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História Clã: A Ordem - Suzanne


Escrita por: Sonseriano

Capítulo 6 - Suzanne


Não havia luz, as árvores e as nuvens não mostravam se era noite ou dia. Suzanne estava com os pés na água que davam no meio de sua canela, olhou para os lados para ver se encontravam terra seca para subir, mas não havia, as árvores eram longas que Suzanne sentia que seus topos chegavam nas nuvens, mas não passavam apenas de neblinas. Suzanne ouvia sons de sapos e bichos desconhecidos em toda a floresta, ela não sabia para onde ir, nunca tinha visto aquele lugar.

Suzanne começou a mover os pés a água não fazia qualquer barulho quando Suzanne tirava os pés de dentro e os lançava mais à frente. Estava tudo úmido como se tivesse acabado de chover. A floresta tinha uma cor verde escura, mas Suzanne não sabia se era a cor ou por conta da escuridão, apesar da escuridão Suzanne conseguia enxergar a sua frente.

Continuara a andar para ver se conseguia enxergar terra para poder sair da água, mas o que via era mais água. Apesar da floresta parecer úmida e Suzanne está com até o meio de suas canelas em água sentia calor.

Suzanne já estava há mais de horas andando pela floresta, mas não sentia cansaço, a floresta parecia sempre ser igual como se Suzanne estivesse andando em círculo, foi em outra direção e acontecia a mesma coisa, parecia que estava no mesmo lugar. Então fechou os olhos para ver se aquilo era um sonho, mas quando abriu estava no mesmo lugar, onde não conseguia ver o céu e tinha que forçar sua visão para ver o topo das árvores, quando baixou a cabeça e olhou para frente havia uma caverna e tinha sumido a água estava em terra seca, fora isso a floresta continuara igual.

Suzanne não esperou muito para poder entrar na caverna e saber onde ela a levaria, agora não conseguia enxergar mais nada a sua frente quando olhou para trás a floresta tinha sumido e tudo ao seu redor estava escuro, mas o medo não a abateu foi em frente como se seus olhos enxergassem algo a sua frente, felizmente não tinha batido em nada.

Estava vendo uma luz fraca no fim da caverna, quanto mais se aproximava mais a luz ficava maior e o calor aumentava, quando fez a curva que havia na caverna havia estátuas na sala, duas em cada lado da sala, Suzane observou melhor e viu que eram estátuas de dragões e o fogo que iluminava a sala saia da boca dos dragões havia uma escada de caracol que levava pra um andar onde havia um trono e dois dragões em cada ponta.

Suzanne olhou a sala em todos os lados, o teto havia uma grande porta que abria-se em quarto partes em forma de triângulo. Suzanne foi em direção a escada de caracol que havia do lado que dava ao trono chegando no topo viu que o trono parecia maior que ela achara quando estava lá em baixo, sem ritual algum Suzanne sentou. Sentia que o calor tomou conta de seus pés e subia a cada momento pelas pernas, fechou os olhos sentia o calor subindo e subindo, sentia o calor nos seus olhos e abriu-os.

Ouviu um barulho vindo da grande porta que agora tinha no lugar por onde ela veio, Suzanne levantou-se do grande trono e sentiu o calor despir-se dela e sentia como se estivesse nua.

-Quem está aí? - Disse com o medo dominando-a como a calor tinha a dominado

-Suzanne - ouviu uma voz rouca e estranha que não parecia humana. -Suzanne.

Suzanne não respondera nada ficou fitando a grande porta que havia na sua frente, a cada momento o barulho que saia da grande porta aumentava, Suzanne apertava suas duas mãos como se estivesse com raiva, mas era apenas o medo tomando-a. 

Suzanne fechou os olhos como tinha feito na primeira vez na floresta, tinha que ser um sonho, pensava ela, quando abriu os olhos havia uma criatura tão grande que quase não cabia dentro da sala, suas asas estavam fechadas, mas pareciam tão grandes, o pescoço era tão comprido que sua cabeça chegava quase onde Suzanne estava, Suzanne não sabia o que era aquilo que cobria-o, era tão grossa sua pele, seus olhos eram tão grandes e escuros, os dentes enormes, tinha uma cor vermelha escura ou era preto, Suzanne não saberia que cor seria.

-O que é isso? -Suzanne disse baixo só para si, sabia o que era aquilo, mas sabia que aquilo não existia.

-Um dragão, Oh querida, Suzanne - a voz que era mesma rouca e estranha, a boca do dragão na abria, mas Suzanne sabia que ele quem falava.

-O que você quer de mim? - Suzanne estava parada não mexia nem um músculo de seu corpo apenas respirava.

-Que venha até a mim, Oh querida, Suzanne - como ir até você? Você não existe e tudo isso não passa de um sonho, pensou Suzanne.

-Claro que isso é um sonho, Oh querida, Suzanne, mas você não me encontrará dessa maneira.

-E como encontrarei você? -Suzanne estava curiosa demais para deixar seu medo não deixá-la perguntar.

-Deixando o calor fluir em você - e o dragão abriu a grande boca e Suzanne viu sua grande garganta e seus grandes dentes e uma luz vindo do fundo da sua garganta e então o fogo veio e ela fechou os olhos.

Estava agora em sua cama, não sentia mais calor, seu quarto estava escuro e então acendeu a luz do abajur e tinha uma garota de cabelo curto escuro, pele muito branco toda de preto de braços cruzados em pé na ponta da sua cama.

-Quem é você e o que quer? -Suzanna não sentia medo. Sentia que aquela tinha algo a ver com seu sonho - Você é o dragão? - Isso fez a garota rir, mas não saiu da sua posição.

-Não, Suzanne, mas você tem que vir comigo, agora.

-Não, claro que não, não a conheço e como passou por toda a segurança de meu pai?

-Aqueles lá fora?

-Sim

-Nada demais - A garota continuava na mesma posição - Você tem que vim comigo agora, você não está a salvo aqui.

-O que? Como assim? Tem a haver com meu pai? -Suzanne estava agora em pé. A garota não parava de olhar para Suzanne. - O que foi? 

-Seu cabelo, é tão raro acharmos garotas como você.

-Como eu? - Suzanne não estava entendendo nada.

-Sem perguntas, Suzanne, venha agora.

-Pra onde você me levará? E os meus pais?

-As pessoas que virão atrás de você não irão fazer mal aos seus pais se você não estiver aqui. Você terá todas as duas dúvidas respondidas depois que saímos daqui.

Suzanne ouviu o barulho atrás da sua janela abriu as cortinas e havia dois carros pretos na frente da sua casa.

-Eles chegaram, vamos Suzanne.

-Enquanto você não disse para onde eu vou e porque, não sairei daqui, então pra onde irei?

-Onde o calor irá fluir.

 



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