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História Fame - I never felt so loved as now.


Escrita por: kydrauhl

Notas do Autor


meus amores!!!! que saudades :-( bom, sou eu, paula! me desculpem pela demora é que no dia seguinte que a carol postou eu fui conhecer a barbara SIM, BARBARA PALVIN e SIM, EU CONSEGUI!!!! eu amo muito ela e realizei meu sonho, foi algo surreal (check it on my instagram @whyshawty) :-( bem, além disso, minhas aulas voltaram (sesi/senai) e estão resumidas em trabalhos escolares, matéria nova (semana que vem é semana de provas) e eu to esgotadíssima, mas FINALMENTE EU POSTEI e dedico o capítulo a minha amiga mariana, que também é amiga da carol e está completando mais um ano de vida hoje! #happybdaymari, sem mais delongas, boa leitura!

Capítulo 23 - I never felt so loved as now.


Fanfic / Fanfiction Fame - I never felt so loved as now.

CHANEL MACKELMORE POINT OF VIEW.

Um grande dia pela frente. Encarei meu reflexo no espelho, avaliando-me para saber se eu estava bonita o suficiente. Tinha preparado meu look sozinha, e no momento me encontrava num vestido branco tomara que caia com um detalhe brilhando abaixo do busto. As sandálias prateadas no pé eram simples, eu queria deixar o visual mais leve. Um batom coral cintilante nos lábios e nada mais que rímel nos olhos. Meus cabelos loiros caíam ondulados pelos ombros.

— Você tem noção do quanto é linda? — a voz de Justin assustou-me.

O garoto estava encostado de braços cruzados na porta, vestido numa calça jeans clara, um moletom cinza não muito comprido que deixava sua camiseta branca que estava por baixo aparecer. Eu sabia que era proposital e também sabia que ele estava incrivelmente lindo. Sem contar no tradicional topete dourado que permanecia intocável e seus olhos pairados em mim. Oh céus, como estavam brilhantes esta noite. Até mesmo seu bigode estava lindo hoje. Talvez eu esteja tão encantada com o homem que não consigo achar defeitos nele.

— Na verdade, eu nem sabia que era linda. — revirou os olhos enquanto eu caminhava até ele.

— Você é linda e está linda. — falou ao me envolvia com seu braço direito, e em seguida, beijar meu ombro desnudo.

— E você é e está maravilhoso. — depositei um selinho em sua boca.

— Jura? Porque eu estou seriamente pensando em trocar esse moletom...

— Shhh... — sussurrei perto demais de seus lábios e não me contive até atacá-los.

O fato era que eu não conseguia mais me conter, não tinha mais controle. Era só estar nos braços de Justin que eu perdia toda minha sanidade. Aprofundei o beijo, pegando em sua nuca e o puxando mais para mim. O garoto respondeu colando-me nele com suas mãos firmes em minha cintura. Desgrudamos nossas bocas uma da outra, porém os rostos ainda sim próximos. Sentia sua respiração desregulada se chocar contra a minha.

— Se você quiser, — Justin puxou ar que lhe faltava — nós podemos acabar com toda essa produção visual e ficar a noite inteira naquela cama.

— Eu não vou estragar sua glória, Bieber.

Não há glória maior do que ter você Mackelmore.

Ri completamente sem graça.

— Vamos logo.

Seguimos até o carro — vale considerar que era uma Limusine — e entramos na parte de trás. Um motorista desconhecido por mim nos levaria até o The Wiltern Theatre, onde o evento estaria rolando.

Assim que o carro partiu, Justin entrelaçou sua mão na minha.

— Como você quer fazer isso?

— Eu realmente não sei, mas te digo que estou puro nervosismo.

— E eu estou me sentindo um garotinho de 15 anos. — o som de nossos risos se espalharam pelo carro. — Tive uma idéia.

O rosto de Justin iluminou-se num enorme sorriso.

 

JUSTIN BIEBER POINT OF VIEW.

O plano era simples e claro. Nós sairíamos do mesmo carro, mas não trocaríamos olhares. Sorrisos apenas para os fãs — já que foi informado a mim que nossos fãs estavam amontoados atrás das grades do Blue Carpet —, para os paparazzis a frieza e o olhar de superioridade. Para os microfones, nada. Chanel e eu seríamos melhores e nos portaríamos de tal forma. 

— Justin Bieber e Chanel Mackelmore estão chegando! Eles estão chegando! — ouvia a imprensa berrar, uns para os outros.

— Pronta? — perguntei à Nells.

— Pronta. — respondeu após um suspiro pesado.

 

“Take my hand, I'll take the lead

(Pegue a minha mão, Eu vou te conduzir)
And every turn, You'll be safe with me

(E toda volta, Será segura comigo)
Don't be afraid, Afraid to fall

(Não tenha medo, Medo de cair)
You know I'll catch you through it all”

(Você sabe que eu pegarei você todo o tempo)

 

A música me veio na cabeça e o momento se mostrou propício. Chanel sorriu ao encarar meus olhos e apertou forte minha mão. Sabíamos o que viria a seguir e o que tínhamos que fazer.

O carro parou totalmente e a porta se abriu. Saí me colocando ao lado esquerdo, olhando para frente. Chanel fez o mesmo ao meu lado e depois de alguns segundos de cliques intensos, demos alguns passos e nos dirigimos às nossas fãs que gritavam ensurdecedoramente.

Abri um sorriso assim que me virei para encará-las. Nada no mundo seria melhor que ver minhas fãs. Tiramos algumas fotos rapidamente, beijei-as no rosto e peguei nas mãos. Logo, eu e Chanel trocamos de lado e fomos atender as outras fãs. Repeti meus atos esbanjando sorrisos largos e sinceros, elas mereciam, minhas Beliebers mereciam tudo o que tinham direito.

Assim que terminamos, entramos juntos, porém sem se encarar no local. Quando enfim era impossível de algum paparazzi nos vigiar, Chanel e eu nos aproximamos, entrelaçando nossos braços e trocando sorrisos.

Para os papz, nada além de superioridade, mas para o público que nos amava e ao mesmo tempo nos odiava por concorrermos com eles e roubarmos totalmente o foco, sim, nós daríamos o gostinho de que separados somos bons e juntos somos ainda melhores.

Ela não tinha a mínima noção da surpresa que eu preparara para ela e muito menos que essa surpresa contaria com a presença ilustre de uma garotinha. Grace correu até meus braços que eu delicadamente soltei de Chanel para pegá-la no colo no momento em que nos aproximamos da mesa reservada para nós.

— Hey garotinha! Como você está? — sorri para a pequena que estava vestida de rosa com um acessório no cabelo.

— Bem. — disse timidamente.

— E o que está achando de realizar o seu desejo hoje?

— Acho que estou realizando dois desejos. — olhou pra Chanel.

— Okay, eu já deixo você falar com Chanel, mas antes preciso que você faça um favor pra mim. Eu te conto e você topa, que tal?

— Feito. — sorriu e eu sussurrei o que estava planejando desde que saí do apartamento em seu ouvido. Um segredo meu e dela — já que aceitou a proposta — que só seria revelado na hora certa.

Grace era um pequeno anjo que infelizmente estava condenada à um câncer.

A vida é tão injusta com essas crianças que tão pequenas já tem que lutar com algo tão mais forte que elas. Eu me sentia no dever de fazer aquelas crianças felizes e se pudesse ajudava todas as do mundo, mas saber que a felicidade para elas era estar comigo já me deixava feliz. Triste mesmo é você se apegar à um deles e daqui a pouco, a morte o levar.

Isso aconteceu com uma garotinha que eu amava muito há dois anos atrás. Avalanna Routh. Ela era um milagre por ter vivido tantos anos com um raro câncer cerebral, na época até os 6 anos. E mesmo com tantos problemas, ela era tão cheia de vida. Ela me amava e eu me apaixonei assim que a conheci. Era de uma pureza extraordinária. A garotinha transmitia paz e alegria que há tempos eu precisava. Eu me apeguei à ela, eu a fiz feliz enquanto pude e no fim das contas, assisti a sua morte. Eu vi seus olhos se fecharem e isso doeu tanto. Ouvi os soluços dos seus pais, e chorei por sua perda tanto quanto eles. Foi como se uma parte de mim tivesse sido arrancada. Avalanna sempre estará no meu coração, por mais que ela tenha deixado um estrago nele após sua partida.

Depois de minha experiência própria, passei a acreditar que essas crianças vítimas principalmente do câncer, pacientes terminais sendo que mal viveram suas curtas vidas são anjos, enviados por Deus para nos ensinar coisas e mudar vidas. Avalanna tinha a melhor parte de mim e eu a perdi. Sinto medo de perder a chance de ver o brilho no olhar de cada criança que dou esperança. Via o brilho nos olhos de Grace e tinha medo de perder o privilégio de observá-los.

 

CHANEL MACKELMORE POINT OF VIEW.

Eu estava encantada com Grace. Justin receberia um prêmio por caridade, no caso por ajudar em uma fundação chamada Make-A-Wish que basicamente realiza desejos de crianças doentes. Eles haviam realizado mais de 200 desejos e finalmente havia chegado a vez de Grace. A pequena sonhava em conhecer Justin e cá está ela. 

— Venha aqui! — chamei-a com a mão assim que ela saiu do colo de Justin e me abaixei a sua altura. 

— Oi. — ela disse sorrindo, percebia a timidez em sua voz. 

— Oi! — indiquei minha bochecha que ela não demorou a beijar me fazendo sorrir — Tudo bem? 

— Sim e com você? 

— Está tudo ótimo, meu amor. — a observei por breves segundos, procurei em minha mente algum assunto para conversar com ela — Me diga, como foi que você soube que conheceria Justin?

— Ligaram na minha casa e falaram pra mim. Mas ele queria que fosse uma surpresa. Você acha que ele acreditou que eu não sabia? 

— Eu acho. — sorri. — Você fingiu muito bem.

Ela riu com seu jeitinho característico tímido e me perguntei: como uma criança tão doce e inocente como Grace pode estar condenada à morte? Não há coisa mais injusta que a vida ser tirada de uma criança por uma doença que ela mal pode combater. E o mais revoltante é que ela não é a única nessa situação.

— Eu gosto muito da sua música com Justin. — ela cortou o pequeno silêncio. 

— Sério? — perguntei com um sorriso nos lábios.

— Sim. Vocês são lindos juntos e a música também ficou linda. 

— Obrigada! — abracei-a. — Mas agora eu quero saber outra coisa. Quem fez sua roupa? Eu quero uma igual!

Ela riu novamente. 

— Você gostou?

— Eu amei! Você ficou linda Grace. — A pequena estava com um vestido rosa, e um acessório de cabelo. Estava parecendo uma princesinha.

— Você também está linda, Chanel.

— Só não mais que você! — pisquei para ela e toquei a ponta de seu nariz. 

Ela segurou em minha mão e me levou à mesa onde se encontravam Scooter Braun, Cody Simpson e sua família. Justin cumprimentava Cody com um toque de mãos e Scooter me encarava com uma feição que eu diria que não é das melhores. 

— Olhe mãe! É Chanel! — se dirigia a uma mulher de meia idade que me encarava a sorrir. 

— Prazer, sou a mãe de Grace. — ela estendeu a mão e eu apertei. 

— O prazer é meu, Chanel Mackelmore. E sua filha é um doce de criança. 

Ambas sorriram. O garoto loiro se levantou para me cumprimentar. Ele tinha os lábios curvados num sorriso amistoso e me abraçou e beijou as bochechas. Seu perfume era forte e agradável. Seus olhos eram da cor do mar. 

— Fico feliz que esteja aqui, Chanel. Eu sou Cody Simpson.

— Obrigada Cody, é um prazer estar com vocês.

Notei que Scooter encarava Justin com uma feição raivosa e o chamava para conversar em outro lugar. Eu não queria causar problemas à Justin, mas esse cara teria que aceitar nosso relacionamento mesmo que não gostasse. Ele desviou os olhos de Justin e focou os mesmos em meu rosto. O encarei com uma face dura e logo ele arrastou Bieber para um canto.

 

JUSTIN BIEBER POINT OF VIEW.

— O que foi? — perguntei assim que Scooter soltou meu braço. — Você está me arrastando como uma mãe arrasta o filho chorão de uma loja de brinquedos.

— A maturidade é a mesma se for comparar você e uma criança.

— Onde você quer chegar Scott? Vai direto ao ponto. — disse sem paciência. Estava cansado dos jogos dele de querer que eu adivinhe as coisas.

— Se você prefere assim, o que Chanel Mackelmore faz com você?

— Comigo ela faz coisas tão boas que se eu te contar você fica até com inveja. — sorri maliciosamente com alguns flashes passando por minha cabeça. 

— Bieber. Eu vou perguntar uma única vez. O que ela faz aqui? Eu não disse que o queria afastado dessa garota? Não te apresentei todos os contras de ficar perto dela? Huh?

— Desculpe-me Scooter, mas é melhor você começar a se acostumar comigo e Chanel juntos. 

— Sobre o que está falando garoto?

— A seguir: Campeão de Caridade. — ouviu-se por todo o local. 

— Veja.  

Deixei Scooter sozinho e segui sorridente para minha mesa. Chanel e eu já havíamos chegado um tanto atrasados, mas não se percebeu tanto já que há a entrega de alguns prêmios e em seguida a confraternização,não é algo do tipo em que todos param suas atividades para o recebimento dos troféus, coisa e tal.

Tinha em mente que sairíamos dali assim que meu prêmio fosse entregue. Confesso que queria passar muito mais tempo com Grace e sua família além de Cody — Simpson —, que estava trabalhando muito em seu novo disco, de modo que eu apenas o encontrava no estúdio, compondo ou gravando uma nova faixa. Ele era um grande artista e merecia mais reconhecimento.

 — Chanel é maravilhosa, não é Grace? — perguntei logo que me sentei entre minhas garotas. 

— Sim. — e sorrindo com as pequenas mãozinhas sobre as pernas complementou — Quero ser como ela quando crescer.

 A mais velha colocou a mão na boca surpresa e visivelmente emocionada. Seus olhos brilhavam tanto por alegria quanto pelas lágrimas que penduravam em seus cílios alongados. As palavras sumiram de sua boca, já que ela abria a mesma sem conseguir pronunciar nada além de murmúrios indefinidos. Peguei em sua mão para mostrar-lhe que eu estava compartilhando da mesma emoção que ela e me voltei a Grace que nos encarava tão iluminada.

Acarinhei as bochechas da menor com a mão livre e disse:

— Você será tão boa quanto ela meu anjo, acredite. 

Perdi-me nos traços de Grace enquanto o calor de Chanel irradiava no meu corpo. Essa noite seria marcante para mim e essas duas teriam papéis principais nesta. Quando me dei conta Cody estava postado ao lado de minha cadeira. 

— Pronto bro? Você é o próximo. 

Senti um calafrio passar pelo meu corpo e minhas mãos suarem, senti o tremor se expandir por todo meu ser e engoli em seco. No momento, eu era um garoto inexperiente, com os sintomas da paixão aflorados se propagando por todo lugar. É tudo ou nada. É agora ou nunca. 

— Mais confiante impossível. — menti na cara dura. 

Cody sorriu e foi para os bastidores que ficavam atrás do palco. Uma melodia soou e o locutor comunicou à todos.

— Para entregar o prêmio "Campeão de Caridade", com vocês o cantor Cody Simpson!

O garoto surgiu ao palco, com os cabelos mais arrumados que antes e um sorriso aberto nos lábios. Olhava para o fundo da platéia esperando os longos minutos de aplausos cessarem. 

— O vencedor dessa categoria já sabe que venceu, então não tem nem como fazer um suspense descente. Me perdoem por isso. Só queria dizer que aprecio muito todo o trabalho desse cara, não só como cantor, mas como uma pessoa que se importa com o próximo e dá à essas crianças, a chance de realizar um desejo de suas vidas. Por seu trabalho com a fundação Make-A-Wish, eu chamo ao palco para receber esse prêmio, meu amigo e irmão Justin Bieber! 

As palmas estouraram por todo o recinto, me surpreendendo por um instante. Era inevitável não me recordar das vaias que cheguei a receber em premiações passadas, mas mais inevitável ainda era não pensar que quando ela estava comigo as pessoas não chegavam com ódio para cima de mim, era inevitável observar que com ela tudo mudava para melhor e que sem ela nada mais fazia sentido. 

Ao chegar no palco, abracei Cody logo após um toque de mãos barulhento. Sorri me observando nos telões que ficavam no superior, encarei a platéia por alguns minutos antes de começar a falar. Não tinha preparado nada, falaria o que me desse na telha. 

Fazer um trabalho tão singelo com pessoas tão incríveis é uma oportunidade única. As almas que pude ter contato graças à Make-A-Wish são tão puras que me modificam, elas fazem-me pensar de forma diferente, agir de forma diferente, fazem-me uma pessoa melhor. Quando os olhos deles encontram os meus, isso me dá uma felicidade tão grande... São os sorrisos, os abraços, os beijos, as gratidões, mas na verdade sou eu quem ganho mais com isso. Eu sou grato e sempre serei por poder ter contato com vocês. Por isso hoje, eu quero entregar esse prêmio para uma pequena que estou realizando o desejo hoje. Grace, por favor pode vir até o palco? Acho que esse prêmio é mais seu do que meu.

O vestido rosa de Grace balançava enquanto ela caminhava em passos rápidos e ao mesmo tempo contidos até mim. Recebi a garotinha com um abraço apertado e cheio de ternura. Meu sorriso era grandioso e radiante, mostrando a todos o quanto eu me sentia feliz por estar fazendo-a feliz aquela noite. 

Entreguei o prêmio nas mãos da pequena, e os aplausos não cessaram. Peguei em sua mão livre e caminhamos em direção a saída, porém no meio do caminho, retornei ao microfone como se estivesse lembrado de algo. Isso era parte do plano. 

— Eu esqueci de dizer uma coisa. — respirei fundo antes de continuar — Há uma garota dentre todas estas aqui, que me chamou a atenção assim que pus meus olhos nela. Ela era incrível, incrível demais para mim, melhor do que eu e bem, eu não podia suportar isso. Mesmo assim, essa garota foi a única que estendeu a mão pra mim quando eu mais precisei e cada traço, cada atitude nobre, cada olhar, cada sorriso fez com que eu me apaixonasse cada vez mais por ela. — foquei em Chanel. —  Eu não consigo mais ter olhos para outra além dela, pois ela é tudo que eu vejo. Ela é tudo o que eu quero e tudo o que eu preciso. — tirei uma caixinha aveludada do bolso da calça jeans. — Grace, você poderia me dar uma mãozinha?

Veio até mim e tomou a caixa em mãos levando-a até Chanel que tinha seus olhos marejados. A platéia observava cada movimento de todos os envolvidos, respondendo com sons emotivos assim que minha garota abriu a caixinha revelando uma anel de brilhantes.

— Eu pensei em uma aliança, mas este anel me pareceu tão doce quanto você. — novamente escutou-se apenas um ruído emotivo vindo da platéia — Okay, vamos lá. Chanel Mackemore você aceita se casa... Ops me desculpem. — risos nervosos preencheram o local por alguns segundos. — Você aceita namorar comigo?

Sem ao menos pensar por um minuto inteiro, Chanel se rendeu à mim. Levantou-se da mesa num pulo e sorrindo de orelha a orelha, gritou em minha direção. 

— Desça desse palco e venha me beijar A-GO-RA! É claro que eu aceito!

A felicidade tomou posse de mim e impulsionou meus pés a correrem até — enfim — minha garota. Recebeu-me com um beijo caloroso que demonstrava todo o sentimento até então guardado por ambos. Girei-a no ar enquanto a beijava, sorrindo e fazendo-a sorrir. Éramos abraçados pelos aplausos da platéia, mas no momento era apenas eu e ela

CHANEL MACKELMORE POINT OF VIEW.

Nunca me senti tão amada quanto agora. Quem diria que eu estaria um dia namorando com Justin Bieber? Logo ele que sempre demonstrou desprezo por minha pessoa desde a primeira vez que nos conhecemos? Que utilizava da ironia para me atingir em cada palavra que trocávamos? As coisas mudam e os tempos são outros. Agora estava eu com os dedos entrelaçados aos dele, por baixo da mesa enquanto cativávamos todos com nossos sorrisos e compartilhávamos nossa felicidade. 

Até mesmo Scooter Braun estava sorrindo constantemente, sentia que o mesmo estava finalmente à vontade em minha companhia me mostrando talvez a face do homem que Justin conheceu antes de virar um astro teen canadense mundialmente conhecido. Cody fazia piadas, Grace admirava o prêmio que agora era de sua posse e sua família se divertia conosco.

Eram inúmeras as congratulações que recebíamos devido a oficialização do namoro. Na mão direita reluzia o lindo anel que meu amor havia me dado como prova de seu sentimento por mim. Isso parecia coisa de outro mundo. Eu não poderia estar mais feliz do que com ele ao meu lado.

Percebendo uma distração de todos na mesa, Bieber beijou-me o ombro e sussurrou para que apenas eu e ele escutássemos sua voz. 

— Acho que precisamos de um tempo sozinhos, não? 

— Eu tenho certeza. — respondi revidando seu sorriso maroto com o meu.

Nos despedimos de Grace e sua família, Scooter, Cody e todos os outros que encontramos até conseguirmos sair do local. Foi difícil, porém com uma segurança reforçada conseguimos chegar ao carro. Não era o mesmo que viemos, era apenas um carro de cor preta até mesmo nos vidros impossibilitando as pessoas de fora a observarem-nos.

Não demorou muito a chegarmos ao hotel e logo estávamos a adentrar o quarto reservado para nós. Bieber sempre rápido já estava a depositar beijos sob meu pescoço e clavícula. Minha respiração já estava desregulada com seu simples toque. Era impossível não sentir tais coisas.

Tomou meus lábios para si e abusou bem destes, pousando suas mãos bobas em meus glúteos e seios. Justin levantara o vestido e em uma questão de tempo eu estava sem a peça. Apenas de lingerie, chamei o com o indicador duas vezes consecutivas e ele revirou os olhos, avançando contra mim e me jogando na cama de casal.

Procurei a barra de seu moletom cinza e levantei-o clamando para ver Justin sem camisa mais uma vez. Era impressionante como suas tatuagens eram como um imã aos meus olhos. Eu não conseguia tirar o foco destas e me perguntava se ele tinha significados para cada uma.

Já nus, Justin não deu tempo para provocações nem preliminares. Mostrou-me no que era bom entocando-me de forma insana. Mas ambos sabíamos que aquilo não era puro sexo. Era a necessidade de provar o quanto nos desejamos e queríamos a companhia um do outro, o quanto tínhamos um do outro. Era algo de outro mundo que nem mesmo nós poderíamos explicar. Era como uma reação química feita de Justin Bieber e Chanel Mackelmore.

Em seus braços eu sempre queria estar, os seus lábios sempre queria beijar, o seu corpo sempre queria tocar. Quero para sempre ter essa propriedade dele, e nunca me cansarei, pois acho que o amor bateu novamente em minha porta.

JUSTIN BIEBER POINT OF VIEW.

Acordei com a luz do sol atravessando a cortina cor de marfim do quarto de hotel. Esfreguei os olhos levemente e encarei o corpo de minha garota repousado em meu peito. Alguns momentos da noite anterior rondavam minha cabeça me fazendo sorrir levemente.

Nunca soube o que era realmente fazer amor. Mas sei que ontem o que eu e Chanel fizemos foi muito mais além do que um simples contato físico, um simples desejo carnal. Era mais que isso, era algo mais próximo de... fazer amor. Deslizei meus dedos por sua bochecha levemente, admirando-a enquanto repousava. Ela era como um anjo.

Remexeu-se e enfim, abriu os olhos.

— Bom dia, minha garota.

— Bom dia, meu amor

Soltamos uma leve risada, era engraçado usar apelidos como esses quando trocávamos farpas há menos de um ano atrás.

— Como você se sente?

Suspirou. — Feliz. E você? 

— Imensamente feliz. — o riso ecoou — E você já sabe qual será a próxima parada?

— Bom, pelas minhas contas nossa próxima parada é... o aniversário de Angelina.


Notas Finais


gostaram? a capa é uma manip da carol meu amorzão e bem, teve bastante janel novamente OFICIALIZANDO O NAMORO é disso que o povo gosta minha gente hahah me desculpem pelas poucas palavras, mas foquem na intensidade destas okay? o que será que vai rolar na festa da angel, hein? vamos ver nos próximos capítulos que eu sei que estarão ótimos até porque o próximo é por conta da carol então... LEIAM MINHA FANFIC HEADS OR TAILS E A FANFIC BEATING HEART DA CAROL!!!!! vejo vocês em breve, x twitter @worldthebiebs ask/worldthebiebs, beijinhos!


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