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História Family Friends Our Love - Nunca Duvide do Meu Potencial


Escrita por: AndMcRetro

Notas do Autor


OLHA O OUTRO CAPITULO AQUI \O/
Cadê os shippers do casal Paulena? Em?
Bora ler esse capitulo? Tenho notícias para vcs ^^

~ boa leituraaaa ~

Capítulo 34 - Nunca Duvide do Meu Potencial


Fanfic / Fanfiction Family Friends Our Love - Nunca Duvide do Meu Potencial

Nunca Duvide do Meu Potencial
Pov. Lorena
Naquela manhã meu coração batia mais forte... Eba, é sexta feira, pessoal! Melhor que isso, Elena está mais animadinha, isso me dá um gás diferente. E eu continuo só pensando em John e o quanto o amo.
- Elena, condução...
- Sim, vamos indo --sorriu.
Entramos na condução e John, Paul e George estavam sentados juntos. Me joguei nos braços de meu amado, com um belo sorriso nos lábios.
- Bom dia meu lindo! --sorri, beijando os lábios de John.
- Bom dia Lorena... --sorriu, retribuindo o carinho.
- Anh, vai ficar aí Lorena? --disse Elena, tímida, recebendo olhares intimidadores do Sr. McCartney, Lorena não deixa passar nada, eu vejo tudo.
- Vou ficar aqui sim --assenti.
- Posso lhe fazer companhia? --disse Paul
- Pode --até que enfim concordou.
Paul se retirou deixando um lugar vazio. George foi para o canto da janela, John no meio e eu ponta. Olhei para trás, Elena nem olhava Paul, enquanto ele, fazia de tudo para pegar nas mãos dela:
- Deixa de ser fofoqueira, Lorena --John disse, sorrindo - Se os dois se entenderem, qual o problema?
- Torço para isso acontecer --sorri.
- Ontem dei um fora na Pattie, não suporto ser ignorado mais. Tenho o meu valor --disse George.
- Oba! --sorri - Valorize a Bren.
John, colocou as mãos na minha cintura e eu, colada em seus lábios, George ficava constrangido, os beijos lentos ao lado dele, até saia uns barulinhos.
- Beijo barulhento o de vocês --reclamou George - Beijem silenciosamente.
- Beijo é beijo, ainda mais que sou um músico --John piscou - Tem que ter a tal sonoridade.
- Amorzinho! --disse Bren, entrando na condução .
- Me tira daqui querida, estes dois estão demais com beijos sonoros --disse George, gargalhamos da atitude dele.
Após George sair, o assento ficou espaçoso. Olhei Elena e nada da minha irmã trocar palavras com o Macca, até mesmo o George, se entendia com Brenda, menos meu cunhadinho e minha maninha.
- Deprimente --arfei - Invés do Paul tascar um beijo na Elena...
- Ele não é eu --piscou John, acarinhando meus cabelos - Garoto de atitude sou eu, nenhum me ganha.
- Claro, você é você meu amor --beijei seus lábios - Mamãe proibiu nosso namoro.
- Ninguém proibe nosso namoro e muito menos esse amor. Vamos nos ver sempre e ninguém tem que se meter --sorriu.
- Amor, como foi o ensaio?
- Um saco --arfou - Ringo e Paul de ceninhas...
- C-ceninhas? --indaguei, curiosa.
- O Paul é parado na da Elena, gamadinho nela. 
- Ai meu Deus.... --comecei a sorrir - Ela precisa se tocar disso! Na festa do Clóvis ele agiu como você.
- Foi esperto --piscou.
- Idiota, isso sim, beijando as perebentas --fiz uma careta.
- Elas não eram assim --John sorriu, vitorioso - Eram as mais bonitas.
- Vou te dar um soco, garoto -cruzei os braços.
- Ai minha ciumentinha --me abraçou - Deixa disso, te amo e você sabe.
- Eu sei bem... Seus olhinhos correndo pelas vestimentas das meninas.
- Sou homem, quer que eu corra os olhinhos por onde?
- Por mim de preferência.
- Linda --beijou minha bochecha - É dose gostar de uma garota com tanta personalidade.
- Verdade --consenti, caindo na gargalhada.
Pov. Paul
Meus amigos numa boa - George e Brenda aos sorrisos, John e Lorena em beijos e o que sobrou para mim era o silêncio eterno de Elena. Sua boca nem abriu, continuou agarrada na bolsa, fitando o chão. Tão estranho tentar puxar assunto com a garota da qual conheço os lábios e desconheço os atos e pensamentos...
- Bom dia Elena... --tentei um assunto clichê, encarando-a, com um sorriso.
- Bom dia --sorriu, baixando a cabeça novamente.
- Está tão quieta...
- Quieta não é bem o termo... Estou chocada, um pouco confusa.
- Por?
- Vamos todos morar na mesma casa, Paul --sorriu, timidamente - Como será isso?
- Perfeito! --opa, palavras inesperadas quiseram sair - Desculpe, me exaltei.
- Continuaremos nos evitando mesmo dividindo o mesmo teto?
- Depende de você, meu amor --peguei em sua mão - Sabe o quanto te amo.
- Fala tudo isso em plena manhã?
- Morando com você, posso falar pela tarde e pela noite também --sorri, piscando - Te cobrir de beijos é a minha vontade. Te encher de abraços, te cuidar.
- Ringo --corou - Ele gosta de mim.
- Gosta de quebrar o clima mesmo --arfei - Sou burro, abro meu coração pra você e vem colocar o Starkey na conversa? --minha voz se alterava sem eu sentir - Fique com ele, beije ele, dê seu amor à ele.
- M-mas Paul, essa revolta é injusta! Beijou nove garotas e anda sempre com a Jane, quer que me sinta como?
- Se sinta privilegiada, meu coração é seu, mas parece que você não quer ele pra si --arfei - Quer saber? Fique sozinha.
-Argh --arfou - Vá, sente-se em outro assento e me deixe em paz.
- Vou fazer isso agora --concordei, bravo.
Não teve muita diferença - sentei atrás de Elena. Sua cabeça continuou baixa fitando o chão, a minha, encarando a janela. Mania de colocar o baterista em tudo, coisa mais chata.
Pov. John
A cada dia , meu amor se intensifica, Lorena é a garota perfeita e é com ela que quero ficar. E cortem essa de proibição e de Lennon sem modos. 
- Vai me ver quando, Lorena? --sorri, passando minha mão por seus cabelos.
- Estamos nos vendo --se fez de desentendida...
- A noite, me refiro....
- Sem essa John, minha mãe vai me trancar pra sempre em casa se eu fugir novamente sem falar em Elena.
- Tem medo delas?
- Medo não, tenho respeito por elas. É errado uma moça solteira ir na casa de um garoto.
- E se eu disser que seu sutiã continua pendurado lá na parede?
- Sério? --sorriu - Que bom, fique por lá.
- Ele está com pó um pouco, gostaria de um novo seu pendurado....
- John, não sou as menininhas que você costuma ficar. Sou Lorena Klark, tenho sobrenome. Não me tache de fácil só pelo meu jeito extrovertido de ser, isso não cola comigo.
- Tá bom, vai me recriminar agora... --arfei - Não disse que você é assim ou assado, apenas...
- Apenas o quê?
- O que o que? --gargalhei - Está me deixando confuso...
- Sem essa... 
- Sou sincero e vou confessar... No inicio quando me interessei por você, logo quando o George também te queria, pensei em te ter só pra número, mais uma da lista. 
- Sério? -- arregalou os olhos - Como pôde pensar isso?
- Pensando. Você tem um jeito diferente de todas as meninas, parecia ser mais...
- Mais? 
- Não quero falar besteira -- me calei.
- Já entendi tudo --arfou - Passar bem.
- Lore, volta aqui... Não é nada disso, argh --arfei.
Tarde demais, a condução já havia parado e Lorena saiu correndo, empurrando a todos que desciam do ônibus. Fui sincero ao extremo - melhor ser sincero do que mentir.
Paul, parecia um dois de paus, parado. George se mandou abraçado em Bren e Elena, não notei sua presença.
- Manhã ruim... --encarei Paul.
- Péssima.
- Também chamou a Elena de fácil?
- Fácil? Não --arfou - Essa é bem difícil.
- Anh --baixei a cabeça
- Chamou a Lorena de garota fácil?
- Nem precisei dizer....
- John... --colocou as mãos na cabeça - A Lorena é gente boa.
- A magoei --sorri sarcásticamente - Disse tanta asneira, tenho vergonha de mim.
- Vamos nessa, cara.
Pov. Paul
Estranhei as portas do Liverpool Institute abertas mais cedo e o sinal nem tinha tocado ainda. Elena parecia bem triste, aparência de quem tinha chorado, juntamente com Lorena e Brenda, aquele trio, gostaria de saber sobre as conversinhas de amigas dela - meu nome na lama. 
Então aproveitei as portas abertas para entrar, ficar ali fora com aquele trio de meninas não era uma boa.
Caminhando tranquilamente pelo corredor, abri meu armário e retirei um livro adequado para a primeira aula, eis um empurrão no meu ombro me faz derrubar o livro.
- Qual é a sua Macca? --era Ringo - Deixa Elena aos prantos, qual é a sua?
- Deixá-la aos prantos, não tô entendendo --comecei a alterar minha voz conforme a dele.
- Não entende é? Agora mesmo Elena desceu da condução abalada, Lorena tentou não mostrar e também está chateada. O que você aprontou? Beijou mais nove garotinhas? 
- Cara... --mentalmente contei até dez e até dez mil, partir para a violência iria barrar a apresentação da banda - Fica na sua, não fiz nada. 
- Como garante? Posso crer nisso mesmo?
- Jamais faria mal a uma pessoa da qual amo. Sou apaixonado por ela.
- Eu também sou --sorriu - E nem por isso a trato com ignorância.
- QUEM TE CONTOU ISSO? --eu já gritava - Em?
- Fui cumprimentá-la e sabe o que ela me disse? Me deixa Ringo , desde ontem me evitando. O quê você fez com ela, McCartney?
- Amei --me abaixei, juntando o livro - E pelo visto não foi o suficiente.
Com o livro em mãos , me senti irritado, quem Starkey acha que é? Um novo encontrão me derrubou no chão, pude notar Starkey me sufocando e dando alguns socos no meu estômago e pude revidar, fazendo-o parar com tamanha idiotice e impulsividade. O sinal tocou e todos entraram, pudemos notar um circulo de pessoas gritando e as menininhas, dizendo McCartney meu amor, vence a luta todas esperançosas. Não me senti amedrontado, ele não sabe brigar e apenas tentou me dar uns socos bobos, porém apesar de pacato - sei brigar, colocando-o no lugar dele.
- RINGO --passos rápidos, Elena - Paul, solta ele AGORA!
- Quer defender seu amiguinho, então é verdade? --continuei no chão enquanto Ringo se ergueu, abraçando Elena - Então é um casal? --debochei.
- E se for, McCartney? E se for mesmo um casal? --Elena provocava, fazendo carinhos em Ringo na minha frente e de todos da escola.
- Não tem problema --conclui, me levantando do chão - Sei conviver sem essa sua falsidade. Eu tenho nojo de vocês.
- Nojo? --Elena se aproximou de mim - Então tenha mais nojo --me disse, dando-me um tapa no rosto.
- SOU UM BOBO MESMO, JOHN ME DIZ PARA CURTIR A VIDA E EU FICO ME DEDICANDO A UMA PESSOA QUE... --nessas alturas meus olhos se enchiam de lágrimas e todos assistindo - Que... Está nem aí e nem se importa. Elena, fica com ele pois se merecem. Não vou me rebaixar para garota alguma. 
- Sai daí McCartney --disse Ringo, puxando Elena - Vai estudar.
- Cala a boca --dizia John, entrando no círculo - Você não sabe a metade do que esse cara aqui passa pela Eleninha Klark --fitou Elena.
- John... --Lorena o olhou com orgulho.
- Eu mesmo sou um idiota, sabe porque? --dizia John - Chamei a minha garota de fácil. O revolucionário aqui, tendo opiniões machistas. Me crucifiquem agora.
- John... --Lorena não parava de sentir orgulho.
- Querem saber? Que se dane esse amor por mim McCartney, você é só um jovenzinho querendo curtir a vida mesmo --Elena me feria ainda mais.
- Sou mesmo --concordei - Eu não aguento mais essa chatice.
- BRAVO!!! BRAVISSIMO! Meus amores, que teatro lindo! --dizia a professora Laura de Literatura - Porém pensei que o teatro seria amanhã... Amei, carregado de emoção...
- Teatro? --arregalei os olhos - Não foi teatro e...
- Bem ensaiado, ensaiamos tanto professora... --John se gabava.
- Contemporâneo e jovem, estupendo! Vou dar nota para todos os integrantes, vamos para a aula agora --Laura encaminhou-se para a sala.
Os alunos ficaram pensando que de fato era um teatro e aplaudiram. Segui com John e George, Elena continuou no corredor com Ringo. 
- Amor, foi mesmo um teatro? --Jane não se convencia - O texto era bem real.
- A arte imita a vida, sabia? --John sorriu - E você nem entende nada disso.
- Foi teatro --consenti.
- Esses galãs de cinema --George gargalhou - Se fosse um filme eu asistiria.
~ horas depois~
Pov. Elena
A tarde não parei de pensar nas palavras cheias de emoção do Paul. Fiquei tristinha, deitada na cama, escrevendo umas frases sem sentido, sem nexo. Deveria me redimir? Será que fui tão cruel com o meu amor?
- Pisou na bola com o Paul --dizia Lorena, mastigando um sanduiche - Vai até a casa dele agora.
- E pra quê eu faria isso?
- Tenta se redimir, o Paul te ama tanto. Errar é humano.
- Vou fazer isso Lorena, vou ir agora pra lá.
Ajeitei o vestido e os cabelos e caminhei rumo à casa de Paulie. Na frente da casa, me deparo com Jane.
- Jane? O que faz aqui?
- O que toda namorada faz... Visitar o namorado --sorriu.
- N-namorado? --pigarrei - Estão...
A porta abriu e Paul deu um abraço apertado em Jane e acariciou seus cabelos ruivos, depois me encarou com desprezo, ainda nos braços da ruivinha:
- Veio aqui pra quê? 
- Estão mesmo namorando?
- Sim --Paul consentiu.
- M-mas... Disse que me ama hoje na escola --tudo parecia confuso.
- Sim... --ele sorria, um sorriso falso - E o que você me disse? 
- Tenta lembrar, bonitinha --disse Jane, fazendo carinhos nos cabelos de McCartney.
- PAUL --gritei - ME TROCOU DE VEZ?
- Você me trocou antes. Apenas decidi tocar a vida... --Paul parecia forçado, ele estava doido para me abraçar, senti isso.
- Eu te amo Paul --comecei a chorar.
- Vai pra casa chorar, agora é meu momento --Jane deu um beijo longo e inesperado em Paul e sai correndo.
Paul, o garoto que amo, decidiu tocar a vida. Decidiu amar Jane, tê-la como sua namorada. É muito falso pensar nessas hipóteses, tudo é falso nessa história furada. As lágrimas caíam mais e mais, não podia parar, não queria parar. Antes de ir pra casa naquele estado, preferi passar em George, bem dizer vizinho de Paul.
- Elena? --o próprio me atendeu.
- Me abraça, George --abri meus braços.
- Mas é claro.
George me abraçou e comecei a chorar compulsivamente. Ele me convidou para entrar, não aceitei. Sentamos na grama de sua casa e ainda chorei bastante. 
- O que foi? --soava preocupado.
- Sabe do namoro de Jane e Paul?
- Sei --baixou a cabeça.
- Como ele pôde...
- Expôs a vida de vocês para todos da escola, acha bonito? O cara tem sentimentos, poxa. Ele te ama. Agora quer te esquecer de vez.
- Estou perdida --coloquei as mãos na cabeça.
- Tenta seguir sua vida também, conheço o Paul. Quando coloca algo na cabeça, ninguém tira. 
- Vou seguir minha vida mesmo...
Voltei para casa mais confiante. As lágrimas involuntariamente rolavam. Entrando em meu quarto me deparo com uma pessoa indesejada.
- JOHN? --gritei, esfregando os olhos sujos de rímel.
- Shh --John pediu silêncio.
- Estava chorando? --perguntou Lorena.
- Sim --consenti - Paul está namorando.
- Mostra quem é a Elena --John sugeriu - Vai limpar esses olhos horríveis de panda e ir até a casa dele. 
- Denovo? --arfei - Com que coragem?
- Com a nossa --Lorena sugeriu - Vamos John, pula a janela e nos espere. Vou dar um jeito em Elena --Lore deu um beijinho em John e o garoto pulou - Vem cá, escuta aqui Elena, quem Paul pensa que é para te dispensar assim?
- Ele é o Paul, todas gostam dele...
- Então, seja uma garota que todos desejam também. Vou te maquiar e colocará uma saia de cintura alta justa e uma blusa colada. Cabelos soltos e encaracolados, quem ele pensa que é? --arfou - É  a minha princesa Elena e o príncipe Paul está para sapo.
Depois dos retoques e já arrumada, me encarei no espelho. Aquela não era eu. Um vestido justo, maquiagem e cabelos enrolados...
- Vai dar certo?
- Vai sim! Vamos lá.
Descemos as escadas e mamãe ao me ver quase caiu para trás:
- Elena de maquiagem completa e roupa justa? --sorriu - Que linda, filha!
- Obrigada mamãe --sorri.
- Eu que dei um jeito nela --se gabou Lorena merecidamente - Vamos...
Abrimos a porta e Lorena abraçou John. Seguimos rumo à casa de Paul. Os dois ficaram distantes enquanto toquei a campainha e Jim atendeu, me olhando dos pés a cabeça:
- Elena Klark ou Elisabeth Taylor? --brincou - Como está linda...
- Obrigada --sorri - E o Paul...
- Na sala, com a namorada... --Jim revirou os olhos - Prefiro mil vezes você.
- E ele também prefere.
Jim me deu passagem e fez questão de liberar o espaço - saberia que teria show ali. Encontrei os dois comendo pipoca, que lindinhos, pena que é tudo falso.
- Paul McCartney -- o encarei, colocando a mão na cintura - Traindo a sua namorada?
- Oh meu Deus --as mãos de Paul fizeram derrubar as pipocas - Elena, como está...
- Linda --Jane se rendeu - Nossa, amei sua saia.
- Obrigada --sorri - Agora devolve meu namorado.
- Sou seu namorado? --Paul sorriu - Não sou não.
- É sim, sai dessa casa sua maluca --empurrei Jane - Saia já daqui.
- Decidiu me enfrentar, Klark? --ironizou Asher - Boa menina...
- Garotas... --Paul queria parar aquilo - Sem brigas.
- Sem brigas? --o encarei - Trás essa azinha de quinta pra cá e ainda exige que me acalme? Não mesmo --puxei os cabelos ruivos dela - Vai embora agora.
Paul tentou apartar mas sabia o quanto eu tinha gana de dar uns sopapos em Jane. Eu sempre sendo humilhada por suas caretas, suas faces bobas, suas indiretinhas na sala de aula, preciso me defender - o mundo não fará isso por mim.
- Vai --a empurrei, na porta da casa - Levanta desse chão e vai embora garota!
- C-como vou embora? --seus olhos azuis eram piedosos - Paulie...
- Quer a minha bicicleta? --disse Paul, me abraçando, respondendo Jane.
- ARGH --arfou - Tchau!
Olhei para trás, John e Lorena batiam palmas. Então Paul me puxou para dentro da casa, segurou meus cabelos e para ele, como eu agiria, aquilo tinha sido um teatrinho, será mesmo meu dever prosseguir meu namoro com McCartney?
- Elena --seu rosto ofegava - Eu preciso de você.
- Precisa ou necessita? --me rendi, colocando minhas mãos em sua nuca - Diga, meu amor.
- O meu amor é gigante --gargalhou, nervoso, com as mãos trêmulas - Aquele namorinho de horas era apenas pra... Tentar estancar as feridas de hoje pela manhã.
- Sei o quanto te machuquei, Paulie --acariciei seu rosto - Aceita minhas desculpas?
- Desculpas aceitas... Preciso de um beijo seu agora.
Paul me deu um beijo intenso e correspondi totalmente entregue ao momento - como estávamos apoiados na bracadeira do sofá, caímos juntos nele, gargalhamos juntos e seus carinhos percorriam feito faíscas e luzinhas de Natal - seus olhos iluminados e seus lábios suaves, não saíam dos meus:
- Seu pai vai chegar --dei um empurrãozinho nele, respirando ofegante - Deixa eu ir.
- Não --sorriu, com a testa colada à minha - Preciso matar minha saudade.
- Oh Paulie...
- Preciso te beijar, te sentir, escutar suas risadas e ver essas curvas do teu sorriso, tão meigas... --sorriu - E as curvas do teu corpo... --revirou os olhos, fechando-os em seguida  - Preciso de você.
Pela primeira vez na vida deixei a sanidade longe. Não se onde ela foi parar, talvez em algum canto. Era tão bom sentir seus beijos, sua respiração, seu coração e seus carinhos, não me importei com nada. Apesar de todo o clima, Paul me respeitava e isso mostrava o quão cavalheiro ele é. 
- Até a irmã é safadinha? --passos da escada, voz de Mike.
- Mike, pensei que estivesse dormindo --Paul arfou, se desgrudando de mim.
- As pessoas acordam --sorriu - Como vai Elena?
- Sem essa garoto --eu disse, me sentando no sofá e ajeitando os cabelos - Paulie, vou indo --sorri, me juntando ao seu rosto - Nos vemos amannhã na condução?
- Nos vemos nos nossos sonhos, minha lady --beijou meu ombro e em seguida meus lábios. 
A porta se abriu, logo quando nós dois demos as mãos - ele iria me levar até a porta. A voz de Jim e sua expressão mudaram e se ascenderam de uma maneira entusiasmada:
- Filho, jovens costumam trocar de namoradas como trocam de roupa? Me avise, não me costumei com essa geração de vocês... --disse Jim, sorridente.
- Pai.. --Paul o encarou, encabulado - Vou levar Elena até a frente.
- Vá, meu filho. --sorriu - Tchau Elena --piscou.
- Tchau Jim --sorri - Tchau Mike...
- Até mais Eleninha --o garoto piscou.
Fechamos a porta e ficamos sozinhos na frente de casa. Paul me deu um abraço forte e um giro contra seu corpo, fechei meus olhos e senti a brisa suave pelos cabelos dele e pelo os meus. 
- Te amo meu amor --acariciei seu rosto.
- E eu não sei? --arqueou as sombrancelhas.
Esse amor é tudo pra mim. É a flor no mais belo vaso, é a caneta de ouro num diário com páginas floridas, é o campo vasto com frutas... É a minha necessidade.

 


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH
gritando pulando aqui
PAULENA VOLTOU AHA UHU PAULENA VOLTOU
~ presente do fim de semana pra vcs , lindos!!!! <3 ~


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