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História You re Mine - Not again... not again...


Escrita por: bizzlle

Notas do Autor


Oi, não tenho muita coisa pra dizer aqui...
Só quero falar que estabeleci meus horários, que serão:
Todas as terças e quintas, pela noite. E aos Domingos, pela manhã, tarde, noite... tanto faz, domingo eu postarei a qualquer hora do dia.
Então é só isso, fiz um capítulo bem tristinho... Me desculpem, eu to meio pra baixo hoje!
Boa leitura, xx

Capítulo 8 - Not again... not again...


Fanfic / Fanfiction You re Mine - Not again... not again...

3 dias depois...

                      Becca’s P.O.V

Eu estava dormindo todos esses dias com o Ryan. Quase todas as noites eu acordava assustada e com meu irmão ali, a casa inteira não precisaria acordar e ir correndo até o meu quarto. Eu acordei bem cedo, o sol ainda estava nascendo. Resolvi descer, me virei para o outro lado da cama e sai com calma para não acordar o Ryan. Calçei meus chinelos e caminhei até a porta em passos curtos e leves. Desci e parei na sala, o ar parecia seco... Funguei o ar mais algumas vezes e pude sentir... Maconha. Segui o cheiro e me levou na varanda. Havia alguém sentado com a cadeira virada para a vista da praia e com o cigarro levantado entre os dedos.

 - Oi.. – disse meio tímida e me aproximei, a pessoa me olhou e sorriu assim que me viu. Era Justin.

- E ai, senta ai – me chamou e logo em seguida apontou para uma cadeira ao seu lado. Fui em direção e me sentei, apoiando meus pés na mesa, encarando-o. – O que faz aqui... essa hora? – perguntei curiosa.

- Insônia. E isso me deu vontade de um... – interrompi-o

- Cigarro de maconha? Jura? – sorri de lado e abaixei a cabeça balançando negativamente e fitei-o, nossos olhares se encontraram por um momento mas eu desviei, voltando meu olhar para meus pés, que balançavam.

- Isso me faz bem... – sorriu e soltou a fumaça da tragada que tinha dado. Ficou fazendo umas gracinhas com a fumaça e eu ri algumas vezes.

- Posso provar? – perguntei com ansiosidade e me sentei direito, curvando meu corpo para frente e ficando mais próxima dele.

- Claro que não! Ryan me mata se souber que eu dei maconha para a pirralhinha dele – sorriu debochado e me olhou. Eu sabia que ele queria me provocar, parece que o Justin carinhoso de alguns dias atrás estava sumindo. Arqueei uma sombrancelha e o encarei.

- Pirralha? Você é apenas alguns meses mais velho do que eu, Bieber, nunca se esqueça disso. – sorri de lado e dei uma risada sem humor, encarando-o. – E não vou me deixar levar pelas suas piadinhas sem graça...

- Pode deixar, Becca, pode deixar – falou cínico e me olhou.

Ele se levantou e apagou o cigarro ali. Seus olhos já se encontravam vermelhos e ele sorria feito um bobo. Foi para a cozinha comer algo e fiquei por ali brisando. O cheio da maconha me deixou um pouco tonta, mas nada que me afetasse muito.

 (...)

 

                         Justin’s P.O.V

Ás vezes a Rebecca me irritava só pela fato da presença dela, mas em outras vezes eu daria muita coisa só para estar perto dela. Minha cabeça estava uma confusão. Eu nunca amei alguém depois da Kayla. Mas foda-se essa vadia, eu não ligo mais para ela. Queria ter uma relação normal com a Becca, mesmo sendo quase impossível. Rebecca é do tipo que estressa alguém fácil, e eu sou do tipo que se estressa fácil. Não perdôo ninguém, sou muito ciumento e possessivo. Afffff.... eu não sei porque ainda estou pensando nisso, preciso de foco na minha vida.

Senti a presença de alguém vindo por trás de mim e olhei para o relógio, eram 9h45am. A galera estava começando a acordar. Os primeiros que desceram foram Ryan e Lauren. Como a Becca estava dormindo todas as noite com o Ryan, senti que o clima entre ele e a Lauren estava tenso.  Ela era amiga da Rebecca, mas eu acho que não aceitava o fato de uma garota aos seus 17 anos ter que dormir grudada com seu irmão. Ok, não quero saber sobre a vida pessoal desses dois.

- Bom dia – disse aos dois e eles me cumprimentaram de volta, sorri de lado e olhei para Ryan, ele tinha uma cara engraçada, o que me fez rir bastante. – Pega esse cereal pra mim aê, Lauren! – exclamei para ela, que me jogou o pacote e eu fiquei comendo ali, puro mesmo.

- Qual o motivo das risadas? – Chaz entrou na cozinha, ainda esfregando os olhos. – Quero rir também. – soltou um riso falho e sentou-se a mesa, deixando sua cabeça cair.

- Nada não... – falei, ainda tentando conter a risada. Eu estava muuuuuuito louco ainda. – Ei, Chaz, se quiser dormir, volta pro quarto. Ninguém é obrigado a ficar ouvindo seus roncos aqui embaixo também. – falei e Ryan soltou uma risada ao ouvir.

- E Justin... segura sua onda, está todo animadinho só porque usou aquela coisa. – Rebecca entrou na cozinha, me olhando e deu ênfase no “aquela coisa”. Sorri debochado para ela e Lauren nos avisou que as panquecas estavam prontas.

- Graças a deus! Vou tomar um café descente, não agüentava só comer ovo, e ainda queimado, porque a Rebecca não serve para nada! – Chaz reclamou, e logo levantou sua cabeça. Todos se posicionaram corretamente na mesa, com pratos a postos e Lauren passou por cada um, distribuindo-as.

Ouvimos uns passos fortes vindo das escadas e o Chris entrou desesperado.

- JUSTIN, A C-C-CLAIRE...ELA F-FOI...! – ela gritava, mas as palavras não saiam corretamente. Todos estavam desesperados já.

- Fala logo, Chris! – gritei e todos começaram a exclamar revoltados. Ele estava paralisado, não sabia como terminar a frase e tremia.

- A Claire foi baleada e está morta. Morta, ela está morta. – o Chris desabou em lágrimas e nós o olhamos incrédulos, assustados. Eu fitei Rebecca. Ela se retirou e saiu correndo. Eu sabia o que ela iria fazer, sabia que ela não gostava de chorar na frente dos outros.

Ryan foi atrás dela, e eu fui junto. Todos estavam chocados e principalmente eu. Corremos até o quarto de Rebecca e estava trancado. Dava para ouvir os soluços, e principalmente gemidos de dor. Eu não estava entendendo aquela situação.

- Você ta ouvindo isso, Justin? – Ryan me olhou em dúvida, tentando entender o que se passava ali dentro.  Eu balancei a cabeça negativamente e ficamos chamando por ela, que continuava a chorar e não queria abrir a porta de jeito algum.

- Nós vamos ter que arrombar, Ryan – falei, eu estava nervoso. A ficha ainda não tinha caído. Ryan concordou e realizamos tal ato.

Encontramos Rebecca jogada em um canto do quarto. Eu olhei aquilo assustado. Ela me olhava com medo, encolhida.

- VOCÊ PRECISA SE ACALMAR! É TUDO QUE EU LHE PEÇO! – eu gritava, reprendendo-a. Ryan ficou calado e apenas observava.

- EU ESTOU CANSADA, JUSTIN. CANSADA DE PERDER PESSOAS POR CAUSA DA VIDA DE VOCÊS. PRIMEIRO A CAITLIN, DEPOIS A CLAIRE! EU NÃO AGUENTO ISSO. EU QUERO MORRER TAMBÉM, EU NÃO PRECISO DISSO! – ela gritava. As veias do seu pescoço saltavam de raiva, talvez seja só medo e mais medo. – PORQUE DEUS NÃO ME LEVA JUNTO? PARA ACABAR COM ESSA PALHAÇADA DE VEZ E NÃO TER QUE FICAR SOFRENDO AQUI... PORQUE A QUALQUER MOMENTO PODE SER UM DE VOCÊS. E EU? COMO FICO? EU NÃO TENHO NINGUÉM ALÉM DE VOCÊS! – ela chorava cada vez mais, e eu fitava o chão enquanto ouvia aquilo tudo. Ryan foi em sua direção e abraçou-a. Fui até ela e fiz o mesmo. Todos nós tínhamos escolhido essa vida, e mortes estavam incluídas. – Eu quero elas de volta, por favor, Deus, me diz que é só uma brincadeira... que tudo isso não passa de um sonho. Por favor! – Rebecca suplicava em meio aos choros. De novo não, de novo não. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
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