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História Ensina-me a amar. - Entre o desejo e a dor.


Escrita por: BunnyStark

Notas do Autor


Hello! Antepenúltimo capitulo. Ultima treta! Agora, somente em Darkness (Nome da 2 fase/Temp)
Preparadas? Quero agradecer ao apoio e carinho. Aos comentários e aos favoritos das ultimas semanas. Sejam bem vindos leitores novos! Se sintam a vontade para comentar ou não. <3

Sem mais delongas. Erros e duvidas, estou nos comentários.
Enjoy! Espero que gostem.

Capítulo 45 - Entre o desejo e a dor.


Fanfic / Fanfiction Ensina-me a amar. - Entre o desejo e a dor.

Langerie vermelha. 

Whisky. 

Ela. 

Minuciosamente, preparados para me enlouquecer. Desde que as crianças nasceram, elas tinham se tornado a coisa mais importante da minha vida, junto com Scarlet. Mas, logicamente, eu não romantizo a tarefa de ser pai. Sabia, que eu e ela tínhamos um longo caminho pela frente. E nesse meio tempo, tentaria não entrar em pânico e ser como o meu pai foi para mim, por exemplo. Ele me amava? Sim, amava. Só que entre o sentir e o demonstrar ele acabou se perdendo. 

O resultado de uma semana de afastamento estava aqui em meu laboratório, inclinada sobre minha mesa. Com a minha ereção em sua bunda, ela rebolou em busca de fricção, não conseguindo conter o gemido em alto e bom som. Porra! Minha mão foi rápida em responder, descendo mais uma palmada em sua bunda. 

 

- Se comporte. Instruí, sussurrando em seu ouvido. Ela respondeu com acenos e ofegante. Ela não tinha noção alguma do quanto me provocava! Ou de como, eu gozaria feito um adolescente. Depois do acidente, da gravidez e meses sem sexo, nós estávamos tão intensos. Minha quase morte havia mudado, absolutamente tudo.

- Tony! Ela gemeu, implorando por minha atenção. Em segundos, meus lábios estavam sobre os seus. Exigentes, apaixonados, selvagens e possessivos. Eu só queria me fundir a ela, meus lábios em seu pescoço e colo distribuindo chupões que ficariam a marca. O sutiã se despedaçou, no momento que o puxei. Fazendo ela gemer alto e trazer minhas mãos para seus seios. - Porra! Xingou, sorrindo para mim. Não reclamou sobre o sutiã, ela adorava a brutalidade que eu a possuía. Suas costas arqueadas, implorando que desse atenção aos seus seios. Suas mãos deslizaram sobre eles, os massageando e acariciando. Seu olhar sedutor e cheio de luxúria sobre mim.

- Tão carente. Implorando por mim... Disse, beijando seu pescoço. - Seja uma boa menina e diga o que quer.

- Sua boca em mim. Disse, gemendo. O whisky estava na mesa ao lado de seu corpo. De repente a promessa feita à um tempo atrás chegou em minha mente. Abro o whisky, observando seu sorriso ao captar minha intensão. Mordendo seus lábios, ansiosa. A perna deslizando sobre a minha, a acariciando. 

Derramo um pouco de whisky sobre seus seios, os chupando e lambendo, suas mãos se prenderam em meu cabelo, o puxando levemente. 

- Tony, tão bom... Gemeu, me encarando. O whisky deixava sua pele, deliciosa. Eu era um amante do álcool e dessa mulher tão fodido! A calcinha e a cinta liga foram os próximos que tirei do seu corpo, a deixando com aquelas meias e saltos foda-me. Suas mãos deslizando as unhas vermelhas por minhas e sua boca em meu pescoço, seus olhos em meu reator. 

- Sentiu saudade? Sorri, malicioso. Colocando o metal parcialmente frio do reator entre seus seios, ela geme alto a senti-lo suas mãos presas na mesa. 

- Posso gozar só de senti-lo, Tony. Insinuou entre sussurros, me presenteando com um sorriso. Provocadora. Minha rainha! Minhas mãos deslizam até sua intimidade estimulando seu clitóris, ela morde meu ombro tentando em vão conter um gemido. Meu reator ainda está entre seus seios, enquanto ela busca mais contato entre nós. Penetro dois dedos dentro dela, a estimulando ainda mais. 

- Tão apertada! Digo, ela puxa meu rosto até o seu, sufocando um gemido entre meus lábios. Porra!

- Puta merda, Tony. Eu preciso... Eu... Tenta falar sem sucesso. 

- Precisa do que? Use as palavras, bebê. Pedi, encantado pela sua expressão. 

- Podemos só foder sem sentido em cima da mesa? Porra! Faz tanto tempo. Justificou, me observando. Suas íris castanhas sumiram entre suas pupilas. Assenti, tão ansioso quanto ela. Tirei a camisinha do bolso, rasgando o pacote e colocando, sem perder tempo.

- Abra as pernas para o papai. Mostre o quanto você me quer dentro de você. Pedi, autoritário. Ela imediatamente me obedeceu, abrindo as pernas para mim. 

- Assim, daddy? Questionou, com a expressão mais maliciosa que já vi em seu rosto. 

- Uma puta visão, baby. Digo, a penetrando. - Home sweet home! Gemi, sentindo seu aperto e calor ao meu redor. Foda. Foda. Foda! Suas pernas se enrolaram suavemente ao meu redor. Rebolando em mim, grunhi e investi ainda mais forte. 

- Foda, Tony. Assim, baby. Gritou, fechando os olhos. A boca abrindo gentilmente, em uma expressão pura de prazer. 

- Olhe para mim. Quero seus olhos em mim! Ordenei, obcecado. Seus olhos se fixaram em mim, enquanto a fodia. Ela gemia meu nome e graças, que o Lab era a prova de som. Os quadris se chocando, o som e a fodia da forma que ela amava e implorava. Voltei a esfregar seu clitóris, a fazendo tremer debaixo de mim. 

- Eu... Tony. Choramingou, segurando meu ombros. 

- Vem para mim, baby. Para o seu homem. Pedi, sentindo seu aperto. Cada mais e mais perto do ápice, com mais algumas investidas. Gozamos juntos, gemendo o nome um do outro. A encarei, ofegante escondendo meu rosto em seu pescoço. Sentindo o perfume e o cheio pós foda que emanava de nós dois. Ela riu, tranquila e mais calma. Envolvendo seus braços a minha volta. Retiro o preservativo e aceno para sexta feira. Que abre o compartimento que eu havia criado na oficina. Ela ofegou ao perceber o barulho e ao ver o nosso outro quarto. Sorri ao ver sua surpresa.

- Você fez um quarto no lab? Questionou, se levantando. 

- Como você adora me atacar, quando estou nele. Pensei em usar o útil ao agradável. Esclareci, piscando. Em dois segundos, ela estava dentro do quarto, observando cada canto. Abrindo o criado mudo e sorrindo. 

- Huuuum! E o que é isso? Disse, colocando uma tiara de coelha feita de renda. Suspiro ao vê- lá nua e girando para que eu a visse melhor. - Temos um fetiche aqui? O que acha de um 2 round para batizar o quarto? Questionou, maliciosamente.

- Acho perfeito. Respondi, a jogando na cama e a beijando novamente.

 

 

***

 

A armadura precisava de mais reparos do que imaginava. Desde Alemanha, trabalhava em melhoria para armadura. Sempre fui obcecado por meus trajes e agora, estava muito mais. Havia falhas, precisava concerta-las. Elas deviam estar cada vez melhores! E eu faria que ficassem melhores.

Não havia outra opção. Ouvi os passos no laboratório e imaginei ser Scarlet.

- Pensei que você acordaria mais tarde. Resmunguei, concentrado na tela do computador. Onde Friday propunha as melhorias... O silencio permaneceu e olhei para a porta a fim de entender, porque minha Avatar não havia me respondido.

Para dar de cara com Rogers. Bem, ele tinha coragem. Isso, eu tinha que reconhecer.

- Tony... Cumprimentou, testando as palavras.

- O que faz aqui? Questionei, sem rodeios. – Devia ligar para Ross, agora. Avisei. Apesar, de ter plena consciência dos sentimentos dele por minha mulher, considerava Steve. Sabia que a equipe precisava dele. Ele ergueu as mãos, como se rendesse. – Veio assinar o tratado?

Meses atrasado, afinal.

 - Não. Eu ainda não acho que é o certo, Tony. Esclareceu, me encarando.

- Então, para que você está aqui. Como infernos, você está aqui? Questionei novamente, esperando um respostas de Friday.

- Sr. Stark, os membros do Vingadores tem autorização para entrarem em todos os compartimentos do complexo. Respondeu, Friday. Bufei ao lembrar que eu não havia modificado isso. Não queria modificar...

- Devia ter sido diferente, Rogers. Vocês teriam assinado e hoje, estaríamos todos juntos. Lidando com isso, vocês teriam visto minhas filhas... Seriamos a mesma equipe que fomos. Disse, tentando imaginar aquilo. – Você quase matou a mulher que eu amava e eu ajudei. Admiti, mesmo não querendo. – Sabe o que eu senti ao vê-la caindo? Você nunca vai saber, o que é aquilo. Disse, querendo tortura-lo.

- Eu sei o que você sentiu. Porque, eu senti a mesma coisa. Afirmou Steve, me observando. Os olhos lagrimejando... Foda-se, eu devia estar da mesma forma. E que Scarlet continuasse dormindo, por tudo o que é sagrado.

- NÃO SE ATREVA. Gritei, furioso. Eu não ia ouvir essa merda. – Não fale... Eu já tolerei demais.

Ele não ia falar da merda dos sentimentos dele pela minha Avatar. Eu não queria ouvir, a última coisa que eu preciso é um motivo para odiá-lo mortalmente. Mal suportava a sua presença, depois de tudo. Sabia que a culpa era minha, dela e parcialmente, dele.

- Não falar... Eu também a amo, Tony. Eu a amei no momento, que coloquei meus olhos nela. Eu pensei que ela estava morta, que suas filhas e você, estavam mortas. Por nossa causa. Explicou, me olhando. Eu queria mata-lo. Senti a pressão em meu peito, como estivesse em um ataque de ansiedade. Agora, eu queria que ela estivesse aqui. – Eu a beijei, Tony.

- Filho da puta. Disse, o encarando. Ele havia tocado nela! Ela gostou? Ela correspondeu? Ele a beijou.

- Posso saber o que está acontecendo aqui? A voz da minha Avatar retumbou. Merda! O short e o camiseta perfeita... Que porra é essa? Porque, ela tinha que vim aqui? Tão bonita! O olhar de Rogers se prendeu a ela, como o meu fazia. – Steve... Ela parecia surpresa.

- Scarlet... Ele a chamou, a postura agressiva tinha ido embora. E ele apenas a encarava, como o grande imbecil certinho que ele era. Estava tão obvio, tudo o que ele sentia por ela.

- Scarlet! Chamei, para que ela viesse até mim. Seus olhos prontamente se prenderam ao meus e em segundos, ela estava ao meu lado me verificando.

- Você está bem, amor? Questionou, me afastei do seu toque. E seus olhos se alarmaram. Pareceu que eu tinha a ferido. – O que aconteceu? Sussurrou, me encarando ferida.

- Rogers, veio declarar seus sentimentos por você. E dizer o quanto foi bom beija-la. Disse, usando todo o meu sarcasmo. Queria ferir os dois, tanto o quanto eles haviam me ferido. Ela olhou para Rogers, como se ele tivesse atirado nela. Ele ainda deu dois passos em sua direção...- Fique longe dela. Dei o aviso. – Você veio aqui dizer que beijou minha mulher? Foi só um beijo? Insinuei, decepcionado. Ela se afastou ainda mais de mim e dessa vez, ela chorava copiosamente.

- Eu a beijei. E ela não correspondeu, Tony. Steve a defendeu. Por que, isso me fazia querer quebra-lo?  – E eu não vim falar isso. Disse, me fazendo olhar para ela. – Vim contar algo que devia ter contado a muito tempo. Eu pensei que se não te contasse, estaria poupando você. Mas, eu entendi que eu estava poupando a mim, não contando. Tony, seus pais não morreram em um acidente de carro...

‘’ Seus pais não morreram de acidente de carro.’’ Aquelas palavras me enviaram ao limbo.

Não... Meus pais morreram em um acidente.

Foi um acidente. Porra!

- O que? Perguntei, minha voz saiu tão confusa e ferida que quase não me reconheci, depois de uns minutos. – Explique, Rogers. E não venha com merda.

- A hidra matou seus pais. A hidra... usou o soldado invernal para matar seus pais. Disse, me observando. Meus pais... Minha mãe, minha mãe tinha sido uma boa mãe. Sempre esteve lá por mim, cuidou de mim e me protegeu do meu pai. Mesmo, sendo omissa em relação a ele, ela me amava tanto. E mesmo com tantos defeitos, meu pai também não merecia algo assim. Eu iria mata-lo e depois, eu iria para Wakanda e mataria o amiguinho dele. Convoquei minha armadura e caminhei em direção a Steve.

- Se veio aqui falar que seu amigo matou meus pais... Deveria ter trago reforço. Avisei, furioso. Ninguém me impediria...

- TONY, NÃO! Gritou Scarlet, entrando na minha frente, e me abraçando. Mesmo com armadura, eu sentia seu poder sobre mim. – Amor, olha para mim. Pediu, com a voz chorosa. – Tire o capacete e olhe para mim, baby. Implorou, outra vez.

Não a ouça, Tony. Termine o que você quer fazer. E se ela soubesse? E se ela mentiu para mim? Não! Ela não seria capaz.

- Você sabia? Questionei, a segurando. – Você sabia que Barnes tinha matado meus pais? Perguntei, sem pensar com muita clareza. Se ela tivesse mentido para mim... Eu sabia que ela não seria capaz, mas mesmo assim, eu precisava perguntar. – DIGA!

- NÃO! Gritou, apoiando suas mãos no peito da armadura. – Eu não fazia ideia. Sabe, que eu jamais esconderia algo assim de você. Amor, eu sei que você está furioso. Implorou, me olhando.

- Está defendendo eles? Interrompi, a segurando. Eu sabia que no fundo, ela jamais mentiria para mim. Jamais me trairia assim, eu era a sua maior prioridade, junto com nossas filhas.

- NÃO! Disse Scarlet, levantando a mão. – Eu só quero que você veja a verdade. O real inimigo... Sussurrou, com os olhos cheios de lágrimas novamente. Mas, eu não podia ignorar o que foi dito e feito aqui.

- Saia. Pedi, a afastando. Quando, ela não se moveu, planei por cima dela, socando Steve. Que atravessou as paredes de vidro. – A culpa é sua. Gritei, o socando. Enquanto, ele se defendia dos meus golpes. – Eu era seu amigo, defendi você, lutei com você. E você mentiu para mim, escondeu o assassino dos meus pais.

- Tony, por favor. Bucky não tem culpa. Gritou, Steve. Se defendendo de mim, pegando um barra de aço, batendo em minhas pernas.

Um soco. E outro e outro.

- Eu não ligo! Digo, o derrubando outra vez, quebrando sua perna com um soco da armadura. O grito de dor que ele soltou. Scarlet voou entre nós dois, me segurando longe de Steve. Enquanto, ele tentava se levantar do chão. Ele não tinha trago o traje ou escudo e já cuspia sangue no chão. – Me solte! ME SOLTE. Gritei, tentando não machuca-la.

- Você não vai mata-lo, Tony. Ele é nosso amigo. Tente pensar... Ele não machucou seus pais, amor. Não foi ele, foi a Hidra. Você só quer descontar sua raiva nele. E está tudo bem, mas você precisa parar agora. Antes que faça algo que se arrependa. Sua voz me fazia pensar, me acalmava, queria ficar enrolado em seus braços.

- Baby... Chamei, tentando tirar a raiva que nublava meus sentidos. – Eu quero mata-lo.

- Eu sei, amor. Eu posso sentir o que você sente, lembra? Disse, colocando minha mão de metal revestida em seu peito. – Posso sentir sua dor e sua raiva. Mas, se você matar Steve, você nunca vai se perdoar.

- Ele beijou você e mentiu para mim. Lembrei, tentando convencê-la a me deixar acabar com aquilo.

- Não significou nada. Eu pertenço a você. Afirmou, tirando a máscara do capacete. Porque, eu não consegui ficar com raiva? O que ela está fazendo comigo? – Tenho certeza que ele não queria machuca-lo. Insinuou, me fazendo sentir absorto e hipnotizado. A armadura havia desligado.

- O que você está fazendo comigo? Questionei, ansioso. Era como se eu não conseguisse mover um dedo, nem se quisesse. De repente, seus olhos focaram em mim, absolutamente negros. Como, em Sokovia, o sorriso manipulador inumano. – Amor...

- Só quero protege-lo, Anthony. Suspirou, deslizando as mãos na armadura. – Não gosto, quando você se machuca. Me fere, fico tão irritada. Divagou, me encarando, como se ela mesma não entendesse isso. – Você quer mata-lo? Questionou, calmamente. Me arrepiando, ainda mais. – Eu posso mata-lo para você. Só diga as palavras...

- O que é você? Questionei, realmente assustado. Sua língua deslizou entre meus lábios, me fazendo gemer.

- Scarlet. Respondeu, prontamente. – Uma parte dela. Se você soubesse! Sorriu, deitada sobre mim. – Então, o que vai ser? Você parecia tão decidido a momentos atrás. Eu estou te oferecendo o que você quer. Ficou em pé, desfilando em minha frente.

- Seja o que você for. Eu quero minha mulher de volta! Pedi, ainda preso ao chão. Ela me ignorou, caminhando até Steve. – Não o machuque. Avisei, confuso.

- Capitão. Chamou, sorrindo. – Seres humanos são tão inconstantes. Ele queria matar você e desistiu. Resmungou, encarando Steve. – Um toque somente. Disse, deslizando até seu peito.

- O que você é? Questionou, Steve. Gemendo de dor... Ela somente colocou as mãos em sua perna e bufou, como se aquilo a entediasse. Fazendo Steve gritar novamente.

- De nada! Algo maior do que vocês. Em breve, vocês saberão mais de mim. Se eu fosse vocês... Sugeriu, olhando para nós dois. – Deixaria a pequena Avatar muito segura. Porque, se eu aparecer, nós iremos nos divertir muito. Principalmente, eu e você, Anthony.

- O que está acontecendo aqui? A voz de Peter soou e Scarlet desmaiou. A armadura voltou a funcionar, Steve se levantou. Sua perna intacta... Cerquei Scarlet com meus braços e olhei para Steve.

- Vá embora. E não quero vê-lo novamente e seu amiguinho também. Respondo, somente.

- Tony, eu... Começou.

- Agora, Rogers. Pedi, a segurando mais apertado em meus braços. Ele assentiu, desaparecendo. Eu queria mata-lo, mas quando ‘’ ela’’ colocou a chance em minha mãos. Eu recuei! Sabia que com um aceno de mão, ela acabaria com ele.

Era melhor assim. Éramos heróis, não monstros. 

Eu achava que não.

 

***

 

Quando, acordei, me lembrava apenas do apagão. Tony tinha matado Steve? O que teria acontecido? Não poderia suportar que Tony havia matado Steve dentro do complexo, por algo que ele não fez e no mesmo lugar, onde nossas filhas estavam.

- Ele está bem. Disse, Tony, simplista. – Eu não o matei. Ele partiu!

- O que aconteceu? Questionei, assustada. O alivio foi momentâneo.

- Você. Ou aquela coisa superpoderosa de olhos negros que dominou você em Sokovia apareceu aqui, nós fez parar. Me fez parar... Você disse que se eu quisesse Steve morto, o mataria para mim. Sendo sincero, você assustou a merda para fora de mim. Depois, você curou Steve e apagou. Disse, se sentando ao meu lado.

- Está com medo de mim? Perguntei, chateada, me encolhendo na cama.

- Tive medo de te perder para ela. Apenas isso! Mas, eu sei que sendo apenas minha Avatar ou não, você jamais me machucaria. Respondeu, acariciando meu rosto. – Tenho medo de seja o que for, te levar de mim e das nossas filhas.

Ele me puxou para seu colo, escondendo seu rosto em meu pescoço.

- Me desculpe, amor. Pedi, chorando. O que era essa coisa? A visão voltou, me mostrando o que aquela coisa poderia fazer. Não poderia machucar ninguém, eu precisava descobrir o que era aquilo.

- Esqueça isso, baby. Vamos nos focar em nossas filhas e no nosso casamento. Afinal, não podemos mudar o passado. Avisou, acariciando minhas costas. Seus olhos brilharam em lagrimas não derramadas e em toda essa confusão, sabia que ele precisava de carinho, de consolo, de mim.

Voltei a me deitar na cama, o puxando para meus braços. Trazendo o cobertor para cima dele e suas pernas enroladas nas minhas.

- O que está fazendo, Avatar? Questionou, debochado.

- Consolando meu noivo. Eu estou aqui por você, amor. E sei que nada diminuiu a dor, mas sinto tanto por seus pais. Disse, o apertando em meus braços. Sinto sua respiração errática em meu pescoço, como se ele estivesse se esforçando para não chorar. Para não desmoronar completamente! Segundos depois, senti lagrimas quentes descerem por meu pescoço e seus braços apertados em minha cintura. Encostei meu rosto em seu cabelo, sussurrando... – Eu tenho você, amor. Eu tenho você.

Sempre e para sempre. Por toda a eternidade.

Minutos depois, Tony havia dormido em meus braços e eu não tinha a menor intenção de deixa-lo ou acorda-lo. Peter, por incrível que pareça, havia trago as duas meninas. E as deitados, entre os travesseiros na cama, em suas curtas palavras.

‘’ Vocês precisam de um momento família.’’ E saiu, me fazendo agradecer e sorrir. As três pessoas mais importantes do planeta, dormiam sobre minha vigilância. E as observava, com completo fascínio. Não tinha nada mais importante...

- Sr.ª. Stark, Bruce Banner acaba de pousar no complexo Avengers. Dou a autorização? Pediu, quase como se tivesse sussurrando, o que automaticamente estranhei. Em segundos, eu estava no hangar do complexo, observando Bruce sair do quinjet.

- Olá, Scarlet. Disse, acenando. – Creio que perdi muita coisa... Disse, parecendo confuso.

- Você não faz ideia. E o que está fazendo com as roupas do Tony, Bruce? Questionei, confusa. Mas, aliviada. Tony estava realmente precisando de um amigo, que não era foragido e eu não via ninguém melhor que Bruce nesse momento.                                       

                           


Notas Finais


Opiniões?
Até o próximo! #Casamento
Tony ama vocês.


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