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História Fire meet gasoline (Camren) - Bring this stuff back.


Escrita por: chicamz

Notas do Autor


Hey! Eu vi que teve gente que leu, então eu quero falar com você.
Você mesmo que leu aquele piloto maroto. Esse capítulo inaugura os POV's diretos e nele você vai poder entender algumas coisinhas. Vamos começar com a menina Lauren ou seria a misteriosa Michelle? Vamos lá!
Ah, já ia esquecendo. Tá na rede social laranja também, tá? (Wattpad)
Mesmo esquema, se preferir ler por lá, eu atualizo quase simultaneamente.
Boa leitura :)

Capítulo 2 - Bring this stuff back.


Fanfic / Fanfiction Fire meet gasoline (Camren) - Bring this stuff back.

 

Lauren Michelle Pov
 

Acordei um pouco desorientada do meu sono induzido. Depois que Camila saiu batendo a porta eu me forcei a dormir a fim de evitar pensamentos traiçoeiros e reflexões para as quais eu não estava pronta. Não ainda.
 

Bocejei.

             Cocei os olhos e corri os dedos das mãos pelos cabelos. Forcei meu corpo a levantar até que eu estivesse sentada na cama. No loft sem paredes no qual me encontro, que é a minha residência fixa, meu esconderijo e meu lugar seguro longe da casa de meus pais, é possível ter uma visão panorâmica do lugar de qualquer lugar em que se esteja.
          Por isso, não era difícil enxergar os ponteiros que marcavam 09:15 pm no redondo relógio vermelho pendurado na parede do que se caracterizava a minha cozinha.

           Meu apartamento era pequeno mas bem aconchegante. Me sentia abraçada ao atravessar a porta de entrada e me deparar com as minhas coisas. Como uma tela abstrata muito bonita, aestante que abriga parte de meus jogos, discos e livros ou a tv moderna de led 40 presa em um suporte articulado que é por onde assisto aos jogos das minhas ligas favoritas, arraso meus amigos no videogame e assisto a filmes e algumas séries. Às vezes, sozinha, outras, acompanhada.

              Pequenas coisas, como o modo que planejei o ambiente e organizei os movéis. Como o balcão americano me serve de bancada, uma vez que eu coloquei três banquetas tipo bar a sua frente e como quase sempre faço minhas refeições sozinha não me faz falta uma mesa com cadeiras convencionais. Utensílios de cozinha. Todos simples, brancos e dispostos de maneira harmônica.

             Meu lugar quase sagrado, lugar esse aonde eu recarregava as energias. Uma cama casal com um colchão fofinho. A minha cama. Cercada por dois criados-mudos, um abajur e um porta retrato com uma foto de meus pais e eu, em ambos. A decoração não mantinha um padrão rígido e apesar da mescla de cores e texturas a iluminação personalizada, feita por mim, dava um clima aconchegante aos ambientes.


             A cidade não costumava marcar temperaturas muito frias, mas essa noite estava um pouco mais que o habitual. Saltei da cama e calcei meus chinelos de borracha, me dirigi até o banheiro e comecei a me despir. Fiz um coque improvisado no cabelo e adentrei ao pequeno espaço atrás do box de vidro que separava o chuveiro do vaso e da pia. Girei a chave do registro de água e passei os ombros, um de cada vez, pela cascata d'água. Regulei a temperatura na alavanca em cima da ducha, que eu mesma havia instalado, e senti a água quente deslizar pelo meu corpo me dando uma sensação de relaxamento imediato. É, parece que eu fiz um bom trabalho.


            De banho tomado saí enrolada numa toalha branca e felpuda que estava dependurada num dos ganchos do banheiro. Me dirigi ao armário e peguei algumas peças de roupa que estavam separadas numa cruzeta e as levei até a cama, onde as estendi e observei os detalhes por alguns segundos. Virei a cabeça e olhei pro relógio de parede que agora já marcava 9:45pm. Estalei a língua e comecei a me vestir.


            Calça skinny preta, camisa de flanela com padrões quadrados em tom predominantemente verde escuro com tons de cinza e coturnos médios em tom caramelo. Passei um lápis preto para realçar os olhos, era a única maquiagem que eu me permitia, e borrifei meu perfume em pontos estratégicos do meu corpo. Livrei meus cabelos do coque. As madeixas escuras com as pontas pairando um pouco abaixo dos meus ombros, agora livres. Ponderei sobre usar um beanie de lã, mas pensei no uso do capacete e optei por apenas jogar o emaranhado de fios pro lado. Apanhei a carteira, o celular e as chaves os guardando em bolsos diferentes. Me aproximei da porta e alcancei o cabide de onde saquei um jaqueta de couro preta e um capacete. Fechei a porta do apartamento e parti em direção à garagem.


              Chegando a garagem do prédio me aproximei de uma XRE 300 de cor preta e usei a chave que tinha em mãos para abrir o baú médio que estava preso na extremidade traseira da motocicleta. Retirei um capacete do depósito e o enganchei em um dos retrovisores, em seguida fiz o mesmo com o que estava encaixado em meu antebraço. Com as mãos livres liberei o baú da prancha a qual ele é afixado na moto e o deixei no canto da minha vaga no estacionamento. Prendi um capacete na prancha da traseira com uma liga e pus o outro em minha cabeça, puxei o zíper da jaqueta e montei na moto. Tirei o veículo do descanso e fiquei de pontinha de pé para me equilibrar antes de dar partida e sair rumo ao Will Drinks.


            O motor potente e a minha habilidade sobre o veículo de duas rodas colaboraram para que eu chegasse rapidamente ao meu destino. O Will era conhecido como o lugar de concentração das tribos. Na pequena cidade universitária não tínhamos tantas opções. Então grupos de amigos, em sua grande maioria, separados por seus cursos frequentavam o pub depois das atividades noturnas na sexta-feira, bem como no fim de semana. Haviam outros, muito bons também, mas o Will era o fav. Lá era onde a noite começava e onde as cartas eram dadas. Dependendo da "mão" que lhe viesse o jogo era decidido ali ou levado a outros níveis e lugares. Se mão fosse boa o after era até dispensado.


            Eu me converti em frequentadora assídua do Wills desde que fui trazida a este lugar. Na minha primeira semana na cidade, Sam, um grande amigo meu que eu conheci ainda no ensino médio na minha cidade natal, me trouxe aqui para dar as boas-vindas. Três semanas depois, Justin, um outro amigo da minha antiga cidade que veio pra cá estudar no conservatório de música me disse que precisava de um emprego urgente, eu falei com eu falei com Toby, que era uma espécie de gerente e que me conhecia por causa de um serviço prestado, desde então sou cadeira cativa no pub, seja pra beber com meus novos amigos ou apenas para rever meu velho amigo Bieber. E sobre isso há um fato curioso que outra hora virá à tona.


           Desci da moto, retirei o capacete e baguncei o cabelo.

            Um hábito.


           Peguei os dois capacetes e atravessei a rua em direção a entrada do Will. Havia algumas mesas na calçada. Meu lugar preferido. Eu gostava de conversar enquanto bebia, e lá dentro essa tarefa se fazia um tanto difícil pois quase sempre havia uma banda tocando e quando não, o som era sempre mais alto lá dentro. Ao me aproximar da calçada avistei Dinah Jane e Normani caminhando de mãos dadas de dentro do pub em minha direção.

          - Ia te deixar escolher a mesa, Laurent, mas como tu conseguiu se atrasar, um pouco, sim, mas ainda assim conseguiu, não sei como. Porque claramente vestiu a primeira roupa que viu, a produção tá quase zero e veio montada no alazão de aço porque os capacetes são prova, eu só posso deduzir que tu tava fudendo até agora a pouco. Estou certa, Laurenzo? - Despejou em cima de mim a garota mais alta e com traços polinésios.

Revirei os olhos. Como sou amiga dessa louca? Me pergunto o porquê.

             - Primeiro, para de fazer essas deduções malucas e apontar detalhes mínimos como se eu fosse um caso de investigação seu. E segundo, para de assistir essas séries, garota. Eu não tava fudendo ninguém. - Sacudo a cabeça em negação. Se ela soubesse do ocorrido mais cedo...

Provavelmente iriamos terminar a noite deitadas as três no tapete da minha sala dividindo um pote de sorvete.


             Dinah era uma boa amiga. Salvo toda loucura e impulsividade. Jane era minha melhor amiga.

            - Não paro não. Annalise é minha mãe, rainha. Dona e proprietária de HTGAWM. - Dinah para um pouco e suaviza a expressão facial - Iiih... Já entendi. Ou é tpm ou tá na seca. Cadê a cantorinha? Desencantou?

           - Dinah... Só...não, ok? - mantive a expressão séria e Dinah aquiesceu e se virou para depositar um beijo na bochecha de sua noiva. A bela deusa negra sorriu a olhando toda boba para logo depois desviar seu olhar pra mim.

          - Laur, tudo bem? - me puxou pelos ombros e me deu um abraço apertado ao qual eu correspondi de bom grado. O abraço de Normani era bom demais. - Vamos meninas, hoje eu escolho a mesa.


             Normani nos guiou pub a dentro e eu aproveitei quando passamos em frente ao balcão para
deixar meus capacetes e piscar para Halsey, uma das atendentes, num pedido mudo para que ela os guardasse. Ela sorriu e piscou de volta pegando os capacetes e os acomodando num espaço em baixo do balcão.


              Normani sentou ao lado de Dinah nas cadeiras da mesa de sua escolha. Eu puxei uma cadeira e sentei de frente pras duas. Não pude deixar de sorrir ao observá-las. Elas eram um casal da porra. As duas lindas, pessoas incríveis e se amavam tanto. Eram cúmplices, estavam sempre juntas, se cuidavam mutuamente. Era bonito de se ver. Eu me perguntava se um dia conseguiria me desbloquear e superar a minha trava com relacionamentos amorosos.
 

 E como um flash, eis que ela me vem a mente.
 

 Camila Cabello.
 

   A faísca que me incendeia. Camila é quente. E o mesmo fogo que me aquece é o que me queima.

          Olho em direção à porta do banheiro e lembro do dia em que nos conhecemos. Aqui. Nesse mesmo pub. Num dia tão comum como esse. Ou talvez não.

 

Flashback
 

Eu já estava me familiarizando com a cidade havia pouco mais de um mês que eu havia chegado. Já sabia me locomover pelas ruas e avenidas e já conhecia alguns lugares onde poderia ir para me divertir.

E cá estava eu, sentada numa mesa do lado externo do pub. Dividindo minha atenção entre o rosto delicado de Jennifer e o movimento, ao redor, das pessoas conversando animadamente. Jennifer falava sobre as viagens que pretendia fazer durante as férias e mencionava as muitas que já havia feito. Não me levem à mal, não é como se eu não me interessasse pelas estórias de viagens de Jennifer, mas é que aquele papo se distanciou tanto da minha realidade que eu simplesmente não conseguia manter o foco 100%.
           Enquanto a menina discorria sobre o inverno no deserto e suas peculiaridades, eu vaguei meu olhar para uma mesa repleta de mulheres muito bonitas que bebiam cerveja lager, riam animadamente e falavam alto. Não pude deixar de notar certa latina de pele bronzeada, longos cabelos negros, olhos expressivos e lábios cheios que franzia graciosamente o nariz quando sorria compartilhando uma alegria contagiante com suas amigas. Não pude deixar de ouvir que elas falam de uma peça e logo percebi pelo discurso de uma delas que elas eram as atrizes.


            Musical, uma delas falou em um tom mais alto. Meus olhos se estreitaram um pouco e eu voltei meu foco para a latina, que agora me olhava também. Sustentamos o olhar por alguns segundos.

              O clichê aconteceu.

              Verde no castanho, castanho no verde.

             
Foi além.
 

Reconhecimento.
 

 Eu já havia visto aqueles olhos. Eu jamais me enganaria com eles. Aquele era um reencontro.


             - Michelle? - Jenn chamou minha atenção. - Eu vou ao toalete. Quando eu voltar te conto sobre as minhas experiências nos alpes.

- Sim, claro. - Eu sorri já sem muita vontade. O jogo havia mudado. Eu estava hipnotizada pela aura da latina da mesa a frente. Era algo jamais visto por mim antes. Uma aura envolvente. Sexy e adorável ao mesmo tempo. Como pode ser?


Jennifer foi ao toalete e eu voltei minha atenção para a mesa das atrizes. Para a minha surpresa ela estava me olhando. Como se me estudasse ela inclinou a cabeça um pouco pro lado e passou a língua pelos lábios.
 

Caralho.
 

Eu queimei ali. Foi a primeira reação. Mas eu tinha me tornado boa nesse jogo há um tempo. Imitei seu gesto com a cabeça e levantei a long neck em sua direção numa espécie de saudação.

Ela sorriu. Um sorriso aberto. Lindo.

E eu me aqueci.

Ela me deu uma última olhada e voltou sua atenção para a conversa de suas amigas. Eu suspirei frustrada. Jennifer retornou e sentou-se a minha frente com um sorriso malicioso nos lábios finos.

- Que tal irmos a um lugar mais reservado pra eu te contar sobre as minhas experiências nas ilhas?

Eu já não tinha mais interesse no papo qualquer-coisa-especialista em viajar o mundo ou nos lábios finos de Jennifer. E por mais que a minha vontade agora fosse dispensá-la com uma desculpa qualquer, a minha educação fala mais alto.

Olho de relance para a mesa das atrizes e percebo que a latina não está. Era a minha chance, se ela não tiver ido embora...

- Claro. - Respondo com o tom moderado. - Eu só preciso ir ao banheiro antes e quando eu retornar partimos.

Sorrio gentil para a garota a minha frente e adentro o pub passando a vista em todos os cantos em busca da latina. E nada. Vou ao banheiro. Ninguém nas pias. Me olho no espelho e aceito que perdi a pequena de vista. Entro em uma das cabines para aliviar minha bexiga, a cerveja começa a fazer efeito.
 

Saio da cabine e quase travo na soleira da porta. A latina estava com as mãos espalmadas sobre a pia de mármore enquanto conferia atenciosamente a maquiagem. Me aproximei a passos lentos e nos observei pelo reflexo do espelho. Lavei as mãos, e após secá-las com papel toalha me virei na direção da figura morena um pouco mais baixa que eu. Seu olhar sustentou o meu e antes que ela quebrasse o contato eu me pronunciei.
 

- Engraçado, eu tenho a impressão que já te vi em algum lugar.

- Sabe que eu tive a mesma impressão? - Ela retira as mãos da pia e mantendo a postura ereta respira fundo deixando seus ombros caírem um pouco ao final - E o que mais me frustra é que eu não acredito que esqueceria olhos tão marcantes como os seus.

Ela completa um pouco envergonhada. Suas bochechas ficam rubras e seus olhos arregalam - se um pouco. Tão linda.

 

E só agora reparei em seu corpo curvilíneo. Uma falsa magra. Um corpo muito fino e delicado da cintura pra cima e mais avantajado da cintura pra baixo. Olhei de relance seu reflexo no espelho e meu Deus, que lomba!
 

Limites, eu necessito de limites.
 

E com este estalo, lembrei. Eu havia visto a bela jovem apresentar-se na recepção dos calouros. Na minha recepção. Lembro de ter ouvido sua voz ao longe e ter me aproximado para ver sua performance. Ela havia me hipnotizado naquela ocasião. Um mês havia se passado. E ali estávamos nós, nos (re)encontrando.
 

- A recepção de calouros. - Nós duas dissemos ao mesmo tempo e sorrimos sem graça. A conexão era real.

- Você foi incrível. Você é muito boa. Canta muito bem.

 

- E você é muito gentil. Agora eu lembro que você saiu do fundo e se aproximou pra ver melhor.

Obrigada!

- Imagina. Bom, eu já tô indo embora, mas antes tem duas coisas que eu preciso saber.

A latina me encarou com curiosidade.

- Qual o seu nome?

Pergunto direta.

- Camila.

Responde na lata.

- Camila de quê? - Me aproximei mais dela lentamente.

- Isso importa? - Retrucou

- Na verdade não. É que eu não gosto de beijar completas estranhas.
 

Colei meus lábios aos dela suavemente. Passei um braço envolta de seu quadril e pousei minha mão na parte baixa de suas costas. Apliquei um pouco de pressão em seus lábios e capturei o inferior entre os meus, puxei-o com delicadeza até o limite e soltei deixando estalar. Retirei meu braço de sua volta e caminhei em direção a porta e abri, mas antes de sair olhei em sua direção.
 

- Ah! Só pro caso de você querer saber, o garçom que atende a sua mesa tem meu telefone. Diga meu nome e ele vai te passar. - Sustentei o olhar. Ela parecia surpresa, desafiada e confusa.

- Mas eu nem sei seu nome...

- Pensei que nunca fosse perguntar.

Sorrio pícara.

- Michelle. Me liga depois.

Pisquei e fechei a porta indo em direção à mesa onde uma Jennifer me esperava impaciente.

 

- Vamos?

- Demorou, hein.

- Efeitos da cerveja, sabe como é né? Vambora? - Entrego-lhe um capacete e caminho em direção à minha moto. De soslaio vejo Camila voltar para sua mesa e seu olhar procurar por mim. Dou partida na moto e espero Jenn subir na garupa. Faço movimentos de aceleração e ganho a atenção de Camila. Sorrio pra ela e ponho o capacete. Camila nega com a cabeça e por um momento eu penso "Será que ela vai me ligar? Será que não?"

 

Camila.
 

Que nome lindo.
 

Será que ela vai me ligar?
              Eu espero que sim.

 

Dou partida na moto e sigo rumo ao prédio em que Jeniffer mora. Pretendo deixar ela na portaria com a licença de que vou trabalhar amanhã. E assim faço. Refaço o caminho passando em frente ao Wills. No momento em que passo pela rua desacelero a moto e vejo Justin entregando um cartão para Camila.

               Ela pediu. Ela vai me ligar.


 

Fim do Flashback

           A gente voltou a se encontrar. De novo e de novo. Nos envolvemos. Meses de proibidão. Muita risada. Conversas bobas. Sexo incrível. Até aquela tarde. Eu me fazia as perguntas mentalmente e eu sabia as respostas mas não estava pronta para verbalizá-las. Mas eu não podia evitar. Havia mudado. E era muito pra lidar. Muito pra explicar. Pra entender.

            Dinah me encarava curiosa e preocupada. Normani mantinha uma expressão serena mas me analisava com cuidado.
 

- Hey, Jauregui? Tá se sentindo mal?

                Pisquei os olhos retornando ao ambiente.

- Não. Eu só lembrei que eu prometi ao Cal que faria um serviço amanhã e esqueci completamente até agora. - Menti - Me desculpem.

                 Acendi a tela do Iphone 5c e verifiquei as horas. 23:35.


               Apanhei a chave, carteira e o celular. Levantei, saquei 30 pratas da carteira e pus ao lado da cerveja de Dinah e a abracei. Dei a volta na cadeira e beijei a testa de Mani. As duas me acenaram tchau.

            Segui até ao balcão e Halsey me estendeu os capacetes. Lhe ofereci um sorriso que foi rapidamente retribuído. Halsey segurou uma de minhas mãos por entre o capacete.

- Esse capacete vai sair daqui sem uma dona hoje?

- Parece que sim.

- E se eu pedir dispensa aqui? Me leva pra dar uma volta?

- Halsey... - Sacudi a cabeça em sinal de negação. - Eu sou prato raso. Não vale a pena. Não quero estragar com você.

- Você é boa, Lo. Linda de todas as maneiras. Se permita sentir profundo. É um pouco assustador, eu sei, mas pode ser incrível. - Eu sorri por suas palavras, por sua atenção. Tomei pelas minhas e beijei as costas de suas mãos. - Vai, Vai.. Voa menina!


                  E eu fui...

                  Cheguei em casa, e ao abrir a porta o silêncio me interpelou.

                   Eu respondi.

- Sim, e não tem volta.

               Camila, você me bagunçou...E eu me apaixonei.

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Notas Finais


Peço perdão pela formatação. Escrevi na coisa do celular e é bem triste. Tentei arrumar mais ou menos, acho que rolou,
E aí? Estamos bem? Alguém interessado no que pensa a menina Camila?
Curtiram essa Lauren ou nem?
Até mais!
Besos xx


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