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História Forbidden Love - The kidnapping


Escrita por: Urrutikoetxea

Notas do Autor


amores, perdões pela demora de att da fic, é que eu tinha várias ideias pra esse capítulo e aí acabei me atrapalhando toda
enfim, aí está né
não consegui corrigir porque acabei de escrever, então já sabem né?
espero que gostem....
aguardando os comentários de voces que é o que me mantem aqui <3
a proposito, dedico essa capítulo a minha nigrinha VIC que está sendo perseguida, continue escrevendo viu sapatao, mamae te ama <3

Capítulo 9 - The kidnapping


Fanfic / Fanfiction Forbidden Love - The kidnapping

Os olhos de Regina se encontraram com os azul céu, que observavam e Roland na cama, a morena não teve reação ao ouvir tais palavras saírem da boca de Arthur, mas percebeu que nada poderia ser feito ao notar a presença de seus pais ao lado do seu noivo.

O moreno foi em direção a criança que a princesa tinha em seu colo e estendeu os braços na intenção de carregá-lo, Regina hesitou por alguns segundos.

- Dê a um pai o prazer de pegar seu filho homem no colo – disse Cora com um tom de voz doce, porem seus olhos ameaçavam a filha claramente.

Regina não tinha outra opção a não ser permitir. Arthur ninava Roland como se fosse realmente seu filho, e tal atitude deixava a princesa confusa.

- ah Regina – suspirou Arthur – nós fizemos algo tão lindo – disse o moreno com lágrimas nos olhos.

A morena ia retrucar, mas sentiu alguns dedos finos e gelados segurarem seu braço.

- nós precisamos conversar minha filha – disse cora, puxando a morena para fora do quarto.

- o que você está fazendo? – perguntou Regina

- olha aqui menina rebelde, dê-se por muito satisfeita que Arthur vai assumir a paternidade do seu pequeno bastardo – disse cora como um sussurro.

- não fale assim do meu filho – retrucou Regina – ele não é um bastardo, e o pai do meu filho está bem vivo e tem plenas condições de assumi-lo, tudo isso aqui é uma grande palhaçada, não vou permitir que...- a morena foi interrompida ao sentir os dedos de sua mãe segurando seu rosto com força.

- não vai permitir? Você não sabe do que eu sou capaz Regina – cora a apertou ainda mais – eu acho bom você seguir com esse plano para o resto de sua vida, ou não será capaz de suportar as consequências – ameaçou a rainha.

Regina empurrou a mão da mãe.

- e quais seriam as consequências? Me matar? Pois faça. – Regina podia sentir seu corpo inteiro estremecer.

- te matar? – cora riu – não minha querida, apenas obedeça e não terá que saber o que tenho planejado para você, deixe Arthur ninar um pouco mais Roland e eu saberei que terá concordado.

Regina saiu como um raio voltando para seus aposentos, vendo Arthur ainda com Roland em seus braços, a morena respirou fundo e foi em direção aos dois.

- acho que ele precisa mamar mais um pouco – disse a princesa com um sorriso amarelo no rosto, Arthur assentiu no mesmo momento, entregando a criança nos braços de Regina.

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Já fora dos aposentos da princesa, o príncipe Arthur, rei Nolan e rei Henry discutiam o futuro da morena.

- eu preciso que ela venha comigo majestade – Arthur dirigia-se a Henry – eu a amo, e não posso deixar meu filho muito tempo longe de mim.

- não será por muito tempo Arthur, te peço apenas um pouco de paciência, Regina ainda está debilitada por causa do parto e o pequeno Roland só pode ir com ela. – Henry tentou argumentar – peço que espere apenas mais um mês, para que minha filha e meu neto estejam em plenas condições para te ajudar a assumir seu reino definitivamente.

Arthur e seu pai suspiraram derrotados, realmente não podiam arriscar a saúde da princesa e do pequeno príncipe, de qualquer modo teriam que esperar.

- está bem – começou Arthur – apenas mais um mês, depois desse período estarei aqui para buscar os dois – disse o príncipe, convicto de sua decisão.

Henry acenou apenas uma vez com a cabeça, agradecendo ao príncipe.

- pode estar certo de que os dois terão cuidados ainda mais especiais aqui – Henry encerrou o assunto.

Arthur e Nolan deixaram o castelo dos Mills alguns instantes depois porque a viagem seria longe e quanto mais cedo partissem, mais cedo chegariam. Já dava 17:00 horas da tarde. Regina e Roland dormiam tranquilamente, a morena estava cansada tanto do parto quanto de sentir sua energia ser sugada junto com seu leite, mas nem por um segundo se arrependia da decisão de prosseguir com a gravidez.

O corredor em que se localizava o quarto de Regina estava vazio e silencioso agora, tudo por conta do mais novo integrante da família Mills, entretanto nem todos os componentes da família estavam satisfeitos com essa situação.

Por mais que Arthur e Nolan estivessem radiantes com o nascimento do pequeno Roland, Cora não podia aceitar um bastardo, ou como ela mesa prefere classificar, uma mancha negra na historia dos Mills.

A senhora ruiva se arrastou pelos corredores sem fazer o mínimo barulho, adentrou o quarto da sua filha caçula sorrateiramente e a observou dormir por alguns segundos, a expressão cansada, os seios que subiam e desciam de acordo com sua respiração, a mão que segurava levemente uma das hastes de madeira do berço de seu filho mostrando a preocupação da jovem princesa. Cora se aproximou do berço, o menino remexia-se devagar como se estivesse acordando aos poucos, a senhora percebeu que aquele não seria o momento mais apropriado para colocar seu plano em pratica, então retirou-se apressando os passos e retornou para seu quarto para tentar entregar-se ao sono.

Trinta dias finalmente se passaram, o pequeno Roland havia completado um mês de vida, era uma criança saudável e agitada, do mesmo que jeito que Regina era quando pequena, a não ser pelos olhos azuis como o céu que Roland tinha como principal característica.

- bom dia meu pai – dizia Regina, colocando com sorriso no rosto enquanto descia as escadas do palácio em direção a mesa de café da manhã com seu pequeno em seu colo.

- bom dia minha filha, e como está esse meu pequeno orgulho? – disse o rei Henry levantando-se da mesa para pegar seu neto nos braços, com um sorriso que não podia caber em seu rosto, todo aquele amor fazia o coração de Regina encher-se de alegria.

- cada vez mais agitado meu pai, nem parece que tem apenas um mês – comentou a princesa sorrindo.

- será que eu vou ter minha vez de segurar meu sobrinho hoje? – perguntou a ruiva.

- nada disso, hoje o dia é meu – Peter respondeu a irmã.

- Regina!- Zelena pediu ajuda a irmã caçula.

- sério que eu vou a caçula? – a morena riu – tudo bem, Peter deixe a Zelena cuidar dele pela manhã ta bom? E ai hoje a partir do meio dia até quando formos embora ele será todo seu – disse a morena sentando-se na mesa e fazendo seu prato. – pai, pode me dar ele, eu já me acostumei a comer com ele no colo – disse Regina esticando os braços pedindo seu filho de volta.

Henry entregou seu neto a Regina a contra gosta, regado pelas risadas da filha.

- não me diga que vai entrar na disputa dos meus irmãos pai? – perguntou a morena rindo.

Henry não respondeu nada, apenas sentou-se novamente na mesa e sorriu para sua caçula, que ele agora admirava por ter se tornado tão adulta apenas para o bem estar e segurança do seu pequeno, Regina realmente estava sendo uma mãe maravilhosa, um mérito que ninguém poderia tirar dela.

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- não posso deixar que ele tome minha mulher e meu filho, eles são minha família, não vou desistir sem lutar – dizia Robin desesperado para o primo David que tentava com toda a sua lógica impedir que o loiro cometesse uma loucura.

- ir luta com eles é suicídio – David argumentava – se você for lá contar que você é o pai do menino e desvirginou a princesa será morto – David segurou o primo pelos ombros com força – e ela e a criança morrerão e seguida – Robin parou para raciocinar – é isso que você quer? Ser responsável pela morte dos dois?

- eu...eu não posso deixar que aquele desgraçado faça de Regina sua mulher – disse Robin já quase se dando por vencido.

- não tem outra saída Robin – David finalmente o soltou e os dois agora viraram-se de frente para a mesma janela observando ao longe o castelo de Regina – sinto muito meu primo, mas essa mulher esta definitivamente perdida pra você.

- não acredito nisso, nosso amor é mais forte do que qualquer coisa – o loiro pegou no pingente que a morena havia lhe entregado um tempo atrás, o pingente em forma de carvalho que ela usava no pescoço, agora estava em um dos cordões que ele usava no pescoço, o loiro havia o escondido dentro de sua camisa – nós vamos ficar juntos novamente, nem que seja no dia em nós estivermos morrendo, ficaremos juntos. – dizia Robin, acreditando piamente em sua verdade e ainda de olhos fixos no castelo da morena.

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Regina terminou seu café da manhã e como prometido deixou seu pequeno aos cuidados da sua irmã Zelena, ao se ver completamente sozinha e com todas as atenções voltadas para seu filho e não para ela pela primeira vez nesse mês a morena se sentiu livre e finalmente teve a chance de fazer o que deveria, saiu do castelo de sua família e depois de muito tempo foi até a macieira que sempre foi o ponto de encontro entre ela e Robin.

Por alguns instantes a morena observou todo o ambiente, sendo inundada pela enxurrada de lembranças que vieram a sua mente, os beijos carinhosos, as juras de amor, a troca de colares.

- o colar! – disse Regina, lembrando-se e colocando a mão no pingente de ouro em forma de flecha e sorriu.

Regina abaixou-se, pegou uma pedra de forma oval colocando embaixo dela sua carta que era direcionada para Robin, a morena fechou os olhos pedindo aos deuses que o loiro fosse o único que tivesse acesso aquele pedaço de papel. Em pouco tempo a morena já estava de volta ao palácio, ela entrava no salão principal onde a família inteira estava reunida paparicando seu filho, menos sua mãe, como sempre.

- já aproveitaram meu filho o suficiente? Agora meu pequeno precisa dormir – disse Regina pegando Roland nos braços, assim que o menino sente o colo da mãe, deita a cabecinha em seu peito – viram? Vocês deixaram ele exausto.

- não se esqueça irmãzinha, depois de meio dia eu que vou ficar com ele – disse Peter lembrando a caçula.

- pode deixar, ele só precisa descansar – sorrio Regina e foi em direção ao seu quarto.

Enquanto ninava seu pequeno, a morena cantava com sua voz angelical para ajuda-lo a pegar no sono.

“brilha brilha estrelinha,

Lá no céu pequeninha,

Solitária se conduz pelo céu com sua luz”

- sabe meu pequeno, eu e seu papai somos como o sol e a lua, não poderíamos nunca ter nos apaixonado, mas aconteceu e agora não podemos nem ver um ao outro, porém, do nosso grande amor, surgiu a estrela mais brilhante do céu, você meu pequeno, que é um símbolo do nosso amor eterno. Quando eu soube que estava grávida de você meu bem, ele me deu essa corrente- Regina retirou o colar de ouro do pescoço colocando no pescoço do seu filho- e agora pertence a voce – sorriu a princesa, mas foi interrompida por sua porta se abrindo.

- Regina – sorriu Ana entrando silenciosamente no quarto – não acordei ele não né?

A morena balançou a cabeça negativamente colocando seu pequeno já adormecido no berço.

- graças a deus ele adormece rápido. – comentou a morena

- sua mãe mandou trazer esse chá pra você – Ana entregou a bandeja de prata com a xícara para a princesa – diz que é bom para a produção do leite materno.

- agora ela se preocupa com a amamentação do neto? – perguntou Regina franzindo o cenho e pegando a xícara – tomara que a partir de agora ela tenha mais carinho com o Roland, não quero que ele se sinta desprezado por ela do mesmo jeito que eu sempre me senti – a morena toma um gole do chá – até que é gostoso.

- ela vai se acostumar com a ideia do Roland ser neto dela, apenas lhe dê um tempo – disse Ana tentando amenizar a situação.

- eu espero que sim – diz a morena terminando o chá – Ana, eu vou descansar um pouco, agora que o Roland dormiu eu preciso dormir também – comentou Regina sentindo uma leve tontura e deitando-se na cama.

- tudo bem minha menina, descanse bem, a partir de agora terá uma vida de casada e isso não será nada fácil – disse Ana sorrindo e deixando o quarto da princesa.

Depois de alguns minutos outra pessoa entra no quarto, era cora.

- é, acho que o chá funcionou mesmo – disse cora analisando o estado da filha, logo depois voltando-se para o berço – e você pequeno, agora somos apenas nós dois.

Cora esticou os braços pegando o menino no colo sem que ele acordasse, cobriu o pequeno com uma de suas mantas, saiu do quarto da filha caçula o mais rápido possível em direção a cozinha que para sua sorte e azar da sua filha estava completamente vazio. A matriarca pegou uma cesta de frutas feita de talhas finas de madeira, colocou a criança dentro da cesta e saiu sorrateiramente em direção a floresta.

- você não vai manchar a imagem da minha família.

 


Notas Finais


tt: @scrrparrilla / snap: renataa5


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