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História Ensina-me a amar. - Herdeiras Stark.


Escrita por: BunnyStark

Notas do Autor


Hello! Mais um capitulo de EAA. Como já disse... Reta final. TAL ou a fic do Bucky será postado essa semana, já estou com o capitulo em andamento. Teremos mais 3 capítulos e encerro. Eu realmente espero que gostem desse e dos últimos capítulos, assim como estejam na 2 temporada. Agradeço ao comentários e aos favoritos, das ultimas semanas. Todo esse carinho e apoio... Não tenho palavras para agradecer. Então, obrigado de todo o meu coração.

Sem mais delongas. Erros e duvidas, estou nos comentários.
Enjoy!

Capítulo 44 - Herdeiras Stark.


Fanfic / Fanfiction Ensina-me a amar. - Herdeiras Stark.

 

Não conseguia colocar em palavras a dor que sentia naquele momento. Todo o meu corpo doía e tentava não me contorcer e gritar nos braços de Tony. Quando, Tony entrou no hospital, eu tentava reprimir os gritos. As pessoas pareciam não acreditar que o homem de ferro estava ali, carregando uma mulher grávida prestes a dar à luz. Rapidamente, uma equipe médica me cercou com um cadeira e Tony deixou a armadura, me seguindo ansioso e desesperado.

Eles conversavam agitadamente ao meu redor, enquanto Tony puxou o telefone. Possivelmente, ligando para o meu médico em NY. Eu só queria que a dor passasse e minhas filhas estivessem comigo, mas eu sabia que teria algum trabalho pela frente. Eles me colocaram em uma cama, Tony se aproximou, acariciando meu rosto. Mas, parecendo mais em pânico do que eu.

O médico entrou na sala, me tocando e pedindo para que eu trocasse de roupa. Sendo, que eu já estava de camisola... Para dormir. As enfermeiras me ajudaram a colocar a roupa hospitalar rapidamente, entre os intervalos das contrações. O médico queria fazer uma cesárea, mas ao saber da minha regeneração, a hipótese da cirurgia foi descartada.

Eu teria um parto normal. Um parto NORMAL com duas gêmeas. Tony nunca mais me engravidaria. Não! Ele nunca encostaria em mim. Gritei, sentindo mais uma contração sacudir meu corpo em dor.  Tony com um avental e máscara, se colocou ao meu lado. Os médicos estavam esperando a dilatação ideal para que eu pudesse empurrar os bebês.

- Você precisa colocar força. O médico pediu, assim que olhou em minhas pernas e fez um constrangedor exame do toque, Tony segurou minha mão, assustado. Assenti, desesperada. A dor iria definitivamente e literalmente, me rasgar ao meio.

- VOCÊ. NUNCA. MAIS. VAI. TOCAR. EM. MIM! Gritei, olhando para Tony, colocando força. O médico pediu gentilmente para que eu não gritasse e colocasse força. Respirei fundo, colocando mais força. Deus! Nunca iria conseguir. As lagrimas e o suor se misturavam em mim. Ok! Vamos pensar nas minhas filhas.

- Não sejamos precipitados. Tony murmurou, gritando comigo. O olhei, ameaçadora. Eu sequer ouvia a voz calma e controlada do médico, me aconselhando. Ouvi a voz do médico, pedindo para que eu colocasse mais força.

Me concentrei, fazendo força mais uma vez. Uma corrente forte de ar mexeu os moveis da sala. Dei um sorriso de quem se desculpa e tentei controlar meus poderes novamente. Apesar, que eu duvidava que conseguia fazer todas as coisas ao mesmo tempo. Voltei a colocar força, respirei fundo novamente, gritando de dor.

O médico pediu mais um pouco de força.

- Só mais um pouco, baby. Estamos perto! Tony pediu, assenti repetidamente, sentindo as lágrimas incontroláveis molharem meu rosto. Os olhos de Tony estavam molhados pelas lágrimas não derramadas. Respirei fundo e coloquei mais força, ouvindo um choro pronunciado de bebê. Enquanto, o médico segurava com cuidado minha Ava.

Minha Ava.

- Temos aqui uma linda menininha saudável. O médico disse, segurando meu anjinho. Me concentrei em olha-la ali, toda ‘’ sujinha ‘’ e ela era coisa mais bonita do mundo, eu tinha a absoluta certeza. Ela foi entregue nas mãos de Tony e definitivamente, estava preparada para ver aquela cena pelo resto da minha vida. Eles eram perfeitos juntos.

- Diga olá para seu pai, princesinha. Você deve ser a Ava... Ele murmurou, sorrindo emocionado. E olhou para mim, que apenas assenti. Porra! Ele também sabia que ela era Ava, nossa Ava. Voltei a sentir a dor aguda, enquanto sabia que a enfermeira pegava Ava e eu pedia para Tony ficar de olho nela. Ele sussurrou algo em seu fone de ouvido e eu sabia que ele estava mandando a Mark 47 no encalço da enfermeira. Quase, deu uma gargalhada, se não fosse a dor massacrante novamente.

Agora, era a vez da minha Juliett.

Respirei fundo e voltei a fazer força. Ao ver Ava nos braços de Tony, eu só queria que esse sentimento se repetisse, queria as duas em meus braços. Eu sabia que daqui a algumas horas, estaria nova em folha, com a diferença de ser mãe de duas lindas meninas. Tony voltou a segurar minha mão, me fazendo sorrir.

- Mal posso esperar para ter as duas comigo, baby. Ele disse, emocionado e feliz. Eu concordei, sentindo mais lagrimas descerem. Eu concordei, incapaz de soltar frases inteiras pela dor que voltei a sentir. O médico pediu para que eu fizesse mais força, sinceramente, queria que a segunda vez fosse mais fácil. Mas, não tinha nada disso.

A dor foi excruciante e a força que eu colocava, me fazia querer gritar. O médico pediu um último esforço, sendo prontamente apoiado por Tony. Com tudo que tinha, empurrei mais e mais. Para ser recompensada com um choro bem mais forte que o primeiro. Minha Juliett, finalmente, veio ao mundo. Tony a segurou, sorrindo para mim, se aproximando com ela, me fazendo acaricia-la com meu nariz. Porque, definitivamente, não mexia nem uma parte do meu corpo.

- Hello, princesa. Seja bem vinda ao nosso complicado e louco mundo. Disse, chorando e sorrindo. A voz sussurrada e exausta, era o meu sobrenome nesse momento. Suas mãozinhas se apoiavam involuntariamente em meu rosto, então, o seu choro cessou.

- Já sabemos quem é a menininha da mamãe. Disse, orgulhoso.

Revirei os olhos, sentindo o cansaço e o sono me dominarem. Meus olhos se fecharam, enquanto meu corpo descansava naquela cama, sem nenhum receio.

- Cuide delas para mim. Só preciso de... Algumas horas. Pedi, mal podendo ouvir minha própria voz. Ouvi a voz de Tony questionando o médico, se tudo estava bem comigo e não conseguir ouvir mais nada. Eu era uma mãe agora.

 

 

***

 

 

Abri os olhos lentamente, a claridade do quarto me incomodando. No quarto, haviam tantas e tantas flores, ursos e presentes. Tony estava sentado ao meu lado, os olhos fechados, ele parecia ter apagado, segurando minha mão.

- Olá, bonitão. Chamei, tranquila. Ele abriu os olhos, saltando da cadeira e olhando para mim. – O que aconteceu? Está tudo bem? Onde estão nossas filhas? As palavras ‘’ Nossas filhas’’ deslizam em minha boca e me trazem tanta felicidade. 

- Elas estão bem, Avatar. E você... Está novinha em folha. O médico não queria sair daqui, fascinado com seus poderes de regeneração. Pensei que teria que expulsa-lo, estamos esperando você acordar e as meninas já estão vindo. Disse, orgulhoso, depositando beijos em minha testa.

As enfermeiras entraram carregando meus pequenos embrulhos rosas, as colando cuidadosamente em meu colo e me ensinando, como pegá-las ao mesmo tempo. Tony pareciam ansioso para tê-las em suas mãos. As enfermeiras deram mais algumas instruções, me ensinaram a amamenta-las ao mesmo tempo e uma de cada vez, também me aconselharam a ter mamadeiras. Estávamos falando de dois bebês ali, fiz questão de amamenta-las juntas pela primeira vez. No início, foi desconfortável e até dolorido, elas me deram mais algumas dicas sobre o cuidado com os bebês e saíram, nós deixando sozinhos.

- Elas não são a coisa mais bonita que você já viu? Questionei, sorrindo. – E são a sua cara. Resmunguei, observando. – Eu carreguei por 8 meses e vocês nascem a cara do pai. Isso é tão injusto! Avisei, tentando parecer chateada. Mas, eu amava cada detalhe delas e ver o homem que eu amava em seus delicados traços. O silencio predominava no quarto e apenas, o som delas amamentando foi ouvido.

- Elas não negam o sangue, baby. Legitimas herdeiras Stark’s! São tão lindas, você amamentando elas é a coisa mais bonita que eu já vi. Queria que minha mãe estivesse aqui, ela ia venera-las. Assim, como o meu pai. Disse, baixinho. Como se fosse um segredo que eu confidenciasse. Eu sabia que Tony sentia falta dos pais e que toda essa revolta, principalmente contra Howard era saudade e arrependimento, por não ter feito o que ele realmente queria fazer.

Pedir perdão. Dizer que os amava.

- Eu também os queria aqui, amor. Você não faz ideia do quanto. O seus, os meus... Eles amariam elas e você. Respondi o olhando, voltando minha atenção para elas. Tony fazia carinho nelas e a tocava como se fossem de vidro.

- Elas são tão pequenas. Tão frágeis... E se eu não conseguir protege-las? E se... Eu falhar? Perguntou, com a voz embargada pelo choro e pela angustia. Se apoiando no meu ombro e fechando os olhos, tentando se acalmar.

- Baby, olhe para mim. Preciso que se concentre no que eu vou dizer... Respirei fundo, olhando em seus olhos. – Eu sei que você sabe. Mas, você é o homem de ferro. Você faz coisas que a maioria só sonha, você é um herói. É um gênio e é um grande homem pelo qual, eu sou perdidamente apaixonada. E se um dia, você esquecer dessas coisas... Lembre-se que sua mulher é uma mutante poderosa que parou uma cidade por você. Agora, imagine o que eu faria para defender minhas filhas?

- Essa foi foda. Disse, surpreso. Assenti, enquanto observava as meninas dormirem. Tony imediatamente pegou Juliett em seus braços, fazendo o corpinho pequeno se aconchegar a ele. Já Ava, com a mãozinha apoiada em meu colo. Tão pequenininha!

- Quando iremos embora? Perguntei, curiosa.

- O médico já te deu alta. Se você quiser ir embora, estaremos no quinjet, assim que saímos daqui. Sugeriu, sorri para ele.

- Eu acho melhor voltarmos. Aqui não temos tudo que elas precisam, o complexo já está preparado para recebe-las. Eu já havia deixados as coisas em ordem... E não vejo a hora de estar em casa com elas. Disse, empolgada e ansiosa. – Deixa-las no quarto, vê-las no berço.

Tony sorriu e me abraçou, enquanto deixava as meninas em um pequeno berçário que as enfermeiras haviam deixado para elas.

- E temos uma última coisa a resolver. Insinuou Tony, me dando um selinho.

- Você precisa se tornar oficialmente, a Sra. Stark. Avisou, me abraçando.

- Estou ansiosa para isso. Respondi, olhando para ele e depois, nossas filhas.

- Perfeito. Vou arrumar as coisas para partimos, assim que saímos daqui. O quinjet estará nos esperando, isso é apenas o começo das nossas vidas. Mais um, deles. A armadura ficará aqui... Disse, me encarando.

- Eu prefiro que você fique com ela. Interrompi, se eu me preocupava com a segurança das minhas filhas, também me preocupava com a de Tony. – Confie em mim, baby. Estaremos seguras! Disse, enquanto balançava meus dedos envoltos em chamas para ele.

Ele revirou os olhos e resmungou.

- Exibida. Disse, me olhando e indo para a porta do quarto.

- A gente tinha quer ter algo em comum. Pisquei, enquanto ele saia, escondendo o sorriso nos lábios. E voltava atenção para minhas princesas.

 

***

 

 

Horas depois, estávamos com elas no quinjet, prontos para partir. Por algum motivo, alguém tinha vazado a informação que eu havia dado a luz ás minhas filhas e minutos depois, que Tony saiu, a porta do hospital estava cheia de paparazzi e jornalistas. Ansiosos para ver minhas filhas, mas isso não ia acontecer.

Não tinha a menor possibilidade de expô-las dessa forma. A segurança delas é minha prioridade, além das duas enfermeiras, Tony havia dado ordens expressas para que ninguém entrasse no quarto ou chegasse perto das minhas filhas ou de mim. Estávamos saindo pelos fundos do hospital, enquanto alguns poucos tentavam nos fotografar em vão.

O quinjet decolou apenas com nós quatro, como devia ser. Sorri, observando o carinho que Tony havia comprado. Elas pareciam tão calmas, só se amamentavam e voltavam a dormir. Graças por isso! Mas, meus olhos estavam sempre nelas, se estavam respirando direitinho, se não choravam...

- Namorada super protetora e mãe super protetora. Disse, me puxando para os braços dele.

- Não poderia ser diferente. Respondi, lhe dando um selinho.

Depois de um voo cansativo, estávamos desembarcando em NY. O quinjet era rápido em comparação com outros aviões por isso, sempre usávamos eles. Assim, que descemos Happy e um infinidade de carros com seguranças estavam nos esperando na pista. Tony pegou Ava e eu, Juliett e descemos seguidos por Mark 47, decolou assim que estávamos no carro.

Ainda era início de ano, o tráfico estava mais calmo. Minutos depois, estávamos na garagem do complexo. Para o meu alivio e tranquilidade, a Suíça tinha sido única e maravilhosa, minhas filhas haviam nascido lá. A viagem sempre estaria marcada em minha memória. As malas e os presentes foram deixados na sala do complexo, as meninas já dormiam tranquilamente em seu quartinho, depois de longos minutos que eu e Tony haviam observando-as.

Havia sido um dia cansativo e eu já estava exausta.  Assim, que me sentei no sofá, Tony se deitou em cima de mim. Me fazendo e o envolver em meus braços, o complexo estava silencioso. Minhas mãos entre seu cabelo, enquanto ele me apertava entre seus braços.

- Eu já agradeci á você hoje? Sussurrou, trocando nossas posições no sofá. Me fazendo ficar em cima dele, olhando em meus olhos.

- Agradecer pelo o que? Sussurrei, o encarando sem entender.

- Por me dar tudo que eu quis. Mais do que eu tinha, muito mais do que eu precisava. Uma vida, filhos, amor, por não me deixar, não desistir de mim. Me ensinar a amar! Disse Tony, me apertando entre seus braços outra vez. Depois de dificuldade e sofrimento, nós dois juntos experimentávamos um nível novo de felicidade. Algo que pertencia à nós dois.

Acariciei seu rosto, vendo meus olhos se encherem de lágrimas. Lágrimas de felicidade e plenitude, mais uma vez. Lhe dando um beijo que assim como a primeira vez que nós beijamos, estremeceu todo o meu corpo, aquecendo e me fazendo suspirar de alegria e amor.

- Então, devo agradecer também. Sussurrei, apoiando minha testa sobre a dele. – Depois que, você entrou em minha vida e mudou absolutamente tudo. Eu sou mais feliz, mais completa. Você me deu uma família e me ensinou a amar.

Assim que terminamos de falar e Tony me apertou por entre seus braços. Ouvi um chorinho pequeno, que me deixou alerta imediatamente. Em menos de 2 segundos, eu estava na beira do berço, observando Juliett chorar. Ava estava dormindo, como se a irmã não tivesse chorado ou feito nenhum som. 

Sorri, observando que mesmo tão pequenas, já se mostravam tão únicas. Será que elas teriam poderes? Era uma possibilidade. Eu não poderia negar! Elas tinham possibilidade de ser como Tony ou seriam como eu? Peguei Juliett em meu colo, tentando a acalmar para que não acordasse a irmã também.

- Olha, o amor da vida da mamãe... Sorri, fazendo uma vozinha de criança. Quem diria? Juliett pareceu se atentar à minha voz, me concentrei e tentei cantarolar alguma música interessante para ela poder dormir. Os minutos se passavam e ela voltou a dormir, com a mãozinha apoiada sobre meu colo. – Parece que temos a princesinha dos olhos da mamãe aqui. Sua irmã, entretanto, parece que será a do papai. Não se preocupe, querida. Nada vai acontecer a vocês, eu sempre estarei aqui. Cuidando e protegendo vocês, assim como seu pai. É uma promessa!

Sabia que Tony nos observava da porta, podia ouvi-lo á quilômetros, mesmo se não quisesse, como um sexto sentido. Seu sorriso ia de orelha a orelha, feliz assim como eu. Ele se aproximou, sentando no braço da poltrona, dando um beijo em minha testa e depois, acariciando o rostinho de Juliett com a ponta dos dedos.

 

 

***

 

 

Depois de algumas semanas de adaptações e muita ajuda de Friday, eu já sabia uma centena de coisas sobre bebês e seu universo. Mas, cada coisa nova que eu aprendia assustava a merda para fora de mim. Ser mãe era assustador! Eu podia parar um ônibus, salvar dezenas de pessoas, parar um esquadrão da Hidra. Só que ser mãe e o medo constante de falhar com as duas coisas mais pequenas e preciosas que tive é absolutamente aterrador.

Friday já tinha investigado uma infinidade de babas para mim. E mesmo sabendo, que a tecnologia de Tony estava sempre dois passos à frente do resto da humanidade, não conseguia descansar ou confiar. No entanto, cerca de três dias atrás, eu permiti à entrada de uma boa senhora de seus 50 anos, chamada Alice entrar no complexo com o objetivo de cuidar das minhas filhas.

Friday a observava de perto. Assim, como eu e Tony. Ócios do oficio, creio eu. Nós, simplesmente, estávamos sempre alertas e não conseguíamos confiar em ninguém. Alice no entanto, parecia ter particularmente muito medo de mim. Sabia que não tinha sido fácil e de tempos em tempos, meus olhos e poderes estavam em cima dela. Como Tony dizia, eu era super protetora.

Mas, se eu era protetora sobre ele. Na última semana, eu tinha que admitir que não era nada comparado ao quanto, eu era protetora com minhas filhas. Havia criado uma conexão com elas, estava sempre atenta à elas, com meus sentidos e poderes. Um choro, um gemido ou uma risada, sempre poderia ouvi-las.

Caminhei pela cozinha, depois de ter acabado de olha-las por alguns minutos. Encontrando Peter na cozinha.

- Hey, criança. Você voltou! Como está? Disse, enquanto o via conversar com Tony. Peter sorriu para mim, parecendo estranhar à falta de um barriga gigantesca em mim. Eu também estranhei nos primeiros dias. – Vamos treinar? Questionei, sentando na mesa e me servindo de panquecas e suco de laranja, claro que uma boa xicara de café não poderia faltar.

- Sim, vamos. O Sr. Stark, quer dizer, Tony ia me mostrar as gêmeas, se tudo estiver bem para você é claro... Disse Peter, parecendo nervoso. Sorri, o olhando. Peter parecia pisar em ovos, quando falava comigo ou Tony.

- Claro, que está tudo bem para mim. Você verá como elas são lindas! Disse, orgulhosa. Eles saíram em direção ao quarto, Tony sorria e Peter parecia empolgada. – Peter? Chamei, bebendo um gole de suco. – Relaxe, está bem. No fim das contas, somos apenas pessoas... Com poderes... Mas, pessoas. Te espero na sala de treinamento. Avisei, sorrindo. E voltando a comer, depois de vê-lo assentir sorridente.

Panqueca boa da porra.

 

 

***

 

- Você precisa reagir rápido, se suas teias forem cortadas ou derretidas. Nunca baixe sua guarda! Mesmo, se você achar que o inimigo já foi derrotado. Isso é o faz diferença entre a vida e a morte. Vilões não vão respeitar sua família ou namorada, eles não vão ter pena das pessoas que você ama. Se possível, usarão elas contra você. Sempre esteja um passo à frente, Peter. Disse, enquanto, ele tentava me atacar. O garoto era esperto, ágil, forte e versátil. Lutava bem e tinha um excelente futuro, mesmo tendo muito a aprender. – PAUSA! Gritei, estávamos a 3h treinando. Peter sentou no meio do complexo, exausto. Ele havia bloqueado uma centena de golpes meus. Mas, também havia apanhado muito. Suspirei, sentando ao lado dele.

- Você e o Capitão que treinavam os outros? Antes do tratado? Questionou, bebendo água. Esse complexo era cheio, nós éramos um família e agora, somente nós três vivíamos aqui. E eu sabia que o governo ainda mantinha seus olhos negros e corruptos em mim.

- Sim, treinávamos. Steve é infinitamente melhor nisso do que eu.  Reconheci, mesmo depois de nossas brigas e de tudo que havia nos separado.  – Eu não sou uma heroína ao pé da letra, como ele é, Peter. Steve era um exemplo em todos os sentidos, ele poderia ensina-lo a ser o melhor que você pode ser, dentro e fora do campo de batalha. Ele desperta isso nas pessoas... Eu só posso ensina-lo, como se defender, como ter o melhor golpe ou soco. Como quebrar um agente da hidra. Mas, não posso ensinar minhas convicções pessoais a você, Peter.

- Porque? Questionou, me encarando. Abrindo os braços, parecendo um pouco chateado.

- Porque, você formará as suas. Eu posso ver potencial em você, garoto. Mas, sou uma merda explosiva, se alguém me fere, tomo precauções para que ele nunca torne a fazer isso, me entende? Se alguém machuca Tony ou minhas filhas, a única coisa que posso pensar é em dar uma morte lenta e dolorosa a essa pessoa. Você pode e deve ser melhor que isso! Digo, colocando a mão em seu ombro. Eu não podia ensinar valores ao garoto, bem... Pelo menos em meu ponto de vista, eu reagia com força e fúria afim de acabar com qualquer um que podia machucar essa equipe, as pessoas que amo ou pessoas inocentes. Por isso que éramos uma boa equipe, cada um era o ponto de força um do outro.

Peter assentiu.

- Posso entender. Disse ele, assentindo. – Não me imagino matando alguém. Mesmo que seja um vilão. Disse, me observando.

- Eu sei que não. E espero que você nunca precise. Mas, eu também espero que você se prepare se for fazer esse tipo de escolha, nosso tipo de vida não nos dá outra opção, as vezes. Exclamei, o avisando. – Mas, não se preocupe com isso agora, criança. Vá descansar e comer algo. Avisei, sorrindo.

Eu precisava dos Vingadores aqui, outra vez.

Eu precisava derrubar o tratado de Sokovia. A questão era... Como?

 

Uma semana e meia depois, eu já havia resolvido algumas coisas do casamento e escolhido o vestido, Tony disponibilizou os melhores estilistas e conhecedores de casamentos, para cuidar do nosso. Os convites já estavam em andamento, o buffet já estava parcialmente planejado e tinha tantas pessoas responsáveis que Tony e eu só dávamos a palavra final. O casamento seria no jardim do complexo, muitas arvores e flores e o lugar era belíssimo. Fora isso, todo o planejamento corria com a mais absoluta descrição. Entre minhas obrigações como Vingadora e mãe, o casamento, meu tempo com Tony estava absolutamente escasso. Assim, como ele se concentrava nos Vingadores ou no que sobrou deles, nas fundações e ele era novamente, o presidente das industrias Stark. Uma unanimidade entre os sócios, por isso quando Tony não estava aqui, ele estava na Stark industries. Mas, sentia que não era apenas isso... Tony chegava da empresa por volta das 19 horas e se trancava no laboratório, assim que passava 1h30 mais ou menos, com as crianças.

Isso me desagradava mais do que eu colocaria em palavras. Conclui que Tony estava me enrolando e se escondendo em seu pequeno refúgio tecnológico. Não gostava que o meu tempo com Tony fosse prejudicado. Precisava estar perto dele demais para isso. Exatamente, por isso o meu plano foi tecido e cuidadosamente formado.

Hoje, eu definitivamente colocaria as cartas na mesa.

A oficina estava escura. Mas, eu podia ver perfeitamente, eu havia deixado propositalmente a garrafa de uísque 12 anos - uns dos favoritos de Tony - em cima da mesa. A lingerie era magnífica e eu havia sido minuciosa em cada mínimo detalhe, desde a maquiagem e cabelo. Ouvi o coração de Tony bater suavemente, descendo a escada e abrindo a porta. 

 

- Criança, ligue a luz. Papai chegou! Disse a Friday, estralando os dedos.  - Friday? Porque,  não ligou a luz? Questionou, surpreso, caminhando até a mesa.

- Porque, eu não quero. Respondi, sorrindo. Minha voz tranquila e suave, a malicia escondida em cada frase. Seu coração se acelerou instantaneamente ao ouvir minha voz. 

- Baby, onde você está? Perguntou, confuso. Tentando me localizar no escuro. 

- Aqui, amor.  Disse, enquanto Friday ligava a luz, seus olhos se fixaram em mim. Encarando de cima á abaixo, sua respiração ficou errática e vi suas pupilas se dilatarem. Andei, calmamente em sua direção, como se sua presença não me afetasse. – Você tem sido um daddy tão ruim nessa última semana. Me deixando abandonada e carente!

Ouvi seu gemido.

- Porra! Disse Tony, enquanto, eu sorria. Eu adorava, quando ele perdia o controle. Isso me dava um sensação de poder, que nada mais me traria. Deslizei minhas mãos sobre a regata preta, enquanto seus olhos estavam presos ao decote do meu sutiã. Me livrei de sua regata a jogando no chão da oficina. – Baby! Você só teve as gêmeas a uma semana e meia... Avisou entre gemidos, enquanto, eu distribuía beijos por seu pescoço.

- Eu estou nova em folha, meu amor. Resmunguei, em seu pescoço, enquanto lhe dava um pequeno chupão. Seu gemido pronunciado ecoou na oficina. – Você não me deseja mais? Questionei, magoada. Me afastei dele, o observando.

- PORRA! Não. Eu desejo... Merda! Eu fico de pau duro, só de olhar para você, baby. Só não quero impor nada ou te deixar desconfortável... Justificou Tony, me agarrando em seus braços. Suspirei, aliviada.

- Que bom... Insinuei, sorrindo. – Por um momento, eu pensei que você estava me negando fogo. Ou... Ou você simplesmente achou que não dá conta mais. Talvez, o grande Tony Stark tenha perdido à mão e não saiba foder uma mulher mais... Provoquei, sorrindo. Eu sabia exatamente onde apertar. E meu homem tinha a merda de um ego muito grande e ele não permitia questionamentos sobre isso. Sentir um rosnar de pura indignação do seu peito. Me puxando pelo à mão e me inclinando de costas contra a mesa.  

Sua ereção dura pressionando minha bunda.

- Mãos nas costas. Ordenou, em meu ouvido. Toda a situação e sua voz rouca pelo desejo, suas mãos seguraram as minhas na base da minha coluna. – Entrando aqui... Tão atrevida e me desafiando, implorando para ser fodida como a garota boazinha que você é. Não se preocupe, babygirl. Eu vou cuidar muito bem de você, teremos uma noite muito longa. Disse, distribuindo um tapa em minha bunda, me fazendo gemer seu nome. PUTA MERDA!

 

 


Notas Finais


O sagrado HOT de todos os dias continua no próximo. Preparem-se para A TRETA!
Até o próximo e Tony ama vocês.


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