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História Fofão ride to hell - Taca-le pau


Escrita por: 1k8

Capítulo 4 - Taca-le pau


Fanfic / Fanfiction Fofão ride to hell - Taca-le pau

Dessa vez Fofão estava indo no cemitério, não para enterrar os “porcos capitalistas” que Stalin sentiu obrigado à matar, mas sim buscar a última peça do quebra cabeça. Ele começou a procurar o maior mausoléu que tinha lá, ele sabia que iria encontrar quem ele queria lá. Na realidade apenas uma sombra do homem que ele foi há vinte anos, atualmente só restou tristeza e melancolia nele, parecido com Fofão, mas lhe faltava a fúria, por enquanto.

Isso provavelmente seria bem mais fácil que convencer Stalin e Tio Sam, o que já foi extremamente simples graças às instruções do homem misterioso no bar. Isso porque se fica triste quando não se tem ninguém para culpar pelas tragédias, mas quando se tem, ou acha que tem, o que se sente e raiva, rancor, ódio. O que acontece depois disso depende do tipo do homem, a maioria esquece, disfarça, apenas ignora toda a selvageria que ele deseja tanto provocar, simplesmente abraçando tudo que o afasta da selvageria. Ou seja não faz nada. Já Fofão, Sam, Stalin e em breve mais um, são os que fazem, simplesmente não importam com o que os tacha como racionais, aqueles que não se importam com dançar com o capeta, de semear medo no coração de qualquer pessoa a fim de atingir seus objetivos. Quem Fofão estava indo ver era esse tipo. Mas ele ainda não tinha um quem para odiar, vocês provavelmente sabem quem vai ser o “quem”.

Assim que cruzou o portão do cemitério viu o mausoléu, que era tão grande quanto uma casa. Deveria ser um ótimo lugar para fazer qualquer tipo de idiotice que as pessoas fazem, mas ninguém ousava entrar lá. Ele tinha uma porta de ferro que Fofão abriu fazendo muito barulho.

– Você não devia estar aqui. – Disse uma voz bêbada vindo de dentro. – Sai se você não quer se fuder.

– Eu vim te falar uma coisa. E acredite, você vai querer ouvir isso. – quando entrou notou incontáveis garrafas de whisky, vodka, e tudo que tem álcool, no cão.

– Você não é o primeiro a vir aqui. Eu já falei e falo de novo. Eu não vou correr nunca mais. Sua puta! Eu nunca mais entro em qualquer carro. Eu vou morrer aqui. Provavelmente de coma alcoólico. – Terminou rindo.

– Eu não vim aqui para isso. Pra que correr se você iria ganhar de qualquer jeito? Eu vim aqui dizer quem matou seu antigo mestre, que descansa nesse mausoléu, Paul Walker. Marcos.

Isso merece uma explicação. Ha vinte anos Marquinhos ou Marcos ganhou bastante visibilidade na sua ousada descida da montanha Javelinha. Depois Paul Walker viu seu potencial e virou seu mestre. Os dois ficaram muito próximos e depois que ele morreu Marquinhos entrou em depressão começou a beber rios de álcool e está dentro do mausoléu desde então.

– Ele morreu em um acidente.

– Será? Foi muito conveniente não? A morte dele foi o fator mais importante para o sucesso do velozes e furiosos 7 não foi? E se eu te disser que foi planejada. Se eu te desse o nome de quem fez isso o que você faria?

– Nada. – disse bebendo uma vodka direto da garrafa.

– Que! – Fofão ficou muito surpreendido com a resposta dele.

– Eu ficaria aqui e seguiria meu plano. Beber até o coma. – Fofão ficou sem reação.

– Então você iria ignorar?

– Exato.

– Mas isso não faz sentido.

– Faz mais sentido do que sair por ai pra fazer alguma coisa que não vai resolver nada.
– Foi o Tio Patinhas. – disse já começando a ficar sem idéias.

– Nossa. Que babaca.

– Sério? Só essa é a sua reação? O cara matou seu mestre pra fazer marketing pra um filme. Tirou o carro dele daqui e saiu fazendo exposições por aí. Ele...

– Pera aí! O carro não está em cima do mausoléu? O carro dos velozes e furiosos?

– Há quanto tempo você não dai daqui?

– Mas o carro era em memória dele. – disse mais melancólico que antes.– Ele não pode fazer isso.

– Parece que o dinheiro pode.

– Isso está errado! Tenho que devolver o carro aqui. – disse tentando levantar, o que pareceu mais difícil que aprender física quântica devido à sua embriaguez.

– Então você vai me ajudar? – disse Fofão esperançoso.

– Eu só vou devolver o carro aqui.

– Eu vou te ajudar então. – Fofão já tinha uma ideia de como isso ia terminar.

– Eu não estou interessado na sua proposta.

– Sem compromisso. Não tenho nada melhor para fazer.

– Você trouxe carro?

– Claro.

– Eu dirijo.

O carro estava sendo exposto em outra cidade. Normalmente seriam aproximadamente Quatro horas de viagem, Marcos fez em uma. Ele não tinha ideia nenhuma de como as coisas iriam proceder, mas Fofão sabia. Tio Patinhas tinha um modus operandi muito simples: “o que vai me dar dinheiro”, esse era o pensamento mais recorrente na cabeça dele. O que torna o resultado desse desejo de Marcos bem previsível, expor o carro dá dinheiro, devolve-lo não, logo, ficar com o carro é lucro. Fofão iria se aproveitar disso para convence-lo.

O carro estava sendo exposto em uma feira automotiva com uma segurança razoável. Fofão já estava analisando a melhor forma de entrar atirando. Tinha uma padaria virada de frente para o evento e para um estacionamento, colado ao lado dela tinha um prédio de um andar. Vinte seguranças, uns cinco deles perto de um caminhão preto.

– OK onde eu encontro o Tio Patinhas aqui?

– Você não vai encontrar ele aqui. Ele se trancou no banco dele e não vai sair até eu e uma grande lista de pessoas estarem mortas.

– Então eu tenho que ir até o banco conversar com ele?

– Acorda garoto. O que ele ganha te deixando levar o carro de volta? Prejuízo! Não vai rolar.

– Eu preciso pegar aquele carro de volta.

– Tem um jeito. –disse tirando uma arma do porta luvas e fazendo um sinal para ele pegar.

– Você quer roubar o carro?

– Eu não chamaria assim. Afinal o carro é mais seu ou dele?

– Deve ter outro jeito.

– A gente tá falando do mesmo Tio Patinhas? O cara que comunistas e capitalistas odeiam? O que é uma proeza incrível.

– Então você tá me dizendo que vou ter que pegar o carro a força?

– Exatamente. –disse entendendo a arma novamente. Marcos pegou uma garrafa de vodka bebeu alguns goles e pegou a arma.

– E então? Qual é o plano?

– Um momento. – disse Fofão saindo do carro e indo pegar uma arma, de verdade(M-249), no porta malas. – Eu chamo a atenção você pega o carro. Eu contei vinte guardas. Eu cuido deles você sabe o que fazer.

– Eu não ach.. – antes de terminar a frase Fofão já tinha começado a atirar para cima. Para espantar quem não queria morrer. – Merda. – disse acelerando o carro para sair de perto.

Toda a segurança começou a atirar em Fofão que entrou dentro da padaria pela porta dos fundos. Todo mundo já tinha saído de lá ele foi correndo para trás do balcão, de lá viu dois seguranças tentando flanquear ele, um com uma Ak-47 o outro com uma Mac-10, armamento muito pesado para essa situação. Ele atirou e matou os dois. Depois sofreu uma chuva de balas e morreu. Parece que sua busca por vingança acaba aqui. Só de zoas, fico muito entediado as vezes. Ele saiu pulando para trás de uma pilastra que ficava ao lado do balcão antes que soubessem exatamente onde ele estava, mas mesmo assim vários seguranças atiraram até seus cartuchos acabarem no balcão, agora era a vez de Fofão. Assim que começou a sair viu três trochas recarregando suas armas em pé sem cobertura nem uma. Ele atirou deitando os três. Assim que fez isso voltou para trás da pilastra que estava sendo alvejada.

– RPG! –gritou alguém do fundo do estacionamento.

“Merda!” Pensou Fofão. Que imediatamente pulou para o fundo da loja seguido por uma explosão que gerou muita fumaça. Como o cara tinha gritado para avisar ele sabia que tinha alguém dentro ou entrando no prédio então mirou para o fundo. Dois caras entraram mas não viram ele deitado na fumaça, ele não perdeu a chance e deitou mais dois. Não tinha mais condições de ficar lá dentro, pegou a Ak de um cara e a munição dos dois, então saiu checando os dois lados. E subiu no prédio ao lado por uma escada que ficava do lado de fora. Lá de cima viu que todos eles ainda estavam apontando para a padaria inclusive o cara da RPG. Provavelmente esperando os dois confirmarem a morte, inocentes. Já haviam morrido 7, sobraram 13, não por muito tempo.

Fofão mirou no que estava com a RPG ao lado do caminhão preto e atirou. Antes de morrer ele deu um tiro para baixo com ela matando outros três. Todos os 9 que restaram começaram a alvejar o telhado onde Fofão estava, ele não perdeu tempo e pulou em cima de um caminhão que estava ao lado fora da linha de tiro deles.

Logo em seguida pegou um tijolo quebrou a janela do caminhão, que estava aberto ligou a ignição, sem chaves, e tacou o tijolo no acelerador, fazendo o caminhão andar sozinho em direção à eles. E foi correndo para o outro lado da padaria enquanto todos atiravam no caminhão. Quando chegou lá o caminhão já tinha parado e três estavam no meio do caminho totalmente expostos indo checar e ou outros 6 estavam mirando fora de cobertura. Ele pegou dois antes que voltassem para a cobertura e os três que estavam indo checar antes que eles vissem ele. Agora são 4, eles já estão apavorados, todos estão pensando como fugir. Fofão sabia que eles tinham voltado para a cobertura antes de velo então corre em direção deles antes que resolvessem se levantar. Ele surpreendente um e atira nele dois dos restantes jogam as armas e começam a correr. O último levanta e tenta atirar em Fofão, que obviamente atira primeiro.

No fim da rua estavam vindo mais 100 muito melhor equipados em quatro caminhões militares. Nem Fofão iria conseguir acabar com eles tão mal armado. Para a sorte dele Marquinhos apareceu fazendo um drift com o carro que era de Paul Walker.

– Entra! – disse parando o carro ao lado dele. Obviamente Fofão pulou para dentro do carro.

– Tem tipo um exército vindo atrás da gente.

– Lentos de mais. – Disse Marcos de maneira extremamente tranquila enquanto acelerava o carro entrando na rua fazendo um drift. – Você faz ideia de porque esse carro estava tão bem guardado?

– Ele devia saber que você viria por ele alguma hora. E se você me perguntar ele não vai parar só porque você conseguiu. Na verdade ele não vai parar nunca na minha opinião.

– Então você quer dizer que o único jeito dele não pegar o carro de volta e colocar onde ele devia estar, é se eu te ajudar a matar ele? – disse já notando que não iria poder devolver o carro voltar para dentro e seguir o plano de literalmente beber até morrer.

– Parece não é? Porque não nós ajudamos?

Você já sabe o resultado disso.



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