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História Eu não sou eu! - Magia Não Existe


Escrita por: julythereza12

Notas do Autor


Oieee!!!
Estou tão feliz de estar aqui novamente!!! Finalmente voltei com esse projeto que gostava muito. Por conta de alguns problemas pessoais, como pessoas que atrasaram e me fizeram desistir de coisas que eu gostava de escrever, mas finalmente voltei, mais animada que nunca com essa coisa ninda que estimo muito.
Bem, dedico essa fic a todos meus fãs que não desistiram de mim, isso se eles existirem ainda. rs
Boa leitura e espero que apreciem muito a fic!

Capítulo 1 - Magia Não Existe


Fanfic / Fanfiction Eu não sou eu! - Magia Não Existe

Odiava sair com a minha mãe. E naquele dia foi um problemão dos grandes. Kushina, minha digníssima mãe, era viciada em coisas místicas, adorava ir em cartomantes e velhas gagás que diziam ver a sorte... E eu tentava inutilmente abrir os olhos da minha mãe, porem ela sempre os mantinha fechados, querendo acreditar nas bobagens que aquelas velhas lhe contavam. Naquele fatídico dia, eu me encontrava sem escapatória, teria que sair com ela comprar meu material escolar, até aí tudo bem, mas o problema é que uma grande cartomante, que fazia previsões para as celebridades, estaria nesse shopping que iriamos, e ela queria porque queria que eu fizesse uma sessão com ela.

Admirei minha imagem por um momento, o cabelo loiro ouriçado, típico do meu pai, os olhos azuis também do meu pai, eu era um Namikaze Minato junior, porem o jeito energético e doido era parecido com o da minha mãe. Nesse dia, eu usava uma calça jeans, all star e minha camiseta laranja da sorte.

Meus pais eram ricos, mas não éramos tão destacados assim na mídia, a empresa de hotéis Konoha era famosa em todo o Japão, meu pai as administrava perfeitamente e daqui alguns anos eu entraria nesse meio, assim que terminasse a faculdade de administração. Minato era muito ocupado, mas sempre tinha um tempo para a família, talvez essa seja um das coisas que eu mais gostasse no meu pai. E minha mãe às vezes ia junto dele para dar uma força na empresa, eles eram ótimos administradores e eu sempre pensava em me basear neles.

E finalmente estávamos de volta ao Japão, após longos anos em Nova Iorque, eu me sentia finalmente em casa. A casa ainda se encontrava bagunçada por conta da mudança, mas aos poucos iríamos nos ajeitando.

– Naruto? – Pude escutar minha mãe me chamando do térreo. – Doushi está nos esperando, precisamos ir logo – ela me avisou. Doushi era nosso motorista particular, um senhor de mais de cinquenta anos que conseguia suportar o jeito energético da minha mãe.

– Já vou! – Exclamei a avisando que já iria descer.

Peguei meu celular que estava na minha escrivaninha antes de dar uma olhada no meu quarto. Ele se encontrava um pouco desarrumado, mas isso era porque ainda não tive tempo de ajeitá-lo corretamente, a mala estava aberta mostrando minha roupas que foram bem organizadas pela minha mãe e, apesar de o guarda-roupa já estar montado, minha vontade de arrumá-lo era quase nula. Meu quarto estava com todos os móveis já em seus lugares, a maioria das coisas se encontrava em seus lugares, menos as minhas roupas que ainda estavam na mala.

Desci as escadas um tanto animado em sair de casa, mas quem se encontrava animada e com pressa, era minha mãe. A ruiva de cabelos longos, olhos cinzas e corpo escultural era a dita minha mãe. Linda e maravilhosa, ela atraia olhares por onde passava.

– Terei que ir mesmo à cartomante charlatã? – Questionei-a me mostrando irritado.

– Claymore não é cartomante e muito menos charlatã – ela revidou se irritando com a minha questão. – E terá que ir sim ou fica sem mesada – e ela me deu um sorriso falso, como se estivesse feliz com a minha desgraça.

Kushina, minha digníssima mãe, era pior que eu, sempre conseguia o que queria com aquele jeito pouco meigo dela. Fomos para o carro comigo resmungando enquanto ela falava da tal maga com empolgação. O carro preto e brilhante era convidativo, mas minha mãe era demais de irritante quando inventava fazer aquelas coisas místicas e eu, como um bom filho que fingia ser, sempre a acompanhava.

– Você ainda vai se dar mal insistindo em ir nessas bobagens – falei depois de um tempo a ouvindo me contar sobre as previsões da tal maga.

– Não diga isso, querido – ela me cortou. – Marquei uma hora pra você também, será divertido – acrescentou animada.

Acompanhá-la estava de bom tamanho, mas ter que ficar sozinho conversando com a maga charlatã, me poupe.

– Não acredito! – Exclamei irritado. – Use esse dinheiro para outra coisa e não para me pagar uma sessão – pedi, tendo meu pedido ignorado pois ela voltara a falar da maldita maga que eu teria que encontrar.

 

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O shopping estava lotado e eu achei que daria certo escapar da minha louca mãe, claro que tudo teria dado certinho se não tivesse trombado com um garoto emo. Soltei um palavrão alto quando fui jogado para o lado, caindo de bunda no chão. O garoto caiu do outro lado soltando um irritado “olha por onde anda, loiro!” e minha mãe conseguiu me alcançar.

– Uzumaki Naruto, você está de castigo – ela proferiu raivosa com o meu comportamento.

– Ah, mãe! – Exclamei irritado me levantando do chão, era só o que me faltava, em plenos dezesseis anos pegar um castigo antes de ir para o colégio interno.

– Sasuke, onde já se viu sair por ai sem eu! – E apareceu um moreno, uma versão adulta do garoto emo que estava ainda no chão. Aparentemente ele deveria ter tido a mesma ideia que a minha, fugir para algum outro lugar.

– Desculpe-me por isso – minha mãe falou se dirigindo ao mais velho. – Naruto já está bem encrencado com o que está fazendo, está ainda mais agora que machucou outra pessoa.

– Eu estou bem, não se preocupe – o garoto emo proferiu se levantando.

– Que bom! – Minha mãe exclamou aliviada dando atenção para o garoto. – Perdoem-nos por esse encontrão, – ela fez uma reverência – mas graças a esse mocinho, estamos atrasados, se nos dão licença – minha mãe fez outra reverência e saiu me puxando.

Seguimos para uma sessão mais afastada do shopping, a ruiva não soltou a minha mão até chegarmos onde a maga charlatã estava. Ela me empurrou para a salinha, dizendo que eu iria primeiro por conta do meu comportamento inadequado.

O lugar cheirava a incenso e era mais escuro que eu gostaria que fosse, por conta disso acabei quase tropeçando em uma das mesinhas cobertas de pano preto. Tinha a costumeira bola de cristal no meio da mesa redonda e coberta de preto também

A maga parecia mais uma bruxa, era feia e tinha uma expressão irritada por estar ali, como se ela quisesse ser livre, pelo menos algo em comum nós tínhamos, querer ser livre era algo que eu almejava, mas sei que só conseguiria isso daqui uns anos. Ela apontou para que me sentasse de frente para ela antes de colocar as mãos na bola de cristal.

– Olha só o que temos aqui – ela começou com a voz esganiçada – um pobre garotinho que está odiando estar nesta sala. – Ela adivinhou o óbvio. – E que não acredita em magia... – acrescentou fazendo com que eu erguesse meu olhar para ela. – Nenhuma magia, muito menos na do amor... – continuou fazendo com que eu bufasse.

– E quem acredita nisso? – Questionei-a de maneira irritada.

– Mas você devia acreditar, seus pais se amam, você tem um exemplo diário da magia do amor – ela respondeu me encarando.

– Eu acredito nos meus pais, no amor deles, mas em magia não – revidei. – São bobagens, não existe esse negócio de magia. – Afirmei revirando os olhos para ela.

– E o que está fazendo aqui? – Ela me questionou já se mostrando raivosa com a minha atitude pouco animada e convencional diante dela.

– Fui obrigado a vir – respondi bufando. – Minha mãe é louca por essas coisas e acredita nisso, quer que eu faça o mesmo, mas não acredito.

– Que bacana, eu gastando meu precioso tempo com um garoto bobão.

– E eu gastando meu precioso tempo com uma maga charlatã – revidei tão ácido como ela.

– Não.sou.charlatã. – ela falou entredentes, tinha tocado no ponto fraco da velha.

Eu dei uma risada esganiçada. E ela pareceu se irritar mais ainda com isso. E começou com algo que iria mudar completamente a minha vida.

– Seu futuro é negro e incerto, não desejo infelicidade para você – ela começou o blá blá blá que me fez querer rir de novo. – Mas lhe lanço uma maldição, será aprisionado num corpo diferente deste até que queira ser amado e sofrerá por não ser aquilo que realmente é. A maldição se findará no dia que a pessoa que lhe amar nesta forma diferente lhe aceite mesmo sabendo que não és aquilo que parece ser – e após as palavras dela, minha visão escureceu e tudo mudou.


Notas Finais


Besos e quesos, logo mais eu posto o segundo.
Espero comentários de vocês!
Inté!!


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