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História Fique longe dele - Kim Taehyung (Segunda Temporada) - Amor à primeira vista.


Escrita por: Maaru

Notas do Autor


Boa Leitura! ♥️

Capítulo 29 - Amor à primeira vista.


Fanfic / Fanfiction Fique longe dele - Kim Taehyung (Segunda Temporada) - Amor à primeira vista.


Choi Yuri.


A minha cabeça, era como se tivesse recebido uma série de marteladas, estava doendo muito.


Esperei que a minha visão se adaptasse ao ambiente, reconhecendo o quarto de hospital em que me encontrava. O meu corpo ainda parecia estar dormente, provavelmente ainda sob efeito de anestésicos e temo sentir alguma dor quando tal efeito passar.


Observei ao redor calmamente, tudo estava quieto, e o design do quarto era bastante confortável. Até que os meus olhos focaram-se no sofá à minha direita, onde uma silhueta masculina parecia estar dormindo tranquilamente.


Eu o reconheci, enquanto a minha mente começava a trabalhar e processar tudo que havia acontecido até chegar nesse ponto.


Céus… eu sofri mesmo um acidente? O meu irmão… quero saber como ele está.


E os meus filhos, espero que estejam bem e saudáveis… quero tanto vê-los…


Sei que pus as nossas vidas em risco, mas não podia simplesmente apenas assistir o meu irmão ser atropelado, pedi com toda a fé que tinha para que nada acontecesse com nenhum dos três, nem que eu tivesse que ir lugar deles, mas não suportaria o contrário.


Meus olhos começaram a arder, somente de pensar em tantas coisas ao mesmo tempo, e só de ver o homem que eu amo ali, o meu coração aperta mais ainda. Quanto tempo será que eu estava desacordada? Há quanto tempo será que ele está aqui, esperando que eu acordasse?


Os meus pais… devem ter ficado tão preocupados…


Solucei, agora sentindo as minhas lágrimas escorrendo pelo meu rosto, mas sentia-me fraca para erguer as mãos e secá-las.


Vi Taehyung começar a se mexer, despertando lentamente, enquanto erguia a cabeça, e seus olhos sonolentos se encontraram com os meus.


— Yuri… — Arregalou os olhos, levantando rapidamente do sofá e vindo até mim um pouco desajeitado.


Sorri pequeno.


— Oi…


Ele retribuiu o sorriso, e agora os seus olhos é que estavam marejados.


— Até que enfim você acordou, eu fiquei tão preocupado… como se sente? — Perguntou.


— Ainda não consigo sentir os meus membros direito, e minha cabeça dói… — Esbocei uma careta. — Por quanto tempo eu fiquei adormecida?


— Mais ou menos uns dois dias, eles lhe sedaram, deve ser por isso, mas irá passar. — Respondeu. — Eu… posso tocar você? 


Me sinto um pouco mal por tê-lo feito passar por essa situação…


— É claro. — Assenti, recebendo um abraço delicado do rapaz.


Respirei profundamente, inalando o cheiro bom que ele tinha, aproveitando a sensação boa e confortável que ele me passava sempre que me abraçava, que bom que ainda estou viva para sentir isso.


Suas mãos deslizaram suavemente pelos meus braços e vieram de encontro ao meu rosto, secando algumas lágrimas que ainda caiam com os polegares.


— Eu senti medo, nunca senti tanto medo na minha vida… só de pensar que poderia perdê-la… — Disse, olhando nos meus olhos.


Umedeci os meus lábios.


— Eu também… tive medo de não poder mais vê-lo… — Respondi. 


— Não faça mais isso comigo, eu lhe suplico. Se eu a perdesse, Yuri, não sei o que seria de mim. — Encostou a testa na minha.


— Desculpa… mas eu tinha que tentar salvar o meu irmão, não podia assistir sem fazer nada, ele ainda é apenas uma criança, tem muito para viver… — Suspirei. — Aliás, como ele está? Ele se machucou? 


— Não, ele está bem, passou o final de semana comigo enquanto os seus pais ficavam aqui com você, e agora invertemos. — Disse


Fechei os olhos, aliviada, graças a Deus.


— E os nossos filhos? Eu os prejudiquei? Como eles estão? — Perguntei, preocupada.


Ele sorriu.


— Eles estão bem, não correm mais risco nenhum e são muito saudáveis, além de lindos… — Disse, um pouco abobalhado.


Sorri.


— Você já os viu? Os segurou?


— Sim, e quando você estiver pronta poderá segurá-los também e amamentá-los 


Meus batimentos cardíacos aceleraram, já começava a me sentir ansiosa, quero tanto segurá-los, ver os seus rostinhos, me pergunto como será que eles são, com quem de nós dois se parecem mais, ou podem ser uma mistura de ambos…


— Não vejo a hora… — Ri fraco.


Taehyung se aproximou, me surpreendendo ao tomar os meus lábios em um beijo suave, e eu não hesitei em retribuir, eu amo ele demais, e sou tão grata por ele estar aqui.


— Irei avisar que você acordou, tudo bem? — Disse após cessar o ósculo.


Assenti, o vendo se afastar e ir até a porta do quarto, passando por ela.


Um curto período de tempo depois e Taehyung retornou, acompanhado de uma enfermeira e um médico.


— Que bom que acordou, como está se sentindo, senhorita? — Perguntou.


— Eu não sei dizer exatamente, mas o meu corpo lateja um pouco, principalmente nas costas. — Respondi.


Ele assentiu, se aproximando de mim.


— Você sofreu uma lesão consideravelmente grave nas costas, sua coluna fora prejudicada, por um triz não ficou paraplégica, mas irá se recuperar logo. — Explicou, fazendo-me sentir um desconforto interno somente de pensar no que havia acabado de ouvir.


— Você irá ficar bem. — Taehyung tenta me confortar, pousando sua mão sobre a minha.


— Sim, graças àquele rapaz que a trouxe a tempo, ou além de possivelmente perder os filhos, perderia os movimentos dos membros inferiores.


Espera um pouco… agora que ele citou tal argumento, acabo de me recordar, me lembro de ter escutado a voz de Yoongi, e de estar dentro de um carro.


Então foi ele quem me trouxe? 


Olhei para Taehyung.


— Ele está falando de…


— De Yoongi. — Completou antes que eu dissesse.  — Ele estava passando no momento do acidente e quando lhe reconheceu trouxe para cá o mais rápido possível, sem sequer esperar pela ambulância. Ainda nem pude agradecê-lo por isso… se não fosse por ele poderíamos ter perdido os bebês.


Meu Deus… eu não acredito nisso… quem diria que algo assim aconteceria, o destino é tão inusitado…


— É melhor lhe deixarmos descansar, precisa de bastante repouso. — Enunciou a enfermeira. — Voltaremos para vê-la em breve.


Assenti, os vendo passar pela porta e deixarem-me sozinha com Taehyung.


Minha mente estava agitada, e agora além de desejar ver os meus filhos, também desejava ver Yoongi, gostaria de agradecer a ele, mesmo depois de tanto tempo afastados, sem sequer nos falar ou nos ver, eu não estava esperando saber que foi ele quem me salvou e salvou os meus filhos…


Esta foi uma grande surpresa para mim. 


— Amor… — Taehyung atrai a minha atenção. — Está tudo bem?


Pisquei os olhos rapidamente, respirando profundamente.


— Me sinto um pouco tonta agora, acho que preciso descansar.


— Entendo, estarei ali no sofá se precisar de mim. — Afastou-se. — Quer que eu avise os seus pais que acordou?


— Ainda não, avise mais tarde, eles podem ficar muito ansiosos e virem para cá no mesmo instante, vamos deixá-los descansar também. — Dei de ombros. — Aliás, você já comeu?


— Não se preocupe com isso, não estou com fome ainda. — Respondeu. — Descanse, e me chame se precisar de alguma coisa ou sentir algo. 


Assenti, relaxando mais e fechando os olhos.


                              [...]


A minha ficha ainda não havia caído, mal podia acreditar que agora sou mãe, e estou finalmente segurando a minha filha nos braços. É uma sensação indescritível.


Ela é tão pequena e frágil, como uma bonequinha.


— Meu amor, você é tão linda… — Disse em tom baixo, não queria atrapalhá-la enquanto mamava.


— Não se curve muito. — Alertou a enfermeira. 


Assenti.


— Eu não imaginei que me sentiria assim…


— Assim como? — Olhou-me.


— Tão apaixonada por eles. — Sorri, direcionando o olhar para o meu menino, que encontrava-se nos braços da moça, apenas esperando pela sua vez de ser alimentado.


A mais velha riu, descendo o olhar para a criança em meus braços.


— É sempre assim, você é mãe de primeira viagem?


— O que você acha? — Disse, ainda sorrindo. — Eles não foram planejados, mas não é como se eu não quisesse. 


— Entendo, o pai pelo visto parece se sentir da mesma forma que você. Tinha que ter visto quando ele os segurou, estava tão emocionado e feliz.


— Conhece o pai deles?


— Fui eu quem o acompanhei. — Respondeu, virando-se na direção da porta. — E falando nele…


Olhei na mesma direção que ela, vendo Taehyung passar pela porta e vir até mim com um sorriso no rosto.


— Oi, bom dia. — Disse, beijando o topo da minha cabeça. 


— Bom dia! — Respondi, sorrindo pequeno para ele.


— Deixarei vocês a sós por enquanto. — A enfermeira se retirou, após entregar o nosso menino para o pai, pois ainda precisava amamentá-lo.


Suspirei, enquanto Taehyung puxava a poltrona que havia ali para se sentar ao meu lado.


— Qual é a sensação? — Perguntou, enquanto acariciava com os dedos a mãozinha do pequeno em seus braços. 


— É incrível… — Respondi. — Não sei se já reparou, mas eles se parecem muito com você, até os olhos.


Ele riu, suas bochechas tomando um tom rubro, o tornando mais lindo do que já era.


— Mas a cabeça em formato de morango eles puxaram de você. — Brincou.


Esbocei uma careta.


— A minha cabeça não parece um morango! Por que vocês me comparam tanto com um?


— Não sei, talvez porque seja a sua fruta favorita, você tem o mesmo cheiro, e… também usa calcinhas do tipo.


Arregalei os olhos, sentindo as minhas bochechas esquentarem.


— Kim Taehyung!


Levou o dedo indicador aos lábios.


— Shhh… — Apontou para a menor, agora adormecida.


Grunhi baixo, se eu não estivesse segurando ela… ele tem sorte.


— Aish… — Revirei os olhos.


— Aliás, ainda não demos um nome a eles. — Mudou de assunto.


— Tem razão… 


— Pode escolher se quiser, não sou muito bom com nomes. — Deu de ombros.


Ri, olhando para ela, e então uma lembrança repentina veio a minha mente.


— Yun-Hee… — Murmurei.


— Yun-Hee? — Franziu o cenho. — Tem certeza?


Era o nome daquela garotinha, a garotinha que me alertou daquele carro e pude salvar o meu irmão, graças a ela…


Respirei profundamente, assentindo.


— Não gostou?


— É um belo nome, eu gostei. — Sorriu quadrado.


Bobo.


— Então será esse… — Beijei sua delicada bochecha. — Minha pequena Yun-Hee.


— E quanto a ele? — Olhou para o pequeno, esboçando um sorriso singelo. 


— Tem certeza de que não quer escolher o nome dele? Eu gostaria que fosse você a nomeá-lo. — Sorri.


Taehyung acariciou a bochechinha vermelha do filho, circulando o polegar lentamente pela tez macia e sensível, parecia tão admirado, apaixonado, como se estivesse preso em sua própria bolha com a criança. Como o verdadeiro amor à primeira vista.


— Mi-Young. — Disse, sem hesitar.


— Mi-Young? — Ergui o cenho.


— É a união dos nomes dos nossos pais, ele será forte como eles. — Umedeceu os lábios, e jurei ter visto uma lágrimas ceder por seu rosto. Sentia-me feliz, ao perceber evidentemente que Taehyung possuía um carinho enorme pelo meu pai, e principalmente o seu falecido pai, este que sempre fora uma imensa inspiração para si.


— Então será este! — Suspirei, concordando com a sua escolha.


— Quer amamentá-lo agora? Acho que Yun-Hee está satisfeita. — Riu fraco.


Assenti, logo ajudando o rapaz a trocar os pequenos, para que eu pudesse amamentar Mi-Young.


Ficamos por um momento em silêncio, apenas olhando para eles e lhes fazendo carinho enquanto desfrutavam do nosso conforto tranquilamente.


— Quando você tiver alta e sairmos finalmente daqui, quero que se case comigo. — Taehyung disse repentinamente, sem desviar os olhos de Yun-Hee em seu colo.


Arregalei os meus olhos, surpresa pelas palavras repentinas e firmes.


— O que?


— Case comigo, Yuri. — Repetiu. — Quero que seja oficialmente minha, eu quase perdi você e nunca mais quero passar por isso novamente. Prometa para mim que vamos ficar juntos agora, que vamos ser uma família e criar eles juntos!


Meus lábios abriam e fechavam sem saber o que dizer, estava um pouco em choque.


— Eu…


                                      








Notas Finais


Fofinhos! 🥺🥰

Até o próximo, bebês! ♥️


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