História Forced Marriage (First Season) - Let's start;

Assim que coloquei os pés em frente à mansão do Bieber, vi um movimento dentro da casa – okay. A casa de Justin já é rotina viver cheio de gente, mas não como estava agora. Fui até a porta e, ao abrir, dei de cara com um monte de gente, bebidas, música alta e, principalmente, drogas.

Subi apressadamente as escadas para ver se tinha alguém no meu quarto — se tivesse eu juro que matava o Bieber. Ao girar a maçaneta da porta, não consegui abrir, o que me deixou desesperada.

— Eu arrumei a porta, princesa. Não era isso que queria? – uma voz debochada disse logo atrás de mim.

— Não fez mais que a sua obrigação, Bieber. – virei para encará-lo e Justin sorriu.

— Você não tem ideia de como você me deixa excitado quando me chama pelo sobrenome… – sussurrou em meu ouvido fazendo meus pelos ficarem todos eriçados. O empurrei para o canto e tentei abrir novamente a porta. — Ué Hanna, você não queria a porta trancada? – riu debochado enquanto encostava-se na parede ao lado da porta.

— Queria sim, mas agora eu já cheguei. Me dá a chave. – estendi a palma da minha mão para ele e o loiro riu alto jogando sua cabeça para trás.

— Só se você me der um beijo. – jogou a chave dentro da sua calça. Sério mesmo que ele fez isso? Revirei os olhos e o prendi contra a parede, sorrindo maliciosamente. — Hanna… Eu sabia que você não recusaria… – mordeu os lábios e sorriu sacana. Dei leves beijos em seu pescoço e coloquei a mão por dentro de sua calça. — Tão rápido assim, querida?

Num ato rápido, peguei a chave e dei uma joelhada forte em seu pênis. Justin se jogou para o lado segurando seu pênis escondido por debaixo de sua calça.

— HANNA! EU TE MATO! – gritou com o rosto vermelho. Destranquei a porta rapidamente e entrei, a trancando novamente antes que Justin se levantasse do chão e fosse até mim.

 

Não conseguia me concentrar de jeito nenhum no dever por causa daquela festa. Então resolvi me deitar na cama e ficar escutando música. Coloquei meus fones e coloquei no aleatório. A música foi interrompida por Emily que me ligava. Resolvi atender ao telefone, senão ela ficaria me ligando até eu atender.

— Fala Emily.

— Hanna, me diz… Que barulho é esse? – a ruiva perguntou confusa.

— O Justin está dando uma festa. – revirei os olhos.

— Sua vaca! E nem me chama? – perguntou inconformada por eu não a ter chamado.

— Eu nem sabia que ele ia dar uma festa. Eu disse para ele não fazer. – me sentei na cama e fiquei mexendo em meus pés.

— Hanna, você devia saber que o Justin odeia receber um não. – Emily riu.

— E pelo jeito adora provocar. – olhei fixamente para a nova porta.

A porta era branca por fora, mas roxa por dentro e, para falar a verdade, o quarto todo estava diferente. Justin não só havia trocado a porta, como também tinha arrumado o quarto todo. As paredes que eram brancas estavam da cor azul-turquesa, tinha umas molduras para por fotos presas a parede muito lindas e a porta da sacada estava com uma cortina da cor branca. Minhas roupas estavam no guarda-roupa e todas as minhas coisas estavam bem decoradas pelo quarto. Estava tudo tão bonito. Pelo menos Justin tinha bom gosto.

— Hanna, eu te fiz uma pergunta. Como assim ele adora provocar? – balancei a cabeça, lembrando que estava conversando com Emily pelo telefone.

— Emily, que tal você e as meninas virem para cá? – mudei de assunto, pensando na bela oportunidade que eu teria de me divertir um pouco e deixar Justin irritado assim como ele fez comigo.

— Ainda pergunta? Vou ligar agora mesmo para Rachel e… A Lilly também pode ir? – perguntou meio receosa.

— Por que não? – dei de ombros rindo. Encerrei a ligação e fui me arrumar.

 

Depois de ter colocado minha calça preta rasgada, um cropped da mesma cor e uma bota preta cano curto com salto, fiz uma maquiagem simples e agora estava ajeitando meu cabelo em frente ao espelho quando vejo Justin entrar no quarto.

— Como você entrou se a porta estava trancada? – me virei na cadeira para olhá-lo. Justin apenas sorriu mostrando em suas mãos uma chave. — EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ FEZ UMA CÓPIA! – me levantei e o empurrei em cima da cama.

— Nunca se sabe quando vai se precisar de uma. – riu dando de ombros.

— Me dá agora. – me estiquei para pegar a chave mas ele desviou sua mão para trás.

— Não. – contraí minha mandíbula e pulei em cima dele, tentando pegar a chave.

— Ei, vocês dois! Se forem transar fechem a porta, não façam com a porta aberta. – o amigo moreno de Bieber chamou nossa atenção, dando uma leve batida na porta.

— VAI SE FODER CHAZ! – o loiro ao meu lado berrou bem no meu ouvido. Apenas fechei os olhos me controlando para não dar um tapa nele. Saí de cima dele e fui em direção a porta. — Aonde vai? – levantou-se da cama e se aproximou de mim.

— Vou curtir a festa, ué. – dei de ombros, saindo do quarto e sendo seguida por Justin que vinha logo atrás de mim.

Assim que comecei a descer as escadas, escutei alguém dizer “eles estão vindo aí”. A música parou e todos ficaram olhando para a escada, como se alguém bastante importante estivesse descendo. Senti um braço me agarrar pela cintura e olhei para Justin que descia ao meu lado.

— Todos aqui pensam que estamos noivos de verdade por causa do Jeremy, então pelo menos finja. – disfarçou beijando minha bochecha antes que eu pudesse dizer algo. Terminei de descer as escadas e fui até o DJ.

— Quero escolher uma música. – coloquei as mãos em cima da mesa, olhando para a enorme lista de músicas que havia no computador do DJ.

— Claro, chefia! – o homem sorriu ajeitando o seu boné.

— Chefia? – ri.

— Claro! Se você é noiva do herdeiro do chefão de Atlanta deve ser respeitada. Mas então, que música vai querer? – amei esse lance de ser respeitada. Acho que posso tirar uma pequena vantagem disso tudo.

— Eu vou querer essa. – apontei para a música do Travis Scott na tela.

— Ótima escolha garota! – o homem sorriu colocando a música para tocar e eu saí de perto, indo direto para um sofá onde se encontravam um monte de gente fumando. Assim que cheguei perto, eles se assustaram e pegaram rapidamente os rolos em cima da mesa.

— Fiquem tranquilos, eu não vou fazer nada. – os acalmei. — Eu só quero um. – sorri e um deles me entregou um rolo. O acendi e dei uma tragada, soltando o ar para cima. — Obrigada. – me levantei e fui até a porta, onde Justin estava com seus amigos. — Oi meninos! – exclamei sorridente, apoiando meu braço direito no ombro do mais velho.

— Hanna, você não deveria fumar isso. – Justin pegou o maço de maconha de minha boca e deu para o garoto que eu não sabia o nome.

— Você não é meu pai para me dizer o que fazer. – dei um tapa em seu braço.

— Isso é muito forte pra você Hanna. – olhou para mim ainda sério.

— E você por acaso acha que eu vou ficar viciada? Eu não sou seu pai e muito menos você para ficar viciada.

— O que você quer dizer com isso? – me empurrou levemente e ficou com o rosto próximo ao meu.

— Que você e seu pai são dois drogados de merda. – cuspi as palavras olhando fixamente nos olhos do maior. Agora estamos quites, Bieber. Você não havia chamado minha mãe de puta? Apenas dei o troco.

— Sua vadia! – o loiro me puxou pelos pulsos os segurando fortemente, porém os garotos rapidamente os puxaram para trás, impedindo que ele fizesse algo comigo.

— Anda Justin! Me bate! Eu não tenho medo de você. – o empurrei para trás e o garoto tentou mexer seus braços, enquanto era segurado por Ryan e Chaz.

— Você não sabe do que eu sou capaz, Andersen. – grunhiu encarando-me friamente nos olhos.

— Muito menos você sabe do que eu sou capaz. – dei a palavra final logo saindo de perto deles.

Fui até o portão ver se as meninas haviam chegado e vi um carro estacionar um pouco mais a frente. Dele saiu Lilly, Rachel e Emily e, tenho que admitir, as três estavam lindas.

— Oi Hanna! – Emily correu para me abraçar.

— Vamos entrar? Estava com saudades de vocês. – corri com as três para dentro de casa.

— Uau! Que casa enorme você está morando agora, Hanna. – Rachel ficou impressionada, olhando tudo à sua volta.

Bom, era fato que eu tinha duas casas – a minha que eu morei desde sempre com a minha mãe e a mansão que Michael ia quando tinha algum trabalho. Porém as meninas só conheciam a minha casa e não a mansão. Para elas, tudo aquilo era novo.

— Cadê o Justin? – Lilly mudou de assunto e eu revirei os olhos.

— Aquieta o fogo Lilly. Ele é da Hanna. – Rachel deu um tapa na cabeça da loira e todas riram, menos eu.

— Se vocês conhecessem o Justin, assim como eu conheço, não ficariam com essa palhaçada. E você, Lilly, tampouco gostaria de ficar com ele. – disse antes de ir até a cozinha para pegar uma bebida.

Assim que coloquei uma caipirinha no meu copo, virei-me e esbarrei num garoto, derrubando sua bebida no chão.

— Ai desculpa! Deixa que eu pego outra bebida pra você. – me esquivei e coloquei meu copo na mesa para ajudar o garoto.

— Não, tudo bem. – olhei para cima e vi Isaac, lindo como sempre.

— Isaac? Eu não acredito! Você por aqui? – ri surpresa.

— Uma amiga minha me chamou. Precisava relaxar um pouco, sabe? – sorriu colocando as mãos no bolso de sua calça.

— Amiga? – arqueei uma de minhas sobrancelhas.

— É a Hillary. – apontou para uma mesa, onde estava o “chefão” e duas garotas. — É aquela no colo dele…

— Isaac, não precisa ficar com vergonha se sua amiga é uma… Oferecida. – coloquei minha mão em seu ombro e o moreno apenas riu.

— E por que está aqui? Você é algo dele?

— Ainda bem que não. – neguei com a cabeça.

— Então por que você mora na casa dele?

— São negócios de família. – suspirei dando minha bebida para Isaac. — Mas… Como você sabe disso?

— Hã… Eu escutei alguém comentar. – riu parecendo nervoso.

— Vem, vamos dar uma volta. – mudei de assunto o puxando pelo braço.

 

Eram umas três da manhã e a festa continuava a todo vapor. Estava sentada no telhado junto com Isaac observando as estrelas, já que ali era o único local calmo da casa.

— A vista daqui é tão bonita… – Isaac olhou admirado para o céu.

— Você nunca ficou observando o céu em cima de um telhado? – ajeitei-me ao seu lado.

— Não. – olhou para mim e eu desviei o olhar para frente.

— Eu e a minha mãe ficávamos. Era tão bom. – sorri sem mostrar os dentes, sentindo a brisa bater em meu rosto e balançar meus cabelos.

— Hanna… – olhei para o garoto e senti nossos lábios se encostarem num beijo.

Antes de nos aprofundarmos mais, escutei um barulho na janela e parei o beijo para ver o que era. Era Justin e Hillary aos amassos na janela e eu não pude ficar quieta.

— JUSTIN BIEBER! – me ajoelhei no telhado ficando de frente para a janela. Justin colocou Hillary no chão e olhou para a janela.

— Que porra você tá fazendo aí Hanna? – perguntou irritado ao abrir a janela.

— Eu estou aqui com o Isaac. Algum problema? – puxei o garoto pelo braço que acenou sem graça para o loiro.

— Você está pegando esse cara? – perguntou num tom rude.

— Sim! Pelo menos eu não estou pegando uma piranha qualquer! – respondi no mesmo tom que ele.

— Os dois voltem para cá imediatamente! A festa acabou. – Justin ordenou e Isaac saiu do telhado, voltando para casa.

Saí atrás dele e Justin ia me pegar no colo para sair do telhado, mas dei um tapa em suas mãos e saí sem sua ajuda.

— Tchau Isaac. – sorri olhando para Bieber logo fechando a cara.

— Tchau Hanna. – Mendes sorriu e foi embora junto com Hillary.

— Chris! – Justin chamou o garoto que eu não sabia o nome até então, que havia acabado de subir.

— Fala aí dude.

— Diz pra todo mundo que a festa acabou e ligue para as empregadas. Quero ver a casa arrumada quando eu acordar. – Justin ordenou e Chris correu para o andar de baixo sem hesitar. — Hora de dormir, Hanna. – olhou para mim e eu ri alto.

— Você por acaso acha que eu sou uma criança? Eu durmo a hora que eu quiser.

O mais velho revirou os olhos e, antes que eu pudesse dar por mim, me colocou em seu ombro e carregou-me até meu quarto. Num ato bruto me jogou em cima da cama e foi para a porta.

— Eu disse: hora de dormir. – fechou a porta bruscamente e eu joguei um travesseiro contra a porta. Retirei meus sapatos e me cobri, esperando pegar no sono. Eu odiava Justin Bieber.

JUSTIN BIEBER

Acordei com o meu celular apitando. Peguei e vi que eram nove e meia da manhã. Atendi ao telefone sem ver quem era.

— Alô?

— Justin? – era Jeremy.

— O que você quer? – resmunguei sonolento.

— Hoje, você e a Hanna começam a fazer os preparativos do casamento. O carro está te esperando na porta da sua casa. Levanta logo dessa cama e vão. – desligou o telefone sem esperar eu dizer um “ai”.

Relutante, me levantei e fui para o banheiro para fazer minha higiene pessoal. Saindo do banheiro, desci as escadas e fui para a cozinha, onde vi Maria arrumando as coisas.

— Maria, chame a Hanna pra mim, por favor. – a mais velha assentiu e saiu da cozinha.

— Bom dia, senhor Bieber. – Olívia, minha outra empregada, disse me entregando uma xícara de café.

— Bom dia Olívia. – balancei a cabeça e a garota sorriu antes de sair da cozinha.

Fiquei ali observando a loira passar com aquele vestido de empregada, a tornando mais sexy ainda. Assim que Olívia saiu do meu campo de visão, Hanna apareceu. Ela passou direto sem nem olhar ou falar comigo e preparou seu café.

— Bom dia se usa, educada. – a mais nova olhou para mim e sorriu sem mostrar os dentes. — Por que demorou tanto?

— Porque eu estava me arrumando. – deu um gole em seu café e foi em direção à sala. — Vamos logo porque eu quero chegar cedo. – colocou sua xícara em cima da estante e deu tchau para Maria que limpava ali, logo saindo de casa.

 

Depois de um tempo, finalmente chegamos ao local.

— A partir de agora você é meu amorzinho. – olhei para Hanna e sorri forçado sem mostrar os dentes. A garota fez o mesmo e saiu do carro.

Ao entrarmos no local, Hanna segurou minha mão e fomos até a recepção desse jeito.

— Bom dia, viemos aqui fazer o planejamento do nosso casamento. – Hanna abriu um enorme sorriso.

— Nome? – a mulher perguntou abrindo uma pasta em seu computador.

— Hanna Andersen e Justin Bieber.

— Ah claro! Senhor e Senhora Bieber. Me acompanhem, Natalie está os esperando para conversar sobre o bolo. – a mulher saiu de trás do balcão, nos conduzindo até uma sala.

Entramos e vi uma puta de uma gostosa sentada em uma cadeira e… Cara, como ela era gostosa.

— Bom dia sr. e sra. Bieber. – a mulher sorriu. — Sentem-se. – Hanna e eu nos sentamos no sofá logo a sua frente e a loira pegou algumas pastas que estavam na mesa logo atrás dela. — Então, como vocês imaginam o bolo de vocês? – abriu um enorme sorriso. Aquela garota era muito animada.

— Eu queria um bolo com dois andares. O que acha bebê? – Hanna olhou para mim sorridente, colocando a mão sobre minha coxa.

— Qualquer coisa que você quiser, minha linda. – lhe dei um selinho, a deixando surpresa. Para disfarçar, a garota riu, me puxando pelo braço.

— Não era pra ter feito isso… – sussurrou em meu ouvido.

— Temos que ser convincentes. – olhei para ela, tendo nossos rostos próximos um do outro.

— Então… – Natalie chamou nossa atenção.

— Ah, desculpa. É que minha mulher é assim. Adora ser tratada como a verdadeira princesa que é. – sorri assim que percebi a cara feia de Hanna.

— E ele adora que eu o trate como o verdadeiro príncipe que é. Não é, amor? – Hanna deu um cheiro em meu pescoço fazendo meus pelos ficarem todos eriçados.

— Vocês realmente se amam. – Natalie sorriu.

— Claro! Se eu não a amasse eu não estaria me casando com ela. – percebi que Hanna havia me encarado com uma feição estranha, mas ela logo sorriu forçadamente.

— Sim, meu anjo. – olhei para ela sorrindo.

— Bom… Então vamos começar! – Natalie chamou novamente nossa atenção com um enorme sorriso no rosto.