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História Clã: A Ordem - Taylor


Escrita por: Sonseriano

Capítulo 1 - Taylor



 


         Uma respiração agigante, Taylor esperava anciosa pelo seus 17 anos que era daqui há uma semana. Idade que não mudaria nada na sua vida, mas Taylor queria sentir os 17 anos na pele. 
Taylor não era uma garota exemplar e muito menos dedicada aos estudos. Uma bela garota com seus cabelos loiros prateados chegando a cintura, nariz pontudo, olhos grandes e escuros, seu pai dizia que ela parecia com a sua mãe, mas com a altura dele. Taylor tinha 6 anos quando sua mãe morreu, acidente de carro, segundo seu pai que também disse que o carro explodiu e o corpo queimado. 
Taylor mora em uma cidade pequena com seu pai, chamada Coast City, ao leste da Pensilvânia, nada mais que 100 mil habitantes. 
       -Taylor ? Você está aí ? Alô terra para Taylor! 
Taylor estava distante demais para ouvir o que seu namorado Pietro dizia, um garoto não muito maior que ela, dos cabelos escuros e jogados no rosto, dizem que ele se parece com o pai quando novo, James Altez, um grande empresário de Coast. Taylor não sabia muito sobre o trabalho do pai de Pietro, mas sabia que ele era um cara muito sério e importante. 
       - Oi, desculpa! Estava pensando nas aulas amanhã! - Taylor estava pensando na mãe, ela não estava nem ai pra aulas amanhã e também não gostava de falar sobre a mãe pra ninguém, nem mesmo com o pai e o pai também não tocava muito no assunto. - o que você estava falando mesmo? 
      - Sobre seu aniversário, semana que vem, está ciente que vai fazer 17 anos? 
      Taylor gostava muito de Pietro, ele sempre fazia ela se sentir bem e com um alto astral. Ela não conseguia se ver sem ele, como seria a sua vida sem aquele garoto sempre levantando-a quando precisa. 
      - claro que estou ciente - seus lábios formaram um lindo sorriso - estou bem ansiosa. 
      - Então, quero que você se divirta muito e que nunca esqueça desse dia. - Pietro falou isso com os olhos brilhando, Taylor não sabia se ficava com medo e com entusiasmo. 
      Esse será o primeiro aniversário que Taylor passará com Pietro e ele está muito entusiasmado com esse aniversário, está preparando tudo, como se eles fossem se casar. 
      Taylor olhou para o relógio e marcava exatamente 23:30 e sentiu o calafrio, não tinha visto o tempo passar tão rápido, era tão bom quando estava com Pietro, mas ela tinha que ir pra casa seu pai não deixava ela ficar tanto tempo na rua, foi sempre protetor demais, a irmã do seu pai sempre diz que ele ficou assim depois que a mãe da Taylor morreu, mas Taylor não entedia o porquê.

      - 23:30, meu pai vai me matar, vamos- saiu ela correndo, olhou pra trás e Pietro estava rindo - VAMOS PIETRO! - Gritou ela e Pietro levantou. 
Estava frio fora da lanchonete que eles estavam, um frio seco como nunca Taylor nunca tinha sentido em todo tempo que mora em Coast City e as previsões de meteorologia diziam que seria uma noite fria com máximo 20 graus, mas naquele momento Taylor podia sentir uma temperatura mais baixa. Taylor entrou no carro com muito frio com a respiração bem pesada.
      - Vamos Pietro, rápido ou você nunca mais me verá - Pietro a olhava e ria, ele sabia que o pai dela não era esse homem mal que Taylor sempre pintava, Taylor também sabia. Taylor sentia que só ela estava sentido o frio, ela olhava para o namorado e ele parecia normal não queixava do frio e nem ela, guardou o frio pra ela, ele acharia que eu estou louca'' pensou Taylor. 
      Ela se encostou na poltrona do carro olhando para a floresta que tinha ao lado da estrada, em um piscar de olhos Taylor viu uma mulher de cabelo curto nos ombros, alta e branca, muito branca, seus olhos se arregalaram e ela deu um impulso pro lado quase encostando em Pietro. 
      - o que foi? Algum animal de assustou? Pequena garota!? Perguntou Pietro com um sorriso de debocho no rosto - Taylor tinha certeza que viu uma mulher, mas ela desapareceu tão rápido quando apareceu, ela sentia que quanto mais chegava perto do seus 17 anos ela ficava cada vez mais louca. 
     - Não, não foi nada. E acelera mais esse carro, garoto!  

      - sua casa era um pouco distante da lanchonete que eles estavam, Taylor até dormiu durante a pequena viagem até sua casa, uma dormida sem sonhos, sem pensamentos, só Taylor descansando.

      - Taylor, acorda, chegamos, você não vai querer que seu pai venha aqui atrás de você, não é !? - parece que Taylor tinha mal fechado os olhos e já tinha chegado em casa. 
      - Claro que não - disse ela rindo. o frio tinha passado, ela estava sentindo aqueles 20 graus previstos pra sua cidade. 
      - O que você vai fazer amanhã minha pequena garota? 
      - estou pensando em ir no cemitério ficar um pouco com a minha mãe - Taylor sabia que sua mãe não estava ali, que era apenas uma placa com o nome da sua mãe e um caixão vazio, mas ela se sentia bem ali - E depois vou para escola. 
      - Ok, agora vem aqui e me dá um beijo de despedida - Taylor sentiu o calor dos lábios de Pietro e sentiu o calor tomar conta de si.
      - Até amanhã, tchau. 
      - tchau - Pietro ligou carro e saiu, Taylor ficou olhando até o carro sumir de sua visão e então entrou em casa, estava tudo escuro apenas o poste da rua iluminava um pouco a casa, parecia que não havia ninguém na casa, estava do mesmo jeito desde a hora que ela saiu. Taylor subiu as escadas e foi até o quarto do seu pai, a cama estava vazia e bem arrumada. 
       Para onde será que o seu pai tinha ido, se perguntava Taylor, ele nunca fora de ficar tão tarde na rua. Ela foi para seu quarto tomar banho e esperar seu pai. A água estava tão quente que Taylor quase não conseguiu sair de baixo do chuveiro, Taylor gostava de calor, sentia que seu coração era quente e quanto mais quente ela ficava mais seu coração sentia-se calmo. Taylor sentou na sua cama e resolveu esperar seu pai lendo um livro que ela já tinha lido várias vezes, mas gostava muito da história ''Bruxas de Salem'' um livro que conta a histórias de bruxas que viviam em Austin, Texas, e que era perseguidas e queimadas vivas em praças públicas, mas as bruxas eram mais espertas e não deixavam se queimar fácil, a maioria delas fugiram para o norte do México e vivem lá até os dias de hoje, é o que diz no livro. Taylor sempre se fascinou por história bem contadas. ''Bruxas de Salem'' ela achou no porão de sua casa e nunca contou para seu pai. 
Taylor começou a ler o livro e com um tempo depois parece que estava dentro da história do livro, ela estava em uma floresta que parecia familiar, as árvores eram grandes, ela estava sentido o frio que ela sentia quando saíra da lanchonete. Estava muito escuro quase não enxergava nada, ela via apenas um luz bem longe além das árvores e tão ela começou a correr ao encontro dessa luz, estava muito frio e quanto mais ela corria mais o frio a sufocava, ela pensava no calor da água do seu chuveiro e como ela queria senti-lo naquele momento, ela sentia seu coração bater mais forte e sentia que ele estava a aquecendo e não parou de correr, a luz que ela via além das árvores ficava mais forte e mais quente como se ela estivesse indo ao encontro do sol, ela viu fumaça ao alto e então foi que ela percebeu que havia várias fogueiras e mulheres gritando, era como as bruxas de Salem, e quando ela passou pelas árvores e viu claramente eram mulheres sendo queimadas nas fogueiras como ela leu no livro, ao todo ela contou 4 fogueiras, 5 com uma no meio, mas que não estava acesa, ela viu muitos homens de preto ao redor fazendo um círculo, não conseguia ver o rosto de nem um, parece que não havia rosto neles ou estava muito escuro pra ela ver os rostos, foi então que surgiu um mulher com um vestido preto quase todo rasgado, com correntes nas mãos e nos pés, a Mulher com correntes parecia familiar para Taylor, uma mulher dos cabelos prateados, menores que o da Taylor, nariz pontudo, era como se Taylor estivesse se vendo um espelho do tempo e se vendo mais velha, mas não era ela. 
        - MÃE- Gritou Taylor, mas ninguém a ouvia - MÃE - Gritou de novo e saiu correndo de encontro à sua mãe, mas de repente sentiu um impacto como se tivesse batido em uma parede e caiu no chão, havia algo invisível que não deixava Taylor passar e muito menos ser ouvida pela sua mãe, então ela só pode assistir sua mãe ir pra fogueira e ser queimada, o fogo tomou conta dos seus olhos e então ouviu o barulho do carro do seu pai, agora Taylor estava na sua cama com o livro no chão. Ela estava toda suada quando se levantou e olhou da janela seu pai tirar um arco muito belo do porta mala, ela nunca tinha visto aquele arco na sua casa, ou seu pai escondia muito bem aquele arco ou ele tinha comprado neste mesmo dia. Ouviu seu pai abrir a porta e subir as escadas e em piscar de olhos Taylor já estava na sua cama fingindo estar dormindo e ouviu a porta do seu quarto abrindo e pisadas bem fracas no piso de madeira e então sentiu os lábios gelados do seu pai em sua testa. Taylor não abriu mas os olhos, o último pensamento que ela teve naquela noite foi de sua mãe sendo queimada em uma fogueira, mas aquilo era apenas imaginação sua, sua mãe morreu de acidente de carro e não em um fogueira, pensou Taylor e então sentiu o sono chegar. 



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