Uma das piores coisas que existe é acordar cedo, e também odeio acordar com uma buzina em meu ouvido. Isso é do capeta!! Kate está muito empolgada nessa manhã, e é a pessoa que mais odeia acordar cedo. Ela está ansiosa para saber qual será a missão dela e eu estou com muita vontade de voltar para a minha cama e dormir até dizer chega.
Uma mulher de cabelos grisalhos está nos organizando as pessoas em filas numa ordem de chegada e de conhecimento, ninguém chegou aqui sozinho disse ela e por isso que ela está colocando as pessoas que vinheram juntas no mesmo canto. Estamos ao lado de mais três duplas o primeiro casal são de irmãs gêmeas, aparentam ter 15 anos, elas tem os cabelos ondulados muito preto e longo, são baixas e bonitinhas e também são muito engraçadas. A segunda dupla em ordem de chegada é um casal de primos. Ele é alto e bem magro e ela é uma moça muito bonita, parece modelo. A terceira dupla são irmãos o mais velho tem 13 anos e o mais novo 11, são muitos parecidos –parecem também gêmeos- Eles tem uma cabelereira parecida de anjos, bem cacheados dos fios loiros. E a quarta dupla somos sós, chegamos amigos e agora namorados. Somos a melhor dupla, sem ofensa.
Todos os grupos já estão formados, haverá um sorteio para saber onde será o local da missão. O nosso grupo é o número 4 de 11. Vai ser sorteado o número e o local, a mulher de cabelos grisalhos, ela não tem cara de velha, mas tem o cabelo meio branco. Ela se apresentou como Vera e disse que entre dois minutos vai da inicio o sorteio.
-Bom dia novamente meus queridos jovens. Estão ansiosos para saber o destino de suas missões? Perguntou e deu um intervalo para ouvir as respostas, mas não teve nenhuma só a Kate é que segurou minha mão com mais força. – Okay. O primeiro papelzinho sorteado é para a equipe de número nove. O número apareceu em uma tela logo atrás dela. – O local de vocês será... Retirou o papel de outra urna. – Será no deserto. Parabéns. Falou com um sorriso e a equipe se manifestou assustada, e as outas equipes também ficaram. –O monitor James irá acompanhar vocês para o regulamento necessário para essa missão. A equipe seguiu James e Vera se virou para as outras equipes segurou a primeira urna dos números.
-Próxima equipe será... Retirou o papel e saiu o número três. –Equipe número três, vocês vão para... Retirou outro papel. –Vão para a floresta. Seguem a May.
-Próxima equipe é a de número quatro. Quando ela falou esse número o medo aumentou. Vão para uma ilha. Seguem o David.
Entramos em uma sala onde tinha cadeiras e várias mochilas em um canto da sala. Cada um sentou em determinado canto e eu e a Kate sentamos um perto do outro. E nenhum momento ela soltou minha mão.
-Então vocês são da equipe de número quatro e vão para uma ilha. Falou foleando alguns papeis em suas mãos.
- Lá na missão de vocês é simples. Vocês vão passar dois dias por lá e vão procurar conseguir água potável e comida, ou seja, vão fazer! O que é obvio, vocês vão para uma ilha onde é rodeada de água salgada e vão de alguma forma fazer água potável. E esse é um dos objetivos dessa missão. As outras, vocês vão perceber lá. Boa Sorte!
Minha nossa! Estou muito surpreso, vamos passar dois dias sem água e sem comida sendo que não sabemos ao certo o que vamos encontrar.
-Estão vendo aquele tubo? Perguntou David. –Sigam naquela direção que a sua missão irá começar. Tenham muito cuidado a vida de vocês estão em jogo. Continuou David.
Seguimos até o tubo, eu e a Kate formos os últimos a entrar.
Ao entrar no tubo, o nervosismo tomou conta de mim, fechei os olhos e olhei para cima. Depois de alguns segundos, através das minhas pálpebras senti meus olhos queimarem. Abri e fui tomado com uma forte luminosidade trazida pelo sol. Saímos do tubo e vimos os outros observando o local.
A ilha é enorme, com a areia muito branca e macia, a beleza e imensidão do mar cristalino. Uma beleza de paraíso. Nessa ilha existem várias árvores, vários pássaros e uma brisa deliciosa. Começamos a nadar pela ilha, conversando que essa missão não é tão monstruosa como pensávamos que fosse.
A noite estava se aproximando e então decidimos fazer uma barraca, pegamos as folhas secas e os galhos para um local atrás de várias árvores.
Depois de tanto trabalho fazendo a barraca, entramos e ficamos deitados bem quietinhos para a barraca não desabar. Quando já estávamos pegando no solo ouvimos uma música clássica tocando distante. Pensei que era coisa da minha cabeça e então voltei a dormir. A música voltou a tocar agora mais próximo. Saí da barraca para ver se eu encontrava de onde vinha.
Olhei para todos os lados e nada e é claro a música também parou. Voltei para a barraca e logo peguei no sono novamente, dormi por muito tempo. Minha barrica roncando muito e a sede já se manifestando, só que não queria acordar e então continuei dormindo.
De repente do nada, como se estivesse uma caixa de som ao lado a música clássica estava tão alta que automaticamente acordou todo mundo, e com o desespero do susto a barraca caiu em cima de nós e no fundo da música ouvi gargalhadas.
Saímos apressadamente de baixo do que sobrou da barraca e corremos para longe, para onde não sabemos e com a distância de onde nos encontrávamos da barraca, percebemos que a música ia se distanciando.
Ficamos sentados na areia recuperando, depois olhamos para onde exatamente estávamos e pela luminosidade da lua, vimos que estávamos muito distante da nossa barraca, estávamos em um lugar onde ainda não tiamos olhado. As perguntas sobre o que tinha acontecido estava cada vez mais distantes, pois estou com a cabeça muito longe pensando comigo mesmo.
Sei que tudo isso faz parte da missão, e isso tudo é muito estranho. Ainda não consegui absorver as revelações sobre essas coisas em si e agora temos essa missão e isso que acabou de acontecer.
Continuo olhando para a areia e fugindo com meus pensamentos e uma sombra de um homem se transforma atrás de mim e ao mesmo tempo as vozes param de falar e o silêncio predomina, tirando as ondas é claro.
Quando me viro o susto é enorme tento correr, porém o homem me segura e olho para os meus colegas eles estão desmaiados e quando retorno ao homem ele está direcionando um lenço na minha boca, tudo parece tão lento, mas é insignificante a força que lanço para sair, pois a droga que colocaram em mim o efeito é muito rápido.
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