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História Ecos do passado. - Elevador.


Escrita por: rxiz

Notas do Autor


Hey, hey amiguinhoss

Eu sei. Da última vez que postei eu disse que não demoraria tanto a postar, mas falhei. Demorei absurdamente para aparecer por aqui e peço desculpas por isso.

Não vou mais prometer nada, além de que não irei abandonar a fic. Mas, não posso prometer prazos curtos para postar, uma vez que, aparentemente é complicado postar em períodos curtos sem estar de férias e tudo mais. Vou tentar, mas é difícil.

Sem mais delongas espero que vocês curtam este novo capítulo e que ele deixe vocês querendo mais hauhau

bjx

Capítulo 12 - Elevador.


- Levy -

Sei que não se faz nem ao menos um dia, nem mesmo muitas horas que disse que iria me afastar do Gajeel, mas eu esqueci da primeira tolice que cometi hoje que foi vir para o serviço junto a ele. Agora já terminou o período das aulas e lá fora está caindo uma tempestade digna do fim do mundo, é claro. Eu mereço.

Não me parece uma boa ideia ir embora de carona com o Gajeel, tampouco é uma boa ideia seguir sob essa tempestade, iria parecer insanidade. Afinal, quem começou o beijo fui eu, não faz sentido que agora eu fique desviando e o evitando por toda parte, embora seja o que eu pretenda fazer. Pretendo, mas ainda não sei como. Agora, por exemplo, estou indo em direção a saída e ele está parado parecendo esperar alguém. Pode ser bobagem de minha cabeça, mas acho que ele está esperando por... Sim. Ele está esperando por mim.

- Gajeel –

- Ei, Levy. Quer uma carona pra casa? – Será que parece que estou esperando por ela? Espero que não.

- Ãn... Claro. – Ela disse com um sorriso suave. Um lindo sorriso que não demorou a desfazer-se para ela morder o lábio inferior. Está nervosa, talvez tenha se arrependido de me beijar.

- Vamos. – Digo simplesmente e saio em direção à onde deixei o carro.

- Então... Como foi seu dia? – Ela pergunta de repente depois de um tempo em silêncio. Provavelmente tentando preencher o vazio desconfortável que se instalou.

- Normal. – Digo rapidamente. – Sabe, não precisa falar só pra disfarçar que está nervosa. – Falo e ligo o rádio.

- Não seja ridículo. Por que eu estaria nervosa? – Ela pergunta claramente nervosa.

- Não sei. – Digo dando ombros. – Talvez porque você me beijou e saiu correndo.

- Eu... Bom.. Não seja idiota! – Diz exasperada. – Estava com pressa, só isso.

- Aham... – Murmuro rolando os olhos e entrando com o carro na garagem do prédio.

- Não é nada disso! – Ela insiste. – Isso não seria motivo para eu ficar nervosa, pelo amor, Gajeel! Não delire.

- Tudo bem. – Falo dando ombros novamente e saindo do carro.

- Pare de dar ombros! – Diz ela parecendo irritada agora. – E não fique pensando tolices porque eu não estou nem um pouco nervosa!

- Mesmo? Parece nervosa. – Digo numa voz zombeteira enquanto esperamos o elevador.

- Não estou, mas vou ficar se você continuar insistindo nisso. – Ela diz momentos antes de o elevador chegar e entrarmos nele.

- Ótimo. Você fica muito tentadora quando está nervosa. – Digo para provoca-la. E claramente funciona, pois, seu rosto imediatamente fica rubro.

- O.. O quê... Gajeel, por favor... – Ela diz se encostando em uma extremidade do elevador. – Não. – Diz de modo firme, mas num tom praticamente sussurrado.

- Da última vez que te ouvi dizer ‘por favor’ a gente se divertiu bastante. – Disse sem pensar ao relembrar um de meus momentos favoritos enquanto me aproximei dela.

- Você... você lembra do que eu disse naquele dia? – Ela questionou parecendo surpresa.  

- Claro. – Respondi de imediato. – Como eu poderia ter esquecido? – Perguntei enquanto deslizava minha mão sob seu rosto.

- Como você poderia ter esquecido? – Ela disse ainda com os olhos arregalados de surpresa. – Como você pode não ter esquecido? Essa é a pergunta certa.

- Eu nunca poderia ter esquecido porque eu estava ap... – Estava prestes a cometer a burrada de dizer que estava apaixonado por ela na época quando fui salvo por uma falta de energia repentina. O elevador parou e tudo ficou escuro.

- O que houve? – Ela questionou com a voz subindo várias oitavas. Parecia alarmada.

- Deve ter acabado a energia por causa da tempestade. – Respondi dando ombros ainda que ela não fosse enxergar este gesto.

- O quê?? Vamos ficar presos aqui? E geradores? O prédio deve ter geradores de energia! – Falou de modo desenfreado.

- Baixinha... fica calma!

- Ficar calma? E se o elevador despencar e nós morrermos?! E se o elevador despencar e ficarmos vivos, mas presos nas ferragens?!

- Levy, escuta...

- Mas, e se a energia demorar a voltar e... – Não podia perder a oportunidade para cala-la com um beijo e não perdi. Selei seus lábios com os meus e a beijei de modo calmo enquanto prendia seu corpo junto ao meu.

- Vai ficar tudo bem. – Disse quando separei meus lábios dos dela em busca de ar. – Vai ficar tudo bem. – Repeti firmando o abraço que mantinha em torno dela.

- Realmente não há geradores? – Ela perguntou de repente depois de alguns minutos em silêncio com o rosto afundado em meu peito.

- Há geradores de emergências. Mas, temos de esperar que alguém os ligue. – Respondi de modo brando. – Sem entrar em desespero, ok?

- Ok. – Ela respondeu antes de respirar fundo.

- Esse meu novo perfume é mesmo uma delícia, não é? – Perguntei tentando distraí-la.

- Não sei. – Disse antes de respirar profundamente de novo. – Seu cheiro parece igual para mim. – Meu cheiro? Ela se lembra disso?

- O quê?

- Ah... Bom... Eu tenho uma ótima memória. – Foi a desculpa que ela usou.

- Sei. – Murmurei antes de voltarmos a ficar em silêncio, mas ainda assim abraçados.

Imagino que muitos diriam que eu deveria ter sido um cavalheiro e me mantido comportado até que a energia voltasse. O que para ser sincero era o que eu pretendia fazer. Pretendia agir de modo contrário ao qual estou habituado, mas não resisti. A ter ali tão perto de mim era demais e então sem que eu permitisse senti que minhas mãos começaram a se movimentar antes mesmo que eu refletisse sobre o que estava fazendo.

Minha mão que se mantinha em sua nuca afundou-se em meio a seus cabelos e se pôs a acariciar-lhe de modo suave, enquanto a mão que eu mantinha em suas costas rebelou-se ainda mais, se pondo a deslizar de ponta a ponta em sua coluna, ora deslizando até sua cintura, ora adentrando suavemente por dentro da camisa que ela usava. E o mais curioso disso tudo foi que sua reação não foi afastar-se e brigar comigo, mas permitir que suas mãos se rebelassem tanto quanto as minhas.

Não demorou para que eu me permitisse levar meus lábios até os dela e iniciar um beijo calmo e suave que se transformou em algo eletrizante. Não estava beijando mais a Levy, a garota que eu havia me apaixonado aos dezessete anos, mas Levy, minha vizinha e uma mulher absurdamente tentadora que parece estar cada dia mais tomando espaço em meio a meus pensamentos.

Sentir os lábios dela nos meus, ouvi-la arfar a cada toque de meus lábios na pele desnuda de seu pescoço era demasiadamente bom. Se eu pudesse continuar a fazer isso para sempre não me importaria de permanecer preso junto dela naquele elevador.

- Levy -

Ficar presa com Gajeel naquele elevador fez com que eu deixasse de lado todos os planos que tinha quanto a mantê-lo afastado. Mas, não exatamente porque eu decidi isso, mas porque quando estou em seus braços eu não consigo pensar de modo racional. Senti-lo deslizando os dedos por minhas costas fez com que uma corrente elétrica percorresse cada centímetro de meu corpo e foi nesse momento que eu desisti de lutar. Ao menos naquela situação. Em uma fração de segundos resolvi que talvez, apenas talvez, não faria mal nenhum fazer o que eu realmente queria. E o que eu realmente queria naquele momento definitivamente envolvia estar nos braços dele.

Algum tempo depois de ficarmos presos, a energia voltou e ele me encarou com um brilho estranho nos olhos que parecia dizer o mesmo que eu acho que meus olhos lhe diziam ou perguntavam. Se aquilo iria acabar por ali. Mas, eu sabia que não. Ao menos para mim.

Senti alívio preencher meu ser quando ele mais uma vez tomou meus lábios e me permitiu continuar sentindo aquela sensação estranha e inexplicavelmente gostosa que tenho a cada vez que ele toca em mim. Sensação esta que foi trocada por ansiedade e uma certa dose de apreensão quando notei que havia saído do elevador sem notar e me encontrava em um apartamento que não era o meu.

 

 



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