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História Eve - Capítulo 4


Escrita por: BibiBennett

Notas do Autor


Oi oi, gente :D
Desculpa a demora, é que eu fiquei meio empacada no capítulo 6... >.<
Mas agora ele já está terminado, e até um tanto gradinho... Então aqui está o capítulo 4 pra vocês :D
Muito obrigada pelos comentários do capítulo anterior, já já eu respondo todos *-*
Espero que gostem desse capítulo :D

Capítulo 4 - Capítulo 4


Quando a porta do banheiro se abriu pela primeira vez, Steve não estava preparado. A loira de olhos chocolate, antes suja e acabada, ao sair do banho vestindo somente uma toalha já não tinha nenhuma semelhança com o estado anterior, a não ser por sua magreza excessiva. Os cabelos loiros, antes opacos, brilhavam com vida na luz que entrava pela janela, e os olhos anteriormente cansados e sem vida agora olhavam para ele de forma curiosa e assustada. Parte da fragilidade que ela emanava antes de acordar havia sido substituída por uma segurança visível em seus olhos castanhos.

 A mulher na frente de Steve era linda.

 O super soldado piscou algumas vezes antes de se recompor, e limpou a garganta antes de entregar o pijama à loira.

Quando a porta se abriu pela segunda vez Steve não pôde deixar de exprimir um pequeno sorriso ao ver a moça com o pijama temático que Sam havia lhe dado de presente há alguns meses.

O soldado logo tirou o sorriso do rosto e estendeu a mão.

— Steve Rogers. — Ele se apresentou.

O loiro ansiava em saber o nome da mulher que havia socorrido, e o porquê de estar vagando na rua naquele estado, ele queria ajudá-la. Então quando ela disse que não sabia o próprio nome, Steve estava certo de que a ajudaria a resolver esse problema, mesmo a conhecendo por tão pouco tempo. Era de sua natureza ajudar quem precisasse de sua assistência, e ele não podia negar que ela o lembrava de si mesmo, do pequeno Steve Rogers que lutava para entrar no exército antes de virar o Capitão América. O olhar frágil, mas determinado nos olhos castanhos da moça só se diferenciava do seu antigo olhar pela cor.

— Oh. — Ele não pôde deixar de dizer de forma surpresa franzindo o cenho para a moça, que passava as mãos pelo cabelo claro de forma derrotada. Ele se aproximou e se sentou ao seu lado, pensando no que dizer a seguir.

— Eu acordei na rua, sete dias atrás. — Ela disse antes que ele pudesse perguntar alguma coisa, e o super soldado assentiu incentivando-a a continuar. Os olhos castanhos se prenderam nos seus de forma incerta por um momento, como se não soubesse o quê podia ou não revelar.

Então aos poucos ela lhe contou quase tudo. Contou sobre os dias que havia passado na rua, sobre os caras bêbados que haviam a atacado, mas que no final acabaram com alguns ossos quebrados, e contou que por mais que ela tentasse se lembrar de qualquer coisa de seu passado, somente a escuridão preenchia sua mente no lugar onde deveriam estar suas memórias.

Houve a omissão, é claro, da parte onde ela acordou em um prédio em chamas, e também a que ela tinha duas enormes asas brancas, mas que agora estavam retraídas e bem escondidas em suas costas. 

A moça nem sabia o porquê de estar contando tudo aquilo ao homem, mas algo em sua mente, apesar do alerta que insistentemente tocava dizendo para se afastar, dizia que ela podia confiar nele, e que ele a ajudaria. Era como se ela já o conhecesse de algum lugar, mas como? Ele com certeza não parecia conhecê-la.

Steve escutou tudo atentamente, assentindo quando necessário e franzindo o cenho em alguns momentos. Ele não conseguia deixar de se perguntar o quê teria causado a perda de memória na loira, e também não pode deixar de se lembrar de Bucky, que teve as memórias arrancadas à força em uma – ou mais - das bases da HYDRA. Ele ainda não havia parado de procurar pelo amigo, tendo a ajuda de Natasha e Sam, além da S.H.I.E.L.D., para achar o moreno, que até agora além de sua aparição na exibição sobre o Capitão América não havia dado sinais de vida.

Ele balançou a cabeça, mentalmente se repreendendo por ter se distraído por alguns instantes, e foi ai que uma ideia surgiu em sua mente.  

— Talvez eu possa ajudar. — O super soldado disse assim que a loira acabou sua história, vendo-a arregalar os olhos de forma surpresa no instante seguinte.

— Eu trabalho pra uma empresa... — Ele disse, dando uma pequena pausa ao tentar descrever no quê trabalhava sem deixar escapar informações sobre a S.H.I.E.L.D. — Cuja uma das especialidades é encontrar pessoas. Eu não ficaria surpreso se eles tivessem alguma informação sua por lá. —

Steve tinha certeza de que encontraria quaisquer informações que precisasse da moça à sua frente nos bancos de dados da S.H.I.E.L.D., a agência parecia ter um arquivo para cada pessoa minimamente importante do planeta. Algumas ligações e seria possível saber o nome, sobrenome e até quem foi o melhor amigo de infância da loira.

— Você me ajudaria? — O olhar dela era cheio de esperança ao dizer essas palavras.

— Daqui a uma semana minha folga acaba, só ai eu vou poder fazer alguma coisa. — Respondeu ele enquanto assentia. A imagem de um irritado Phil Coulson apareceu em sua mente quando ele cogitou largar a folga mais cedo.

— Até lá eu podia, não sei... Ir até a polícia e procurar por alguma coisa? Talvez tenha alguém procurando por você. — Sugeriu em seguida. 

Ir até a polícia demoraria, e até ele conseguir alguma informação ou pista de quem a moça era, com certeza a folga dele já teria acabado. Procurar informações com a S.H.I.E.L.D. seria muito mais rápido, e além do mais, o Agente 16 lhe devia alguns favores. O homem era um gênio da informática, e havia até ensinado a ele algumas coisas sobre como mexer na internet. O ruivo só ficava pra trás no assunto quando se tratava de Skye, uma das mais próximas agentes de Coulson.

O super soldado tinha certeza de que o agente o ajudaria.

— Não, sem polícia. — A loira disse quase que imediatamente de maneira forçada, franzindo o cenho sem saber o porquê da aversão a tal ideia. Aquele mesmo alarme que havia tocado em sua cabeça quando Steve disse seu nome soou novamente na menção da palavra. 

O super soldado assentiu, levantando uma das sobrancelhas.

— Ok, sem polícia. — Concordou ele em seguida, levantando as mãos em sinal de rendição de forma brincalhona, tentando amenizar o nervosismo da moça de cabelos dourados. Ela sorriu, e alguns segundos de silêncio se passaram até que seu estômago roncou de forma ruidosa. 

— Eu acho que tenho uma coisa pra isso. — Steve disse, rindo juntamente com ela. Ele se levantou da cama e foi em direção à mesinha de cabeceira, pegando uma tigela de sopa quentinha que antes havia passado despercebida pela moça.

— Obrigada. — Agradeceu ela assim que a tigela lhe foi entregue, e de forma concentrada tomou a deliciosa sopa.

No início a loira olhou para o conteúdo na tigela de forma desconfiada, não confiando muito nos talentos culinários de Steve, mas depois da primeira colherada ela mudou completamente de opinião. Quem diria que ele saberia cozinhar tão bem?

De qualquer maneira, com a fome que ela tinha, mesmo que Steve fosse o pior cozinheiro do mundo a sopa ainda assim estaria em seu estômago em alguns minutos.

— Então... — O super soldado puxou conversa. — Como eu te chamo? Nós temos que te arranjar um nome, nem que seja temporário, se você vai ficar aqui por um tempo. — Disse ele, notando o olhar surpreso que a moça lhe lançou em seguida. Ela deixou a colher de lado antes de dizer:

— Eu vou ficar aqui?! —

— Bem, você não pode ficar na rua por mais uma semana enquanto eu espero minha folga terminar. — Steve respondeu como se fosse óbvio, e para ele era. Se dependesse dele, nunca que ele a deixaria vagar pela rua novamente, sem ter para onde ir.

— Mas e se, e se eu fosse uma assassina? Eu podia muito bem ser uma assassina. — A loira disse exasperada, achando absurda a confiança que Steve estava depositando nela. 

— Você certamente não se parece com uma. — Ele disse, sem nem por um instante considerar a hipótese.

O agente pegou a tigela agora vazia das mãos da moça e se dirigiu até a porta, parando somente ao som da voz dela.

— Eve. — Ela disse simplesmente, e Steve virou-se em sua direção, lançando-lhe um olhar confuso antes de perguntar:

— O quê? —

— Me chame de Eve. —


Notas Finais


E aí? Gostaram?
Espero que sim >.<
Vou tentar postar o próximo capítulo mais rápido, ok? :D
Estou indo responder os comentários :D
Beijos e queijos ;*
(Ah, não se esqueça de deixar sua opinião na caixinha de comentários :D)


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