1. Spirit Fanfics >
  2. Em público (Taekook - one-shot) >
  3. Capítulo único

História Em público (Taekook - one-shot) - Capítulo único


Escrita por: dragonkookie

Notas do Autor


Pwp Taekook pra vcs pq agora eu só consigo escrever one-shot.

Capítulo 1 - Capítulo único


Tentava não pensar em todas as vezes que eu queria demonstrar meu amor e não podia. Como se ele fosse proibido a mim. Inalcançável. Como se, mesmo o vendo ao meu lado, sua existência não passasse de um espectro do meu desejo reprimido.

“Mas você pode me tocar quando estamos sozinhos”, ele diria. Como o faria entender que, mesmo tendo o privilégio de amá-lo como eu bem entendia quando estávamos a sós, o fato disso tudo ser coberto por um manto de vergonha e invisibilidade me cortava no meio?

É claro que eu sabia que ele também se incomodava.

Como naquele dia em que gravamos o vídeo do Season’s Greeting e ele me abraçou por trás, sendo imediatamente reprimido pelo staff. Mais tarde, ao assistir às imagens, uma tristeza pungente me invadiu o peito ao vê-lo de cabeça baixa, decepcionado, logo escondendo as mãozinhas atrás do corpo.

Depois disso, Kookie tinha cismado em demonstrar carinho publicamente, mesmo que longe das câmeras, só entre os membros e a equipe. “Carinho” não é exatamente a palavra. Se pendurava no meu pescoço e esfregava o rostinho no meu maxilar, enchendo-o de beijos que poderiam ser considerados inocentes não fosse o volume que nunca demorava a despontar em sua calça. Por isso ele andava preferindo calças largas e camisas compridas.

No intervalo de um ensaio, ele resolveu dar um de seus showzinhos, ainda que discretos. Toquei de leve sua cintura, sabendo que se a apertasse com força só pioraria a situação.

– Você nunca vai aprender a controlar isso daí? – me esforcei para empregar o máximo de frieza na voz que conseguia.

– É o seu cheiro, hyung – sussurrou no meu ouvido. – O cheiro e o calor da sua pele são suficientes pra me deixar assim…

– Então por que não fica numa distância em que não consiga sentir meu cheiro ou o meu calor, tipo uns dois passos pra trás ou pro lado?

– Hyung, você é mau – fez aquele biquinho que me derretia inteiro. Eu sabia que ser firme com Jungkook só jogava mais lenha na fogueira quando ele estava com tesão.

– Você gosta.

Ele se afastou, emburrado. Tirou o celular do bolso e se enfiou nele, num típico gesto de garoto birrento que me dava nos nervos, mesmo que minha expressão impassível não se alterasse.

– Jungkook-ah – chamei. Ele me ignorou completamente e atravessou a sala para falar alguma coisa com Hoseok-hyung, provavelmente sobre a performance. Certamente para me irritar.

Passou o resto do ensaio agindo como se eu não existisse. Toda vez que tentava me aproximar, ele fingia que eu não estava ali e se dirigia a outra pessoa ou se concentrava em alguma atividade que me excluía por completo. Sabia muito bem aonde Jungkook estava querendo chegar. Queria me deixar com raiva. Queria me fazer arrastá-lo pelo braço para alguma sala vazia onde ele poderia me provocar até me fazer descontar toda aquela irritação enquanto o fodia sem dó.

– Que porra, Jungkook? – de certa forma, ele sabia como me atingir direitinho. Fechei a porta atrás de nós e girei o trinco, mas ele não me deu tempo sequer de acender a luz. Foi logo me jogando contra a parede, seus lábios e mãos passeando por todo o meu corpo.

– A gente têm quinze minutos até o fim do intervalo.

Pus uma mão em seu peito e o afastei.

– Pera, calma aí. Você me trata mal o dia todo, foge de mim e o caralho, agora quer trepar no meio do ensaio? Tá maluco?

– Cala a boca, Tae – caiu de joelhos aos meus pés e foi soltando a fivela do meu cinto. – Você me irrita.

Agarrei seus cabelos e o fiz olhar pra mim.

– E você é muito mimado. E malcriado, desesperado por atenção.

– Então me dá – ele pediu, os olhinhos suplicantes que sabia empregar muito bem nos momentos mais convenientes. – Atenção.

– “Atenção”? – imitei seu tom carregado de fofura dissimulada. – Ou meu pau bem fundo na sua garganta?

Ele lambeu os lábios e sorriu.

– Os dois, amor.

– Agora você me chama de amor… Levanta, Jungkook.

Ele notou a mudança na minha voz. Aquele era meu tom que exigia ser obedecido.

Acendi a luz, queria enxergar bem aquela criaturinha descarada. Inverti nossas posições e o imprensei contra a parede, de costas pra mim, seu rostinho vermelho comprimido enquanto ele tentava sorrir com deboche.

– Você sempre faz o que eu quero – Jungkook disse, triunfante.

– Por que será?

Esfregou a bunda no meu quadril sem nenhum pudor, como se fizesse questão de expor que minha ereção era a prova de sua vitória.

– Porque eu sou fofo.

– Vai se foder.

– Me fode você, hyung. Não precisa me preparar, só me fode de uma vez. Eu brinquei bastante com meus dedos hoje de manhã, tô bem larguinho pra você, mete em mim e desconta toda essa raiva.

Levantei sua blusa e fiz com que ele mordesse a barra.

– Fica caladinho, fica – chupei o indicador e o médio e toquei seu mamilo com os dedos molhados. – Controla essa boquinha imunda porque ninguém pode descobrir o que a gente tá fazendo aqui no meio do ensaio.

Sempre carregava no bolso um sachê de lubrificante, além de camisinha, porque conhecia muito bem meu namorado mimado e seu tesão incontrolável. Botei o pau pra fora e rasguei o sachê, melando a cabecinha depois de colocar a camisinha, logo em seguida espalhando por seus mamilos endurecidos o líquido que tinha restado nos meus dedos.

– Porra, Tae – ele reprimiu um gemido enquanto eu apertava os botõezinhos sempre eriçados.

Baixei sua calça até o meio das coxas e descobri que ele não usava cueca (parece que Jungkook andava curtindo viver perigosamente), a bundinha linda empinada na direção de seu objetivo.

– Safado do caralho.

– Tae, por favor, eu preciso… – largou a barra da camisa já empapada de saliva e fez um biquinho ainda mais gracioso com as bochechas fofas comprimidas pela parede.

Brinquei com a glande entre suas nádegas durinhas, só elas já apertavam meu pau o suficiente pra me deixar louco, esfreguei-a na entradinha sempre piscante do meu garoto, mas sem forçar.

– Agora você tá implorando, é? Bebezão.

Fiz que ia bater na sua bunda e ele se contraiu todo, mas para evitar o barulho, acabei optando por um apertão bem-dado.

– Hyung…

– “Hyung” o quê? – pincelei a cabecinha do meu pau no buraquinho melado, mantendo-o bem aberto pra mim com minhas mãos nas duas bandas. – “Hyung, me desculpa por eu ser um pirralho malcriado e birrento”, é isso que você precisa dizer se quiser que eu te foda como você tanto gosta.

Jungkook arfava, trêmulo de tesão e raiva. Mesmo com seu orgulho inabalável, sabia que ele curtia as brincadeiras em que eu o submetia e dominava.

– Hyung… – suas bochechas estavam tão vermelhas que pareciam a ponto de explodir. – Me desculpa por eu ser um pirralho malcriado e birrento. Você precisa me disciplinar, hyungnim.

Na hora que comecei a meter nele, duvidei que ele tivesse realmente se preparado, estava tão apertado que meu pau quase não entrou. Espremi o resto de lubrificante do sachê na tentativa de facilitar meu trabalho e quase parei, mas fui impedido por Jungkook.

– Tá gostoso assim, hyung. Te sinto me rasgando. Continua.

– Jungkookie… Caralho – foi difícil demais enfiar tudo, mas quando terminei precisei tapar sua boca pra conter o gemido involuntário que saía de sua garganta toda vez que eu acertava sua próstata de primeira. – Shh, caladinho, pirralho atrevido.

Tirei tudo de uma vez, só pra meter de novo, até a base, sem descobrir sua boca. Gemia grave no ouvido dele, bem baixinho, sussurrando as coisas sujas e humilhantes que ele adorava ouvir na hora do sexo.

– Tá gostando disso, seu putinho desesperado por pau? Você podia ter aguentado até chegarmos em casa, mas resolveu me provocar porque esse cuzinho não consegue ficar um dia inteiro sem ser preenchido pelo hyung. Eu tenho muita paciência com você, Jungkookie.

– Hyungie, mais forte… ahh… mais…

Espalmei minhas mãos em seu quadril para mantê-lo no lugar e comecei a meter com força total, me divertindo enquanto ele se esforçava pra reprimir os gemidos mesmo sem a mordaça dos meus dedos. Seu pau brilhando pré-gozo se esfregava contra a parede furiosamente. Tinha medo que o atrito o esfolace, mas ele parecia estar gostando daquilo, porque sua própria pélvis se impulsionava para frente.

– Em silêncio, Jungkookie – estoquei fundo nele, uma, duas, três, quatro vezes. – Ca. La. Di. Nho.

Ele mordeu os lábios para reprimir um grito quando sua porra esguichou na parede, viscosa, branco contra branco. Observou-a escorrer lentamente enquanto ainda esfregava o membro vermelho de tanto friccionar e me sentia pulsar dentro dele.

– Goza pra mim, TaeTae – sua voz saiu trêmula e tão manhosa que eu explodi dentro dele antes mesmo de me dar conta. Que ódio daquele garoto. Ele sempre tinha o que queria de mim, fácil fácil.

Depois que saí de dentro dele, Jungkook sequer me esperou terminar de dar o nó na camisinha, virou-se pra mim enquanto puxava de novo a calça e me deu um selinho.

– Obrigado, hyung – me deu um tapinha no ombro. – Você trabalhou bem.

E saiu da sala com uma piscadinha, me deixando pra trás ainda com o pau pra fora, a camisinha suja na mão e seu esperma escorrendo na parede.


Foi minha vez de ignorá-lo pelo resto do ensaio.

Claro que todo mundo tinha percebido o que estava rolando com a gente, todo mundo sempre percebia, os membros e a equipe, principalmente os membros. Mesmo assim, tomei um susto quando Jimin se aproximou de mim e cochichou no meu ouvido.

– Aquilo ali caiu do seu bolso.

Ele se referia ao sachê vazio de lubrificante que eu tinha esquecido de jogar fora. Corri para catá-lo do chão, na esperança de ninguém mais tê-lo visto, e o joguei fora no banheiro mais próximo. Torcia para que o esperma de Jungkook que eu tinha limpado com papel higiênico não deixasse marcas na parede da sala.


Quando Jungkook entrou no meu quarto, à noite, já de banho tomado, tinha o olhar baixo e a carinha de perdido que sempre me desconcertava.

– Tae… – ele fechou a porta atrás de si. – Vim te pedir desculpas.

Sentou ao meu lado na cama e encostou a cabeça no meu ombro. Seu cabelo tinha o cheirinho doce e suave de shampoo e naquele momento eu o amei tanto que pensei que meu coração fosse quebrar.

– Eu ando nervoso, estressado, aí acho que acabei descontando em você.

Peguei sua mão. Estava gelada e trêmula. A aqueci entre as minhas.

– Eu queria… – continuou. – Queria poder falar pra todo mundo. Sobre nós. Queria poder andar de mãos dadas assim na rua, e te abraçar na hora que eu quisesse, e, no futuro, ter uma casa pra morar só com você e o Tannie, e postar fotos do nosso casamento no Twitter, e cantar a música que eu fiz pra você na cerimônia, e sair pra jantar e comemorar nosso aniversário, e dizer pra todo mundo que você é meu hyung preferido e que nós não somos só amigos…

– Jungkookie – endireitei o corpo e me virei para ele. Sua expressão desolada abriu uma ferida indelével na minha alma. – Eu também queria fazer tudo isso, você não imagina o quanto. E, infelizmente, tô tão machucado por essa situação quanto você, então, mesmo sendo o hyung aqui, não consigo pensar em nada pra te consolar. Não posso nem dizer que um dia tudo isso vai se realizar, porque não sei. A única coisa que eu posso te falar, te afirmar com toda a certeza do mundo, é que eu te amo. Eu te amo desesperadamente. Eu te amo de um jeito que às vezes choro no meio da madrugada, quando você tá dormindo ao meu lado, só de olhar seu rostinho e pensar em tudo que a gente vive junto.

– Hyung – aquela palavra saída da boca dele, daquele jeitinho que só Jungkookie tinha de pronunciá-la, aquela palavra era o que queria ouvir por toda a minha vida. Era a ela que eu me segurava quando as paredes se fechavam ao nosso redor e eu parecia prestes a sufocar. Ela me dava fôlego pra enfrentar qualquer coisa.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...