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História Em Meio Ao Caos (Fairy Tail) - As Sombras do Passado de Lucy Heartfilia


Escrita por: Venusianna

Notas do Autor


Conforme prometido, aqui está. Espero que minha coluna dolorida tenha valido à pena kkk.
Boa leitura💜💜💜

Capítulo 17 - As Sombras do Passado de Lucy Heartfilia


╰╮✾╭╯✯╰╮✾╭╯

O mundo ficou tão pequeno, virou apenas um pesadelo, o meu pesadelo. Com o qual eu tenho sonhado faz um tempo. Estou esperando acordar suada e ofegante em minha cama... não acontece.

Vejo Natsu e Erza correndo até mim e assim como em meus pesadelos, não consigo controlar meu corpo ou ao menos fechar os olhos, apenas sei que estou chorando e é a única coisa que expresso para eles, pois tento gritar e não emito um único som além de um rosnado gutural quando conseguem escapar de algum ataque e principalmente quando falam comigo.

De repente sinto o chão sob meus pé amolecer até ficar liquido. Eu afundo. Um mar infinito que lembra vinho, mas o gosto metálico, o odor e a forma como é pegajoso me dizem que não é um simples vermelho. Me afogando, tento nadar, grito por ajuda, mas meu corpo apenas chora e nada mais. Ouço a risada no fundo da minha mente, e ela não é minha.

 

╰╮✾╭╯✯╰╮✾╭╯

Levy

Sigo pela floresta com Gajeel ao meu lado, cortando ao meio qualquer monstro que se aproxime. Nos posicionamos em silêncio atrás das árvores, faço sinal para que ele se agache ao meu lado.

Digo com detalhes o que faremos, deixando de fora detalhes sobre eu precisar tocar Lucy para a magia funcionar e que talvez seja realmente perigoso para nós duas. Na pior das hipóteses teremos uma morte lenta e dolorosa e Gajeel me amarraria em uma árvore se eu contasse isso.

Tiro da cabeça as ideias sobre quanto sofreríamos antes de morrer e olho para meu companheiro, me permitindo prestar atenção nele. Os músculos grandes rígidos, o rosto bem marcado e até sombrio pela pouca luz, os caninos afiados reluzindo assim como seus inúmeros piercings. Seguro a mão dele, entrelaço nossos dedos e aperto com carinho ao mesmo tempo em que lhe dou um beijo na bochecha e rápido como um piscar de olhos o solto e corro em direção à Lucy, talvez tenha sido coisa da minha cabeça, mas tenho quase certeza de que ouvi um xingamento baixo vindo do brutamontes que me acompanhou até ali.

Natsu estava cambaleante ao meu lado, o cansaço fazia meus músculos reclamarem a cada investida, mas não parei. Jamais pararia enquanto respirasse. Corri até Lucy novamente, no golpe anterior consegui bater contra sua asa e ela parece ainda não ter se recuperado, por tanto eu não seria jogada contra uma parede ou árvore de novo, pela quinta vez. Cortei de cima para baixo, e ela desviou para a minha direita, senti o calor quando Natsu golpeou com fogo contra ela que desviou por pouco e lhe deu uma joelhada no estômago, fazendo ele ter que se abaixar, deixando visível suas costas, agora totalmente vermelhas e grudentas de sangue que pela movimentação não tinha tempo de coagular.

Ela chutou o rosto dele o mandando rolando para longe e com um rugido investi pulando em cima dela, dessa vez suas garras me atingiram bem na cintura e senti quando suas garras perfuraram o couro e então minha pele. Urrei de dor quando me afastei pressionando o local.

– Lucy! Acorde! Eu vejo suas lágrimas, sei que ainda está ali! Lute! – Minha voz rouca pelos gritos saiu machucando minha garganta seca.

Apenas um rosnar foi o que tive como resposta, olhei de relance e vi Natsu se arrastando com dificuldade, com um rastro de sangue pelos dois metros em que foi lançado. Se continuarmos assim, na melhor das hipóteses ele desmaia, mas pelo andar da carruagem... não. Não pensarei nisso, preciso aguentar até Levy chegar.

Separo meus pés, me preparando para tomar impulso quando vejo justamente Levy correndo, desarmada, na direção de Lucy que se vira e prepara as garras, pingando vermelho no chão. Em um único impulso agarro seu braço direito e novamente sinto as garras me perfurarem logo entre a saia e a armadura, mas aguento e uso todas as minhas forças para a manter ali. Gajeel corre e agarra o outro braço, com o impulso a jogando de costas no chão. Caímos com um baque forte. As pedras no chão arranhando a armadura e as partes descobertas de meu braço, ouvi sons de ossos quebrando e um urro de dor vindo de Lucy, mas decidi não pensar nisso ou nos xingamentos de Gajeel quando as garras lhe rasparam a cintura, provavelmente foi profundo, especial coma aquelas garras afiadas como navalhas.

Levy sentou na barriga de Lucy e tocou as têmporas dela com os dedos do meio de cada mão, os polegares no centro da testa e o mindinho no começo do maxilar. Onde seus dedos tocaram uma fumaça rubra irradiou, os olhos de Lucy pareceram os dela de novo, do preto voltaram ao castanho e estavam tomados de pânico e lágrimas. A adrenalina devia estar à mil em meu corpo, mesmo com os ferimentos me deixando fraca, não me movi. Ouvi Natsu chamar Lucy com voz fraca ainda tentando se aproximar e de fato não estava muito longe, ouvi o grito frustrado de Kin e a voz de Alex dizendo algumas palavras que não fizeram o menor sentido para mim, os sons das batalhas haviam sessado. Por fim, ouvi Levy tomar fôlego quando Natsu alcançou a mão de Lucy, que estava parcialmente enterrada em minha barriga. Gemi de dor quando os calos dele arranharam meus machucados e ele segurou a mão dela, retirando parte da pressão que ela exercia contra mim por eu estar deitada no braço dela.

A voz de Levy finalmente saiu, forte, dupla, mas mansa. Era tranquilizadora.

 

“Você que é filha das estrelas

Você que foi abençoada pelas luas

Você que agora se afoga no mar do Caos de desespero

Eu ordeno que venha à mim

Sou aquela das leituras antigas

Sou aquela que a conhece

Sou aquela para quem voltará

Volte para nós, Lucy Heartifilia a Princesa Estelar”

Ela toma fôlego, e a ponta de seus dedos começa a brilhar em prata que parece entrar na pele de Lucy.

“Segure minha mão.

Segure nossos laços

Segure seus sentimentos por nós

Nossas almas agora são uma e te trarei para a superfície

Volte”

 

╰╮✾╭╯✯╰╮✾╭╯

Lucy

Eu estava quase desistindo, quando a voz de Levy surgiu, recuperei a visão que havia conseguido bloquear. O mar se acalmou com seu tom sereno, ainda que eu tenha sentido a força de cada palavra reverberar por meu corpo. Atrás da voz dela, um coro meu nome se formou, baixinho, exceto por uma voz rouca que me chamada de “Luce”, sorri e estendi a mão, sentindo aquela luz me invadir, aquele calor acolhedor de estar em casa. Mas antes de alcançar a mão que se materializava em minha frente, o mundo chacoalhou violentamente com um rosnado que foi se transformando em gargalhada conforme a voz de Levy gritava de dor a mesma dor que eu agora sinto, sei que estamos conectadas, eu sinto isso.

A agonia de ter fogo de baixo da minha própria pele, me queimando sem deixar que eu me derreta e vire nada, sobre a pele a sensação era de ter sido congelada e o gelo queimava, sem jamais ficar dormente apenas mais e mais gelado, minha mente esvaziou, eu apenas conhecia a dor. Parei de lutar e senti o liquido viscoso invadindo minhas vias respiratórias e deixando minha boca com gosto de ferro, meus ouvidos também foram tomados e senti dor nos olhos quando os fechei com força, sem saber definir se meus globos oculares estavam queimando ou congelando. Eu estava agonizando e senti que Levy também, por isso quis amaldiçoar aquele ser, mas não conseguia sequer encontrar palavras para fazê-lo.

Meu coração começou à acelerar, meus pulmões ardiam pela falta de ar quando ouvi os gritos de meus companheiros, cada uma de suas vozes chamando à mim e Levy. Seus gritos desesperados e um sussurro quase inaudível que murmurava palavras sem sentido até que prestei atenção às últimas.

"Acorde e volte para mim volte, ficarei ao seu lado para sempre como prometemos um ao outro naquela noite. Serei seu valete, sua torre, seu cavalo, apenas volte para mim. Eu amo você”

A dor foi cessando aos poucos, diminuindo gradativamente conforme o mundo se silenciou. Morrendo ou não, agradeci por isso. Desejei ver meus amigos, desejei estar com eles, desejei ver aqueles sorrisos, em especial, meu coração chamou por um sorriso com caninos grandes. Quero vê-lo de novo.

Foi como se eu voltasse à superfície, sem conseguir me mover, sentia o corpo mole, sem dor, sem afogamento. Nada. Apenas um calor confortável, como o abraço de meus amigos. E duas vozes sussurrando para mim.

“Eu te disse que não iriamos te deixar”, era uma mulher e se não estivesse tão vacilante, eu diria que a dona da voz era Erza.

“Não achou mesmo que te deixaria ir, né? Eu te disse que iria te trazer para casa, mesmo que esteja sem as asas e garras maneiras”, sem dúvida era Natsu. Tive vontade de esbofeteá-lo por achar que ter asas de morcego e garras era legal, mas meu coração se aqueceu com sua voz e com um toque gentil e quente em minha mão.

“Lucy, volte logo, certo? Estamos te esperando. Ah e Gray e toda a Raijishuu me pediu para dizer que você deveria acordar logo, antes que Natsu enlouqueça. Ele sente muito sua falta, Lucy.”, como sempre Mira é um doce, não consigo decidir de a última frase foi apenas para me fazer ter um mini ataque cardíaco, mas funcionou.

“Lu-chan, precisamos conversar. E você vai me contar tudinho sobre aqueles pensamentos que compartilhamos, viu?”, praticamente consegui vê-la sorrir e piscar um olho com aquele jeitinho travesso que encarnava nesse toco de gente sempre que o assunto era relacionamento. Mas agora me pergunto, que raios de pensamentos foram esses?

“Lucy-san, espero que volte logo. Mesmo sendo a Rival no Amor, Juvia quer que volte, Gray-sama está triste e Juvia não gosta que ele pense mais em você do que em Juvia.”, tive vontade de gargalhar. Juvia demonstrando sentimentos é incrivelmente fofo mesmo que ela seja assustadora.

“Lucy-san, farei de tudo para curá-la o mais rápido possível. Todos sentem sua falta. Por favor volte logo”, Wendy. Tenho que me lembrar de agradecê-la depois, com certeza está se esforçando muito cuidando de todos.

“Lucy, minha filha”, ouço um suspiro, com certeza era o mestre “volte logo, sua família te espera”, senti dois tapinhas em meu antebraço.

Quero voltar para eles. Se todos estão falando assim comigo, significa que estou na guilda, mas quando cheguei ou quanto tempo faz, não tenho ideia.

“Lucy, me perdoe, foi tudo culpa minha. Mas quando você estiver melhor vamos consertar isso, por favor descanse o quanto precisar”, essa voz. Era Kin. O que ela faz aqui?

“Harumi. Está na hora. Todos já falaram com ela?”, essa voz não me é estranha.

“Já. Sente-se do outro lado para começarmos. Não queria que ela lembrasse daquela época, Alex”

“Eu sei, eu também. Mas ela merece saber depois de tudo”

“Certo, vamos começar”

Uma canção começa à ecoar. É a voz dessa Harumi, seguida da de Alex que se junta à canção.

O mundo se esvai, não passa de um nada branco sem começo ou fim. Me sinto leve ainda ouvindo a voz deles cantando, ela fica distante, mas nunca para. Suavemente meu corpo pousa no chão e sinto a grama e o sol em minha pele. Olho para a direita e vejo um rapaz de pele bronzeada, olhos castanhos claros com nuances verdes, ele me observa e sorri animado, mas seu olhar olha pra trás de mim quando ganha um brilho especial, eu viro a cabeça para a esquerda e vejo uma linda garota, deve ter a minha idade, ela sorri para mim e seus olhos esmeraldas parecem cheios de vida, o vestido rosa claro e os cabelos de um castanho dourado com as pontas verdes, tudo agitado pelo vento. Me sento e me vejo em uma colina com uma bela vista à frente, florestas frondosas e uma mansão no centro. A primavera estava começando à julgar pelo clima e pelas flores que começavam à surgir ali.

Me senti bem, ainda que meu corpo tenha se movido sozinho para se levantar.

– Vocês me devem um pega-pega e eu quero cobrar agora! – Sorrio desafiando-os, ou melhor. Meu rosto sorri sozinho.

Harumi solta uma risada divertida, olha de Alex para mim e então eu e ela começamos à correr colina abaixo, com a voz de Harumi sendo nossa deixa:

– Tá com você, Alex. – Ela diz e o escuto bufar antes de ouvir os passos na grama.

Corro para a esquerda e Harumi para a direita. Infelizmente os passos continuam atrás de mim e eu rio em parte de um mini desespero e em parte por achar divertido estar em vantagem. Faço curvas bem fechadas usando os troncos para mudar a direção abruptamente, alguém xinga atrás de mim e eu gargalho. Em algum momento de minha corrida me distraio e não pareço notar que não estou sendo perseguida. Faço mais uma curva e braços fortes agarram minha cintura me levantando do chão.

– Te peguei – Olho para Alex que sorri convencido e lhe mostro língua ato que o faz rir.

Nós nos entreolhamos e assentimos e saímos correndo, cada um por uma direção, aparentemente ele achou Harumi primeiro, porque a vejo correndo bem em minha direção, me escondo e quando ela passa, literalmente pulo em cima dela a abraçando e nós duas caímos rindo. Alex chega logo depois, rindo de nós com as mãos na cintura. Nós três ficamos em silêncio por meros 5 segundos antes de começar uma crise de riso que faz minha barriga doer e meus olhos lacrimejarem de tanto rir.

Tudo se desfaz e ouço a canção de novo, alguns pequenos instantes depois estou de volta em meu corpo.

Abro os olhos e me sento, alongando o corpo para espantar o sono. Olho ao redor e noto que ainda é só um lugar estranho que estava enterrado em minha memória, pois de alguma maneira, aquele foi meu quarto. Levantei saltitante e tomei um banho, optei por um vestido branco de alças finas e uma faixa na cintura a qual amarrei com um laço nas costas, a barra do vestido roçou meus joelhos quando me agitei em frente à um espelho.

Calcei uma sandália abertinha e saí do quarto. Desci deslizando sentada pelos corrimões, as escadarias amplas era realmente longas, fiquei com receio e achei idiota fazer isso, mas o meu eu dessa época parecia bem acostumado à isso. No fim, saltei e dobrei para a direita, abrindo portas enormes, havia uma mesa de longa de madeira e um lindo baquete de café da manhã. Dei bom dia à todos e um beijo nos rostos de minha mãe e de meu pai, o que me causou um estranhamento absurdo, já que ambos deveriam estar mortos. Quis parar, perguntar, chorar, mas meu corpo apenas se moveu graciosamente cumprimentando à todos até finalmente me sentar e me banquetear, sorrindo e conversando com todos além de receber muitas felicitações, aparentemente era meu aniversário.

– E então, Lucy, recebeu muitas cartas de pretendentes? – Quase cuspo todo o suco de laranja quando me engasguei.

– Mamãe!

– O que? Minha filha é a princesa mais linda de Fiore. Me diga, quantas foram?

Senti as bochechas esquentarem e comi um pedaço de bolo de morango, imaginei como Erza reagiria se experimentasse um bolo tão gostoso quanto esse.

– Ouvi falar que foram necessários três mensageiros para trazer menos da metade das cartas – Alex, lancei um morango nele, mas o infeliz apenas desviou e sorriu para mim, o que apenas me irritou, tanto aquela Lucy quanto essa que sou.

– Pena que nem um deles chega aos pés da minha querida amiga – Foi a vez de Harumi falar, não sabia se ficava agradecida ou se lhe lançava um morango por não me ajudar à mudar de assunto.

Felizmente acabamos de comer e todos foram saindo. Alex me chamou para uma caminhada e como estava disposta, concordei. No meio do caminho retirei as sandálias para sentir a sensação da grama fofa sob meus pés.

Estávamos no auge da primavera agora então tudo eram flores e fragrâncias adocicadas. Caminhamos em silêncio por um bom tempo até que pigarreei e ele suspirou devagar.

– Pode falar, Lucy.

– Você e a Harumi... – O encarei com um sorriso de canto que só aumentou quando o vi virar o rosto para o lado oposto, evitando meu contato visual.

– Somos amigos, o que tem?

– Alex, pode mentir para si mesmo, mas não para mim, eu te conheço melhor que você mesmo e você é apaixonado por ela desde que visitamos ela naquela época.

Eles suspirou novamente, parando de andar e olhando para os céus.

– Você, sua loirinha chata, sabe que não posso vê-la dessa forma, não estou à altura, mas me contento em proteger vocês.

– Eu sou uma maga estelar, não preciso de sua proteção, você é meu amigo e merece ser feliz. E ela também, merece. Alex, eu preciso te contar... – Me viro para ele que me encara quase sem respirar, a cor parece ter se esvaído de seu rosto. Seu olhar congelado atrás de mim, então me viro rápido, com a chave de Capricorn e Virgo em mãos. – Harumi!

Corro até ela, estava ensanguentada e segurava uma caixa de madeira aberta. Seus olhos estavam cheios de lágrimas e dor quando agarrou meu pescoço e o quebrou. Foi tão rápido que não tive tempo de reagir. Ouvi o estalo dentro da minha cabeça e o grito de Alex me chamando, o som de sua espada sendo desembainhada, meu corpo estava se vida, mas eu ainda tinha consciência. Um choque percorreu meu corpo e fui puxada para cima, cada vez mais longe do corpo inerte que começava à esfriar, meus pais correndo até mim, minha mãe segurando meu corpo e chorando aos berros e Alex berrando para Harumi que se modificava até se tornar aquela mulher que me aprisionou em Magnólia, na floresta.

Acordo tomando fôlego e vejo uma figura pequena de cabelos azuis dando um pulo. Eu voltei. Essa é a ala médica da Fairy Tail. Estou de volta, e dessa vez lembro de tudo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Obrigada por ler 💜


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