História Everything beyond - Mensageira da Morte - Parte 1

Peter P.o.v.

Eu não fiquei com medo de pedi-la em namoro. Não foi um erro. O erro é eu continuar andando perto de Victoria Lahey. Ela não desconfia, ainda, mas se Victoria desconfiar de mim, ela vai me testar, ela vai usar a Ashley pra isso, e eu não vou resistir e ela vai me matar. À séculos eu conheço Victoria, ela é ágil e inteligente... Nada passa por ela.

Ashley P.o.v.

Eu estava namorando. E eu estava feliz.

Naquele dia vimos um garoto na escola, creio que ele estava se matriculado. Ele era moreno, alto e tinha barba baixa.

-Quem é aquele? -Mikaela sorriu

-não sei...

-nossa-ouvi Peter cochichar com ele mesmo, ele tinha uma das mãos no rosto e estava pálido.

-o que houve?

-Nada. Só não estou me sentindo bem. Vou ao banheiro.

Peter P.o.v.

Eu fui para o banheiro e lavei o rosto... Era o que eu menos precisava. Aquele cheiro forte e horrível de cachorro me queimava toda vez que respirava. Ele estava carregando verbena.

-Ora ora ora... Peter Yewn

-Donovan Hand...- Falei, tentando não respirar com força.

-nos encontrámos de novo não é mesmo...

-Sai daqui!

-Aah... Esta te afetando- colocou a mão no colar que trazia no pescoço.

-Verbena... Seu covarde.

-Me diga Peter. Aquela menina é sua namorada não e?

-Fique... Fique longe dela.

-Ah Peter... Não vou encostar nela. Ela é protegida por uma bruxa...voce sabe... So quero que ela saiba do monstro que é.

-Ela não acreditaria..

-Não mesmo... Mas eu consigo convence-la, voce sabe. O que eu quero, eu consigo.

Ele saiu do banheiro e eu pude respirar. Eu sentia que algo de ruim ia acontecer, e não seria com Ashley.

Ashley P.o.v.

Peter demorou para voltar do banheiro e logo depois já voltamos a aula.

O tempo passou rápido aquela tarde.

Eu fui para casa e resolvi ir ate a casa de Mikaela.

Eu bati à porta durante minutos e nada aconteceu. Forcei a maçaneta e a porta se abriu.

-Mikaela- um silêncio permaneceu por alguns segundos.

-ASHLEY- Mikaela gritou da cozinha.

Eu corri para o cómodo de onde o grito partiu e vi o mesmo garoto que havia visto na escola, ele segurava Mikaela pelo pescoço em sua frente.

-Olá Ashley. Chegou cedo. Você devia achar o corpo dela...

-Quem é voce? Solta ela cretino.

-ah desculpa... Não posso... E o único jeito de acreditar em mim... Sabe o seu namorado, Peter?

-O que fez com o Peter?

-Não fiz nada... Ainda. Calma. Não é fácil dar uma surra naquele monstro.

-Do que esta falando?

-Ah... Você não sabe... Ele deve ter usado o truque de memoria... Você devia ser resistente a isso.

-O que esta dizendo...truque de memoria? Eu ser resistente...?

-Menina... Você não sabe de nada. O garoto que encontrou morto... Peter o matou. Voce viu... Não lembra de nada.

Senti-me tonta como se levasse uma pancada na cabeça e tive um flashback. Lembrei de meu sonho. Do choque catatónico.

-o que ele fez e como eu vi?

-Você é uma mensageira da morte. Uma banshee. E seu namorado... Bem... Do que se lembra? De ver um monstro sugar o sangue do garoto e se transformar no Peter na sua frente? O que acha?

-Vampiros não existem.

-Pergunte ao Peter. Agora tenho que matar essa vadia.

Ele concentrou suas forças no pescoço de Mikaela. Eu senti uma força que eu nunca tive, se manifestar. Peguei uma faca que estava em cima do balcão em meu lado e cravei nas costas dele. Ele largou Mikaela e veio em minha direção. Eu lutei com ele e fiquei surpresa pois nunca soube dar um soco. Mas Peter apareceu.

Peter P.o.v.

Mikaela e Ashley corriam perigo. Eu não sabia se podia ajudar, mas entrei na casa para tentar. Mikaela havia corrido para a porta de saída. Cheguei na cozinha e vi Donovan segurando o pescoço de Ashley contra a parede. Notei uma faca de cozinha cravada em suas costas, então a peguei e torci. Ele uivou e se transformou, soltando ela e vindo em minha direção. Foram alguns socos para eu não ter saída e precisar morder um dos braços dele.

Ashley viu.

Ashley P.o.v.

Eu não podia acreditar. Era loucura. Eu havia ficado louca.

Sai dali chorando. Ignorei o fato de Mikaela estar urrando de dor no sofá, chorando, e ter chamado meu nome quando me viu passar.