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História Entre lidas e vidas - Cenário de amor


Escrita por: gnfeelings

Notas do Autor


Gente, desculpa a demora. Espero que gostem <3

Capítulo 6 - Cenário de amor


Fanfic / Fanfiction Entre lidas e vidas - Cenário de amor

Dia 31 de Dezembro de 2017
Naquele dia, não passaram dos beijos e amassos, já que, no momento em que estavam se despindo, Karen ligou para Alexandre, pois precisou de ajuda. Seguraram o desejo até o último dia do ano.
- Ai, trabalhar domingo já dá uma preguicinha, final do ano então...  - Giovanna coloca a bolsa em cima do sofá do camarim.
- Nem me fala, dormi pouco essa noite. - Fala liberando um bocejo.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não, só insônia mesmo.
- Você tá estranho. - Senta ao lado dele. - Ficou pensando em que pra ter essa insônia?
- Em você. - Abre um sorriso. - Nos seus beijos.
- Mentiroso. - Dá um tapa de leve no braço dele.
- E que a gente podia repetir o que fizemos nesse sofá. - Tenta desviar da pergunta dela.
- Não. - Levanta. - Vamos trabalhar que eu não quero passar o ano novo presa no teatro. - Brinca.
- Eu preciso relaxar pra ensaiar.
- Medita! - Joga um beijo no ar e depois vai para o palco, sendo seguida por ele.
- Você é muito cruel, sabia? - Chega por trás, abraçando-a.
- Me larga, Nero. Já são sete horas.
- Disponibilizaram muito tarde, né?
- É por causa da reforma que estão fazendo. Agora me solta que o tempo tá curto.
- Tá, mas você me deve um beijo. - Antes dela responder, um equipamento cai no meio do palco, assustando-os.
- Que isso?
- Acho que não prenderam direito. - Ela se aproxima. - Não chega perto, você pode se machucar. Tá todo destruído.
- E agora? Como a gente vai ensaiar?
- Vou ligar pro cara responsável pela reforma. Ele me deu o número caso algo acontecesse.
Giovanna toma uma água, enquanto Nero resolve.
- E aí, o que ele disse?
- Tá vindo pra cá, pediu desculpa pelo inconveniente e falou pra gente aguardar.
-  Será que vale a pena esperar?
- A gente conseguiu poucos dias da semana disponíveis, melhor ficar.
- Tinha que acontecer isso logo agora. - Suspira cansada.
Após duas horas, o homem chega com dois ajudantes para limpar a bagunça, alegando que o atraso foi por causa do trânsito. Giovanna e Alexandre ensaiam até as 22h.
- Nossa, ainda bem que esse ano não vou passar no sítio, não ia dar tempo. - Fala arrumando suas coisas.
- Também não vou pra um lugar longe, ficar na casa da minha irmã. - Olha-se no espelho.
- Tudo certo, acho que a gente já pode ir.
- Não, falta uma coisa.
- Que coisa?
- Vem cá. - Puxa a parceira para o banheiro do camarim.
- Tá maluco?
- Quero o último beijo do ano.
- Aqui nesse banheiro apertado? - Sorri.
- É tipo um fetiche.
- Bobo.
- Quero dizer que eu tô muito feliz com esse novo projeto, e por estar ao seu lado outra vez. - Alisa o rosto dela. - E que 2018 seja um ano melhor.
- Amém Jesus. - Coloca os braços ao redor do pescoço dele. - E que a abundância entre na minha vida de maneiras surpreendentes e milagrosas, repete.
- Tá, abundância... - Não completa o mantra encostando seus lábios aos dela.
Saem do banheiro abraçados, felizes por aquele momento.
- Nero, você trancou a porta?
- Não.
- Não tá abrindo. - Força a maçaneta.
- Deve tá emperrada, deixa eu tentar. - Gira em vão. - Não tá com problema, ela tá trancada.
- Mas quem trancou? - Fala nervosa.
- Ah, droga. Deve ter sido o funcionário da limpeza, ele sempre tranca antes de ir.
- A gente tá preso aqui?
- Parece que sim.
- Não acredito nisso, eu não acredito que vou passar o ano novo trancada em um camarim.
- Calma, deve ter um jeito.
- Que jeito? Ele já foi embora.
- Liga pra ele.
- Tá sem sinal. Cadê o seu?
- Tá lá fora.
- Tá de brincadeira né? - Anda de um lado para o outro. - Porque você tá rindo?
- Porque é engraçada essa situação.
- Não tem nada de engraçado em ficar presa.
- Ó, senta aqui, vamos esperar o sinal voltar e aí a gente liga.
- Até lá já vai ter dado meia noite. - Lamenta. - Não tem nem como avisar pra minha família.
- Se for necessário, a gente pode fazer nosso próprio ano novo.
- Ah... - Faz cara de desânimo.
- Sou tão péssima companhia assim?
- Claro que não. Só não quero preocupar ninguém porque não apareci.
- Quer uma massagem pra relaxar? Sou bom massagista. - Toca os ombros dela.
- Ah é? - Abre o whats app lendo as mensagens que havia recebido antes e fica chateada por não poder responder. Nero massageava os ombros dela, quando viu o nome do Arthur na tela do celular.
- Você tem se encontrado com o Arthur?
- Ah, esse assunto não.
- É só uma pergunta, porque não pode responder?
- Porque eu não quero discutir, tô gostando tanto desse clima entre a gente.
- Então se encontraram?
- Promete que não vai ficar puto e agir friamente comigo? - Ele assente. - Nos vimos uma vez.
- Só isso? Se beijaram? Transaram?
- Alexandre!
- Eu quero saber.
- Lógico que não.
- Ufa! Já tava preparado pro pior.
- Cretino! - Fica em pé, de frente para ele. - Você fala como se fôssemos um casal.
- E não somos? Só que não assumido.
- O que você sente pela sua mulher? - Pergunta de repente.
- Carinho, admiração...
- Você a ama?
- Eu amo você.
- Não foi isso que eu perguntei.
- Ah, Giovanna, vamos mudar de assunto.
- Ama ou não ama?
- Sei lá, amo. - Ela recua, não esperava essa resposta. - É a mãe do meu filho, quer dizer, dos meus filhos. Mas é um amor diferente, do que eu sinto por você. - Ajeita o cabelo dela. - Não faz essa cara, tô sendo sincero.
- Tem razão, esse assunto é perda de tempo. - Anda para o lado oposto e senta no tapete, encostando-se no sofá. Ele faz o mesmo, e ali ficam. Conversam sobre planos futuros, vontades, lugares que gostariam de conhecer, gostos, prazeres, amores. Ficam tão fissurados um no outro, que não notam a hora passar.
- Três minutos pra meia noite. - Verifica o relógio.
- Já? - Ela levanta a cabeça do sofá. - A gente não tem nem água pra brindar.
- Tinha esquecido. - Levanta rapidamente indo até sua mochila.
- O que?
- Comprei essa champanhe antes de vir pra cá. - Volta para onde estava. - Como não vou estar pra festa, vamos abrir aqui.
- Mas a gente não tem taça, copo...
- Vamos beber direto da fonte.
- Você é louco. - Acha graça.
- Quanto tempo?
- Um minuto. - Acompanha a contagem pelo aplicativo do celular. - 5, 4, 3, 2, 1! - Alexandre abre a garrafa e a espuma escorre por suas mãos.
- Feliz ano novo! - Ele bebe e entrega a garrafa a ela.
- Feliz ano novo! - Ela grita e toma uns goles. - Até que não é ruim ficar presa.
- Ficaria mais vezes?
- Com você, sim. - Olham-se apaixonados.
- Sabe o que é bom pra começar o ano bem? - Pega a champanhe da mão dela e coloca na mesinha de vidro.
- O que? - Morde os lábios.
- Amar.
Deita-se sobre ela e inicia os beijos pelo pescoço, subindo para a orelha, até chegar a boca. Rouba um beijo intenso e em seguida desce para os seios. Tira a blusa dela e, como estava sem sutiã, não demora muito para enfiar o rosto entre eles. Chupa o esquerdo, enquanto massageia o outro com a mão. Giovanna também queria estimulá-lo, então abre o cós da calça e acaricia-o. A medida que vão se tocando, os corpos pedem mais. Já nus, declaram-se como há muito tempo não faziam. Alexandre prende as mãos dela em cima da cabeça e investe, despejando toda a saudade e amor que sentia. E assim iniciam o ano, gozando não só de prazer, mas também à felicidade que o destino os presenteara naquela noite.
 



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