História Flowerfell - Flores ao Vento. - Pesadelo.

* No capítulo anterior *

- Obrigada Sans!  Sem você eu estaria perdida. – eu o abracei com força, tentando demonstrar meu amor e carinho naquele abraço. – Eu te amo Sans...

- Sweetheart... – ele murmurou isso, percebi que ficou corado, e então o puxei para a cama, mas ele caiu em cima de mim, ele disse:

- Sweetheart...

- Sans... – eu disse corada.

- Eu te amo muito! – disse Sans, eu o abracei até que eu adormeci enquanto ele fazia cafuné em meu cabelo.

*Sans ‘on

Depois de ver a Kiddo adormecendo eu fechei os olhos e me vi deitado em um chão frio, me levanto para analisar o local, vejo que não existe nada além de uma escuridão profunda e sem fim, fico pensando em um modo de sair até que me dou conta de que a Kiddo não estava comigo.

- Kiddo?! – eu gritei – Onde você está? – a única coisa que pude ouvir foi minha voz ecoando no lugar até que ouço aquela voz, a voz que me fez matar a Kiddo.

- Ora, ora, procurando alguém? – era uma voz assustadora, procurei sua origem, mas nada enxergava além do breu que me rodeava.

- O que você fez com ela?! – eu disse, deixando uma aura sair do orbe do meu “olho esquerdo”.

- Nada, pelo menos  por enquanto, eu queria a alma dela, agora se eu tiver essa garota terei 7 almas, muito melhor do que apenas uma! – disse a voz rindo como um deboche.

- Foi você que fez aquilo com a Kiddo?! – eu disse em um tom estrondoso.

- O quê? Ah... As flores?- a voz disse em um tom irônico – Bem, foi você que a matou, então quem fez isso a ela foi você. – quando a voz falou aquilo eu permaneci estático, será que a culpa era realmente minha? Não! A Kiddo não me perdoaria se fosse isso...

- Eu sei que foi você que me controlou. – eu disse.

- Okay, se você diz. – isso me fez recuar um pouco, me sentia culpado pelo que aconteceu com a Kiddo – E mais uma coisa esqueleto.

- O quê? – indaguei.

- Não tire os olhos da sua Kiddo. – ao dizer isso ela deu outra risada e eu acordei em minha cama, percebi que já era de manhã , mas espera...

- Sweetheart? – eu disse revirando o edredom que a tinha enrolado ontem. – Onde ela se meteu agora?? – eu estava preocupado, e se a pessoa que me controlou tiver pego ela? Não, calma Sans, não seja precipitado.

- Ei esqueleto! -  era Flowey.

- Onde está a Frisk?? – perguntei a ele o segurando pelo seu vaso.

- Ela saiu enquanto você dormia, eu tentei acompanha-la, mas ela disse que ia dar uma volta e voltava em poucos minutos, mas já se passaram 2 horas e nada da Frisk! – ele disse em um tom preocupado.

- Ela saiu de madrugada? – disse Sans olhando para seu despertador que indicava ser 6: 27 AM.

- Sim. – afirmou Flowey.

- Vamos atrás dela, venha! – eu disse pegando seu vaso e o embalando em meus braços, nós procuramos pela casa, mas nada de Frisk, então resolvemos procurar pelas redondezas.

- Você viu uma garota baixinha, de cabelos curtos e castanhos e de olhos semicerrados passar por aqui? – perguntei a um monstro que vendia jornais.

- Bem, eu não vi nenhuma desse jeito. – disse o senhor monstro.

- Okay, obrigada. – eu disse me despedi do senhor e fui em direção ao Underground, já sabia onde ela estaria... Passei pelas Ruínas, minha antiga casa em Snowdin até chegar ao Castelo do Rei Asgore, quando cheguei no jardim vi Frisk sentada acariciando as flores douradas. – Sweetheart? – eu disse, e ela se virou assustada, provavelmente não sabia que era eu. – O que pensa que está fazendo? – eu a indaguei me aproximando dela, ela se levantou e veio até mim.

- Me desculpe... É que... Eu me sentia com medo e pensei em vir aqui... – disse Kiddo cabisbaixa, eu peguei em seu queixo e o levantei dizendo:

- Ei sweetheart, não fique com medo, eu estou aqui... – eu disse a Frisk a puxando para um abraço.

- Sans... Eu estou com tanto medo... Me desculpe por ser fraca! – ela disse entre soluços, estava chorando, eu acariciei seus cabelos e a encarei.

- Sweetheart, não chore. Aqui tome! – eu disse tirando meu casaco e lhe entregando – Quando você sentir medo e estiver sozinha é só pensar em mim enquanto usa esse casaco e eu virei correndo te ajudar okay?

- Okay Sans, obrigada! – disse ela enxugando suas lágrimas, eu a abracei novamente, dessa vez ela retribuiu o abraço – Eu te amo Sans, obrigada!

- Eu também te amo sweetheart. – eu disse a soltando do abraço e estendendo minha mão para ela – Vamos voltar para casa?

- Vamos! – ela disse esboçando um alegre sorriso, quando ela pegou em minha mão me teleportei para  casa, ela parecia cansada então perguntei a ela:

- Sweetheart, você está bem?

 - Sim, eu estou. -disse ela, mas eu não acreditei, sabia que estava mentindo para eu não me preocupar, eu a conheço muito bem, desde que essas flores brotaram em seu rosto ela tem se sentido cansada, isso me preocupa.

- Sweetheart, eu sei que você se sente cansada, consigo ver em seus olhos. – eu disse a ela.

- Estou só um pouco cansada. – ela disse e eu arqueei a sobrancelha e disse:

- Okay, você vai se deitar agora, sem discussão, você tem que descansar. – eu disse abrindo a porta para ela.

- Mas... – ela disse mas eu a interrompi:

- “Mas...” coisa nenhuma, você vai é descansar, sem mais discussão. – ao dizer isso eu segurei a mão dela e a puxei em direção ao meu quarto, ao chegarmos lá indiquei que era para subir na cama, mas ela tentou escapar – Ei, pra onde você pensa que vai? – eu disse a envolvendo em uma áurea vermelha a deixando imóvel , eu a deitei na cama – Por favor, descanse sweetheart, você precisa. – eu disse acariciando seus cabelos e ela segurou minha mão e disse:

- Okay, vou descansar, mas só se você não ficar preocupado comigo. – ela disse isso com um sorriso inocente no rosto e eu só concordei, mesmo que fosse incapaz de não me preocupar com ela.

- Feito! – eu disse com meu típico sorriso, fiquei a acariciando até ela pegar no sono, e quando adormeceu sai do quarto e fui em direção ao 1° andar da minha casa – Flowey!

- Sim? – disse ele aparecendo ao meu lado.

- Nós precisamos conversar... – ao dizer isso ouço a campainha tocar e digo para Flowey esperar um momento e vou atender, a única pessoa que eu menos queria ver estava lá...

- T-Toriel? – disse eu gaguejando.