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História Egoístas - Sanzu X Mikey - Capítulo 6


Escrita por: shikimine

Notas do Autor


Atenção: este capítulo contém cenas que podem ser perturbadoras para algumas pessoas, como gore e sexo violento (NÃO é abuso ou est4pro).

Desde já, boa leitura meus queridos!

Capítulo 7 - Capítulo 6


Mikey não sabia dizer o que mais o estava irritando naquele dia. Então decidiu fazer uma lista mental para enumerar seus problemas:

Número 1 - Kokonui havia invadido seu quarto junto de Mochizuki, para informar a situação da Rokuhara Tandai e cobrar um posicionamento ativo de Mikey frente a essa questão.

Número 2 - Seu vice-presidente baderneiro estava enchendo a cara em meio a crise e o havia deixado de lado para tentar foder um qualquer.

Número 3 - O líder da Rokuhara Tandai estava fazendo pouco caso de si ao não vir pessoalmente à reunião, optando por enviar representantes. 

Ao desmembrar seus pensamentos percebeu que o que mais o deixava puto era o tópico Número 2, afinal o que Sanzu estava pensando ao agir como um desempregado durante vários dias? Tudo bem que ele esteve ausente, mas é trabalho de seu vice cobrir sua retaguarda. Mas não, ao invés disso ele estava querendo transar com um barman.

Mikey nunca diria em voz alta, principalmente para Sanzu, mas quando percebia que o Haruchiyo parava de prestar atenção em si ficava nervoso. Manjiro passou a vida toda com o olhar de Sanzu pregado em suas costas, era incômodo o ver fazer o mesmo com outra pessoa. Mikey queria a atenção dele toda para si, foda-se se era um desejo idiota e egoísta.

- Por que South não veio? - Manjiro indagou, apoiando as mãos na mesa de mogno da sala de reunião. - Está com medo de que eu o mate por ter subornado cinco dos meus homens?

Sanzu, parado em pé ao lado direito do Sano, observava os dois representantes da gangue rival se entreolharem como pirralhos travessos. O Haruchiyo revirou os olhos diante das maquinações mudas daqueles dois, pois mal sabiam eles que Mikey estava a um pequeno passo de matá-los.

- South-sama teve um imprevisto de última hora, mas nos enviou para encontrá-lo. 

- Temos algumas propostas para o senhor, garantimos que a Bonten vai se beneficiar muito.

Manjiro parou de prestar atenção ao que eles diziam e nem se dignou a lembrar dos nomes deles. Não tratava de assuntos oficiais com subalternos metidos a espertos e com olhos grandes de raposas gananciosas. Preferiu vislumbrar a sala de reunião onde haviam combinado o encontro, toda decorada com obras de arte renascentistas e veludo vermelho. Alguns guardas de ambas as gangues estavam postos do lado de fora da porta trancada e não conseguiam ouvir o que acontecia ali dentro, então ao menos que disparassem um tiro atrás daquelas paredes ninguém seria interrompido ou incomodado. Por isso mesmo Mikey havia mandado Sanzu trazer sua katana.

- Já chega - Mikey os calou. - Não vou fazer negócios com vocês e não vou ouvir nada que tenham a dizer, quando South quiser realmente falar comigo ele precisará vir direto a mim.

- Mas o senhor South é…

- Quieto, verme! - Sanzu gritou. - Mikey não lhe deu permissão para falar.

- Toda essa falação inútil não vai levar a nada - Manjiro acomodou as costas na cadeira acolchoada, localizada na ponta principal da mesa. Sorriu com maldade e olhou para seu vice-presidente. - O que devo mandar você fazer com eles, Sanzu?

O sorriso do Haruchiyo fez os subordinados da Rokuhara Tandai tensionarem os músculos do rosto e engolirem em seco. Sanzu caminhou até eles, pondo uma mão no ombro de cada um.

- Me permite cortar as cabeças deles, Mikey?

Com um gesto de mão cortês Manjiro disse:

- A vontade.

- Não pode nos matar! - Um dos homens tentou se erguer da cadeira, mas a mão de Sanzu em seu ombro o apertou firme e o fez sentar-se novamente. - South-sama não vai deixar passar, somos membros importantes!

- Para mim vocês não passam de velhos desprezíveis e interesseiros que venderiam a própria mãe por dinheiro - Mikey debochou. - Posso ser jovem, mas lido com os tipos de vocês com certa frequência.

- Mas…!

- Acabe logo com eles, Sanzu.

O Haruchiyo desembainhou a espada do suporte em suas costas e num movimento rápido e preciso decepou a cabeça de um deles. Sangue espirrou na mesa e no rosto de Sanzu, que observou com deleite a face do sujeito cair no chão aos seus pés. O outro homem se ergueu da cadeira e puxou um revólver, mas antes que pudesse disparar e alertar as pessoas do lado de fora Sanzu cortou sua mão na altura do pulso. 

Observou a arma e o membro ensanguentado caírem na mesa enquanto o homem gritava de dor e, antes que pudesse fazer um verdadeiro estardalhaço, Sanzu cortou sua cabeça na linha da mandíbula. O que resultou em língua e dentes à mostra no cadáver que agora ocupava parte da sala.

- Tão irritantes. - Mikey murmurou, mal-humorado. - Ao menos dissipei um pouco da raiva.

Sanzu riu, analisando o sangue em sua espada.

- Estava bravo, Mikey?

- Sim, com você principalmente. - Isso atraiu o foco de Sanzu. - Se embriagando e trepando quando deveria estar trabalhando.

- Bom, não se vive apenas de trabalho.

- Eu sei.

- E desde quando você bebe ou transa, Mikey? - Riu.

- Não tem como você saber disso. - O biquinho em seus lábios provou a Sanzu que seu chefe estava emburrado.

- Ah tem sim - respondeu, aproximando-se dele com a espada em punho. - Você não bebe porque detesta o sabor e a sensação de estar fora do ar. - Segurou o rosto de Mikey com a mão livre e falou pertinho de sua boca: - E não transa porque se alguém ousasse tocar em você dessa forma eu mataria da pior maneira possível.

Manjiro arregalou os olhos e sentiu sua respiração acelerar, o corpo todo ficando quente. Ele odiava quando Sanzu despertava essas sensações em si, porque se sentia impotente e fora de controle. Sanzu era perigoso, mas Mikey não queria que ele se afastasse.

- Meu pequeno Monstrinho é tão puro e casto. - Suspirou. - Ah, Mikey, se você soubesse tudo o que eu quero fazer com você… - Soltou o rosto de Manjiro e passou os dedos da mão pela lâmina encharcada de sangue, os enfiando na boca de Mikey em seguida. - Te foder seria o mínimo.

Mexeu os dedos dentro da boca dele, sentindo a língua macia do Sano lamber o sangue e chupar seus dedos. Sanzu estava dopado pela visão daquilo, Mikey - com os lábios sujos de sangue - chupando seu dedo indicador e médio como se fosse um doce, enquanto o encarava direto nos olhos com diversão e malícia. E o melhor, não era uma alucinação. O Haruchiyo sentiu o pau doer dentro das calças, não sabia porque Mikey estava fazendo aquilo, mas não era louco de interrompê-lo para pedir explicações. Manjiro lambuzou os dedos dele com saliva, afastou o rosto e olhou para a excitação visível de seu vice-presidente, o volume era generoso.

- Você realmente me deseja, não é? - Zombou.

- Eu nunca neguei.

- Você estava certo. - Passou a língua pelos lábios, vendo as íris de Sanzu acompanharem o movimento como se estivesse hipnotizado. - Preciso deixar Takemichi para trás, ele não me quer. Não como você quer. - Segurou o queixo de Sanzu. - Estive pensando… Acho que preciso de uma distração, brincar sozinho não está funcionando mais. Por acaso estaria interessado em me satisfazer?

Sanzu sentiu a euforia tomar conta de todo o seu corpo em doses cada vez maiores, tão rápido quanto se tivesse usado cocaína. Jamais imaginou que Mikey iria sugerir algo do tipo, era bom demais pra ser verdade. 

- Você realmente quer que eu toque em você? Sexualmente falando? - O Haruchiyo ainda estava desacreditado da proposta.

Mikey assentiu e proclamou:

- Mas com uma condição.

- Qualquer coisa.

Manjiro achou divertido ver o desespero eufórico de Sanzu através de seu olhar deslumbrado. Era isso o que ele queria, essa atenção, essa adoração. Não sabia o que faria caso o Haruchiyo parasse de o olhar daquele modo algum dia. Entretanto, Mikey queria muito brincar com ele e testar seus limites. Queria vê-lo enlouquecer e o fazer transbordar de prazer no processo.

- Você pode fazer o que quiser comigo - disse Mikey, - exceto me comer.

Sanzu ficou chocado.

- Pode enfiar o que quiser em mim, menos o seu pau - completou.

- Está falando sério?

Mikey sorriu ladino e acenou positivamente. Sanzu riu e falou:

- Mikey, você vai me implorar pra te foder.

- Quer apostar?

- Claro, essa será a primeira vez que "Mikey, O Invencível" vai perder.

Manjiro se remexeu na cadeira, mas manteve a postura altiva. Desde que continuasse prendendo a atenção de Sanzu e se distraindo de seus problemas inoportunos, aquela brincadeirinha parecia ser o suficiente. Pois a verdade é que já havia se imaginado em situações sexuais com Sanzu várias vezes ao longo dos anos, mas nunca quis tentar nada antes porque temia perder o poder que exercia sobre ele, caso oferecesse o que o outro tanto queria. Porém, agora que havia sido definitivamente chutado, passado por todo aquele sofrimento e ficado puto por Sanzu - que sempre correu atrás de si - deixando-o de lado por uma transa fácil, Mikey queria tentar algo novo.

Sanzu sempre soube que Mikey era um sádico do caralho, enviado à Terra para o deixar maluco. Mas ele não perderia essa oportunidade por nada, faria Manjiro gritar de prazer e implorar para que se enfiasse todo dentro dele. Ele mal podia esperar, a adrenalina já corria veloz por suas veias.

- Então, o que quer fazer comigo primeiro? - Mikey perguntou, genuinamente curioso e excitado. Sabia que o Haruchiyo era um pervertido violento, não esperava carinho vindo dele.

Sanzu guardou a espada na bainha e a jogou no chão, ergueu Mikey da cadeira e o pôs sentado em cima da mesa, ignorando completamente os mortos no recinto. Olhou diretamente para aqueles olhos negros insondáveis e indagou:

- Tem certeza que não vai se arrepender?

Mikey afastou a cadeira com o pé já descalço e abriu as pernas, convidando Sanzu para o meio delas e distribuindo beijos no pescoço dele. Sanzu se arrepiou da cabeça aos pés e quase gozou no mesmo instante quando Mikey disse:

- Faça o seu pior.

O Haruchiyo o beijou, com força. Sua língua invadiu a boca de Mikey a reivindicando como sua, explorando cada cantinho e mordendo os lábios dele até senti-lo arfar de dor. Agarrou sua nuca e sugou sua língua com vontade, sentindo o calor e a maciez daquilo que por tanto tempo ansiou em provar. Era oficial, Sanzu estava viciado em uma nova droga: o beijo de Mikey. Eles apenas separaram as bocas quando Manjiro soluçou em busca de ar, com os olhos lacrimejando e os lábios rosados.

Sanzu tirou a blusa dele sem muita cerimônia, somente parando por alguns segundos para apreciar o físico magro e definido, com os mamilos pequenos e rosados entumecidos. Sanzu poderia morrer de tesão apenas com aquela visão, nenhuma de suas alucinações fazia jus a realidade, o Haruchiyo queria marcar aquele corpo todo.

Mikey gemeu de dor quando Sanzu mordeu um de seus mamilos e apertou o outro entre os dedos. Manjiro sequer estava incomodado com o cheiro de sangue ou com os cadáveres que ocupavam a outra ponta da mesa, a sensação das mordidas e chupões que Sanzu distribuía por seu tronco e pescoço eram inebriantes demais. Seu pau começou a ficar duro quando Sanzu friccionou o quadril contra o seu. Com um movimento ágil o Haruchiyo o deitou na mesa e tirou a calça e a cueca que vestia, o deixando completamente nu.

Se alguém falasse para Sanzu algumas horas atrás que teria Manjiro Sano pelado e a sua mercê em cima de uma mesa de reuniões, ele teria gargalhado e dito que o sujeito era ainda mais louco do que ele.  

O Haruchiyo devorou Mikey com os olhos, atento a cada detalhe - desde as pernas longas e finas, até o bumbum redondo e empinado, e o pênis médio e proporcional ao corpo. Sanzu chegava a salivar, a mente ficando em branco ao imaginar milhares de formas de o foder em cima daquela mesa.

Mas, como Mikey era um desgraçado que queria fazê-lo sofrer, aquele pequeno buraquinho rosa seguiria virgem, por enquanto.

- Sabe Mikey, - sua respiração estava acelerada - a primeira coisa que vou fazer com você é uma das minhas fantasias mais antigas.

Manjiro se apoiou em seus cotovelos - o peito subindo e descendo em respirações entrecortadas - e observou Sanzu desafivelar o cinto. A peça era longa e resistente, de um tom negro fosco. Sanzu segurou o cinto como um carrasco e sorriu cheio de segundas intenções.

- O que vai fazer? 

- Você nunca apanhou na vida, não é Mikey?

Manjiro ergueu as sobrancelhas e seus olhos duplicaram de tamanho, sentiu uma mistura de tensão e tesão tomar seu corpo. Umedeceu os lábios com a ponta da língua, a garganta se fechando em ansiedade. Sanzu realmente ia bater nele com aquele cinto.

- Quer desistir? - Seu tom era de desafio.

Mikey engoliu em seco, receoso, mas falou:

- Sanzu, você é a minha distração, não precisa ser gentil. - Mordeu o lábio inferior. - É uma ordem, me faça esquecer de tudo.

- Muito bem então. - O puxou pela nuca e o beijou. - Venha comigo.

Sanzu se sentou no sofá de veludo vermelho ao canto da sala e deitou Mikey em seu colo, de forma a ter acesso total a sua bunda. Passou uma das mãos pelas costas dele, sentindo os músculos tensos e retesados em expectativa. Manjiro tentava acalmar a respiração, mas sua pele queimava nos lugares que o Haruchiyo o tocava e sua ereção - acomodada entre as pernas de Sanzu - clamava por ajuda. O volume nas calças de Sanzu o deixava nervoso, pois seu vice-presidente parecia ter um tamanho considerável escondido debaixo daqueles panos. Inconscientemente imaginou como seria ter tudo aquilo dentro de si, o tomando por inteiro, entretanto seus pensamentos foram interrompidos quando Sanzu desferiu o primeiro golpe contra suas nádegas.

O gritinho de dor e surpresa que escapou da garganta de Mikey deixou o Haruchiyo extasiado, ele observou seu amado chefe tapar a boca com as mãos e fechar os olhos. Quando Sanzu bateu novamente a bunda de Mikey começou a ficar vermelha; no quinto golpe as marcas de cinto estavam inchadas e visíveis; e no sétimo Mikey já soltava gemidos sofrêgos.

No décimo segundo golpe Manjiro começou a chorar e a gemer mais alto, retirando as mãos da boca para que pudesse agarrar as almofadas do sofá. Sanzu sentia-se como se alguém tivesse lhe injetado uma potente dose de heroína, pois toda aquela situação só seria possível em seus sonhos, e no entanto, era completamente real. Os ofegos, gemidos e gritos de Mikey eram música para o Haruchiyo, ele jamais ouviu sinfonia mais bela.

- É uma delícia te ver assim. - Passou uma das mãos pelas nádegas judiadas de Mikey, apertando-a. 

- Gosta de me ver sofrer, não é, seu maldito? - Mikey estava ofegante, a garganta arranhava por conta de suas lamúrias de dor e os olhos estavam vermelhos e marejados.

- Com certeza.

Sem aviso prévio ele o bateu com o cinto pela décima sétima vez.

- Seu… Filho da puta! - Gritou Mikey, se contorcendo.

- Quanta birra. - Riu e esfregou os dedos entre as nádegas dele, circundando seu objeto de maior desejo. Manjiro ergueu a cabeça e involuntariamente empinou os quadris. Sanzu exibiu um sorriso maldoso. - Mas você gosta de apanhar. E também gosta de ter alguém fazendo o que bem entende com você.

- Eu…

O Haruchiyo desferiu mais três golpes, apreciando o choro de Mikey e sentindo o corpo dele inteiro tremer sobre o seu. A bunda dele estava vermelha e inchada, então Sanzu - não pretendendo deixar seu chefe sem conseguir sentar por uma semana - pôs o cinto de lado. Ele puxou a cabeça de Mikey para trás pelos cabelos curtos da nuca e o fez olhar diretamente para os corpos mortos e ensanguentados na sala.

- Está fazendo coisas pervertidas na frente dos defuntos, Mikey. - Viu quando algumas lágrimas rolaram pelas bochechas de Manjiro, descendo por seu pescoço delicado. - E seu pau está duro como pedra, quer mesmo gozar na frente deles? - O provocou, mordiscando sua orelha. - Não sabia que gostava de platéia. Se quiser posso chamar todos os que estão lá fora, imagine a reação deles quando verem seu líder dessa forma tão vergonhosa.

Manjiro mal conseguia respirar, as palavras do Haruchiyo conseguiram deixá-lo mais excitado. Sua bunda doía como o inferno, queimava, mas ele queria mais.

Mikey queria que Sanzu o machucasse mais.

- Sanzu… - Suplicou. - Me faça gozar.

O Haruchiyo quase teve o próprio orgasmo ali, mas conseguiu se segurar. Seu foco era fazer Mikey implorar para ser fodido, então não podia se deixar levar tão fácil por aquela súplica solene e dolorida.

Sanzu soltou os cabelos de Mikey e tornou a pegar o cinto, dessa vez para o enrolar no pescoço de Manjiro. Sentiu seu chefe prender a respiração conforme apertava e afivelava a peça, segurando-a pela ponta como uma coleira. Mikey arfou, toda aquela situação era um absurdo, mas ele estava adorando. 

- Lembra quando chupou meus dedos mais cedo? - A coluna de Mikey tencionou quando Sanzu enfiou dois dedos em sua boca. - Faça de novo.

Manjiro, com dor e cego de prazer, obedeceu. A ereção de Sanzu roçava seu baixo ventre, próxima demais da sua e ameaçando saltar para fora. Mikey nunca imaginou que fosse um pervertido até Sanzu retirar os dedos encharcados de saliva de sua boca e usá-los para dedilhar sua mais profunda intimidade. Mikey queria que ele os enfiasse logo e com brutalidade. Mas o Haruchiyo estava decidido a torturá-lo ao introduzi-los devagar. Primeiro ele colocou apenas um, fazendo movimentos de vai e vem que fizeram Mikey gemer alto por nunca ter experimentado algo parecido. Sanzu puxou o cinto em seu pescoço e sussurrou em seu ouvido: 

- Você geme como uma vadia. - Colocou o segundo dedo, sentindo as paredes internas de Mikey comprimi-los. - A minha vadia. 

Mikey ergueu os quadris para cima em busca de mais contato quando Sanzu iniciou movimentos de tesoura dentro de si, seus soluços abafados e gemidos de dor enchiam a sala. Os cadáveres caídos no recinto olhavam para eles com olhos vidrados através de suas cabeças decepadas, o Haruchiyo achava toda a composição da cena maravilhosa.

Quando Sanzu introduziu o terceiro dedo Mikey arqueou a coluna e separou mais os joelhos, sentindo o cinto amarrado em seu pescoço lhe sufocar ao ser puxado para trás com violência. Manjiro começou a sentir espasmos de prazer quando Sanzu atingiu um ponto específico dentro de si, o Haruchiyo parecia saber exatamente onde era porque o estava massageando com eficácia.

Mikey revirava os olhos de prazer em meio aos gemidos, vez ou outra repetindo o nome de Sanzu, fazendo o vice-presidente da Bonten se sentir tão satisfeito quanto se tivesse gozado três vezes. O poder de Mikey sobre si era avassalador, Sanzu jamais iria esquecer aqueles sons.

O Haruchiyo retirou os dedos de dentro de Mikey, o assistindo resmungar de insatisfação. Sanzu o pegou pelo tronco e o virou de barriga para cima, tendo uma visão completa do pênis necessitado de Manjiro e seu rosto contorcido de dor e prazer.

- Abra as pernas.

Mikey obedeceu, sua mente tão entorpecida quanto se tivesse usado drogas. Sanzu voltou a introduzir os três dedos dentro dele, Manjiro gemeu e tensionou os músculos, começou a sentir muita dor já que não usaram um lubrificante decente. Afinal, saliva não durava muito. Sanzu sorriu, invadindo Mikey com mais força e o observando se contorcer e chorar.

- Se toque - ordenou. 

Manjiro levou as mãos trêmulas até o membro entre suas pernas e o masturbou devagar. Quase sem voz, ele olhou para Sanzu e falou:

- Tá doendo muito. - Lágrimas desceram pelo seu rosto.

Sanzu colocou mais pressão, seu sorriso de deleite era enorme frente aos gritos de Mikey. O cinto impedia que o Sano respirasse direito, então ele ficava dividido entre o puxar desesperadamente do pescoço ou se tocar para aliviar a dor e aumentar o prazer. No fim, optou por envolver seu pênis em movimentos longos e rápidos. Os dedos de Sanzu o perfuravam por dentro, machucando seu interior. Mas Mikey não queria que ele parasse, seu orgasmo estava próximo e o atrito doloroso em sua próstata estava se provando bom.

Pouco tempo depois Mikey gozou. Seu corpo esguio tremeu em espasmos e seus gemidos saíram trôpegos, ele estava todo suado e molhado com seu próprio sêmen. Sanzu o olhava como se estivesse vendo um deus deitado em seu colo naquela forma tão impura, retirou seus dedos de dentro de Mikey e percebeu que estavam ensanguentados. Que maldade, ele realmente havia judiado muito de seu Monstrinho - não que estivesse minimamente arrependido.

O Haruchiyo enfiou os dedos com sangue dentro da boca de Mikey. Havia se tornado um novo fetiche seu, vê-lo lamber seus dedos vermelhos daquele modo. Manjiro os acolheu suavemente, pois estava exausto. Mas ainda não haviam terminado, Sanzu queria gozar para Mikey.

Com cuidado ele o deitou no sofá, se posicionando entre suas pernas. Ergueu-se por cima dele e lambeu o sêmen que havia caído em seu abdômen, deixando Mikey fascinado por aquela visão. Sanzu passou a língua pelo pênis de Manjiro, sentindo-o pulsar e, em seguida, desabotoou a calça e abaixou até os joelhos junto com a cueca, exibindo seu membro orgulhosamente ereto.

Mikey lambeu os lábios, os olhos fixos entre as pernas de Sanzu. O volume da calça não fazia justiça, o pênis dele era ainda maior. A boca de Manjiro encheu- se de água quando Sanzu o segurou na mão e começou a bombeá-lo.

- Tem certeza que não quer que eu coloque dentro de você, Mikey? - Um riso zombeteiro brincava em sua boca.

Manjiro ficou vermelho e virou o rosto para o outro lado, mas não conseguiu manter a pose indiferente por muito tempo. Ficou ali, observando atento, enquanto Sanzu se masturbava a sua frente. Alguns movimentos depois o orgasmo que tanto continha foi libertado, sujando o sofá e as coxas de Mikey. 

Ambos estavam ofegantes. Mikey estava satisfeito e muito dolorido, como se Sanzu o tivesse destruído por dentro, e - dado o pouquinho de sangue que escorria de seu orifício - com certeza havia se machucado. Sanzu o puxou pela nuca para um último beijo exausto e retirou o cinto envolta de seu pescoço, Mikey finalmente pôde respirar normalmente.

Mikey definitivamente iria querer repetir essa experiência, Sanzu havia sido uma ótima distração.


Notas Finais


Espero que tenham gostado desse primeiro hot, até semana que vem XOXO


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