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História Entre lidas e vidas - Recomeço?


Escrita por: gnfeelings

Capítulo 5 - Recomeço?


Fanfic / Fanfiction Entre lidas e vidas - Recomeço?

- Pode me explicar o que isso significa? - Joga a revista no colo dela.
- Isso foi ontem, não achei que tivessem flagrado. - Fica boquiaberta.
- Não achou que...Você tá tendo um caso com ele? - Esbraveja. - Desde quando? Pelo que eu me lembre há poucos dias atrás a gente quase se beijou, e aí dois dias depois você vai se agarrar com ele?
- Eu não me agarrei com ninguém, ele me agarrou.
- Ah, conta outra. Vai dizer que beijou você a força?
- Eu posso explicar?
- É sempre assim, Giovanna. Toda vez que a gente tá quase lá, você me dá uma rasteira. - Fala ofegante. - Que nem aquela vez com seu ex marido! Tava tudo certo pra gente seguir juntos, e aí você me diz que não pode separar dele, por que vocês têm uma história!
- Nero...
- Parece que gosta de me fazer de palhaço. - Grita.
- Você tá fazendo tempestade no copo d'água. - Fala sério.
- Você que gosta de ficar presa ao passado.
- Nero, foi tudo um mal entendido. Eu não estou tendo nada com ele, caramba!
- Como se eu fosse idiota de acreditar nisso.
- É o que tá parecendo, um idiota!
- Porque me preocupo com você?
- Isso não é preocupação, você tá todo sentido aí, por causa da droga de um beijo.
- Então fez isso pra me provocar?
- Não fiz nada, com intenção alguma.
- Você se esfregando publicamente é alguma coisa!
- Eu não tava me esfregando, me respeita!
- Rá! - Emite um som debochado.
- Vem cá, e que direito você tem de me cobrar algo? - Fala mais alto. - A gente não tem nada juntos! Até porque você está mega feliz com sua mulher. Não vão ter outro filho? Não são uma família feliz? - A essa altura, ambos estavam nervosos e com o sentimento à flor da pele. - Então vai tirar satisfação com ela!
- Você não entende nada mesmo. - Apoia-se na parede, com a cabeça baixa.
- Eu não entendo? - Ele anda em direção a coxia. - Volta aqui que eu ainda não acabei.
- Preciso esfriar a cabeça. - Bate a porta do camarim com força.
Estavam explodindo. Tanto tempo de desejo acumulado, que o término mal resolvido finalmente dá as caras. E evidencia o amor que um sente pelo outro. Os dois choram descarregando toda a mágoa que ainda tinham pela separação, e pelos acontecimentos recentes. Após uma hora, cada um no seu canto, refletindo sobre o que fazer, Giovanna decide tomar partido e vai ao camarim. Nero estava deitado no sofá, com o braço escondendo o rosto.
- Tá mais calmo? - Ele não responde. - Posso entrar? - Alexandre dá de ombros e ela adentra.
- Desculpa. - Passa a mão enxugando o rosto. - Eu...perdi a cabeça.- Senta-se dando espaço a ela.
- Desculpa também. - Apoia a mão na perna dele. - Será que agora eu posso falar?
- Você não precisa se explicar, eu não tenho o direito de te cobrar nada.
- Mas eu quero explicar. - Respira fundo. - No natal, o Arthur chegou na casa da minha mãe de última hora, ele tinha brigado com o pai dele, enfim, e disse que precisava de um ombro amigo. - Afasta uma mecha que caía. - Eu não podia simplesmente expulsá-lo, até porque não tenho motivos pra isso.
- Vocês estavam agarrados na foto, feito um casal de namorados.
- Ah, foi na hora da bagunça, ele chegou e me abraçou. Mas foi algo inocente, sem importância alguma.
- Eu não quero saber. - Tenta levantar porém ela não permite.
- Me escuta. - Segura-o pela mão. - Ontem ele me chamou pra dar uma caminhada na orla.
- E aí vocês descobriram que o passado ainda se faz presente.
- Será que dá pra parar de me interromper? - Pede calmamente. - A gente começou a relembrar a época que ficamos juntos e de repente ele me beijou. - Faz uma pausa. - Eu acabei correspondendo, mas o beijo durou questão de segundos.
-  Então gostou de ter beijado. - Diz triste.
- Não, eu caí em mim... - Toca-o no queixo, virando seu rosto. - Beijar outro cara, me fez perceber que os únicos beijos que eu quero são os seus.
Ele a olha no fundo dos olhos e fica em silêncio.
- Deixa de ser orgulhoso, vai. - Aproxima-se mais. - Não quer me beijar?
- Pra amanhã você correr para os braços dele de novo?
- Ai Nero, cala a boca. - Agarra-o de vez. Coloca uma perna de cada lado da cintura dele, acomodando-se em seu colo. Posiciona as mãos na nuca do amado, e o beija com fervor. A língua invade e ele faz o mesmo, dando espaço para ela continuar. Aperta a cintura contra seu corpo e a beija ainda mais. Finalizando com uma mordida no lábio inferior dela. Um beijo que selava o recomeço, do mesmo amor.
- Que saudade. - Beija-a no pescoço.
- Muita saudade. - Remexe em seu colo, dando vários selinhos. - Acho que agora a gente pode dar uma trégua né?
- Hm, podemos. - Diz apertando as nádegas dela.
- Que isso aqui? - Pega um caderninho jogado no sofá.
- É só uma poesia, vem cá. - Tenta beijá-la novamente. Ela pula do colo dele e começa a ler.
"Melhor um verão
Do que nunca verá
Melhor do que ver navios
É mergulhar."
- Escrevi pensando em você. - Diz caindo por cima dela no sofá.
- Mesmo bravo, você continua fofo.
- Bem lá nos fundilhos, eu sou um fofo. - Sorri, ganhando outro beijo.
 


Notas Finais


Essa ficou pequena e talvez não dê pra postar outra hoje, mas amanhã tem mais!


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