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História Fairy Tail - Dia dos Namorados - Tudo pelo amor


Escrita por: §Srta__Wu

Notas do Autor


Olá meus amores! Esse é o novo capitulo! Desculpem pelos fanáticos de Nalu, Gruvia e Gale, sem querer me empolguei e a saga de Jerza ficou grande, mas prometo que logo logo vou escrever os outros casais!

Capítulo 6 - Tudo pelo amor


Fanfic / Fanfiction Fairy Tail - Dia dos Namorados - Tudo pelo amor

Erza colocou Jellal na cama com muito cuidado e, em seguida, sentou-se na beirada da cama. Não sabia o que fazer, estava muito preocupada, seu coração ficava inquieto. Se Natsu, Lucy e Gray estivessem com ela, Titânia estaria mais confiante. Mas essa vez era diferente, tudo dependia dela. A primeira coisa que veio na sua cabeça era ir até Hayato e pedir o antídoto. Não aguentou mais esperar, então levantou rapidamente da cama, mas foi impedido por Jellal, que segurou o seu pulso.

- Erza... – Sussurrou Jellal.

- Estou aqui, Jellal – Falou Erza, virando-se a ele.

- Por favor, fique comigo... – Implorou Jellal.

- Jellal... – Sussurrou Erza e segurou delicadamente a mão de Jellal.

Jellal mesmo estando ferido, abraçou o corpo de Erza usando seu braço direito e a derrubou para trás na cama, fazendo-a deitar com ele.

- J-Jellal – Gaguejou Erza corada, deitada na cama, junto com Jellal a abraçando.

- Erza, te amo... Tenho medo de te perder... – Sussurrou Jellal, com os olhos fechados.

Erza ficou emocionada ao ouvir aquelas palavras saindo da boca de Jellal, era o que ela mais esperava ouvir dele.

- Jellal, eu... – Erza não conseguiu continuar a frase, pois viu que Jellal já havia dormido. Ele dormia como uma linda criança, abraçando Erza. – Esquece, ora, ora, já dormiu. Você é realmente muito fofo dormindo. Boa Noite, Jellal! – Falou ela e dormiu ao lado de Jellal, com um abraço aconchegante.

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Erza acordou às cinco horas da manhã, o céu ainda estava escuro. Viu Jellal ao seu lado ainda a abraçando. De repente, viu uma luz na janela, o vento estava trazendo vários pedaços pequenos de gelo para dentro do quarto. Aos poucos os pedaços pequenos de gelo se juntaram e formou uma pequena raposa.

- Uma raposa? – Estranhou Erza, levantando apenas as suas costas, sentando-se na cama.

A raposa pulou na cama e entregou um bilhete que estava suspendido na sua coleira. Erza puxou o pedaço de papel e leu mentalmente:

“Se você realmente quer salvar aquele azulado, vai ter que se casar comigo, caso ao contrário, ele morrerá! Estarei te esperando na minha casa, a minha raposa te levará até o local. Assinado: Hayato, seu futuro marido”.

“Aquele tarado, tá achando que é quem? Como ousa chamar Jellal de azulado? O que significa estarei de esperando na minha casa? Não sou uma mulher tão fácil assim! Futuro marido? Mas que convencido!”, pensou Erza.

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Erza's Flashback

- E em quanto a você? Ele se arriscou de tudo para te proteger. Você faria o mesmo por ele? – Perguntou Hayato.

- Sim, eu faria tudo por ele – Falou Erza sem pensar duas vezes.

- Então vejamos... Você aceita casar-se comigo e abandonar esse homem?

- O quê?

- É isso que acabou de ouvir. Só darei o antídoto se aceitar casar comigo – Falou a raposa com um sorriso malicioso.

Erza logo paralisou ao ouvir aquelas palavras.

- O que foi, mudou de ideia? Humanos só sabem tagarelar, mas quando chegam a sua hora, eles ficam calados e desesperados.

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Titânia ao lembrar das palavras do demônio, saiu rapidamente da cama e se reequipou, usando a sua armadura de ferro, aquela que usa frequentemente.

- Desculpe, Jellal, mas isso tudo é para o seu bem... – Falou Erza e deu um selinho na testa de Jellal.

A raposinha olhou fixamente para os dois.

- Vamos, me leve até o local – Disse Erza, com um tom de voz baixa, para não acordar Jellal.

O animalzinho guiou Erza. O que mais surpreendeu, é que a raposa mesmo sendo pequena e inofensiva, tinha feito uma abertura na barreira antes de entrar. Com o buraco já aberto na barreira, Erza e a raposinha passaram de boa. A raposa fez um sinal abanando o rabo, mas Erza não entendeu. Erza tocou na cabeça do bichinho e logo percebeu que seu corpo estava ficando invisível.

- O que é isso? – Estranhou Erza.

Quando abriu os olhos, percebeu que estava em frente a um grande muro de gelo. Ela tinha sido transportada para lá.

- Já chegamos? – Perguntou Erza.

A raposa atravessou o muro, com o seu poder, deixando Erza para trás. Uns trinta segundos depois, Erza viu o muro abrindo ao meio. E lá apareceram duas mulheres jovens vestidas de branco, uma com rosto simpático e a outra com cara séria e antipática.

- Seja bem vinda, Hayato está te esperando aí dentro – Falou a mulher do rosto simpático. Tinha mais ou menos dezoito anos de idade, pele clara e cabelos azuis escuros compridos.

- Obrigada – Agradeceu Erza.

- Espera, qual é o seu nome? – Falou a outra mulher a do rosto sério. Ela parecia ter vinte anos, pele bronzeada e estava com os cabelos castanhos ondulados amarrados, usando rabo de cavalo.

- Meu nome é Erza Scarlet.

- Certo, pode entrar – Falou a mulher séria.

Quando Titânia passou da muralha, viu que na frente estava a casa do demônio raposa. Era uma casa gigante com estilo oriental, igual àquelas casas antigas do Japão.

- É por aqui – Falou a do cabelo azul.

As duas guiaram Titânia até Hayato. O demônio estava sentado na mesa da cozinha, o café da manhã estava todo feito. Só tinha luxo. A mesa era enorme e tinha várias mulheres jovens acomodadas na mesa, todas sorridentes.

- Bom dia, Erza! O café da manhã já está servido, sente-se! – Falou Hayato acenando.

Erza sentou-se em frente de Hayato, que era a única cadeira que estava vazia.

- Ora, não fique só olhando! Coma a vontade, aqui é tudo grátis, você não precisa pagar nada! – Falou Hayato.

A jovem do rosto simpático olhou para Erza e logo cortou um pedaço do bolo de morango e colocou no prato para Erza:

- Não precisa ficar com medo, pode comer – Ofereceu a jovem do rosto simpático.

- Obrigada – Agradeceu Erza e pegou a colher para comer o bolo.

- O que achou do bolo? – Perguntou Hayato.

- O bolo está bom – Respondeu Erza, engolindo o bolo.

- Fico feliz que tem gostado – Falou Hayato.

Hayato esperou Erza terminar de comer o bolo. Ela tinha um jeito elegante de comer, algo que o deixava encantado.

- Se veio aqui é porque concordou em se casar comigo – Falou Hayato, começando a conversa.

- Diga-me, por que você quer se casar comigo se já tem tantas mulheres? – Perguntou Erza, séria.

- As mulheres preenchem a minha solidão e me trazem satisfação. Quanto mais melhor, assim nunca mais estarei sozinho. Mesmo que uma partir, sempre terei outra para substituir – Falou Hayato com um sorriso malicioso.

- Você está errado! Uma mulher já é o bastante! Você já considerou o sentimento delas? Aposto que não! Mesmo que substituísse uma mulher pela outra, ela não é a mesma de antes! Cada um tem o seu próprio jeito de ser, ninguém pode substituir ninguém! – Falou Erza, zangada, se levantando da mesa.

De repente, aquelas palavras que saíram da boca de Erza paralisou Hayato, e uma brisa gelada tomou conta do local, deixando todos quietos, começando a refletir.

- Pense o que quiser. Eu estou fazendo de tudo para deixa-las felizes e nunca abandonei nenhuma delas, diferente de vocês, humanos – Respondeu Hayato, com um tom de voz sério.

- Dê-me logo o antídoto – Falou Erza, com um rosto sério de sempre com um olhar assassino.

- Ah, então você ainda quer o antídoto? – Perguntou o Hayato sorrindo maliciosamente.

- CLARO QUE QUERO!

- Já que você não quer se casar comigo, terá que dormir comigo por uma noite para perder a sua virgindade. Ou quem sabe fazer umas coisas indecentes comigo?– Falou Hayato, com um sorriso malicioso e irritante ao mesmo tempo.

- HAYATO, SEU CUZÃO! – Gritou Erza, com ódio e retirou-se da cozinha, correndo para o corredor da casa.

Titânia estava com muito ódio, queria matar aquele homem, mas sabia que não podia fazer aquilo, pois sem ele não poderá salvar Jellal. Correu até o final do corredor, ao encostar-se à parede, acabou derrubando um pano branco que cobria um quadro grande que ficava suspenso na parede. Era um retrato de uma mulher de lindos cabelos escarlates, ela vestia um quimono vermelho. No canto do quadro estava escrito um nome, sim, era a Akane, a Guardiã da vila que a vila tanto falava.

- Agora entendeu né? – Perguntou Hayato se aproximando do quadro.

- Então essa é a Akane que o pessoal da vila tanto fala? Nunca imaginei que existia uma pessoa idêntica a mim. Se Gray e Natsu souberem da existência de duas Erzas, eles morreriam de medo e nunca mais iriam causar confusões... – Falou Erza, admirada, olhando para a pintura.

- Eu a amava muito, mas ela acabou se casando com outro homem. Depois disso, fui dominado pelas trevas e acabei utilizando magia negra e acabei me amaldiçoando. Agora toda vez que olho para algum casal, esse poder acaba me controlando e mato as pessoas sem querer – Explicou Hayato com um olhar triste.

- Então é só eu me casar com você que poderei salvar Jellal? – Perguntou Erza.

- Sim, em troca lhe darei uma vida feliz, salvarei o azulado, não pegarei mais nenhuma mulher e a vila ficará em paz... – Falou Hayato – Você poderá ser amigo dele, mas serei o seu marido.

“Desculpa, Jellal. Eu não tenho escolha, essa é a minha única opção”, pensou Erza.

- Sim, eu aceito – Disse Erza.

- Muito bem... Tom, entregue esse frasco para o chefe da vila – Falou Hayato tirando o frasco debaixo da faixa que amarrava o quimono.

A raposinha carregou o frasco pela boca e partiu rapidamente para dar o antídoto para Jellal.

- O casamento será nessa noite, quanto mais cedo melhor! – Falou Hayato.

- Quê, já?! – Exclamou Titânia.

- Sim, minha querida... Stella e Annelise, arrumem a noiva! – Ordenou Hayato.

- Sim, Hayato-Sama! – Obedeceram a antipática e a simpática.

- Mas... – Erza não deu tempo de responder, acabou sendo arrastada pelas duas empregadas para o quarto.

 


Notas Finais


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