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História Efeito Colateral - F o u r


Escrita por: deadler

Notas do Autor


oi gente, aqui é a may de novo. espero que gostem do capítulo e, por favor, leiam as notas finais, pois tenho (a let tem) uma novidade para vocês.

/saibam que vou estar postando aqui para vocês até a Let poder voltar para cá e atualizar normalmente\

Capítulo 4 - F o u r


Fanfic / Fanfiction Efeito Colateral - F o u r

Audrey se abaixou e olhou embaixo da cama e soltou um suspiro, completamente frustrada. Ela não achava a droga do celular. Já estava cogitando a ideia de ter sido roubada.

Têm cerca de quatro horas que ela sentiu falta do aparelho. Assim que chegou da aula, quase de noite, foi pegar o celular para retornar a ligação de seu pai. Imagine sua surpresa ao não o encontrar em lugar nenhum. Depois de procurar igual uma louca, pediu ajuda à Claire. A amiga se ofereceu para procurar lá fora, achando que podia ter caído em algum lugar da enorme faculdade. Se esse fosse o caso, Audrey já podia dar adeus ao seu querido celular, porque não iria encontrar nunca.

Sentou na cama e deixou o corpo cair para trás. Seu pai iria lhe matar. O celular era novo, mal tinha três meses de uso. E havia sido absurdamente caro. Ela ainda não sabia como conseguiu convencê-lo a comprar. A porta se abriu e Claire passou por ela, e pela cara da morena, Audrey já sabia que não tinha achado o aparelho.

— Sinto muito, mas se ele estava lá fora, alguém pegou. – Claire disse, sentando-se em sua cama, de frente para Audrey.

— Meu pai vai me matar. – se desesperou.

Audrey olhou em volta, procurando por sua bolsa. Viu a mesma ao lado de Claire, em cima da cama da amiga. Apontou para a bolsa e logo Claire entendeu o recado. Jogou-a para Audrey, porém a mesma caiu no chão, espalhando tudo pelo quarto.

— Bela pontaria. – Audrey disse irônica.

Claire se ajoelhou no chão para ajudar Audrey a pegar suas coisas e quase teve um infarto.

— Audrey, eu vou te matar. Da pior maneira possível, juro.

Audrey olhou para ela confusa, enquanto Claire a encarava séria. Em suas mãos, estava o celular. O celular perdido.

Instantaneamente, Audrey sentiu seu coração se aliviar. Ela não seria morta pelo seu pai, porque não havia perdido seu telefone. Porém, ao que tudo indica, ela seria morta por Claire. Que grande mudança. Também se sentia confusa. Ela tinha certeza de que o celular não estava ali. Havia retirado tudo e sua bolsa e até virado a mesma de cabeça para baixo.

— Eu juro que olhei na bolsa.

Pegou o aparelho das mãos de Claire e levou-o ao pelo, para logo após dar dois beijos no mesmo. Fez uma promessa silenciosa de que iria cuidar dele melhor.

— Audrey Hollow, você é péssima para procurar as coisas.

 

 

 

Após Claire sair para sua aula, Audrey aproveitou que o banheiro estava vazio e tomou banho. Logo após, ligou para seu pai. Eles conversaram por quase meia hora, com Audrey ocultando o quase sumiço do celular. O tempo passou e já estava quase na hora de Claire chegar. Com fome, Audrey ligou numa pizzaria e pediu uma pizza para entrega. Quando a amiga chegou, ela estava terminando de comer. Sentou na cama com seus livros e começou a estudar, enquanto Claire comia. As aulas haviam acabado de começar, porém ela não podia perder tempo.

— Você vai mesmo revisar o conteúdo que estudou hoje? É muita coragem. Eu não consigo fazer isso, quando chego das aulas eu mal tenho coragem de olhar para os livros, imagine estudar.

Audrey parou de ler o conteúdo e olhou para Claire.

— Nem todo mundo é a filha prodígio igual você. – sorriu.

Claire era inteligente. Não. Corrigindo: Claire era uma gênia. Ela mal estudava, porém sempre se dava bem em tudo. Audrey não fazia a mínima ideia de como a amiga fazia isso. Claire dizia que era graças à sua memória fotográfica.

— Ah, é verdade. Nem todo mundo nasce inteligente, isso é para poucos. – disse Claire, provocando Audrey.

A amiga pegou um travesseiro e tacou em Claire.

— Ridícula.

As duas foram dormir tarde. Audrey até tentou dormir cedo, mas quando estava pegando no sono, Claire a chamou para assistir filme. Sem dar espaço para Audrey negar, a garota foi até a cama da amiga e deitou na mesma. Enquanto o filme rodava, as duas dormiram sem nem perceber.

 

 

— Você não dormiu? – sussurrou Andy, enquanto via Audrey bocejar pela terceira vez em menos de meia hora.

— Pouco. Claire inventou de assistir filme. – sussurrou de volta.

— Silêncio!

Os dois se endireitaram na carteira e olharam para frente. O professor era algum tipo de ninja. Qualquer ruído ele ouvia. E o pior, sabia exatamente de quem vinha. O cara nem ao menos estava virado para frente. Ele apenas escrevia números e mais números no quadro negro.

Audrey ouviu uma risada baixa e apenas respirou fundo, sabendo de quem tinha vindo. Ela estava começando a odiar Rosie.

No meio da aula, Audrey sentiu seu celular vibrar em seu bolso. Pegou o aparelho e desbloqueou a tela, vendo que recebeu uma mensagem nova de um número não salvo. Abriu a mesma e leu, não entendendo qual o propósito da mesma.

“Porque não consigo tirar você da minha cabeça?”

Não tinha uma assinatura. Nada. Olhou em volta e todos estavam olhando para frente. Bom, quase todos. Rosie olhava para ela com curiosidade. Audrey pensou ser uma brincadeira de mal gosto da garota. Levantou as sobrancelhas, encarando Rosie. A garota fez uma careta e voltou a olhar para frente. Audrey pensou melhor e descartou Rosie. A garota não tinha seu número.

“Quem é?”

Em poucos segundos, a resposta chegou.

“Ninguém importante”

“Onde conseguiu meu número?”

Audrey esperou uma resposta a aula toda. Constantemente ela olhava o celular, verificava as horas, abria a mensagem, porém a resposta nunca chegou.

Na hora do almoço ela estava ansiosa. Não sabia o motivo, mas era como se esperasse algo acontecer. Ela passou o almoço todo com essa sensação. Dessa vez, Andy foi almoçar com os amigos, então ficou apenas ela e Claire. Algumas vezes ela ouvia Claire dizer algo, mas estava presa em seus pensamentos.

Quando notou o refeitório silencioso demais, seu coração disparou. Ele estava ali.

Audrey nunca admitiria, mas Justin Bieber era a causa de sua ansiedade.

Havia algo nele que a intrigava. Começando pelo motivo de todos parecerem ter medo dele. Após perguntar novamente à Andy o motivo das pessoas o evitarem, o mais novo amigo resistiu e não falou. Ele disse que era algo que Audrey não iria querer saber. Ela insistiu e só parou de insistir quando Andy perguntou o motivo dela querer tanto saber.

“Nada demais, Andy. Eu só acho que me sinto atraída por ele e quero saber se ele é perigoso”, claro que ela não disse isso para ele, mas pensou.

A verdade era que ela se sentia imensamente atraída por ele desde a primeira vez que o vira. Mas era apenas isso. Atração e curiosidade, para ser mais específica.

Dessa vez, Justin não olhou nos olhos de Audrey por alguns segundos antes de sair do refeitório. Ela se sentiu frustrada.

 

 

Essa tarde Audrey não tinha absolutamente nada para fazer. Ela só tinha aulas no período da tarde duas vezes na semana. E para completar, Claire tinha suas aulas vespertinas três dias na semana, exatamente nos dias que Audrey não tinha. Seus horários não batiam, e isso deixava Audrey cada vez mais frustrada.

Aproveitando que não tinha nada para fazer, ela decidiu dar uma volta. Andou por toda a área dos dormitórios e até um pouco do campus. De longe viu a biblioteca e conteve o impulso de ir até lá. Ela esperaria para ir com Claire, assim como tinham combinado.

Ainda estava no meio da tarde quando ela voltou para o dormitório. Deitou na cama e ficou parada. Ela tinha que arranjar algo para fazer no tempo que não tinha aula, ou ficaria louca.

Seu celular apitou e, por instinto, ela o pegou rapidamente. Era outra mensagem daquele mesmo número.

“Eu ainda sinto seu cheiro”

Audrey riu, só podia ser brincadeira.

“Você ainda não respondeu onde conseguiu meu número.”

Logo a resposta veio.

“Se eu te contar, você vai saber quem eu sou”

“Porque eu não posso saber quem você é? Eu te conheço?”

Audrey esperou por uns segundos, e dessa vez a resposta demorou um pouco mais.

Não que ela estivesse contando. Claro que não.

“Porque ainda não é a hora”

Ele ignorou a segunda pergunta. Audrey não ligou, achou que era uma brincadeira de alguém. Mas, no fundo, ela esperava que não.

“Isso é uma piada?”

“Não”

“Então, como eu devo te chamar?”

“Me chame de admirador secreto”

Audrey não respondeu. Bloqueou a tela do celular e continuou deitada. Ela estava achando isso uma loucura. Mas admitia que dava uma ótima sensação de adrenalina.

Ela não fazia ideia de onde estava se metendo, mas estava louca para descobrir. 


Notas Finais


E ai, o que acharam? Comentem ai o que acharam desse capítulo, é muito importante saber a opnião de vocês. E ah, muito obrigada pelos comentários do capítulo três, a let agradece e eu agradeço. Vocês são de ouro.

Agora, a novidade é que a Let criou um site para Efeito Colateral, na verdade, o site está de acordo com o elenco da história no wattpad, já que como sabem ela começou a postar lá em original. Então caso vocês queiram dar uma olhada, tirar dúvidas sobre EC ou conversar com ela, entrem aqui nesse site: https://autoraleticiao.wixsite.com/efeitocolateral Sério, realmente deveriam ir dar uma olhada, está muito lindo e nhonhonhon!

Contatos:

Twitter: https://twitter.com/anotherholt (outra rede social que a let está mais ativa, vão pra lá que ela ta respondendo todo mundo)
Wattpad: AnotherLeticia
Ask: https://ask.fm/DeadlerL

enfim, até o próximo guys, xx.


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