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História Equilíbrio. - Terceiro Arco - Reerguendo as espadas caídas.


Escrita por: MaurraseC

Notas do Autor


Finalmente, abertura do Terceiro Arco.
Como puderam ver, capa nova e descrição nova.
Chegamos no ápice final de Equilíbrio.
Quando pretendi escrever este desfecho me perguntei como o faria. Não existem mais novos humanos para acrescentar, nem alcandorianos - tanto de Abismo quanto de Alcândor - para ajudar no combate. Ainda restam alguns super-humanos, como Issac, Mia e companhia, mas até eles chegarem no local da batalha, eu teria que enrolar muito (especialmente agora onde Chóros não existe mais). Pensei em pôr Realidade para usar suas habilidades e teletransportar os reforços, mas vocês irão perceber que a entidade não deseja a ajuda de outros super-humanos, pois qualquer reação deles seria ineficaz contra o Vazio. Portanto, decidi tornar esta história um pouco mais realista, sem precisar inventar uma situação inexplicável de "mais amigos" ou "poder da amizade" (que desde os animes não curto muito). Bem, com essa declaração final, preparem-se para as despedidas que irão acontecer.


Um simples adeus pode abalar seu mundo mental... Desistir da batalha abala sua vida... A falta de Equilíbrio abala sua existência.


Boa leitura.
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Na imagem: Alicia, reerguendo-se.


Artista: Bloodbound Luisa Preissler by Luisapreissler
(Obs: imagem meramente ilustrativa, sem vínculos com a história de Equilíbrio)

Capítulo 98 - Terceiro Arco - Reerguendo as espadas caídas.


Fanfic / Fanfiction Equilíbrio. - Terceiro Arco - Reerguendo as espadas caídas.

— “Suas amigas morrerão se continuarem aqui” — falou Luta, preocupado em evitar qualquer empecilho que pudesse atrapalhar seu duelo. A entidade sabia que um simples passo em falso seria o suficiente para ter a existência apagada, não poderia cometer erros.

— Ainda que eu pedisse isso, elas não me ouviriam. São teimosas por natureza — disse Alicia, numa expressão facial seria. Ela evocou sua espada de prata, segurando-a com firmeza, num gesto de repreensão por não conseguir afastá-las do campo de batalha. — Não vou deixar que elas morram.

Nina pôs fogo em seus braços, chamuscando o que restava das mangas de sua camisa. As chamas eram de uma coloração intensa, queimando o próprio ar ao redor. Anastácia pegava a última garrafa de água que tinha consigo, e jogando o líquido no solo, ela o espalhou, criando uma zona aquática onde poderia usar sua habilidade livremente; iria agir como suporte, não permitindo que o inimigo pudesse ter tempo de reação. Esther se posicionou atrás de Anastácia, preparada para usar seus poderes; ainda que sua cabeça estivesse sofrendo de dor intensa, após usar continuamente suas habilidades contra Sonho. Jonas permanecia na retaguarda, se posicionando para seus últimos momentos.

— Você que é Nihil? — perguntou Alicia, querendo ganhar tempo para imaginar alguma ação.

Não importa quem eu seja, nem o que eu sou. Além do Vazio, só o Nada — novamente, sua aura invisível avançou; entretanto, a entidade dentro da garota podia senti-la, podendo responder com a mesma reação que anteriormente – destruir o espaço.

— Como consegue fazer isso? — perguntou Nina, surpresa.

— Os mundos são compostos em real e ilusão... Realidade, criador do mundo real, é capaz de modificar livremente o espaço ao redor, pois tudo fora baseado em seu poder — explicou Jonas, sem tirar a atenção do inimigo. — Basicamente, tudo ao redor é pertencente a Realidade.

— “Realidade”... você fala como se fosse uma pessoa — comentou Esther, confusa.

— É uma longa história — disse Alicia.

— Concentrem-se no inimigo à frente. Ainda que nossas chances sejam mínimas, lutemos — encorajou Jonas, em palavras repentinas.

Realidade, você é a causa desta falha; por sua culpa, a balança está desequilibrada. Cabe a mim o dever de trazer o Equilíbrio — disse o garoto, apontando para a entidade.

— Trazer o Equilíbrio?

— No Vazio não existe guerras nem paz; vida ou morte; verdades nem mentira. Realidade ou Sonho. Não há nada a temer; se isso não é Equilíbrio, então o que mais seria?

Equilíbrio? Do que este cara esta falando? — perguntou Anastácia, irritada com tanta falação. — Já posso atacar?

— Não apresse sua morte — advertiu Jonas.

— Vou morrer é de tédio se continuarmos nessa faladeira.

— Concordo com Anastácia, esta falação não nos levará a nada — concordou Nina.

— Esperem — lhes parou Alicia, em tom calmo. — Ainda que haja uma existência dentro daquele corpo, também há uma alma humana. Me deixem falar com o dono original do corpo.

Seu desejo é inútil, não há nada aqui — falou o garoto.

— Assim como Adam, o dono original pode estar sofrendo com uma existência em sua mente. Eu posso te salvar, me deixe lhe ajudar — Alicia ergueu a mão, num gesto de afeto.

— É como ele diz, será uma ação inútil — comentou Jonas, friamente. — Este garoto era um Niilista, portanto existe uma harmonia entre humano e entidade, assim como vocês Alicia e Realidade.

— “Errado” — corrigiu Luta. — “Minha relação com Alicia ainda lhe permite ter sua humanidade, o que é diferente de Nihil que apaga quaisquer vestígios do passado de seu receptáculo”.

Por que fazer algo assim?

— “Não há razões. O único motivo de ter se apossado do corpo de um humano, talvez seja pela conexão de atração ou somente para poder estabilizar seu poder, de qualquer forma, os vestígios do que um dia fora humano, não existem mais” — respondeu Luta, voltando sua concentração para o inimigo na frente.

— Isso é terrível...

— “Só lhe resta aceitar. Se serve de consolo: matá-lo permitirá que as últimas memórias deste corpo humano desapareça em paz”.

Não serviu de consolo, mas sei que não tenho tempo para remorsos agora — Alicia respirou fundo, cerrando a mão que antes estava estendida.

— “Ouça, Alicia, diferente dos alcandorianos e Sonho, Nihil é uma ameaça além da compreensão” — avisou Luta, temendo algum momento de hesitação por parte dela.

— Não se preocupe comigo, estou pronta — respondeu com firmeza.

Espero que esteja mesmo, daqui para frente... tudo poderá acontecer, esteja ciente disso.

Nihil irá atacar, se preparem! — falou Jonas, em voz alta. Todos se puseram em prontidão. O céu era coberto pelas nuvens, estavam próximos do crepúsculo, onde o sol se preparava para se pôr. Nina correu pela lateral, usando suas chamas como impulso e avançando em alta velocidade, com zigue-zagues.

O garoto observou a movimentação da agressora, ainda que ela não mostrasse perigo, ele não se sentiu ameaçado, permanecendo inerte. Aproveitando que a atenção estava desviada, Anastácia levantou sua água e arremessou contra o alvo, como se fossem pequenas agulhas afiadas. Nihil ergueu a mão, apagando o líquido e impedindo de ser atingido. Entretanto, Nina conseguia se aproximar mais e estando próxima o suficiente, preparou-se para desferir um soco direto. O portador do Vazio levantou sua mão para segurar o punho dela, num visível movimento mortal.

Em alta velocidade, Alicia conseguiu segurar o braço da amiga e puxá-la para a lateral, antes que ela tivesse contato com o garoto. Luta a protegia com sua aura, impedindo-a de se queimar com as intensas chamas. Nina ficou surpresa ao ser posta para a retaguarda, não era sua intenção. Ainda assim, Alicia ignorou a expressão desconformada da garota e permaneceu na dianteira, fixando seu olhar sério contra o garoto que recolhia sua mão.

— “Não toque nele, caso contrário você será apagada” — a voz de Alicia era grave, visivelmente alterada. Luta tomava controle do corpo, por alguns segundos, somente para poder salvar a garota. Para a entidade, os Salvatore´s eram empecilhos na batalha; entretanto, ele sabia da importância que tinham para Alicia, portanto não poderia deixá-las morrer.

— Alicia? — Nina desconfiou da voz alterada.

— Apenas ataque de longe — respondeu, em tom original e suave.

— Somente adiou o inevitável — o garoto deu um passo avançado, forçando os demais a recuarem. No momento que se preparou para liberar sua aura invisível, ele sentiu uma pressão em sua perna, agarrando-o. Anastácia puxava o garoto pela perna, usando seu controle aquático como um chicote, que se movia de acordo com suas mãos. Nihil foi arremessado para longe, sendo pego de surpresa; violentamente, foi levantado e jogado contra o chão, fazendo subir uma cortina de poeira. O solo se tornava barro, o que deixava a garota com vantagem de terreno. A garota deu um forte soco no chão, fazendo a terra molhada ondular e avançar contra o inimigo, que novamente foi levantado para o céu e, dessa vez, aprisionado no solo, como se fosse um jarro de barro lhe paralisando os movimentos. Nina, imediatamente, surgiu e aqueceu o recipiente, tornando-o mais rígido. Anastácia avançou, surfando o solo molhado, e se aproximando o suficiente para controlar o restante do barro úmido para se tornar um capacete; do qual Nina esquentou e moldou, o portador do Vazio havia sido selado.

— Vocês conseguiram, Anastácia e Nina! — comemorou Esther, vendo o resultado do trabalho em dupla das garotas.

— “Alicia!” —tanto Luta quanto Jonas lhe chamaram ao mesmo tempo. Compreendendo o motivo dos gritos, a garota avançou o mais rápido que podia. Não houve tempo para evocar suas lâminas, Alicia apenas agarrou suas amigas pelas costas, pegando-as pela camisa e puxando para trás, afastando-as do recipiente de barro. Instantes depois, o objeto começou a se desintegrar, revelando o corpo do garoto intacto.

— Impossível...

— Não fez nada — Nina e Anastácia estavam céticas, boquiabertas.

— “Danos físicos e elementais não surtem efeitos, nem psicológicos” — explicou Luta, em voz alta para que todos pudessem ouvir. — “Somente nossas espadas podem fazer algo”.

A espada do Rei; uma arma que permite quebrar os limites entre Sonho e Realidade, certeza que surtirá efeito contra o Vazio? — perguntou Jonas, em dúvida.

— “É a única coisa que posso imaginar que servirá. Se não funcionar, nada que façamos nos salvará” — o tom de Luta era preocupante, não tinha a mesma arrogância de sempre. O corpo da garota relaxou, Alicia respirava fundo concentrada. Jonas conseguia ler o clima intenso que se formava no choque de olhares das entidades. “É agora”, falou mentalmente; “onde tudo acaba”.

Alicia desapareceu no piscar de olhos, surgindo sobre o ombro esquerdo do inimigo, na tentativa de decepá-lo num corte preciso. Num movimento lateral, o garoto desviou. A garota rolou no chão, se recompondo imediatamente para não perder a visão do inimigo. Seus olhos estavam surpresos: “Ele desviou”, disse Luta em sua mente; “Significa que é perigoso”, completou. Nihil juntou os dedos da mão, e como se fosse uma espada, e disparou um corte de aura, apagando todo o terreno que tinha em seu caminho. Alicia não iria conseguir esquivar a tempo com o ataque surpresa, Realidade não imaginava que tal habilidade pudesse ser feita. “Rápido demais”, concluiu.

O corpo da garota se moveu, abruptamente, para o lado. Alicia era empurrada de forma repentina. Antes que pudesse cair no chão, ela presenciou o sorriso no rosto do homem. Jonas mostrava um olhar gentil, e sem emitir som, declarou em palavras que facilmente podiam ser compreendidas: “vença”. O corpo do homem desapareceu diante de seus olhos. Alicia tentou erguer a mão, para puxá-lo, em vão. Não havia restado nenhum vestígio do seu companheiro.

—Jonas...

— “Se recomponha” — falou Luta, de forma insensível.

— Jonas... Trevor... — Alicia entrava em estado de choque, ignorando as vozes para si.

— “Ele possuia a Onisciência, tinha ciência dos seus atos... Sua morte fora planejada” — era como Luta havia previsto, Alicia ainda não estava preparada para as consequências da luta contra Nihil. — “Aceite esta...”

Não me peça para aceitar a morte dos meus amigos tão facilmente! — gritou Alicia, calando a entidade. Ela reprimia as lágrimas, pondo as mãos no peito como se quisesse segurar a dor e apertar até que sumisse.

Por estar vivo, você chora;  pela morte, você também chora. No simples fato de existir, há lágrimas... Desapareça — a aura invisível avançou, na tentativa de cercá-la, mas Luta moveu o corpo da garota, salvando-a. Alicia estava desolada, não conseguia se mover; cabia à entidade a responsabilidade do restante da batalha.

Nina observou em silêncio. O desaparecimento de Jonas lhe fora um choque surpreendente. Diferente dos outros conflitos, onde ao menos era possível enterrar os mortos, ver alguém desaparecer era uma visão assombrosa. Anastácia percebeu que era uma batalha de proporções maiores: “partir num ataque direto seria suicídio”, pensou. Por alguns segundos, Esther se questionou pela real razão de estar naquele campo de batalha. “Isso não é para mim”, concluiu. Laura cedeu a intensidade do conflito: “O que posso fazer, se nem há corpo para recuperar?”. O grupo de Salvatore´s se rendeu ao poder do Vazio, sentiam que não havia nada que pudessem fazer.

Luta se jogou para a lateral, conseguindo evitar que a aura lhe atingisse. Movendo os dedos da mão, a entidade modificou a realidade ao redor do inimigo. Nihil percebeu que o tempo estava diferente, ora rápido ora lento demais. O céu era iluminado em várias cores, que se misturavam, como se estivessem vivas. Uma silhueta escura surgiu em sua visão, indo em sua direção. Finalmente, Luta conseguia aplicar um soco forte no abdômen do garoto, jogando-o contra o solo firme. Ao retornarem para a realidade atual, a entidade do Vazio se encontrou deitado no chão. Não sentindo dor. O garoto se levantou imponente, como se nada tivesse acontecido.

Droga ­— praguejou a existência, ao notar que sua investida tinha sido inútil. Luta estava preocupado; finalmente havia conquistado o controle do corpo da garota, porém, diferente do que imaginava, sua força não era grandiosa; ele precisava da harmonia dos movimentos de Alicia, os dois precisavam agir como um.

Suma — Nihil disparava sua aura em larga escala, como se fosse uma onda; a força invisível apagava tudo em seu caminho, engolindo o solo e transformando o terreno num abismo vazio. Novamente, Luta moveu as mãos, modificando a realidade ao redor e transportando o poder do inimigo para uma outra realidade.

Quem diria que eu ainda teria manejo com as realidades paralelas — falou a entidade, contente por não estar enferrujado com seus poderes. A luz roxa brilhou novamente, fazendo surgir a espada de prata. Num piscar de olhos, a garota desapareceu da visão do garoto. Nihil tentou sentir a presença da entidade, entretanto não conseguia detectá-lo. De repente, uma fissura abriu atrás de si, revelando Luta empunhando sua espada contra o inimigo. No momento de desferir o golpe que deceparia a cabeça do garoto, Nihil se abaixou e direcionou seu braço contra o pescoço da garota, que próximo demais, não conseguiria se esquivar a tempo.

O portador do Vazio teve seu braço interrompido por algo úmido. Anastácia usava seu chicote de água para imobilizar seu adversário, puxando o braço dele para si. Ela não iria ficar quieta, enquanto o destino do mundo estivesse em risco. Nihil ainda tinha a outra mão, que fora se movendo contra Alicia, porém uma bola de bolo atingiu o membro, parando-o por alguns instantes. A existência de Luta estava surpresa, não imaginava que as garotas fossem recuperar o instinto de luta.

— Não vou deixar Alicia sozinha — disse Nina, cerrando os punhos flamejantes.

— “Nós não iremos”, você quis dizer — corrigiu Anastácia, pondo força para continuar imobilizando seu inimigo. Nihil fez sua aura pulsar, libertando-se do chicote d´água. — Droga.

— Alicia! — lhe chamou Esther, correndo em sua direção. — Você está bem?

Por que voltaram? — perguntou a entidade, em tom grave.

— Você está com a voz estranha, levou algum golpe na garganta? — disse, ignorando a pergunta feita.

— Pessoal, vocês estão bem? — Laura se aproximava, preocupada.

— Esther e Laura, recuem, este lugar é perigoso — avisou Nina, se distanciando delas e voltando para enfrentar o garoto, usando suas bolas de fogo. Ela tentava ajudar Anastácia que tratava um combate de longa distância contra o garoto, que apático, ignorava as tentativas ofensivas dela.

— Queremos ajudar — disse Esther.

— Ainda que não possamos fazer muito — Laura se sentia inútil, e pela primeira vez ela odiou o fato de sua habilidade não ser ofensiva.

— Não seja idiota, toda ajuda é bem vinda para impedir o fim do mundo ­— falou Anastácia, em tom firme. A garota se mostrava sem o braço esquerdo; num momento de guarda baixa, ela foi atingida pela aura invisível, que por sorte só apagou um membro. Ainda assim, a garota disparou um corte aquático de alta intensidade contra o garoto, que apático fez a investida desaparecer.

— “Dessa vez, sou eu quem pergunto: pelo que você luta?” —disse Alicia, ao perceber a insistência da entidade na batalha visivelmente perdida.

— Para continuar vivendo, não é óbvio? — respondeu Luta, concentrando-se em suas próximas ações. De alguma forma, Nina e Anastácia conseguiam distrair Nihil que na tentativa de apagá-las, tinha o poder de Realidade para lhes salvar. A entidade transportava as auras do Vazio para uma realidade paralela, não afetando o conflito. Alicia, que se mostrava uma espectadora da batalha, se sentiu covarde por estar se escondendo do inimigo; eram como se todas suas promessas fossem palavras vazias. — E você? Ainda está viva ou apenas esqueceu de morrer?

Foi mal, você estava certo. Eu não estava preparada, mas agora... — a garota retomava o controle do próprio corpo. Sua pisada para frente foi pesada, fazendo um forte estrondo. Todos direcionaram suas atenções para Alicia, que fazia sua luz roxa brilhar, mostrando, novamente, suas espadas prateadas. — desculpem a demora. Estou de volta.


Notas Finais


No próximo capítulo: Palavras Emotivas, uma despedida inesperada.

O futuro não é seu objetivo final... Somente quando olhamos para trás é que percebe-se que havia felicidade.
É no passado que ela encontra sua redenção.


E que o Equilíbrio te guie.
Até a próxima.


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