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História Entre Tintas e Lençóis - Capítulo Único


Escrita por: PJ_Redfield

Notas do Autor


Boa tarde, povo!
Nada como uma Valenfield para conquistar corações *--*
Chris e Jill são amigos, apenas colegas de trabalho, nunca aconteceu nada entre eles e os sentimentos são secretos...
Espero que gostem!
Boa leitura...

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Entre Tintas e Lençóis - Capítulo Único

-- Vai demorar a tarde toda para descobrir o que é...

-- O quê? A tarde toda?

-- Sim, temos que descobrir qual é o problema primeiro e depois resolver.

-- Ah, que ótimo.

Desvio daquela cara de sonso do mecânico e encaro o fundo da oficina.

Trouxe meu carro para revisão e me falaram que um barulho que ele está fazendo não é normal e é melhor deixar que chequem também. O problema é que vim sozinho e minha casa é longe daqui.

-- Eu volto mais tarde então.

-- Está bem, senhor... Desculpe o incômodo, mas é necessário.

-- Tudo bem.

Ele foi lidar no carro e saí de lá sem saber direito para onde ir já que na hora em que eu chegasse em casa já seria hora de voltar.

Respiro fundo para deixar o estresse de lado e fui caminhar pela cidade sem pressa nenhuma. Pensei em parar na lanchonete, mas desisti da ideia quando vi que estava muito cheia, então continuei.

Apesar de ser sábado, as lojas estavam atendendo muitos clientes para a cidade de Raccoon City. Fiquei andando distraído até olhar para um carro extremamente conhecido do outro lado da rua e um sorriso sai instantaneamente da minha boca ao ver a dona dele dentro da loja de tintas.

Atravessei a rua e entrei na loja vendo minha colega de trabalho falando com o rapaz que a atendia.

-- Essas são de boa qualidade, senhorita.

-- Que bom... Pode pegar um pincel para mim?

-- Sim, vou ver e um rolo também.

-- Ótimo, obrigada!

Ela sorriu daquele jeitinho meigo que só ela tem e ao me aproximar ela vira para mim e abre aquele sorriso enorme que é impossível tirar da cabeça.

-- Chris!

-- E aí, Jill... Vai pintar algum lugar?

-- Ah, sim, minha casa está precisando de mais vida... Aquele branco todo me causa depressão.

Ela sorri e eu rio do jeito dela ao revirar os olhos e observo as latas que comprou e algo me passa pela cabeça.

-- Vai pintar hoje?

-- Sim, aproveitar meu sábado com trabalho em casa.

-- Quer ajuda?

Ao me olhar desconfiada eu rio e ela me acompanha.

-- Isso é sério?

-- Sim, estou à toa...

-- O que estava fazendo?

-- Levei meu carro para revisão, encontraram um problema que não sabem o que é e me deixaram de a pé pelo resto do dia.

-- Ah, então confesse que só não quer andar de a pé.

-- Me pegou!

Nós rimos juntos e o rapaz chegou com um pincel e o rolo, mas eu fiz um sinal para ele.

-- Acho que vamos precisar de dois de cada.

-- Eu passo o pincel e você o rolo...

-- Tudo bem!

Ela foi ao balcão pagar e levei as tintas para o carro dela já embarcando contente por saber que eu passaria um dia a mais na presença dela.

A Jill além da mulher mais linda da delegacia, da cidade e de todas que já vi, me desperta uma sensação completamente diferente. Ela puxa meu olhar, puxa meu sorriso e puxa meus pensamentos. Eu não quero me dar como apaixonado porque sei que ela me vê como amigo e não quero me convencer de que o que sinto não é recíproco, então... Então finjo que não sou apaixonado pelo seu sorriso, pelo seu olhar e pelo seu jeito único de ser.

-- Então vamos...

-- Vamos lá.

Quando chegamos eu carreguei as tintas para ela que foi na frente abrir a porta para eu entrar e já vi que na sua sala os móveis já estavam arrastados para começar a pintura.

A casa dela era de uma organização invejável, toda vez que eu vim aqui sempre estava tudo muito limpo e no lugar. Ela não é obcecada com arrumação, mas é extremamente organizada em casa e no trabalho, eu a admiro muito.

-- Vai precisar de uma roupa mais velha...

Ela disse olhando para mim pensativa e foi para o quarto me trazendo uma calça e uma camisa masculina e minha expressão de desagrado ficou clara em mim em saber que tinha isso na casa dela.

-- Roupa de ex namorado?

-- Não... – Ela riu – Meus primos vieram para cá uma vez e deixaram isso aí e se não voltaram buscar até hoje é porque não deve fazer falta.

-- Ah... Ok.

Me sinto um idiota por sentir ciúme dela sendo que não tenho direito nenhum... Só espero que não tenha notado minha bobagem.

-- Vou me trocar no quarto...

-- Certo.

Ela fecha a porta e aproveito o momento para me trocar ali mesmo, deixando minha roupa de lado em cima do sofá e puxando a tinta para perto já abrindo a lata e vendo um tom de amarelo.

Quando ela surge pela porta eu prendo meu olhar no calção curto dela e a camisa solta com um rabo de cavalo prendendo os cabelos.

Essa mulher me deixa louco...

Desvio e rio apontando para lata de tinta e ela me dá aquele sorriso que ela deve saber que acaba comigo fazendo até meu dedão do pé formigar de vontade de agarrá-la.

-- Falou mesmo sério quando disse que queria dar vida a sua casa, hein...

-- Queria cores fortes.

-- Mas amarelo?

-- Não é amarelo, é laranja...

-- Para mim isso é amarelo.

-- É laranja!

-- Que seja...

-- Não reclame, a casa é minha e eu vou olhar para a minha parede LARANJA todos os dias.

-- Tudo bem, estressadinha.

Eu ri e ela me acompanhou parecendo sem jeito e veio pegar o pincel o mergulhando na tinta e começando na parte debaixo.

Fico olhando para o tamanho do trabalho que teríamos porque o lugar era grande e a ouvi rir.

-- Não deixo mais se arrepender e andar para trás.

-- Eu não vou...

-- Pode começar com o rolo, eu vou fazendo com o pincel os cantos e você se diverte com ele.

-- Tudo bem, porque sou muito desajeitado para fazer detalhes, prefiro deixar você que é mais delicada.

Ela sorriu e eu preparei a tinta para mergulhar o rolo e comecei a pintar. Eu tentava ter cuidado para não pintar o teto ou o chão e ela fazia com muito jeito os cantos debaixo da parede.

Quando ela saiu e reapareceu com uma escada para fazer a parte de cima, foi inevitável eu olhar para ela enquanto pintava. Eu tentei manter um olho na parede e outro nela, mas depois de um minuto eu apenas esfregava de qualquer jeito e olhava para ela de lado para mim e esticando o corpo para alcançar a parte mais alta da parede.

As pernas dela eram grossas e firmes, tinham um desenho incrível e sem falar no quadril... Ela tinha uma bunda redondinha e empinada que minhas mãos coçaram para pegar.

Balanço a cabeça deixando de lado os pensamentos impróprios sobre minha colega de trabalho e continuei a pintar. Mas quando a ouço se esticar mais sobre a escada, eu olho.

A camisa dela subiu um pouco e pude ver uma parte de sua barriga... Era lisinha e de cintura fina, parecia macia e boa de acariciar.

Balanço a cabeça de novo tentando desviar os pensamentos e ignorar a vontade própria das minhas mãos que queriam puxá-la de lá e ter certeza de tudo que eu imaginava.

Do jeito que ela é delicada, imagino que tenha uma pele macia e suave, perfeita para acariciar e beijar. Um corpo lindo que me faria com certeza perder a cabeça se eu tivesse a oportunidade de avançar... Eu gostaria. Eu queria muito que eu pudesse chegar a esse ponto.

-- Chris?

Quando acordo dos meus devaneios levanto o olhar para olhar o rosto de impaciente dela, mas ainda com um sorriso e noto que eu estava olhando para a bunda dela de novo, então desvio sem jeito.

-- Eu estou aqui em cima...

Ela aponta para o rosto dela e eu rio sem jeito me concentrando na pintura agora, ou fingindo isso.

-- Eu sei...

-- Então para de olhar para minha bunda.

-- Eu não estava.

-- Ah, vai me dizer que estava analisando como foi feita a costura de trás do meu calção?

-- Exatamente!

Ela riu de mim e eu a acompanhei meio sem jeito de ter sido pego no flagra, mas não adianta eu negar.

Olhei mesmo... E vou olhar de novo quando ela se distrair.

Droga, preciso parar com isso, essa minha obsessão secreta por ela me fará perder a amizade que tenho e por isso mesmo nunca tentei avançar... Ela é maravilhosa, mas imagina o clima que ficaria se eu a convidasse para sair e ela risse da minha cara e me chamasse de pervertido.

Mas aí eu penso... E se ela aceitasse? E se... E se ela quisesse também? Será que eu alcançaria tamanha sorte?

Balanço a cabeça pela milésima vez desviando os pensamentos e voltando a atenção para parede quando vejo ela descer das escadas e ir para cozinha. Ela surge de novo com um copo de suco para mim e sorrio em gratidão o tomando inteiro e devolvendo a ela.

Jill volta a cozinha e demora um pouco para voltar para cá, então continuo a pintura notando que a primeira parte já estava praticamente seca. Vejo o pincel dela em cima da lata e o pego escrevendo “Jill” na parede ainda branca e rio com aquilo.

Ao voltar ela para ao meu lado encarando a parede com um sorriso doce e eu fico pintando sem olhá-la, mas quando viro vejo ela me olhando fixamente sem desviar.

-- O que foi?

-- Me dá o pincel...

Eu o pego e entrego para ela que escreve “e Chris” na parede e agora eu sorrio sem jeito dela que continua me olhando de um jeito que sou incapaz de decifrar.

-- Seu nome é mais bonito.

-- É mais bonito com o seu do lado... – Ela diz.

Eu sorrio, mas quando a olho ela tem apenas um leve sorriso enquanto fica me encarando sem desviar. Fico sustentando seu olhar e minha mente flui com aquele contato...

E se eu tentasse?

Então ela começa a rir e eu fico a observando sem entender e ela me olha com uma mão no rosto parecendo uma criança arteira.

-- O que foi?

-- Eu pensei em uma maldade agora que... É muita maldade.

-- Que maldad...?

Minhas palavras foram interrompidas quando levo uma pincelada dela na lateral do rosto e ela dá uma gargalhada me fazendo encará-la e rir mais com isso.

-- Com certeza é maldade...

-- Eu queria ver como ficava de laranja ou amarelo... Fica bom!

-- E você?

Eu esfrego o rolo nela que se esquiva, mas eu a acerto no queixo e na boca a fazendo esfregá-los e rir comigo acompanhando.

-- Você também fica bem!

Ela vem mais perto e me taca o pincel no pescoço e eu esfrego o rolo onde dá nela até que alcanço seu braço de ataque e a puxo para mim a deixando sem poder me lambujar agora.

-- Se faltar tinta para parede a culpa é sua!

-- Foi uma boa causa... – Ela sorriu.

Eu estava com um braço ao redor dela e com seu corpo colado ao meu com aqueles olhos azuis apaixonantes fixos em mim.

-- Você fica bonito de laranja...

-- Amarelo.

-- Que seja...

-- Você também, acho que devia estar mais pintada!

Eu pego seu rosto e esfrego a lateral do meu nela que ri feito louca e tenta se afastar.

-- Chris!

-- Viu só, agora sim...

Ela está com o rosto todo sujo e me encara feio, mas ainda com um sorriso nos lábios e eu fico a admirando a poucos centímetros de distância.

Será?

Eu passo o outro braço ao redor dela a puxando com cuidado para mais perto deixando os braços leves para ela sair se quisesse, mas isso não acontece. Ela me olha de um jeito diferente e com uma das minhas mãos eu afasto uma mecha do cabelo agora amarelo para a lateral de seu rosto a fazendo sorrir e delicadamente esfregar o rosto em minha mão mostrando que queria o meu toque.

Ela também quer... Burro!

Quando abre os olhos e me olha, eu aproximo o rosto do dela sem pressa para deixá-la sair se quisesse, mas isso não acontece... Então nossos lábios se tocam. Mesmo com um gosto forte de tinta, eu senti a maciez e a delicadeza dos lábios dela, junto com um gostinho doce que pertencia aos seus lábios.

Eu afasto minha boca um centímetro da dela e abro os olhos vendo que me observa, então abro um sorriso instantaneamente.

Seu bocó, ela está na sua também!

Sem pensar mais, a puxo para um beijo de verdade e ela envolve seus braços ao redor do meu pescoço e a levo para parede ainda branca.

Nosso beijo começa calmo, mas ambos aceleramos ele parecendo que tínhamos uma saudade um do outro sendo que isso nunca tinha rolado. Mas a intensidade e a paixão de cada movimento mostrava como fui estúpido em não ter tentado nada antes.

A boca dela era deliciosa, mas eu tinha que provar mais, sentir o gosto de ser corpo e a maciez que o compunha.

Eu desço meus lábios para seu pescoço e ela aperta minhas costas com suas mãos, então deslizo a mão para sua coxa e puxo a perna dela para mim sentindo o calor que vinha de sua pele.

-- Chris... Por que não fez isso antes?

-- Porque nunca tinha me dado um sinal de que queria também.

Eu falava enquanto a beijava no pescoço e corria entre seu queixo e orelha sentindo ela se contorcer de desejo.

-- Mas a atitude tinha que vir de você...

-- Mas eu precisava de um sinal.

-- Eu já dei antes, você que não enxerga! – Ela riu.

-- Agora eu enxerguei...

Ela riu mais e intensifiquei os beijos, agora puxando sua outra perna para mim e ela as entrelaça em meu corpo me fazendo começar a perder os sentidos, então eu paro e a observo sentindo meu coração acelerar no peito.

-- Você quer?

-- Quero...

Meu sorriso para aquela resposta foi gigante, então a beijo nos lábios de novo e a tiro da parede a levando para o seu quarto. Mas a dois passos da cama, ela para rindo para mim.

-- Minha cama está limpa, nada de tinta nela!

-- Então acho que vai ter que tirar isso...

Eu pego na camisa dela e puxo pelos seus braços até tirá-la e ela me olha com um sorriso também ao puxar minha camisa.

-- Você também...

Quando joga minha camisa no chão, eu a deito na cama e vou para cima dela que me abraça forte e eu desabotoo seu calção e o deslizo pelas suas pernas com ela já puxando minha calça e eu termino a fazendo voar para longe e deito sobre ela enquanto nos beijamos intensamente.

Eu não acredito que ela também queria e eu nunca tentei nada...

Ela me beija e me puxa com o mesmo desejo que eu faço isso, e com minhas mãos livres agora, eu as deslizo pelo seu corpo e a puxo um pouco para cima para conseguir abrir seu sutiã e o jogo longe agora tendo acesso livre aos seus seios redondos e fartos.

Eu os beijo com carinho, mas desejo, a fazendo se contorcer na cama e gemer baixinho enquanto agarra a coberta com as mãos.

Então eu deslizo uma mão ao seu outro seio para acariciar a ponta e ela geme me fazendo sorrir. Com minha outra mão eu deslizo para sua calcinha e entro chegando na sua intimidade a fazendo gemer de novo, mas eu apenas acaricio suavemente por enquanto observando os delírios dela que arranha minhas costas com uma das mãos me fazendo enlouquecer mais.

-- Chris... Por favor.

Eu coloco um dedo nela e parece que sobe algo nela que a faz se contorcer mais e noto que se eu continuar com isso posso acabar antes de começar, então eu paro a fazendo ficar com a respiração mais ofegante e me olhar com o azul de seus olhos em chama.

Desço na sua barriga beijando levemente e tiro a calcinha dela e logo em seguida a minha cueca ficando de vez com a mulher que eu tanto desejo há meses em minha frente pronta para ser minha.

E eu tenho a oportunidade de prendê-la a mim de vez... Ela não se entregaria assim para mim se não sentisse algo tão forte quanto o que eu sinto por ela, algo tão intenso e dominante que me faz perder a cabeça.

Eu desço mais dando beijos leves em sua intimidade e ela geme alto agora agarrando as mãos novamente na coberta e subo para seu pescoço novamente acariciando sua intimidade com meu membro louco por ela e então eu entro a fazendo delirar.

Meus movimentos são calmos no início, porque eu queria senti-la, aproveitar a sensação que tanto esperei e achava que não aconteceria. Eu entrava e saía devagar ouvindo seus gemidos e sentindo o prazer de estar com ela, então aumento o ritmo. Cada gemida dela faz minha cabeça perder mais a razão e minha cabeça debaixo aumentar o ritmo me fazendo sentir que eu estava quase lá... Eu continuo notando que ela estava aumentando o volume dos sons que fazia e quando sinto o ápice do prazer eu solto um gemido com ela que pelo que eu sinto chega ao clímax comigo.

Eu saio de dentro dela e deixo minha testa encostada entre seus seios para recuperar o fôlego e ela acaricia meus cabelos. Beijo suas mãos e me jogo virado para cima ao seu lado na cama e a puxo para deitar sobre meu peito e ela me abraça quando faz isso.

Ficamos ali deitados recuperando o fôlego e eu deslizo meus dedos sobre seu cabelo enquanto observo seu corpo nu... Eu não me enganei sobre nada. Sua pele é macia e suave, ela tem um corpo perfeito que me levou ao delírio e seus lábios são tão viciantes quanto sempre imaginei.

Agora que senti isso não sei se eu conseguiria viver sem...

-- Há quanto tempo você queria?

Sua voz mostra que ela ainda estava cansada, mas ao olhar para mim ainda suja de tinta no rosto eu sorrio e esfrego o dedo em seu nariz para limpá-la um pouco.

-- Há muito tempo...

-- Eu também.

-- É mesmo?

-- Sim.

Droga... Eu já poderia estar com ela a mais tempo então.

-- Me desculpe.

-- Estamos aqui agora, Chris...

-- Sim.

-- Agora valeu a pena levar o carro para revisão?

Eu ri com a pergunta dela e realmente agora vou buscar meu carro com um sorriso no rosto depois do que aconteceu por eu ter ficado de a pé e a encontrado.

-- Com certeza valeu a pena.

-- Que bom... Mas agora precisamos terminar minha sala antes que a tinta daquela parede seque e tudo fique um horror.

Então ela levanta do nada e eu rio enquanto ela começa a se vestir me fazendo olhar cada traço do seu corpo. Quando veste o calção ela me olha com um sorriso nos lábios.

-- Anda, venha me ajudar!

-- Fiquei com preguiça agora... – Eu ri.

-- Ah, então agora que agiu com seu pincel na cama, não quer mais me ajudar com o meu?

Eu ri descontroladamente com as palavras dela e ela ficou me olhando com as mãos na cintura segurando o riso.

-- Confesse que meu pincel foi mais prazeroso!

-- Pode ser, mas foi o meu pincel que começou tudo isso e nos trouxe até aqui.

-- Até o meu pincel...

Ela riu do meu jeito e me tacou o travesseiro na cara para eu parar e eu a puxei pelo braço em um abraço e beijei seus cabelos enquanto ela passava os braços ao redor de mim.

-- O que você sente por mim?

-- Não sei explicar...

-- É só tesão?

-- Não.

-- É um sentimento forte?

-- Sim...

-- Intenso?

-- Sim...

-- Pensa em mim quando estou longe?

-- O tempo todo...

Eu sorri e me afastei um pouco para olhar para seu rosto que tinha seus olhos brilhando mais do que tudo que já vi.

-- Então não podemos deixar isso de lado, não acha?

-- Não podemos deixar de lado.

-- Casa comigo?

-- O quê?

Eu ri descontroladamente e ela me empurrou aos risos também agora levantando e jogando minha cueca e minha calça para mim enquanto vestia sua camisa.

-- Nossa, eu aqui abrindo meu coração e você ri da minha cara?

-- Você não perde a piada!

-- Faz parte do meu charme!

-- Se veste e venha me ajudar...

-- E meu pedido de casamento?

-- Daqui há uns dez anos se falar sério eu posso talvez pensar.

-- Talvez pensar?

-- É...

Vi que sorriu para mim e me deu uma piscada antes de sair do quarto e eu suspirei notando que em dez minutos o que eu sentia por ela dobrou, triplicou e multiplicou... Não posso mais viver sem esse sorriso, esse beijo, esse olhar e esse jeito meigo e atrevido dela.

A partir de hoje nossa história será diferente...

           


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Bjooon :-)


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