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História Feelings - Te darei a cura


Escrita por: Dotty-chan

Notas do Autor


Bom dia gente linda!

Estou muito feliz essa manhã e por isso decidi vir bem cedo deixar essa capítulo novinho pra vocês. *cora*

Como tinha prometido, Erza estará lendo o diário de sua prima e vez por outra eu citarei alguns trechos, espero que curtam. *piscadinha*

Boa leitura!

Capítulo 13 - Te darei a cura


Fanfic / Fanfiction Feelings - Te darei a cura

Erza sentia o perfume de Mystogan, via as roupas dele em Jellal e sua mente lhe pregava peças, mas sabia bem que aquele que estava na sua frente sempre tinha sido quem a instigava a arriscar tudo.

— Ok, nós podemos levar nossas vidas numa boa, mas eu vou focar na Wendy, então não fique aí achando que estou esquecendo o fato de ter me enganado fingindo ser seu irmão... E pare de usar as roupas dele. – Disse a garota categoricamente e passou a mão nas chaves do carro dele.

— Hey... Quem disse que eu deixei você pegar o meu carro?! – Exclamou ele ao puxá-la de volta.

No momento em que ela bateu de frente com o azulado, os dois ficaram com os rostos muito próximos e ele se aproveitou pra roubar um beijo da ruiva.

Erza tentou se mover, mas foi pressionada contra a mesa e o rapaz, em um surto de agilidade, logo a colocou sobre a mesma e se colocou entre as pernas da garota.

— P-pare com isso... – Pedia ela sussurrando entre os lábios do azulado, pois por mais que tentasse se soltar dele, não conseguia.

— Eu já vou parar... Só mais um pouco... – Retrucou ele ao puxar cada vez mais a moça pelas coxas.

Erza já estava pronta para desistir de tentar resistir aos encantos de Jellal quando um som agudo e salvador ecoou pela casa.

— É por isso que muitos casais não conseguem ter o segundo filho... Essas coisinhas ficam nos interrompendo. – Resmungou o azulado irritado.

— E quem disse que somos um casal? – Perguntou a ruiva já descendo da mesa e escapando do rapaz.

— Não adianta você ficar tentando fugir de mim, pois quanto mais corre, mais eu quero te pegar. – O rapaz arqueava uma das sobrancelhas ao pronunciar essas palavras.

— Você é algum tipo de psicopata?! – Exclamou ela assombrada, mas eles não tinham mais tempo a perder, pois Wendy não cessava seu choro.

— Devo ser sim e você terá a honra de morar comigo. – Riu o rapaz enquanto adentrava o quarto da pequena, mas Erza decidiu ficar e ver o que ele faria.

— Já tenho pensado em levar a Wendy comigo pra bem longe de você... – Comentou a garota enquanto ele cuidava da pequenina.

— Até parece que eu ia deixar vocês me abandonarem... Vamos juntos ao seu antigo apartamento, pois acho que ela gostará de passear. – Sugeriu ele e já pegou uma manta para enrolá-la e protegê-la do vento fresco lá de fora.

— Ok, assim eu também vou me sentir mais tranquila. – Concordou a ruiva e os dois se foram até o apartamento de Lucy.

Erza pegou todas as suas coisas depois de explicar a situação para a amiga, que brincou um pouco com Wendy e a achou muito fofa.

— Cuide bem da Erza, Jellal. Sei que deve estar sempre muito ocupado escrevendo, mas ela precisará de sua ajuda para se adaptar a essa nova vida, aliás, as duas vão precisar muito de você. – Pediu Lucy antes que os dois saíssem pela porta.

— O fato de ele ser um escritor já ajuda muito, pois passa muito tempo em casa, mas não fale como se eu fosse uma criança... – Resmungou a ruiva ao ajeitar Wendy nos braços, pois Jellal tinha se oferecido para levar suas malas.

— Pode deixar que vou cuidar muito bem dela. – Concluiu o azulado com uma pitada de malícia, Erza o ignorou e os dois se foram pelo corredor.

Os dias seguintes estavam indo muito bem, mas Erza recebeu uma notificação da galeria que expunha os trabalhos de sua prima informando que eles buscariam as obras que ela tinha feito antes de falecer, algo que a deixou muito chateada, pois tinha lido algo sobre aquilo em seu diário...

“As datas de entrega são sufocantes, mas não há nada que me faça mais feliz do que poder ver minhas ala de exposições completa...”

A pessoa que tinha notificado-a, disse que sua prima sempre falava de como Erza era boa com cerâmica e que gostaria que as duas trabalhassem juntas, isso fez com que a garota sentisse que deveria dar um jeito naquilo, mas não se sentia capaz.

A ruiva sempre olhava para aquele ateliê com uma mistura de desejo e angustia.

(...)

Os dias eram corridos e Jellal, que passava a maior parte do tempo com Wendy, entendeu que não deveriam mais deixar que a garotinha dormisse o dia todo, pois o rapaz tinha passado algumas noites em claro com a pequena e isso o tinha deixado bem atrasado com sua nova obra.

Erza estava bem, mas agora que tinha responsabilidades reais, não conseguia guardar muito de sua paciência para o trabalho e de vez em quando tinha vontade de esganar algumas pessoas, mas Gildarts sempre estava por perto e acalmava a moça.

Depois de quase um mês com a rotina nova, Jellal se aborreceu por conta de a ruiva passar a jantar com o amigo de trabalho algumas vezes na semana, como ficava o dia todo com Wendy, achou que o mínimo que Erza poderia fazer era chegar mais cedo em casa.

— É isso! Você não tem nada que sair pra jantar com aquele tiozinho! Eu acabo não conseguindo encontrar um momento de tranquilidade pra escrever e já estou atrasado com as minhas coisas. – Esbravejava o azulado assim que Erza chegou em casa em um fim de tarde, mas ela ignorava seus gritos completamente.

— Tudo bem, eu não vou mais jantar com ele então, mas é por conta do trabalho, não temos conseguido dar conta de tudo somente no horário de expediente... – Explicava ela, mas ele estava muito zangado.

— Não quero saber de você saindo com aquele velhote, nós temos uma filha pra criar! – Bradou ele demonstrando que, mais do que necessidade de tempo para trabalhar, era por ciúmes que ele não queria que ela estivesse fora de casa.

— Escute aqui... Eu concordo que tenhamos que cuidar da Wendy e o faço por amor, mas não venha tentar fazer de mim a sua esposinha e, para o bem estar de seus dentes, nunca mais grite comigo. – Alertou a ruiva ao deixar bem claro que não queria mais ser controlada por ele.

— Ok então... Eu não vou mais te prender aqui. Faça o que quiser e quer saber de uma coisa? Eu também vou fazer o que bem entender. – Dizia ele ao pegar as chaves do carro de Mystogan – A propósito, hoje eu não tenho hora pra voltar pra casa, Erza.

— Isso mesmo, vá lá procurar algo que melhore esse seu jeito rabugento, pois eu ainda tenho muito trabalho. – Provocou ela e em seguida jogou sua maleta no sofá, pois ainda restavam alguns documentos para revisar.

— Você vai se arrepender amargamente quando eu encontrar uma garota linda e divertida para amar, vai chorar aos meus pés dizendo: “Jellal querido, volte pra mim!” E eu vou abraçar a minha morena e dizer: “Desculpe querida, mas agora eu to difícil...” – O rapaz fazia até mesmo um mini teatro diante da ruiva, que ria de forma contida.

— Hm... Vai ser uma morena então? – Questionou ela de braços cruzados, se segurando para não gargalhar.

— Hoje sim, mas talvez amanhã seja uma loira. – Respondeu ele dando de ombros para a garota.

— Tá certo senhor pegador, agora pode ir, pois tenho a certeza de que as meninas estão fazendo fila pra ter uma chance com você... Quanto a mim, tenho muito o que fazer. Até amanhã. – Disse Erza em resposta visto que tinha pressa.

— Então é assim? Vai me mandar embora sem nem uma despedida? – Questionou ele enquanto a garota levava Wendy para o banho.

— Olha Wendy, o titio quer um tchau... Vamos dar um tchauzinho pra ele ir embora logo e então teremos a noite das meninas. – Dizia a ruiva ao acenar com a mãozinha da pequena, que ria para Jellal.

— É papai! ... Mas já que ninguém vai sentir a minha falta, eu vou embora. – Resmungou ele e saiu pela porta torcendo o nariz.

Erza deu banho em Wendy e depois a alimentou. Minutos depois a ruiva recebeu uma ligação de Gildarts que precisava de alguns dos documentos que estavam com ela e disse que passaria mais tarde para pegá-los.

A noite de Jellal foi bem sem graça, pois, apesar de muitas garotas estarem de olho nele no bar, o rapaz não se sentia bem longe das duas mulheres de sua vida, então decidiu voltar para casa.

Ele passou no supermercado e comprou bolo de morangos, já que a ruiva sempre dizia o quanto amava essa sobremesa. Em menos de duas horas ele voltou pra casa e encontrou ninguém menos que Gildarts com Wendy nos braços.

— Já voltei pra casa amor! – Exclamou o azulado fitando o moreno em sua sala, mais que rápido tomou Wendy dos braços do homem.

— Mas já?! Espera... Você tá chamando quem de amor? – Indagava a ruiva ao retornar à sala com os documentos que Gildarts tinha vindo buscar, impressionada com o jeito estranho do rapaz.

— Obrigado por me ajudar com esses papéis Scarlet e até mais. – O moreno se despediu e ainda deu uma olhada de canto de olho para Jellal, como se estivesse caçoando do mesmo.

— Sempre que precisar é só me pedir. – Erza também se despediu do moreno e, ao voltar para a sala, deu de frente com a cara amarrada do azulado – O que foi? A morena não tava muito animada hoje?

— Não fale comigo. – Respondeu ele a seco e se foi para seu sofá com Wendy.

— Pare de fazer manha, ele só veio buscar uns documentos. – Disse a garota ao pedir Wendy de volta.

— Se você correr atrás dele ainda dá tempo de jantarem juntos. – Resmungou o azulado irritado.

— Eu já comi e não tem necessidade alguma de jantarmos, pois como eu disse, só fazemos isso quando há trabalho acumulado. – Explicou ela novamente.

— De qualquer forma a Wendy já pegou no sono. – Informou ele ao se levantar e levar a pequena para seu quarto.

Erza então percebeu a caixa de bolo e soube que ele queria fazer-lhe uma surpresa, então o esperou do lado de fora do quarto da bebe e o agradeceu formalmente:

— Obrigada pelo bolo e não fique assim, ok?

— Olha, nem se você implorasse por uma noite de sexo selvagem, eu te daria uma chance hoje. Estou decepcionado com você, então volte amanhã. – Disse ele ao se jogar em seu sofá.

— Entendido. Eu volto amanhã então... – Murmurou ela ao concordar com o azulado, pois pensava que com loucos, o que se podia fazer era somente deixar que continuassem com suas loucuras.

Estava cedo ainda e, com aquele silêncio todo, Erza decidiu que iria até o ateliê de sua prima para tentar fazer algo a respeito da entrega que teria que fazer em alguns dias. Depois de pegar uma fatia do bolo, foi para lá.

Não deveria ser tão difícil para ela visto que sempre tinha sido muito boa com esse tipo de coisa e já começava a se perguntar se sua prima não tinha a superestimado quando dizia sobre seu dom artístico.

A ruiva estava em uma pilha de nervos, com as mãos cheias de argila e os cabelos começando a se soltar de seu coque quando Jellal adentrou o local.

— Hm... Vejo que resolveu fazer algo pra se distrair um pouco depois de sequer insistir em me levar pra cama... – Brincou ele e ela somente o olhou de canto de olho.

— Eu estava ansiosa para finalmente desvendar o que você tem de tão bom para que as mulheres enlouqueçam, mas foi você mesmo quem disse que eu deveria voltar amanhã e, como pode ver, o dia ainda não amanheceu. – Retrucou ela observando quando ele se sentou ao seu lado, no tatame.

— Já faz muito tempo desde que tenho esperado por você. Porque não me dá uma chance logo? – Questionou ele ao tocar os fios teimosos que estavam em frente aos olhos da ruiva.

— Estou em um momento bem ruim agora, então é melhor discutirmos isso depois. – Respondeu ela irritada por não ter conseguido fazer uma peça sequer e estava com um pedaço de morango ainda nos lábios quando recebeu o primeiro ataque do rapaz.

— Eu sei do que você precisa para curar-se dessa irritação toda... – Dizia ele antes de tomar os lábios e o morango da garota em mais um de seus beijos roubados.

Erza ia se levantar assim que escapou do beijo, mas ele a lançou de vez ao chão e a prendeu ao se colocar sobre a mesma. Sua primeira atitude foi soltar de vez os cabelos dela e assim que ela tentou escapar novamente, segurou seus pulsos e passou a depositar suaves beijos por seu pescoço até que encerrou com uma leve mordida em seu queixo.

— Tem certeza de que o que quer é me pegar a força? – Questionou ela ao inalar uma mistura do perfume e da respiração do rapaz, que respondeu prontamente:

— Não precisarei usar força, pois eu sei que você quer isso tanto quanto eu...


Notas Finais


Eu sempre evito os finais felizes com casamentos nas minhas histórias por não me achar boa escrevendo sobre o que vem depois da união, pois isso de descrever rotinas não é meu forte, mas tenho tentado superar esse meu medo nessa história e por isso peço que peguem leve comigo... *kisses*

Música de hoje...

Open fire on the needs designed
On my knees for you
Open fire on my knees desires
What I need from you

And you're my obsession
I love you to the bones

Tradução~
Abra fogo com a carência que me faz
Estar de joelhos por você
Abra fogo sobre as ânsias dos meus joelhos
Como eu preciso de você

E você é a minha obsessão
Eu te amo até os ossos

Ana's Song
Silverchair


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