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História Fake Smile - Stalkers


Escrita por: sugar_monster

Notas do Autor


Leiam as notas finais.
beta por: Nova

Boa leitura ♥

Capítulo 3 - Stalkers


 

 

 

Sábado, 6h27.

As diversas tentativas acompanhadas de persistentes falhas fizeram Yoongi ainda mais cansado do que apenas aquele pesadelo. Não só mentalmente, pensou o garoto enquanto se olhava no pequeno e manchado espelho do banheiro. Tinha olheiras horríveis, seus olhos naturalmente caídos se recusavam a abrir mais do que o suficiente para que o moreno enxergasse, sua pele parecia mais clara do que o normal. Mesmo depois de um demorado banho, os sinais de uma noite muito mal dormida continuavam ali tão fixos quanto uma tatuagem.

Não havia mais nada a fazer. Teria de ser intolerante aos comentários sobre sua aparência e ninguém poderia lhe tirar esse direito. As duas semanas saturadas de emoções ruins, apreensões e a morte de um amigo próximo já eram suficientes para lhe tornar um pobre coitado, os acontecimentos de algumas horas atrás era somente um adicional a lista. De todo modo, se lamentar pela paz que há muito tempo havia perdido só o atrasaria. Enfim abandonando o cômodo úmido, voltou ao quarto para se vestir e pegar tudo de necessário.

Com uma pequena bolsa pendurada ao ombro, boné e máscara cobrindo boa parte de seu rosto, seguiu em direção à saída do prédio onde vivia. Seu destino não era muito longe dali, então caminhar era provavelmente a melhor ideia. Não havia muitas pessoas na rua aquela manhã. Sendo sincero consigo, Yoongi não fazia ideia se sair àquela hora da manhã era realmente ético, considerando que a pessoa para quem trabalhava não costumava acordar antes das oito – e quando trabalhava até tarde, estendia o horário até as dez, o que provavelmente era o caso. –, mas não conseguiria mais manter-se dentro daquela casa, pelo menos não por algumas horas.

Distraído em seus pensamentos e no caminho pouco ensolarado, uma estranha sensação queimando em suas costas fizera Yoongi voltar completamente à realidade. O arrepio que percorrera por todo seu corpo o fizera olhar para trás rapidamente. Ninguém parecia prestar atenção em si, muito menos segui-lo, mesmo que pudesse sentir ambas as coisas com uma incrível intensidade. Voltando a encarar sua frente e aumentando minimamente a velocidade de seus passos, pensou no que era pior: ter alguém lhe seguindo ou apenas imaginar isso. No segundo caso, poderia significar que estava ficando louco.

 Em uma segunda olhada, após mais uma pequena onda de pânico partindo de seu peito e se espalhando até suas extremidades, Yoongi jurou ter vislumbrado um olhar conhecido, um que mesmo sem saber de quem era não lhe trazia boas sensações. Dessa vez, parou mantendo o olhar por um momento na direção em que vira aqueles olhos, estreitou os próprios e franziu o cenho. Sabia que era idiota ficar parado ali, mas a ideia de que reconhecera um olhar e logo em seguida este sumira o intrigava mais do que qualquer coisa.

Mais um som que Yoongi não sabia de onde viera e o moreno estava de volta a si, tornando a caminhar rapidamente ao seu destino. Quando viu o portão daquela bela casa, sentiu-se previamente aliviado, o calor retornando ao seu corpo frio quando digitou a senha corretamente e enfim sentiu que estava seguro, a sensação repetindo-se ao fechar a porta sem cuidado algum. Com um grande suspiro, encostou-se à madeira e fechou os olhos por um momento após puxar par baixo a máscara que cobria seu rosto. Tornando a abri-los, viu que o ambiente ainda estava parcialmente escuro e um grande silêncio tomava todo o ambiente. Não havia mais nada a fazer além de sentar e esperar.

 

 

 

– Hey, Yoongi-ssi... – a voz rouca e feminina ecoou por seu inconsciente, puxando Yoongi lentamente de seu sono. Quando abriu os olhos, ainda meio tonto, viu que a ampla sala de estar parecia bem mais clara e agora estava não mais sentado, mas deitado confortavelmente no sofá branco, o celular deixado sobre a mesinha de centro.

Levantando-se lentamente, o garoto coçou os olhos e bocejou demoradamente, para só então entender o que estava acontecendo. – Desculpe, senhora Shin, não pretendia vir até aqui para dormir... – agora era a voz de Yoongi que parecia rouca e arrastada.

– Ora, garoto, não seja bobo. E já disse que não precisa me chamar de senhora e muito menos ser tão formal. – com um pequeno sorriso, a mulher se levantou do tapete onde antes estava ajoelhada e seguiu para a cozinha lentamente. Yoongi notou que esta ainda usava seu pijama de senhoras de idade, coberto parcialmente pelo robe de cetim e pantufas de pelúcia.

Com um pequeno e divertido sorriso – que há duas semanas não havia encontrado motivos para exibi-lo –, o garoto mantivera-se no sofá, não demorando muito para ver novamente a mulher.

Pondo uma bandeja com duas xícaras de café e alguns biscoitos, a dona dos fios loiros ainda presos buscou dois objetos esquecidos na mesinha de centro: cigarros e um isqueiro com cabeça de águia. Sentada novamente no outro sofá, encarou Yoongi por mais alguns momentos, como se esperasse que o garoto dissesse algo e, vendo que este não faria – pois estava ocupado demais comendo biscoito , disse:

– Como andam as coisas, criança? – indagou. Yoongi não a respondeu. Abaixando a xícara de seus lábios, deu um longo suspiro e apenas deu de ombros, preferindo dar atenção à superfície líquida, escura e inabalada de seu café. – Sei que deve estar sendo difícil. Você só dorme nesse sofá quando está muito cansado e é impossível que esteja assim por causa de trabalho. Seokjin me contou que seu chefe te proibiu de tocar no meu livro até que as coisas se acalmassem.

 – Jin Hyung? O quê? Vocês são realmente senhoras fofoqueiras agora? – reclamou o mais novo e, com uma baixa risada, a mulher negou com a cabeça, tragando mais um pouco seu cigarro. Ao liberar a fumaça por seus lábios e narinas, tornou a encarar Yoongi, agora um pouco mais rígida.

– Ele também me disse o que você pensa sobre o garoto que namorava Jimin. – disse, e dessa vez, Yoongi não expressou absolutamente nada. Não queria falar sobre Taehyung. Não queria que Seokjin tivesse dito qualquer coisa. Como se lesse os pensamentos do moreno, a mulher continuou: – Não culpe meu sobrinho por me contar isso. Ele gosta de você como se fosse um verdadeiro irmão e está preocupado. Conheço você a mais tempo do que ele, Yoongi. Sei que é capaz de se arriscar por seus instintos.

– Não vou fazer nada, senhora Shin... – finalmente o mais novo falou, mais baixo do que realmente gostaria de ter feito e provavelmente nada convincente. – Realmente não quero falar sobre isso agora... – praticamente sussurrou a segunda parte e, compreensivamente, a mulher assentiu, desviando o olhar para a bolsa encostada à mesa de centro.

– Então vamos falar sobre trabalho. Mas antes, termine os biscoitos.

 

 

 

[myg] [12:02] Já se sentiu perseguido antes?

 

Somente após enviar a mensagem, Yoongi percebeu o quão estranho ela soava. Mas não se explicaria, não quando seu macarrão continuava a esfriar e esperava ansiosamente para ser devorado. Foram quase cinco minutos para que o garoto enfim focasse em seu almoço. Destes, levara apenas um para encontrar o papelzinho com o número anotado naquela caligrafia descuidada e familiar e os outros quatro, Yoongi dedicou a olhar para o nada, pensando se deveria ou não falar com o homem.

Já fazia uma semana que Namjoon deveria estar esperando, levando em conta a hipótese de que ele se lembrava de si. Sentindo o arrependimento e a vergonha descer por sua garganta junto com a massa, quase engasgou ao ouvir o característico tom de seu kakaotalk e o celular vibrando na mesa da cozinha. Demorando mais um momento para criar coragem de olhar o que havia sido respondido, quando finalmente abriu a mensagem, deixou um pesado suspiro escapar junto a mais um de seus raros sorrisos daquela semana.

 

[flower boy Namjoon] [12:04] O quê? Quem é?

 

[myg] [12:04] Ah... Desculpe por isso... Yoongi.

[myg] [12:04] O cara pra quem você deu o número semana passada...

 

[flower boy Namjoon] [12:05] Ah! Yoongi… Desculpe, não te reconheci pela foto…

[flower boy Namjoon] [12:05] O que quer dizer com perseguido?

 

Com um longo suspiro e mais alguns momentos, Min perguntou-se quão estranho seria iniciar aquela conversa com um quase desconhecido, mas pensava se Namjoon era insistente como seus outros amigos. Querendo evitar um diálogo cansado, respondeu:

 

[myg] [12:06] Não é nada, só...

[myg] [12:06] Mais cedo, quando saí de casa, resolvi ir caminhando pro trabalho e senti que alguém estava me seguindo... Foi estranho.

[myg] [12:07] Não é como se tivesse muita gente na rua e nem uma pessoa específica que se repetiu durante todo o caminho, então acho que foi só uma sensação.

[myg] [12:08] Você já sentiu isso?

 

[flower boy Namjoon] [12:09]Gostaria de te confortar e dizer que sim, mas eu realmente não me lembro de ter sentido algo assim.

[flower boy Namjoon] [12:09] Talvez tenha sido por causa da sua semana...

[flower boy Namjoon] [12:10]Você está bem certo? Ninguém te machucou ou sei lá?

 

[myg] [12:10] Talvez...

[myg] [12:10] Estou bem sim, obrigado...

[myg] [12:10] De qualquer modo, tenho que fazer algumas coisas, então...

 

[flower boy Namjoon] [12:11] Oh! Tudo bem... Nos falamos depois?

 

 

 

Respondendo um breve “claro” e despedindo-se de Namjoon, Yoongi voltou a comer o macarrão novamente esquecido, sentindo-se um pouco mais tranquilo e novamente com um sorriso. Desta vez, fora capaz de terminar sua comida e, quando prestes a se levantar e deixar os objetos na pia, ouviu uma nova notificação. Agarrando o celular rapidamente, o sorriso morreu em seu rosto ao ver o que dizia a mensagem.

[Hyung] [12:20] Gi, 9h aqui em casa, farei jantar... Os outros também virão.

E Seokjin não precisava especificar quem estaria lá para Yoongi entender que Taehyung estava incluído em “os outros”.

 

 

 

Para a infelicidade do moreno, não havia mais absolutamente nada que pudesse ser feito para atrasar sua saída. Já estava arrumado e mesmo que tivesse feito isso lentamente, ainda estava dentro do horário aceitável para aparecer no apartamento de Seokjin. Com um resmungo audível, dirigiu-se para o exterior de seu prédio, não se arriscando a caminhar até o charmoso prédio onde vivia o melhor amigo, não depois do que aconteceu aquela manhã.

Quando bateu a porta do táxi e indicou o endereço, mandou uma rápida mensagem para o Jin, avisando que estaria lá em breve. O relógio marcava 21h05, causando ainda mais desgosto em Yoongi por ser tão pontual. Rolando os olhos, buscou algo para se distrair durante o curto trajeto, deparando-se com a breve conversa que tivera com Namjoon e, duas janelas abaixo, o grupo com todos os amigos que veria aquela noite. Essa porcaria costumava estar sempre cheia de mensagens, pensou. Com mais um suspiro, mordeu o inferior e bloqueou a tela do celular, passando a observar a vista movimentada da cidade.

Yoongi e Jin costumavam morar perto um do outro desde antes de se conhecerem. Antes, quando seus maiores problemas eram prazos de entrega, excesso de trabalho e o quanto a semana demorava a passar quando o sábado era dedicado aos garotos, Min frequentava muito mais do que o normal ético a casa de seu amigo e Jin fazia o mesmo. Agora, o apartamento do mais velho se tornara tão cheio de lembranças ruins que o caminho parecia um aviso para a chegada de uma má notícia.

Como seria o encontro dos cinco agora que eram quatro? O que se tornaria a madrugada em que cinco jovens bêbados brincavam e se divertiam, agora que um deles não estava mais lá? Min sabia que desta vez não iriam se encontrar para comemorar, mesmo que continuassem sem um motivo, assim como era no passado não tão distante. Nunca mais seriam os mesmos cinco amigos. Por mais que Taehyung estivesse lá como o sexto, por mais que ele fosse o quinto agora. Para Yoongi, Taehyung nunca deveria ter se infiltrado ali, naquele ciclo de amizade tão precioso para si.

– Até Namjoon teria sido melhor...

– Desculpe senhor, disse algo? – indagou o motorista, fazendo com que o garoto notasse que havia dito aquilo em voz alta. Com um sorriso sem graça, negou brevemente qualquer resquício de fala e, sem objeções, o homem sorriu e acenou.

Nem mesmo dois minutos havia se passado desde situação constrangedora – ao menos para Yoongi – e já haviam chegado ao lugar. Agradecer ao motorista, pagá-lo e seguir por todo o caminho dentro do prédio até a porta de Seokjin fora feito pelo garoto de forma automática, seus pensamentos ainda nas pessoas que estariam dentro daquele apartamento, mas bem longe do presente.

– Yoongi Hyung! – ouviu alguém gritar assim que abrira a porta sem bater ou avisar sua chegada e logo em seguida, braços fortes de uma criança que cresceu demais rodeando sua cintura e o tirando do chão em um forte abraço.

– Jungkook-ah... – Min disse baixinho, um pouco sufocado e após retribuir por um breve momento, fora posto no chão novamente, enfim puxando um pouco de ar.

– Desculpe, senti sua falta. – disse Jungkook, sorrindo com seus enormes dentes de coelho, a inocência em sua face e fala.

– Nos vimos não faz nem muit-... – antes que pudesse concluir, Min contemplou muito brevemente alguém empurrar o mais novo e o apertar por cima dos ombros com força, praticamente obrigando-o em silêncio a retribuir junto a leves tapinhas nas costas. – Oi Hobi... – disse, novamente sufocado.

Hoseok, ao contrário de Jungkook, não dissera nada ao se afastar, apenas observou Yoongi por um momento e desviou pra Jungkook, sorrindo como uma criança que acabara de ganhar presente. Os dois então, cada um pegando em uma das mãos de Yoongi, o condiram para o sofá, fazendo-o sentar no meio dos dois. Crianças... pensou, sequer contendo o sorriso bobo, por ver aquelas duas pessoas tão queridas depois do que pareceram décadas.

– Onde tá o Jin? – indagou, olhando em volta.

– Saiu pra comprar algumas bebidas de acompanhamento...  –disse Hoseok, ainda com um grande sorriso, embora Yoongi tivesse notado desde o momento em que chegou, as olheiras profundas debaixo de seus olhos. Hoseok sempre fora muito sensível e deveria estar passando por momentos realmente difíceis. Assim como eram Seokjin e Yoongi, Jimin fora seu melhor amigo. – Taehyung foi com ele pra ajudar.

A menção do nome daquele garoto fizera o sorriso morrer de seu rosto. Assentindo brevemente, sentiu o coração bater um pouco mais forte, só de pensar em Seokjin sozinho com aquele que lhe fizera uma visita realmente assustadora outro dia. Mas, antes que pudesse pensar em qualquer situação de perigo para o amigo, ouviu o característico beep do outro lado da porta e a imagem de dois belos e altos jovens passando por ela, com sacolas úmidas e algumas garrafas de soju e latinhas de cerveja.

Com um breve aceno de cabeça e um “hey”, Seokjin cumprimentou Yoongi e passou direto para a cozinha. Taehyung, atrás do anfitrião, carregava mais uma sacola, mas não seguira para a cozinha imediatamente, parando no meio do caminho ao ver o moreno.

– Já está aqui, Hyung... – disse a profunda voz e, diante da lenta confirmação que Min fizera com a cabeça, o garoto sorriu, enfim se encaminhando para onde Jin organizava as bebidas na geladeira.

O restante da noite, ao contrário do que Yoongi pensou, não fora exatamente ao obscuro, triste ou pesado. Por mais que não houvesse risadas altas ou música além das que passavam às vezes na TV ligada, Seokjin, Jungkook e Hoseok continuavam tão barulhentos quanto antes, discutindo sobre vocabulário do inglês, às vezes comentando sobre a tia de Jin – o que fizeram Yoongi ter vontade de reclamar o quão fofoqueiro ele era em relação à senhora Shin, mas, ainda assim, se conteve – e, quando já estavam todos alcoolizados o bastante, discutindo sobre o que aconteceu durante a semana. Para a sorte de Yoongi, nenhum de seus amigos se tornava chorão quando alterados.

A comida estava tão deliciosa quanto antes e o álcool parecia dar um efeito um pouco melhor à Yoongi do que antes, como se precisasse daquilo e nunca tivesse realmente pensado em fazer antes. Taehyung, por mais que risse brevemente junto aos outros, estava tão calado quanto Yoongi e vez ou outra o moreno pegava os intensos e belos olhos do garoto em si, vendo-o desviar rapidamente e causar arrepios em si, como se estivesse prestes a ser atacado por uma cobra. Em determinado momento, o celular em seu bolso vibrou. Pegando-o, viu uma mensagem de Namjoon brilhando na tela, rapidamente clicando para visualizar esta completamente.

 

[flower boy Namjoon] [10:21] Hey, Yoongi…

[flower boy Namjoon] [10:21] Pensei que talvez você quisesse beber algo hoje comigo.

 

[myg] [10:21] Hey!

[myg] [10:21] Ah… Desculpe Nam, estou com uns amigos essa noite…

[myg] [10:21] Mas podemos combinar outro dia ^^

 

[flower boy Namjoon] [10:22] Oh! Tudo bem...

[flower boy Namjoon] [10:22] E como tá por ai? Divertido?

[flower boy Namjoon] [10:22] Não esqueça de ir embora acompanhado

 

– Então é melhor eu ir embora... – levantando a cabeça ao distinguir a frase em questão da conversa, viu Taehyung se levantando do chão à sua frente na mesinha de centro e os protestos dos outros garotos, enquanto este engava com a cabeça e sorria sem graça. – Eu realmente preciso ir, tenho... Umas coisas a fazer... – a última frase despertara em Yoongi não só a curiosidade, mas uma enorme suspeita, fazendo-o sequer notar enquanto seus olhos estreitavam-se observando a figura mais alta. Antes que pudesse notar o que estava fazendo, levantou depressa e, cambaleando minimamente por conta do álcool, disse:

– Vou com você até lá embaixo. Preciso voltar também.

– Ah Hyung! Você também? – Jungkook protestou em voz alta e, assentindo, os três suspiraram desanimados.

– Meu chefe disse que o prazo pra entrega do livro da senhora Shin teve de ser adiantada, então eu realmente preciso adiantar o trabalho... – mentiu e, para o próprio espanto, soara realmente convincente.

Apesar do olhar confuso e um pouco suspeito de Taehyung queimando em si, o garoto assentiu e, depois de se despedirem dos outros, saíram juntos em silêncio do apartamento de Seokjin, a falta de diálogo seguindo até a saída. Quando ambos sentiram o vento frio da noite, Taehyung dissera um baixo e tímido adeus, Yoongi o retribuindo quase sem palavras, enquanto o via caminhar na direção oposta a que o moreno passou a tomar sem realmente querer.

Quando viu por cima do ombro que o garoto virava a esquina, parou onde estava e mudou o próprio caminho para o mesmo que Taehyung a passos cautelosos, mas, ainda assim, decididos, guardando o celular no bolso sem notar a mensagem não lida de Namjoon.

 

[flower boy Namjoon] [10:22] a noite costuma ser perigosa...

 

 

 


Notas Finais


[AVISO] Esta fanfic também será postada no Wattpad. Por favor deem muito amor à Fake Smile ♥

Alguns breves esclarecimentos pra quem não pegou nas entrelinhas:
1- Pra quem não entendeu, a senhora Shin é tia do Jin por parte de mãe, por isso o sobrenome dela não é "Kim" e sim "Shin". Ela foi a responsável por apresentar Jin e Yoongi
2- Yoongi não trabalha diretamente para a senhora Shin. Ele trabalha em uma editora e é responsável por editar/revisar/deixar apresentável pra lançamento e vendas os livros de escritores. Como a senhora Shin confia à ele suas obras há um tempo, eles se tornaram próximos, como mãe e filho.
3- O nome de Namjoon no celular do Yoongi se refere ao fato de que ele trabalha em uma floricultura.

Bem, é isso... Eu não costumo pedir e não vou deixar de postar caso não tenha, mas adoraria ver comentários de vocês, me sinto curiosa sobre o que estão achando, então se quiserem, fiquem a vontade!

Ah e desculpem pelo atraso com a atualização :c mas agora to de ferias, vou poder ser um pouco mais rápida, acho.

Até a próxima ~~


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