História Finding the Paradise - Katnic - Trovões

 Não podia estar sendo pior.

  -- Não temos lugar para dormir. - Disse novamente. Ainda andando. Exausto.

  --  Temos que arranjar!

  -- Eu sei!

  -- Onde?

  -- O mais ideal seria a barraca. A gente não vai achar nada e se escurecer mais e vai ficar mais perigoso.

  Kat assentiu. Entramos mata a dentro, ficando longe da estrada mas não muito. Então eu dei um jeito de montar a barraca rapidamente enquanto Katherine segurava a lanterna e iluminava para mim. Entramos muito rápido quando começou a chover e trovejar.

  Clary estremeceu quando um trovão soou no céu.

  -- Me sinto protegido aqui dentro. - Disse, porque era verdade. Me sentia mesmo. - Sei lá porque.

  -- É porque você tá comigo. - Kat disse.

  Eu mostrei a língua, nós rimos.

  Katherine estava tremendo levemente, sua roupa estava encharcada, deveria ser isso. Eu também estava morrendo de frio por causa da roupa molhada.

  -- Melhor tirarmos a roupa, ou vamos pegar uma hipotermia com certeza. - Disse, sem perceber o duplo sentido que Katherine com certeza entenderia.

  -- Tirar a roupa é? - Ela sorriu maliciosamente.

  Revirei os olhos, sentindo cor chegar no meu rosto enquanto tirava a camisa e colocava no canto da barraca. Ia fazer o mesmo com a calça quando Clary colocou suas costas na minha frente.

  -- Me ajuda? - Disse ela olhando por cima do ombro, indicando o sutiã com o queixo.

  Assenti, tentando não tremer e fazer aquilo rapidamente. Respirava fundo enquanto tirava seu sutiã. Já tinha visto Clary nua, mas tirar sua roupa parecia algo ainda mais íntimo que me fazia ter uma vergonha maior ainda.

  -- Pronto.

  ⏭⏭⏭

  -- O-O-O que você tá fazendo?

  -- Ficaria mais a vontade se eu tivesse pedido para tocar em mim? - Mordi a boca, me acomodando ainda mais para trás, querendo saber se poderia deixar Dominic tão excitado quanto eu estava ao vê-lo sem camisa.

  -- Kat... - Seu sussurro fez cócegas no meu ouvido. Suas mãos continuavam congeladas onde eu as pressionava.

  Me virei, sentando de frente no colo de Dominic, meu mamilos duros pela excitação roçando sobre seu peitoral.

  -- O quê?

  -- Estamos no meio de uma floresta, de noite. Está chovendo, e frio.

  -- Eu quero que você me esquente.

  As bochechas de Dom permaneciam coradas. Seus olhos percorriam meu rosto e o começo do meu pescoço, então se desviavam.

  -- Pode olhar se quiser, eu não me importo.

  Ele fechou os olhos.

  -- Eu me importo.

  -- Não fica com vergonha. - Sorri, e beijei sua bochecha, depois depositei um selinho em seus lábios. Logo descendo por seu queixo, lambendo seu pescoço, e dando uma mordidinha em seguida. Sorri ao ouvir o pequeno grunhido de Dom, enquanto deixava chupões em seu pescoço.

  Meus quadris começaram a balançar lentamente, para excitá-lo e também aliviar um pouco da dor latejante que eu sentia lá embaixo.

  Movi minha cabeça para o outro lado do seu pescoço, fazendo o mesmo, chupando sua pele que não estava mais fria pela chuva e o vento.

  -- Kat... - Ele arfou, segurando na minha cintura. Sentia algo duro no meio das pernas. Me esfreguei ali, lentamente no começo. Eu e Dom respiravámos com dificuldade.

  Ele segurou delicadamente no meu queixo, me levantando um pouquinho de seu pescoço, e me guiando para seu lábios. Gemi sentindo sua boca contra a minha. Um sorriso foi inevitável por conseguir uma vitória naquilo tudo. Mordi seu lábio inferior e me separei do beijo, sorrindo e olhando para um Dom muito corado. Ele abriu os olhos lentamente, hesitante.

  -- Você me beijou. - Disse.

  -- F-Foi mal. É que eu...

  -- Shh... - O calei com meu indicador. - Eu quero que você faça de novo. Eu gosto quando você toma a iniciativa, faz eu me sentir bem.

  -- É?

  -- Uhum. - Sorri e lhe dei um selinho. - Vai me beijar de novo, ou vou precisar te pedir?

  Ouvi Dom rindo baixinho, então sua mão me segurou pela nuca, puxando meu cabelo levemente, fazendo uma onda de excitação descer sobre mim e me deixar com ainda mais tesão. Nossos lábios se encontraram novamente, com ainda mais urgência dessa vez. Minha mão encontrou os botões de sua calça jeans, desabotoando rapidamente, enfiando a mão em sua cueca e puxando seu pau para fora, acariciando-o enquanto o beijava com entrega.

  Dom gemeu, apertando a mão na minha cintura e nuca.

  -- Kat... - Grunhiu contra minha boca. - Kat...

  -- Está bom? - Perguntei sussurrando em sua orelha, mordendo o lóbulo inferior.

  Ele assentiu, de olhos fechados e os olhos corados a luz da lanterna no chão da barraca. Mordi seu lábio inferior novamente enquanto apertei mais seu pau.

  Fiquei ainda mais molhada ouvindo seu gemido.

  -- Pode chegar lá, Dom. Eu quero isso.

  -- Não... - Ele me empurrou levemente, fazendo me parar. - Eu... Eu... quero fazer alguma coisa também.

  Eu sorri. Me deitando onde o saco de dormir estava.

  -- Faça o que quiser comigo, Sherwood. - Disse. - Estou a sua disposição agora.

  Dom desviou os olhos enquanto abotoava a calça novamente. E ainda ostentava uma bela ereção.

  -- Pode... hm, fechar os olhos?

  Fechei, esperando.

  Quando iria reclamar, senti seus lábios nos meus, me esbaldei novamente no beijo delicioso.

   Não esperava que sua boca fosse descer, mas ela fez. Sua língua timidamente tocou meu pescoço, e depois beijou. E isso se tornou um chupão. Gemi, meus dedos dos pés se contrariam.

  Sua boca viajou ainda mais ao sul, tocando meu busto, então...

  -- Ah, porra... - Dei um gritinho quando a língua de Dom lambeu meu mamilo suavamente. Então parou. - Mais... - Pedi com manha. - Por favor, mais.

  Um segundo depois, sua língua estava de volta, rodeando meu mamilo, e depois o outro. Senti o corpo de Dominic contra o meu enquanto ele estava fazendo sua tarefa.

  Segurei seu cabelo quando ele começou chupar devagar o bico teso de um seio, enquanto brincava levemente com o outro com um dedo. Talvez o polegar.

  -- Ah... - Deixei escapar dos meus lábios. - Isso é bom pra caralho...

  Dom beijou o meio dos meus seios, e voltou ao pescoço. Abracei seu corpo para perto do meu.

  -- Quer continuar com isso? - Sussurrei.

  -- Shh... - Ele fez e apagou a lanterna. - Acho que ouvi sirenes.

  Ficamos em silêncio, e realmente conseguia ouvir também. Merda.

  -- Será que estão procurando por nós? - Disse ele.

  Arregalei os olhos.

  -- Nós esquecemos o principal. - Disse assim que Dom se deitou ao meu lado. - Os celulares. Precisamos nos livrar deles.

  -- Ah, droga. Sim. - Ele esfregou o rosto. - Melhor cuidar disso amanhã.

  -- Alguma chance disso ser uma paranoia nossa? - Me deitei de lado, acomodando minha cabeça no peito de Dom.

  -- Não sei. Minha mãe com certeza acionaria a polícia. E seu pai?

  -- Provavelmente não. Mas talvez meu tio se ele foi nos visitar. Merda de preocupação com menores.

  -- Devem ter falado com a escola também.

  Assenti.

  -- Droga. Estamos fodidos. - Bufei.

  -- Pelo menos estamos nessa juntos.

  -- Estamos fodidos juntos? - Ri e exclamei baixinho quando ele beliscou minha cintura.

  -- Mente suja.

  -- Eu sei. - Ri.

  E como sabia que era quase impossível voltar ao clima que estávamos, fechei os olhos. Estava mais do que feliz pelo passo com Dominic. Só de pensar ficava excitada de novo.

  Dormi com um sorriso no rosto aquela noite. Mesmo que estivéssemos completamente fodidos nessa altura, e de uma maneira nada boa.