"Vida eterna ao astro-rei!", eram o que os habitantes da pequena cidade diziam, o horizonte do Sul era juvenil, ao topo da principal montanha, possivelmente veria os muros esburacados e portões enferrujados das casas, bem lá no pico mesmo! As longínqua estradas de paralelepípedos davam um certo charme a um lugar tão 'borocoxô (todavia, umas belas dores no joelho em cada barranco inclinado!) para os juvenis em noventa e nove.
Imprudente menina, grande coração, doce como maria mole, rabugenta como senhorios em asilos de alta categoria. Jinri é a perfeita personificação de "ecléctica", diversos elementos celestes a formulam, para finalmente, em algum dia, se veja completa e siga seu caminho pela rota intergaláctica de saturno, testemunhando chuvas de diamantes similares as estrelas-irmãs em torno de si.
Costa distante, costa fria......! O inverno chega com seus vendavais congelantes nos meses mais distantes, o que era amara'jelo-sol se torna nublado, azul-nevasca, sem graça.....? Pelo menos, para Jinri era o fim do mundo! Como um jardim de girassóis melancólicos saudando o escuro sem fim, e a moleca, seria o girassol desgastado, triste e antipático.
Terra nem tão firme da rua 05, os morros mal estruturados a cansaram mais que uma discoteca lotada, uma superfície coberta com aquela camada branca e fria, macia, porém... Nada de especial, como Jinri se sentia. Desloca-se do céu, delicado floco das nevascas gélidas, desbotando do azul-frio ao branc'cristal.
"Oras! Pelas garras de Jackson! Frio tremendo como de Urano, mané...", resmunga a moçoila descarada, entre o bater dos dentes.
Resplandecente garota, calçando botinas rosadas, seguiu teu em rumo aos pessegueiros lun'ares da região, numa sexta-feira de paz. Incompleta no interior, sempre em busca de algo, cética demais para acreditar em destino, romântica o suficiente para sonhar. Numa das árvores encontrou um bilhete sem destinatário algum, mas como fosse feito sob medida para si. "És a minha escolhida, Sulli. Seu destino renasce como uma flor de pêra no sul, meu cristal. Pequena, forte e vital."
"Incólume carta, remetente desconhecido....?", pensou, pensou e pensou, quem seria mandante de algo tão misterioso? Flocos como cristais caíam sobre Jinri diante a lua minguante... cristal...! Assim, resolveu usufruir de seus dotes sociais ao mandar uma resposta a tal pessoa do inverno. "Palavras aquecem meu fraco coração, por quem procuras? Destinos são uma dádiva que todo ser humano tem, tirando a mim, tenho paciência ao viver o presente. Diga-me teu nome, alto, visível para minhas órbitas, claro como cristal."
Ao olhar para o céu, variante em degradação do anil para violeta, constelações perfeitamente bem alinhadas lhe revelavam uma palavra, um nome, um alguém… K-R-Y-S-T-A-L. Krystallis.
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