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História Fake Fairytale - Gotcha, motherfucker


Escrita por: tt4keyou

Notas do Autor


Francamente, eu não gostei desse capítulo, mas não posso deixar vocês na mão né.
Leiam as notas finais!!

Capítulo 29 - Gotcha, motherfucker


Narrado por Justin

Eu não iria perder as esperanças. Eu traria Lauren de volta e nunca mais desgrudarei meus olhos dela. E não continuaria sentado ali esperando por um noticia, eu já fiz isso por tempo demais, eu tenho que agir.

Levantando do sofá, eu iniciei a caminhar para o exterior do escritório até que fui interrompido pela voz de Chris, que voltou a me chamar:

- Justin! Espera!

- Eu não posso continuar esperando, Chris. Eu tenho que ir atrás dela! – exclamei impaciente.

- Mas para isso você precisa saber onde ela está, certo?

Eu senti uma onda de arrepios passarem pelo meu corpo. A parte das esperanças que eu havia perdido retornaram quando eu ouvi suas palavras. Era minha chance de ter Lauren de volta e acabar de uma vez por todas com Marcus.

- Você conseguiu rastrear? – perguntou Stacy.

- Parte. – ele afirmou. – O tempo que você ficou na ligação com Marcus ao celular foi o suficiente para eu descobrir pelo menos o bairro de onde ele estava falando com você. Olhem. – ele disse chamando-nos com a cabeça e em poucos segundos todos já o rodeavam. – Ele está em Coral Way. Agora temos que ir pela sorte e tentar adivinhar em que lugar especifico ele se encontra.

Foi nesse momento que eu passei a pensar: “Se fosse eu sequestrando alguém onde eu me esconderia?”, seria um local distinto, ainda mais pelo tipo de bairro que ele estava. Ele deveria estar num lugar disfarçado, obviamente para ninguém desconfiar do que se passava ali dentro. E então tudo se esclareceu em minha mente.

- Chris, você consegue a lista de comércios ou depósitos abandonados na área? – perguntei.

- Sim, só um minuto.

- Rápido! – disse. – Ryan e Taylor, vocês podem preparar os armamentos?

Eles assentiram com a cabeça, e em seguida Taylor protestou:

- Justin, você...

- Só faça, Taylor! – gritei cortando-a. – Só faça, ok?

Ryan puxou-a pelo braço, apressando-a para sair dali. Ela deu de ombros, obedecendo. E então sumiram do meu campo de visão.

- Será que eu vou poder contar com você? – perguntei ríspido a Rob.

Ele olhou ao redor pensativo. Fiquei com um certo receio se Rob aceitaria ajudar-nos a resgatar Lauren, foi aí que ele respondeu:

- Sim. Mas não é por você, Bieber. Eu fiquei um tempo fingindo ter esquecido essa história e...

- Eu sei, foi só a Lauren aparecer e blá, blá, blá... Mas, vamos esquecer disso por um tempo, beleza? – propus. – Pela Lauren. – completei.

- Certo.

- Então você e Chaz vão preparar os carros. – ordenei.

Vendo-os saírem do cômodo para seguirem minhas ordens, eu me direcionei a Chris, que ainda tinha seus olhos grudados na tela de seu computador. Stacy estava sentada na mesma cadeira desde que chegou, até que então se levantou e iniciou a dizer:

- Você não vai me dar nenhuma ordem?

- Do que está falando? – perguntei em dúvida.

- Você deu missões para todos menos para mim. – afirmou. – Eu quero ajudar.

- Eu não posso meter mais uma nisso, Stacy. Olha o que aconteceu com a Lauren.

- É a minha melhor amiga, Justin. Já estou nessa desde que pus meus pés neste escritório e vou ajudá-la você querendo ou não! – disse convicta.

Bufando eu respondi:

- Tudo bem, Stacy! – me rendi. – Faça o que quiser! Credo, você e Lauren são mais idênticas que imaginam. – afirmei. – Vá ajudar Ryan e Taylor com os equipamentos. – ordenei.

Assim como todos, Stacy assentiu com a cabeça e saiu pela porta. Em seguida, voltei a me direcionar para Chris.

- Consegui, Bieber! – exclamou. – Quer vê-los no mapa? – perguntou.

- Óbvio.

Chris me mostrava endereço por endereço no satélite do seu mapa virtual, incluindo as vistas da rua. Porém um me chamou mais a atenção. Era uma antiga sede do Corpo dos Bombeiros desativada há alguns anos. Ninguém teria a audácia de usar um lugar daquele para uma ação como a de Marcus, foi quando me lembrei que ele gostava de desafios, de sentir a adrenalina em seu corpo. Aquele era o lugar perfeito.

- Chris, me mostra o endereço deste. – ordenei.

- Você acha que ele seria burro o bastante para usar um lugar destes? – perguntou.

- Não só acho como tenho certeza. – disse convicto.

Ele deu de ombros, deslizando o mouse com sua mão e selecionando o endereço que ordenei, inclusive algumas características do local.

Com um sorriso vitorioso em meu rosto, eu disse:

- Te peguei, filho da puta.

Narrado por Lauren

Com minha orelha “colada” na porta que me impedia de sair daquele local, eu ouvi a voz de Marcus, e tudo indicava que ele conversava com Justin pelo telefone. Ouvi algo como se ele me quisesse de volta teria que entregar-lhe algo, e que mandaria as coordenadas de onde deveria aparecer em breve.

Após a ligação ter sido finalizada, o barulho de passos se aproximando de onde me encontrava ecoaram. Eu já não respondia por mim, eu teria que agir, seria agora ou ele faria uma barbaridade comigo.

Encostei-me na parede ao lado da porta, quando ele a abrir não me veria pois instantaneamente estaria escondida atrás da mesma. E ele o fez, exatamente o que eu esperava que acontecesse aconteceu.

- Mas que diabos... Cadê a...? – murmurou.

Antes que ele completasse a frase, eu dei um chute na porta, fazendo com que a mesma chocasse com sua testa, e, perdendo o equilibro, Marcus caiu no chão frio. Posteriormente, saí de trás da mesma, o olhando perversa.

- Você está louca? – ele perguntou furioso.

- Você está me sequestrando e eu sou a louca? – gargalhei sarcástica.

- Eu vou acabar com você! – murmurou.

Sem hesitar, eu puxei a arma que havia roubado do cós da minha calça jeans. Erguendo meu braço e apontando o revólver para a sua direção.

- Você acha mesmo que me afronta? – ele disse depois de gargalhar sarcástico. – Você é uma medrosa de merda! – exclamou. – Você não tem sangue frio o suficiente para atirar em alguém, idiota!

- Cala a boca! – eu gritei.

Ele estava certo. Eu não tinha sangue frio o suficiente para atirar em alguém, eu era dócil demais para o fazer. Mas eu pelo menos deveria disfarçar, fingir que era cruel para agir. Tinha que parecer alguém como ele, como Justin.

Eu o encarava tentando ser fria o bastante. Meus braços e pernas tremiam, minha fraqueza já estava começando a falar mais alto juntamente com o terror que tomava conta de mim. Marcus se aproveitou disto, passando suas pernas pelas minhas, dando-me uma rasteira, e como resultado meu corpo caindo no chão.

Um gemido de dor escapou pela minha boca. Marcus já estava para se aproximar de mim e assumir o controle novamente, porém com um movimento rápido, eu me levantei, passando pela porta, fechando-a, e correndo por um enorme e vazio corredor. Até que finalmente, quando cheguei no fim do mesmo, encontrei um saguão e no centro do mesmo, barras como aquelas que os bombeiros usam em filmes. E tudo fez sentido para mim, aquilo era uma sede do Corpo dos Bombeiros, e, obviamente abandonada.

Desci por uma das barras rapidamente temendo que Marcus aparecesse. Chegando no andar de baixo, o local estava repleto de prateleiras formando vários corredores, nas mesmas obtinham grandes quantidades de sacos e caixas de papelão, e é claro que aquilo não era nada bom. Ouvi som de vários passos se aproximando do corredor que eu estava, e com o medo tomando conta de mim, não percebi que a arma estava destravada, e então iniciei a pressionar o gatilho sem pensar e girar o corpo, e então o som de tiros vindos de minha arma passaram a dominar todo local enquanto eu gritava apavorada.

Eu não sei de onde ele surgiu, mas Marcus apareceu em minha frente, segurando minha arma fazendo-me parar de atirar. Automaticamente meus olhos se arregalaram, ele estava ali e o medo me tomou novamente.

- Aqui estamos de novo. – ele disse.

Com um movimento, eu soltei minhas mãos da arma e em seguida eu me afastei de Marcus com passos vagarosos. Ele jogou a arma no chão com um olhar amedrontador e pervertido, caminhou em minha direção.

- Agora eu vou fazer o que já deveria ter feito há muito tempo.

Minhas pernas tremiam e eu já não sabia o que fazer. Marcus abriu os braços na tentativa de me agarrar, porém eu fui rápida e passei por debaixo dos seus braços, voltando para a posição anterior e reencontrando a arma que usei anteriormente, pegando-a e apontando na direção de Marcus.

Novamente.

- Para ou eu juro por Deus que eu atiro. – disse com a voz chorosa.

- Eu já disse, você não vai conseguir fazer isso. – falou.

Foi então que senti braços entrelaçarem os meus e duas mãos segurando a arma juntamente a mim. Uma voz rouca e conhecida disse próxima ao meu ouvido:

- Com uma ajudinha é claro que consegue.


Notas Finais




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