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História Entre farpas o amor acontece - Punição e lutando por seu filho


Escrita por: Jcette

Capítulo 15 - Punição e lutando por seu filho


Capítulo 15- Punição 

Com tudo calmo, Kagome levou Inuyasha até a casa de Rin, encontrando Sesshomaru sentado no sofá tomando uma dose de uísque e sua esposa sentada com a cabeça apoiada em seu peitoral.

- Com licença. — Disse Kagome. — Podemos falar com vocês?

Sesshomaru encarou Inuyasha passando um olhar mortal.

— Não tente encostar um dedo na minha fêmea ou a matarei! — Ameaçou.

Rin.

- Sesshoumaru já passou, vamos escutar, Kagome!

Kagome sentou no sofá em frente ao casal e Inuyasha ficou mais distante.

- Bom, Sesshoumaru creio que espera uma explicação minha e o Inuyasha também.

“ Conheci o Kouga quando tinha 15 anos de idade, trabalhava na colheita ajudando uma senhora em troca ela me dava comida e algumas moedas, minha família morreu em um incêndio e deste então vivia só, a casa onde morava e simples e pequena, mas era minha sabe.

- Em um belo dia apareceu um seis youkai e saquearam tudo dos vizinho, quando chegou em minha casa não achará nada, o líder do grupo que até então não conhecia, falou que iria torna sua esposa para pagar o tempo perdido dele, eles me amarram e levaram, os vizinhos não falaram uma única palavras, de longe vir alguns invadido minha casa enquanto estava sendo levada embora, me debatia e gritava, até que vir que não valia a pena, eu estaria sozinha mesmo, fiquei quieta e acabei sendo desacordado com uma pancada na cabeça.

— Acordei tempo depois com enorme dor de cabeça em um quarto luxuoso e várias servas andando para lá e pra cá, até que uma me felicitou pelo casamento, estranhei e quando olhei-me notei vestida de noiva.

- Com o susto, pulei da cama e tentei correr, a porta do quarto se abriu passando por ele o youkai, nesse momento notei que ele era da raça lobo, com seu sorriso se apresentou a mim e falou que a noite selaria nossa União marcando como sua fêmea.

- O medo exalava dos meus poros, como eu queria um homem desse comigo se não o conheço? E tão pouco sinto nada, não acredito, chorei, ele apenas tentou me confortar-lhe.

- A noite chegou e estava preparada para selar a União ,andando de um lado para outro veio-me a ideia, corri nas gavetas e não achei, ao pegar um baú encontrei um livro, me pus a ler, quando ele entrou com peitoral desnudo deitou ao meu lado puxando o livro.

- Forcei o melhor sorriso usando todas a coragem para pedir a ele um tempo até a lua minguante, inventei que minha mãe fez uma promessa e essa deveria ser seguida à risca se não eu morreria, era um feitiço que me colocará quando pequena.

Assustado, contrariado aceitou.

- Com passar dos dias eu observava a mansão e procurava um jeito de sair, foi quando eu peguei sua própria roupa suja de Sangue do inimigo entrei numa lata de lixo, esperei até a coleta e quando sentir o impacto no chão levantei a tampa confirmando está no lixão, depois daí eu andei de navio atravessando para outros lugares, peguei carona com estranho sendo chamada de varias coisas e assediada ,sempre me sujando com outros cheiros até ir morar em uma vila ser despejada por não conseguir pagar o aluguel e vim pra cá, até então não soube mais notícia dele, até o pesadelo me encontrar”

Suspirou aliviada por contar tudo.


Rin confirmou: 

- Verdade tudo que Kagome disse.

Inuyasha: 

- Não foi isso que o lobo fedido falou.

Kagome: 

- Acredita se quiser.

Inuyasha olhou para Rin.

- Me desculpe Rin, me alterei por ouvir da boca do lobo que vocês duas junto com ele armaram para cima de nós.

Sesshomaru se pronunciou:

- Como?

— Isso que ouviu, ele contou que era casado com Kagome e não a marcou, ideia de Kagome e Rin sabia de tudo e conhecia ela a tempo.


Rin se defendeu:


- Nunca a conhecir, agora sobre a história de Kagome confirmo porque pesquisei tudo sobre ela. Tem um dossiê no meu escritório.

A campainha toca e Inuyasha abre a porta mostrando Toutosay junto com os membros do conselho e Inu Taisho.

Rin suspirou.

Inu Taisho:

- Filho, vamos ser rápidos, vocês foram punidos pelo Conselho e eles estão com a resposta.

Inuyasha sem antes dar o direito de defesa.

Toutosay: 

-Você pode falar aqui, tem que ser uma coisa bem séria.

Abriu o envelope e pôs a ler.

- Quando selamos a União entre as raças foi para trazer paz e harmonia perante a todos mostrando valores, respeito, amizade, amor e os casais seja de exemplo para o demais, olhou para Rin e Sesshomaru, vocês foi o segundo na linha de sucessão a selar o acordo depois de seu pai , fugiu do casamento de início, reatou demonstrando respeito e agora faltando um mês para fazer dois anos de União está colecionando escândalos desrespeitosa. — Olhou para Inuyasha e kagome.

- Os dois casou recente completa um ano faltando poucos dias nos representa uma vergonha total, pelo nosso gosto esse casamento nem era para ter acontecido, muitos problemas envolvidos, desculpamos pelas acusações feita a humana que sofreu ofensas leviana, mas sua exposição está deixando a desejar.

- Agora os quatros precisam caminhar em caminhos certos, sempre converse para resolver os problemas, não faça nada por impulso, mesmo que veja com seus olhos de um tempo e converse com pessoas experientes e resolva os pequenos empecilhos que sempre vão surgir, a vida é assim pra todos.

Suas punições é uma doação à população carente e três domingos os dois Taisho prestará serviço comunitário.

Sesshomaru:

- Hum! — Cruzou os braços.

Inuyasha: 

- Só pensa em dinheiro.

— Respeito . Punição definida, agora temos que saber o casamento da humana, Kagome e Inuyasha? Irão reatar, vão separar o que decidiram lembre-se vocês tem uma cria para ajudar a educação ?

Kagome e Inuyasha abriu a boca ao mesmo tempo: 

Na verdade nós vamos … — Pararam ao ouvir gritaria de Jaken descendo a escada.

- Socorro! Socorro! Socorro! O Saymaru desapareceu!

- Como! — Gritaram os casais espantados com a revelação.

Toutosay:

- Isso é muito ruim. Que casal mais azarado.

            °°°°°°====°°°°°°===°°°°°°

Tudo estava desmoronando para Inuyasha e Kagome, procuraram na vizinhança em todos os bairros próximos e não encontraram rastro do Saymaru.

Jaken apanhou tanto que sua cabeça ficou toda deformada.

Rin estava angustiada, tentando acalmar Kagome enquanto Izayo estava com Taishomaru no colo.

Os Taisho acionaram a polícia para investigação.

Kagome estava mais uma vez imponente, até Sesshomaru ficou preocupado saindo para ajudar a procurar.

O choro da criança ficava cada vez mais forte e alto na maneira que o carro aumentava a velocidade e o som alto perturbava sua audição sensível.

Foi calado com uma mamadeira cheia de leite e depois que a estação do rádio mudou para uma canção mais calma.

- Alguma notícia? — Perguntou Toutosay ao delegado.

— Não senhor, ligação nenhuma, não encontramos rastro de nada, fica como se essa criança não estivesse aqaqui.

—Como assim, quer dizer que a criança sumiu como vento.

Delegado:

- O senhor mesmo poderia responder essa pergunta, já que conhece muitos Youkai.

Inuyasha saiu de casa indo atrás do lobo fedido.

Encontrou no hotel, sua raiva era tanta que os dois brigaram até dentro da piscina, por fim com os policiais intervindo constatam que pelo horário o Kouga estava em reunião onde foi provado pelas imagens de câmera de segurança.

Frustrado voltou para mansão encontrando Kagome desolado, aproximou dela o abraçando, beijou a testa não se importando com a marca de lua minguante.

- Perdoe-me por tudo Kagome! Darei minha vida para trazer o nosso filho.

Kagome puxou Inuyasha mais para si derramando lágrimas.

- Por favor, traga nosso filho!

Toutosay: 

- Jaken não viu nada, sentiu alguma coisa?

Jaken: 

- Não senhor, apenas sentir uma sensação estranha e quando fui até o berço, só tinha uma criança, fui até a janela aberta olhei não tinha ninguém embaixo, apenas um vento balançando a cortina normalmente.

- Se fosse youkai sentiria o cheiro, mas não só de me enganar assim, pelos anos de experiência tenho certeza que não teve ninguém no quarto.

Toutosay suspirou e encarou Inuyasha: não se lembrava de nenhuma informação que sirva para ajudar Inuyasha?

Inuyasha: 

- Não lembro de nada.

Toutosay: 

- Na empresa aconteceu algo estranho?

Inuyasha:

- Não, porque velhote?

Toutosay:

- Se você tiver desafeto poderia ter feito isso, então o delegado irá colher a informação de todos para saber o que tem de errado na história nesse período.

Inu Taisho: 

- Concordo, quem começa Delegado?

-Pode ser você?

-Sim .

- Então vamos para seu escritório precisarei usar uma sala reservada.

Depoimento de Inu Taisho:

-Acordo pela manhã como sempre, faço minha higiene matinal, tomo café e vou direto para empresa, nesses dias os empresários solicitaram muita reunião nesses quinze dias.

- Apenas um sócio novo que filio-se à empresa e uma representante já conhecida por nós, por último fomos ao desfile da Prada, onde muitos fotógrafos elogiaram as meninas principal a Kagome e teve quase no final três homens se aproximou dela achei de forma diferente.

- O senhor conhece?

- Não! Mesmo nos meus anos de vida nunca a vi.

- Então só isso?

- Sim, chame o senhor Sesshomaru pra mim, por favor!

Depoimento de Sesshomaru!

 - Saio sempre no horário normal, a empresa continua a mesma coisa, somente dois sócios se filiaram teve o desfile da Prada que fomos convidados, onde a humana foi muito elogiada. Então é só!

- Obrigado!

- Peça ao senhor Inuyasha por favor que entre!

Depoimento Inuyasha!

- Bom estou separado de kagome recente, passo aqui todos os dias para visitar meu filhote, depois sigo para empresa, teve várias reunião recente com mesmo sócio e depois apareceu de novatos dois com uma representante conhecida da família, ocorreu o desfile da Prada, os humanos elogiaram as meninas acordei dia seguinte onde passei a noite com kagome, mas depois a vir conversando com o lobo fedido.

- Quem?

- Digo, o Kouga e depois antes de brigar com meu irmão no bar encontrei uma amiga antiga.

- Nome? Kikio.

-Só isso!

- Sim!

- Obrigado, chame a Rin por favor!

Depoimento de Rin!

- Bom fico quase todos os dias em casa, fico com o filho de Kagome sempre, nós duas passeamos pela praça, depois fomos ao desfile da Prada, dia depois ocorreu a briga de Sesshomaru e Inuyasha no barzinho e foi só isso.

- Obrigada! Chame a Kagome por favor!


Depoimento de Kagome!

- Como o senhor sabe, acordei do coma, mudei para minha casa morar com meu filho e separei de Inuyasha por motivo que não tem a ver aqui.

- Rin e eu fomos passear na praça .

Logo depois fomos ao desfile da Prada fui muito elogiada juntamente com Rin, depois encontrei um youkai do passado chamado kouga, acabei discutindo com Inuyasha, fomos ao barzinho quando estava tendo a briga de Sesshomaru e Inuyasha.

- Foi só isso?

- Sim! Respondeu chorando.

- Obrigada!

- Achei a linha que devemos investigar, irei comunicar a todos, minha suspeita. — Disse o delegado confiante em suas palavras com a caneta em mãos balançando. 

Passou-se mais um dia angustiante para Kagome, seu nervosismo era evidente, depois dos depoimentos o delegado ficou de dar uma resposta no seu ponto vista, apenas precisava reunir-se com sua equipe.

Kagome está com evidência transformação youkai, seus caninos estava pra fora e seus olhos dilataram com cores vermelha, Sesshomaru ao ver sabia que ela poderia morrer forçando seu corpo precisava ter o controle, percebeu que a mesma sendo mulher e humana herdou um percentual alto de youki dele, já esperava, mas não tanto assim, o Taishomaru começou se agitar nos braços do Pai, ele saiu do quarto com sua cria descendo pra sala onde Kagome já tinha quebrado um vaso, suspirou, entregou o bebê a Jaken logo a sua frente e caminhou até kagome que tentava despertar de si própria.

- Controle-se humana! Tentativa inútil em se matar.

Uma voz grossa saiu da boca de Kagome: 

-Saia do caminho idiota, quem pensa que é pra mandar em mim.

Suspirou negativo, no movimento mais rápido ainda desacordou Kagome com uma pancada na nuca deixando desfalecer em seu braço, ajeitou no sofá mesmo a humana, virou pra Jaken encontrando com olhos arregalados e boca aberta.

°°°°°

O café da manhã foi total silêncio, ninguém abriu a boca pra dizer nada, Rin estava cabisbaixa e olhar triste, Izayo pior, Inu Taisho enrrugou o rosto assim como Sesshomaru não modificou nada, Inuyasha está muito inquieto tendo suas orelhas mexendo sempre.

Sesshomaru com incômodo mandou Inuyasha parar.

- Que parar com isso Inuyasha, estou sem paciência.

- Fala assim por que não é sua fêmea sofrendo.

Sesshomaru sentiu um soco no estômago pelas palavras do irmão, levantou-se da mesa e seguiu porta fora de casa.

O relógio marcava dez e meia da manhã, o Delegado chegou a casa de Sesshomaru e Toutosay veio junto.

- Não irei dá bom dia, pelo rosto define todos, então olá a todos e estou aqui com duas linhas de investigação e peço que escute tudo atentamente para depois perguntar.

Se acomodou na poltrona vendo todos se sentarem e Kagome despertava na hora.

- Achou meu filho, Delegado?

- Ainda não senhora, vim aqui por que tenho suspeita.

- Então diga logo!

- E o que estou tentando fazer quando me interrompeu.

- Olha nos depoimentos de vocês eu encontrei duas coisas estranhas.

- A primeira como assim do nada a senhora Kagome encontra uma pessoa de muito tempo? Sendo que há uma coisa errada na história, se ele e youkai, por que não foi atrás de você antes? Por que apareceu justo agora? Você sendo humana, ele te encontraria facilmente.

- E o segundo é esse sócio da empresa Taisho que mandou uma conhecida de vocês o representar.

Sendo que nos meus atos e foi confirmado pelo Conselho que essa conhecida não é nada menos que Kikio Oly, ela foi uma das pretendentes de senhor Inuyasha antes de casar com a senhora kagome, e o senhor aprontou muito pra essa moça deixando careca e ela jurou vingança.

Kagome olhou Inuyasha com ódio ao ouvir tudo.

- Se aquela mulherzinha fazer algum mal a meu bebê eu te mato Inuyasha.

- Por favor, deixe-me terminar.

Se ela jurou vingança e apareceu do nada, no dia da briga o senhor se encontrou com ela Inuyasha, não foi? — Perguntou o delegado.

Inuyasha: 

- Por acaso, não marquei nada.

Delegado: 

- Se foi por acaso, por que encontramos fotos que mostram vocês juntos ao sair da empresa, hora de almoço e sempre conversando?

Inuyasha: 

- Foi assunto de trabalho, ela sempre chegava pedindo resposta em cláusulas e dúvidas no contrato do seu cliente, mas foi profissionalismo nada de intimidade teve.

- Vejo que não é só isso! Ela parece querer se vingar.

Kagome: 

- Por favor Delegado traga meu filho, te imploro, pedido de uma mãe arrasada.

- Mandei minha equipe intimar senhorita Kikio, hoje mesmo tenho certeza disso.

Miroku andava com Sango pelo supermercado quando ouviu na tela informação sobre o desaparecimento do caçula Taisho.

- Meu Deus, Miroku coitada da Kagome, não imagino se acontecer isso comigo.

- Verdade Sangozinha, não pense isso, quando chegar em casa ligarei pra Sesshomaru, dar forças a eles nesse momento.

-Hum ! Podemos ir lá, não seria melhor?

- Tá tudo bem, pega o biscoito do outro lado, irei pegar leite.

Assim Sango se distanciou de Miroku, com isso ele aproveitou a brecha correu em direção a uma morena que estava de costa, percebe-se pelas curvas que era muito bonita, aproximou galanteador pegando o produto com intenção de ajudar, nisso a morena virou-se frente a frente mostrando sua beleza sobrenatural, olhos enormes castanho avermelhados, franja repicado com cabelos presos deixando alguns fios soltos, nariz pequeno fino, lábios carnudos avermelhados, seios generosos, cintura fina, quadril largo evidenciado por debaixo do vestido rosa com caimento até o meio das coxas deixando ainda mais bela.

- Um pecado deixar uma senhorita carregar peso sozinha. — Disse Miroku!

A mulher sorriu.

- A é? E o cavaleiro não gostaria de ajudar não?

- Com muito prazer. — Pegou sua mão beijando. — A propósito, gostaria de ter um filho meu?

A mulher sorriu! 

- Você não muda mesmo não é Miroku.

Miroku arregalou os olhos.

- Você, você é… pow!

Sango bateu com toda força deixando desmaiado.

- Seu pervertido não tem vergonha não!

Na casa de Sesshoumaru a notícia foi triste, o fio de esperança foi se embora, kikyou contou todo o ocorrido, deu tudo que a policia queria saber, cooperou, mas afirmou que era inocente, não conhecia o Kouga e não planejou sequestro, apenas trabalha para esse sócio profissionalmente e que não quer envolvimento com Inuyasha e até hoje faz terapia para curar o trauma causado.

Por fim, finalizou avisando que Inuyasha devia puxar em mente as pessoas que prejudicou.

Depois que Kikio foi avisada a não sair da cidade sem comunicar e liberada, o delegado virou-se para Inuyasha.

- Senhor, peço que tente se lembrar de algo diferente que realizou com algumas pretendentes e coloque o nome delas todas no papel, na maneira que o senhor se lembrar iremos anotando.

- Certo.

Inu Taisho ajudou com os nomes já que ele quem procurava, assim como Toutosay.

Não foi surpresa pra ninguém a lista foi extensa, imagina um quilômetros, usou um pergaminho para escrever, essa foi a lista de mulheres jovens e youkai de diferentes países e cidade.

Já anoitecia e Inuyasha e o pai relatava lembrança como dispensou as jovens ao delegado e Conselho.

Enquanto Rin amamentava sua cria, olhava vez ou outra para Kagome ressonando por ter tomando “sossega leão” e Jaken roncando ainda se recuperando sentado na porta. Izayo foi preparar a janta, nada mais que chá e biscoito.

Sesshomaru estava na empresa, ligou avisando chegar tarde.

Um barulho tomou a atenção do delegado e o demais ao ver a porta sendo aberta e passando por ele um moreno alto gritando e uma morena puxando pela orelha.

- Aí!aí!Tá doendo, não fiz nada.

- Seu pervertido! Não aguenta ver um rabo de saia.

Pararam olhando os demais de braço cruzado encarando sério e uma arma apontada pra eles por um policial.

- Opa! Casa errada. — Disse Sango! Forçando um sorriso amarelo.

- E aqui mesmo, agora me solta!

Após o vexame dado por Sango e Miroku todos se acalmaram após a explicação dos atrapalhados.

Sango foi falar com Rin e Izayo notou Kagome dormindo.

Sesshomaru chegou do trabalho avistando Miroku que gelou assim que parou o olhar sobre si.

A noite passou deixando todos em claros, manhã seguinte Inuyasha estava quase finalizando a lista, tinha muitos nomes que ele nem lembrava o que fez, quando um nome lhe chamou atenção de todos!

- Ei, essa eu não fiz nada, ela ameaçou-me dizendo que contaria a todos que agredir se não casa-se com ela, dizia está apaixonada, mas nunca tinha sequer beijado, e como vocês do Conselho não investiga o caso a fundo, eu seria punido mesmo, então pedir o Sesshoumaru um contato de alguém pra ficar com essa mulher, poderia reverter situação.

- Mas não fiz nada, então risca o nome dela.

              °°°°°===°°°°°°===°°°°

Bem distante dali, em um bairro rodeado por árvores bem cuidadas, a pessoa olhava o pequeno Saymaru dormindo no berço.

Murmurou a voz, arrastada.

- Uma graça, agora não lembro dela está grávida.

- Bom agora saber se o pai vai aparecer, não aceito que faça o filho e abandone a mãe, agora olhando assim eu não consigo lembrar, mas o rostinho e conhecido, essa marca de lua na testa.

- Já tomou seu remédio velhota, e pare de tentar saber sobre meu filho.

— O pai morreu, entendeu. — Falou a voz feminina chegando na casa de surpresa.

- As compras estão aí, esqueci de comprar as ervas, então volte até lá e compre, ver se não pega ônibus errado.

- Certo senhora. — Respondeu à senhora de idade saindo em pequenos passos. 

— Interessante então conte-me mais. — Pediu o delegado, enquanto tomava um gole de café quentinho e pegava um biscoito recém preparado por Izayo.

- Bom, mandei o email para uma pessoa que se identificou como “Pervertido”.

Com essas palavras todos ficaram esperando o desenrolar e uma Sango vermelha com a testa franzida e punho fechado, encarando Miroku que levantou a mão em forma de proteção.

Inuyasha continuou:

- Esse pervertido perguntou do que se tratava, identifiquei-me como Inuyasha e passei todos os dados dessa mulher, informei que tinha uma reserva no hotel e mandei uma maleta com roupas minhas, assim o cheiro empregava nele, pedir que usassem uma máscara deixando o corpo desnudo e enviei lentes de contato com cores do meus olhos, essa foi minha exigência e a mulher sabia.

Ela também deveria ir de máscara e camisola.

Antes de ir coloquei câmeras na suíte assim tinha prova para não casar com ela.


Miroku ficou sem graça e levantou de perto de Sango, mas não deu levou uma pancada forte na cabeça pow! Todos encararam!

Sango:

- Então foi você, Miroku! Eu li uma conversa sua falando sobre uma aventura. Seu mulherengo safado, vou te matar.

- Calma Sangozinha isso foi antes de te conhecer, eu era solteiro.

- Bom, deixa que assumo isso. — Falou Miroku!

- O Sesshomaru me ligou contando de imediato que eu aceitei precisava de dinheiro e o valor foi dobrado em cima da oferta que fiz, fiquei feliz e também por ver que era uma bela fêmea.

- Pow!

- Calma Sango! — Fale Miroku.

- Bom fui ao hotel e fiz tudo como planejado, apaguei a luz deixando escuro apenas com velas acesas, quando avistei a silhueta feminina, vibrei, sorrir ainda mais quando ela me contou que nunca se relacionou intimamente e estava guardando sua pureza para mim no caso o yasha como curiosamente apelidou o cachorro.

- Estranhou minha voz, eu tentei o máximo imitar.

- Depois de ir ao finalmente e já no final levantei informando que esperassem e seguir para porta do quarto, ela foi rápido e puxou minha máscara revelando toda a mentira, empurrei e sair correndo, não adiantou a danada era rápida me pegando pelo pescoço foi aí que Inuyasha apareceu.

Ele sorriu para ela vitorioso dizendo que vai expor o Conselho se ela tentar novamente ameaçar.

Inuyasha: 

- Verdade, aparecer depois, se não ela mataria o Miroku.

Ela desapareceu na minha frente com muita raiva, mas ela não pode ser considerada uma pretendente, já que o pai não me apresentou. 

- Eu fiz muita coisa com minhas pretendentes, não durava 72 horas, ela mesmo ia embora depois daí, nunca mais vir.

Delegado: 

Por que você tinha certeza que ela poderia matar.

Mirouku: 

- Ela e uma fêmea youkai, quase morrir, para limpar a pele desse idiota, ela é doida e possessiva.

Totousay: 

- Moleques.

Miroku: 

- Há propósito, deixa te falar, avistei ela no supermercado, estava mais bela do que nunca.

- Pow! Pow! Pow! 

- Então foi por isso que você estava de gracinha não é Miroku?

- Por favor senhora, depois mate seu marido, por enquanto quero ele vivo pra esclarecer tudo.

- Quando foi isso, senhor Miroku?

- Tem uns cinco anos, logo no início quando saia a noite com Sesshomaru e estagiava na empresa Taisho, pelo que soube o Inuyasha apenas era apresentado por pretendentes pelo pai, uma maneira de abrir caminho e depois de ficar íntimo se casar.

Inu Taisho: 

- Verdade, eu sempre apresentava as meninas a meus filhos e lembrava sempre do respeito que deveria ter com elas.

- Assim como fiz com Sesshomaru no início, fiz com Inuyasha, mas eu não ia casar com qualquer uma, ele deveria conhecer as mulheres, mas nunca fiquei sabendo dessa ameaça.

Delegado: 

- Então pelo que vejo, essa foi a única fêmea que até o momento você aprontou pior, então ela pode ter feito isso com vocês, mas por que depois de anos, estranho, devemos conversar com ela.

Sesshomaru se pronunciou: 

- Ela tinha ido embora, fiquei sabendo por que vim ao aeroporto no dia que viajei para outra filial.

- Hum interessante!

- Venha Sango, irei te dar um calmante. — Falou Izayo puxando Sango.

- Qual é o nome dela? — Falou Rin aparecendo no campo de visão de todos.

- Kagura! — Falou Miroku e Inuyasha junto.

Kagome saiu pela janela sem ser vista, estava muito abatida, com apenas uma bolsa com documentos seguia para farmácia comprar um remédio, sua regra desceu e sua cólica está pior ainda.

Estava aérea sem olhar pra nada, não sentia seu corpo, esperou o sinal fechar, passou vários carros e o ônibus, sentiu o cheirinho do seu filho.

Estancou olhando de uma forma doida recebendo olhares dos curiosos. Balançou a cabeça xingando mentalmente por sua mente pregar uma peça.

Atravessou a faixa indo comprar.

Na volta passando pelo sinal, sentiu o mesmo cheiro.

As sacolas caiu das suas mãos, pisou o pé na faixa ignorando as buzinas dos carros e gritos do pedestre por o sinal está fechado para eles, numa velocidade passou e seguiu o carro onde o cheiro está ficando forte, correu atrás procurando saber qual, carro até que viu ser o ônibus.

Olhou por um lado e outro, não avistou nenhum táxi, olhou para uma casa avistando uma bicicleta, pulou o muro baixo, pegou a bicicleta tamanho médio, pulou de volta para rua, montou e começou a pedalar o máximo possível pela estrada.

Minutos, pedalando, respiração acelerada, suor caindo pelo rosto, cabelos grudados e franja na testa, só faltava colocar as tripas para fora, no momento desejou ter o poder de flutuar como Sesshoumaru, que pena, deu um Sorriso franco.

Parou um minuto para fazer xixi no mato, voltou e estava pensando desistir, falou alto: — Não!Não! Eu sei o que sentir, tenho certeza, vamos lá Kagome, força, seu filho precisa de você, essa é a hora. — Montou na bicicleta e continuou a pedalar e o ônibus perdeu de vista.

Jaken descia a escada com o bebe de Rin nos braços, enquanto na sala estava uma euforia danada, Rin pegou a criança sentando afastado de todos, agradeceu seu pequeno servo e perguntou pela amiga.

- Ela saiu senhora, não está em casa.

Todos pararam a conversa e encararam o ser que começou a ficar mais verde ainda.

- Veio dizer agora, Jaken? Falou Inuyasha batendo na cabeça do youkai.

- Ora seu insolente, eu vi agora que ela não está em seu quarto! E pelo cheiro, saiu pela janela.

- Mais essa. — lastimou Inu Taisho nervoso.

- Calma! — Falou o delegado, se ela saiu deve ser que encontrou algo, então vamos seguir seu rastro não deve estar longe, vamos, chamou Inuyasha que saiu acompanhado do delegado.


*************************

Kagome estava disparando contra o vento palavrões, a bicicleta furou o pneu e agora não podia continuar andando com ela, jogou no acostamento da estrada que demonstrava acabada cheia de buracos.

Não passava um filho de Deus pra lhe dar uma carona, observou que já escurecia e não tardaria, pela contagem dela já passou mais de três horas andando avistou uma carroça cheia de capim, ela não hesitou correu gritando assustando o senhor.

- Perdoe-me senhor, estou perdida, o senhor poderia dar-me uma carona, estou exausta. — Suspirou pesada.

- A mocinha não é mulher de noite não e? — Perguntou o caipira encarando a beleza da jovem.

Kagome se recompôs imediato ajeitando a franja para ele não perceber, falou:

- Não senhor, sou uma mãe desesperada, roubaram meu filho e trouxeram ele para esse lado, tenho certeza que estava dentro do ônibus.

Com essa palavras o homem que aparentava ter um cinquentas anos se compadeceu com a jovem:

— Suba aqui, pelo que a moça falou aqui só passa um único ônibus e o final dele e no distrito de Giverny, pelas contas falta uma hora ainda para chegar, vou ficar uns vinte minutos antes.

- Agradeço meu Senhor pela bondade, o senhor tem água? — Perguntou kagome.

Foi-lhe oferecido um cantil cheio que em segundo Kagome secou deixando o homem com olhos arregalados.

Ao notar o comportamento, ela se desculpou ficando constrangida.

- Desculpe-me! Venho do centro de Paris, não vou negar esses dias eu sofria sem saber o paradeiro do meu pequeno que só tem dois meses de vida, tiraram de mim. Chamo-me Kagome? — Ela não contou o sobrenome com receio do homem ficar com medo, pois o nome Taisho e bastante conhecido e ninguém esquece.

- Sou Yangue, morro desde pequeno por esta banda, hoje é a primeira vez que chego uma hora dessa, tenho medo de youkai, quando pequeno matara minha mãe na minha frente e comeram ela, por isso não gosto de me misturar. — Kagome sentiu o medo do homem ao seu lado emanar pelos seus poros.

- Fique tranquilo, nada irá lhe acontecer.

- Ficaram em silêncio enquanto a pequena carroça sendo levada por dois burros guiava os dois recém-conhecidos.

 *************************

- Inuyasha, o que está fazendo? — Perguntou o delegado.

- Não é óbvio! Estou procurando o rastro de Kagome pelo cheiro, mas está muito pior do que imaginei o cheiro dela e mesmo que Sesshoumarumaru, e o desgraçado saíram hoje também, como farei para achar, os dois estava parado pela quinta vez em uma estrada que não tinha nada haver com rumo de Kagome.

- Tentei novamente.

 ***********************

- Velha faz esse menino calar a boca, eu estou ficando sem paciência, estou a ponto de fazer besteira e mandar na caixa de presente para aquele desgraçado.

 A senhora ficou assustada com tamanha ameaças, segurou o menino em forma protetora e saiu correndo para cozinha.


 *********************

- Pronta moça, aqui é minha casa, ficarei aqui, agora você andando vinte minutos estará no distrito, tome cuidado.

Kagome reparou o lugar e pela sua visão e pouca quantidade de luz instalada dava para perceber ser muito simples.

Yangue percebendo a hesitação da moça, falou, irei te dar uma lamparina e um facão, para ir.

- Mas por que não espera o dia amanhecer, poderá dormir e comer alguma coisa?

Kagome: 

- Agradeço muito sua intenção, mas creio que meu filho não poderá esperar, sinto que alguma coisa poderá acontecer, meu coração está apertado. — Levou a mão no peito.

- Papai, papai, o senhor demorou! Quem é essa moça linda?

- Cadê sua mãe crianças? Há essa e a moça que encontrei no caminho, filho.

- Mamãe ainda não chegou papai, fiz sopa para jantamos.

- Vamos esperar mais um pouco, sua mãe é teimosa, falei para não trabalhar mais em casa dos outros.

- Mais ela disse que por enquanto, e além do mais papai, o dinheiro vai ajudar a fazer minha operação. — Disse a menina.

Kagome ainda estavam olhando as duas crianças falando com pai, um menino magrinho cabelo curto e rosto pálido e imerso olhos graúdos pretos e a menina com traços angelicais seus cabelos grande negros, pele pálida magra, eles não tinha mais que dez anos cada uma.

- Sei disso minha princesa, estou fazendo o possível, darei minha vida pela tua. — Disse yanguem.

Kagome deixou as lágrimas escorrer pelo rosto ouvindo o pai falar com sua pequena. Quebrando a conversa entre pai e filho, ela se pronunciou: — Obrigado mais uma vez, deixe me ir antes que fique tarde, foi um prazer lhe conhecer meninos, tchau.— Virando a costa se distanciando da pequena casa, ouvindo ainda as crianças falando: papai, vai deixar ir só?

- Tenho que esperar sua mãe!

- Há papai, me perdoe a mamãe falou que hoje não vem, esqueci. — Disse o garoto.

-Está certo, vamos entrar, amanhã acordo cedo.

Com a lamparina e o facão, Kagome seguiu escuridão a dentro orando a Deus e lembrando da palavra do velho homem, mesmo ele sem nada seu coração era grandioso, andou bastante e finalmente pode avistar o pequeno distrito, no seu subconsciente ela pensava ser um lugar pacata, mais não foi isso que avistou ao adentrar o lugar era lindo, tinhas prédios com estrutura belíssima uma pracinha limpa e organizada, o guarda passeava conversando, enquanto casais se beijavam loucamente, posto de emergência, posto policial, carrinho de sorvete, pipoca, hot dog.

Caminhou um pouco a frente e se concentrou a encontrar o cheiro do filhote, ouviu muitas vozes e choro de bebê, sua mente estava perturbada, balançava cabeça para tentar se concentrar novamente e nada, olhou para um orelhão e seguiu, discou um número que prontamente foi atendido.

- Estou em Giverny, por favor, venha pra cá. — Desligou a ligação que agradeceu por ser atendida, mesmo sendo a cobrar.

Suspirou novamente agora sentido a brisa e sorriu vitoriosa, esse cheiro e do seu filhote, escondeu o facão dentro da roupa, pois com eles na mão o povo já estava lhe encarando, seguiu rumo a um prédio.

Kagura levantou de supetão e gritou a velha, acorde sua incompetente, pegue o garoto, o Sesshomaru está vindo pra cá, ande, pegue alguma coisa e não tudo, apenas o necessário, tenho que tira você daqui.

A senhora com dificuldade pegou a bolsa e pôs a colocar as coisa, ouviu um estrondo e vozes na sala.

- Cadê meu filho sua desgraçada? — Kagome arrombou a porta e mostrou o facão para Kagura que ainda estava processando a informação de uma humana parecer em seu campo de visão e não o Sesshomaru.

- Por que está com cheiro dele em você sua criatura horripilante? — Disse Kagura!

A senhora apareceu na sala segurando o Saymaru de imediato, Kagome chorou olhando seu filho.

- Devolva-me, por favor, ele é só uma criança, deu passo em direção ao filho, não tardou em receber uma rajada de vento fazendo bater suas costas na parede próxima onde e a porta e saiu alguns filetes se seu braço.

Kagura estava em fúria: 

- Sua maldita, ele é meu, o Inuyasha vai me pagar por tudo que fez comigo, eu amava, eu amava, entendeu, mas o que fez, foi me humilhar, me entreguei a ele, e ele colocou aquele humano idiota no seu lugar, fui muito burra, burra, mas agora irei tirar o bem mais precioso dele.

Kagome não podia acreditar no que ouvia! Levantou ora olhando para senhor que estava com bebê e hora olhava Kagura, teria que ganhar tempo, não tinha arma para lutar contra ela.

- Eu lhe dou o Inuyasha, Kagura em troca do meu filho, não estou casada com ele mais, você pode agora casar.

 - Está me achando de idiota, humana. — Abriu o leque e fez outra rajada atingindo Kagome, apesar de ter o sangue youkai, conseguia curar alguns cortes, seu corpo não iria aguentar por muito tempo.

— Leve esse bebê daqui velha, não se preocupe, depois que dar um fim nesse maldita que tomou Inuysha de mim, irei atrás de você.

Jogou a pena pela janela ao mesmo tempo que empurrou a senhora que gritou com susto, desaparecendo no campo de visão para o desespero de Kagome.

- Não! Por favor! Mate-me mas devolva meu filho!

- Nunca! mas irei te matar mesmo, mas antes tenho que brincar um pouco com você?

Kagura maltratava muito kagome com seu jogo sádico de vento, Kagome tentava desviar dela mas era impossível.

Kagura ao olhar Kagome, assustou-se com forte energia que emanava em uma áurea maligna fortíssima para uma humana, seus curtos cabelos flutuava seus olhos vermelho sangue e suas presas saltaram de imediato e suas garras cresceu, numa velocidade incrível ao olhar de youkai inferior a raça Taisho, Kagome atravessou com as garras o ombro esquerdo de kagura, fazendo a mesma se desequilibrar e urar de dor.

- Maldita, então é por isso que seu cheiro e o mesmo que do cachorro, irei te matar, lentamente por querer ficar com os dois.

Não conseguiu desviar de mais outra investida, Kagome tirou o coração de Kagura.

- Essa é por tentar mexer com uma humana, e pelo meu filho desgraçada, foi a única palavra ouvida antes de Kagura morrer.

Kagome rapidamente escutou vozes aproximando do apartamento onde residia Kagura, olhou pela janela e pulou em um árvore próxima, ainda com a transformação saiu em disparada rumo a escura estrada onde o cheiro do seu pequeno Saymaru estava forte.


******************** 

Depois de várias tentativas o delegado e Inuyasha voltaram a mansão após saber o paradeiro de Kagome, estava ciente que Sesshoumaru estava usando suas habilidades, não daria tempo eles irem de carro. Apenas foi designada uma viatura até o local.


***************** 

Sesshomaru usava seu poder de flutuar o mais rápido que conseguia para chegar ao distrito que Kagome tinha avisado, faltando pouco, avistou uma pequena cabana sentiu cheiro de medo e cheiro do seu sobrinho Saymaru, ele estava chorando muito, desceu com enorme sorriso nos lábios e foi a passos lentos até a cabana chutando a porta e entrando sem pedir licença, em sua frente estão dois velhos e duas crianças, o choro da criança era alto que evidenciava está nos braços da velha. Ele sorriu ainda mais, mostrando a enorme garra.

- Piedade, senhor! Por favor, não os mate, tenho uma família para criar. — Falou o Velho.

Sesshomaru ainda com seu sorriso e olhar assassino aproximou do velho que encontrava de joelho mas frente de todos, com as mãos juntas numa forma de súplica e cabeça baixa em forma de respeito pelo ser.

Sua voz ecoou a pequena cabana fazendo soltar grito de todos os presentes.

— Não pensou quando sequestrou um Taisho?— Ele sabia que não foi eles, mas e de sua natureza amedrontar sua presa, ele sentia o cheiro de medo, olhou para crianças, que tremia abraçada a outra.

- Não fomos nós senhor! Minha esposa foi contratada por uma mulher muito rica, para cuidar dessa criança, lhe dou a minha palavra.

Sesshomaru ainda com sua áurea maligna e sorrindo: 

- Onde está essa mulher?

A velha finalmente pronunciou:

— Apareceu uma jovem lá pedindo pelo menino ela usou seu leque e de dentro saiu um redemoinho jogando a jovem longe, depois ela me empurrou em cima de uma pequena pena que cresceu e vim parar aqui, tome. — Estendeu a criança. — Não roubei se quiser nos matar, peço que poupe meus meninos, eles são crianças ainda.

O velho abraçou a senhora ainda com o menino em braços. — Não! Não! Por favor!

Sesshomaru encarou sua frente à cena, ele não era de sentir remorso, mas se mata-se provavelmente Rin jamais o perdoaria, deteve-se em seu lugar, quando sentiu seu próprio cheiro entrando na cabana.

- Sesshomaru! Cadê meu filho?

— A moça de mais cedo, estamos salvo. — Gritou a garota com enorme sorriso.

O velho encarou Kagome e depois o youkai a sua frente, ele enfim juntou os pontos, ela é uma youkai também, ela enganou ele.

Sem dizer nada passou por Sesshomaru e foi até á senhora agachou pegando seu filhote no braço , mesmo com seus trajes todo rasgado e seu corpo ainda machucado agradeceu a velha e beijou a testa do menino que sorriu em resposta olhando a mãe em sua frente.

Saiu do transe ao escutar a voz cansada do velho: 

- Peço que saia da minha casa, vocês é youkai, você me enganou, Kagome.

Sesshomaru ficou sem entender.

Kagome tentou se aproximar do velho, mas ele se afastou.

— Por favor! Senhor Yangue, me entenda, eu convivo com youkai, mas eles não fazem mal a humano, eu só não quis te contar tudo.

— Mais eu lhe contei, meu pior pesadelo, deixe-me em paz, já está com seu filho, não precisa nos matar, peço por favor, vá embora.

Kagome notou o desespero estampado na face do velho.

Virou para o cunhado que não deixava transparecer sua face inabalável e entendeu: 

— Desculpe-me senhor Yangue, ninguém aqui fará mal ao senhor e sua família, não é Sesshoumaru? E além do mais, sua filha tem o que? Esse cavaleiro aqui irá pagar o custo da cirurgia dela, ele é muito bondoso, não liga para ele não, ele é mau humorado mesmo, mas tem bom coração, e fico pensando o que Rin dirá ao saber disso. — Encarou Sesshoumaru com olhar de vitoriosa, vendo o youkai sair da cabana soltando fumaça pela intromissão de Kagome.

Mesmo ouvindo o que Kagome disse o velho não quis sua ajuda, a menina chorou perante ao pai, pedindo que aceite pela vida dela, fez até relembrar que o mesmo disse que faria de tudo pela cura da filha.

Hesitante a senhora fez um chá e serviu em canecas simples para Kagome e um pouco da sopa.

Sesshomaru impaciente chamou Kagome: — Ande logo humana, temos que ir.

Kagome: 

- Como? Não vejo carro aqui!

Sesshomaru novamente soltou a carranca olhando Kagome.

Ela sorriu, estava muito feliz, por finalmente ter seu pequeno herdeiro nos braços, levantou do banquinho de madeira e agradeceu com acenos de cabeça os anfitriões e começou a caminhar em direção a Sesshoumaru, mas parou quando a garotinha correu em sua frente puxando a barra da camisa de Sesshoumarumaru que permanecia de costa para menina, apenas esperando ela dizer:

- Senhor youkai é verdade que pagará minha cirurgia, o senhor fará isso mesmo? Mesmo sendo youkai e comendo humanos?

- Saia de perto dele. — Gritou o pai, a mulher segurou o ombro do marido e com olhar acolhedor pedindo que esperassem.

Sesshomaru apenas deteve-se em confirmar com acenar de cabeça, tentou andar, mas a garotinha estava em sua frente com enormes olhos negros cheios de lagrimas e com as mãos juntas.

- Promete? — Perguntou.

Sesshomaru já impaciente com a menina, confirmou com a cabeça desviando dela rápido voltando onde Kagome estava, puxou para si, saltando o ar, desaparecendo em sua bola flutuante.

continua!



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