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História Forced Marriage (First Season) - Hi Justin;


Escrita por: baebsaez

Notas do Autor


Olá Amores como estão? Espero que bem desculpem a demora por postar o cap é que seria postado pela Carol mas ela não entra no Spirit há dias, então estou postando por ela ^^

A o que acharam da nova capa? Eu que fiz :)

Música escolhida para o cap: Ghost Of You- Selena Gomez

Boa Leitura

Capítulo 27 - Hi Justin;


Fanfic / Fanfiction Forced Marriage (First Season) - Hi Justin;

HANNA ANDERSEN

Subi as escadas e fui direto para o quarto que antes me pertencia. Assim que entrei, pude ver que estava do mesmo jeito que eu havia deixado da última vez. Com o mesmo lençol, as mesmas coisas que eu havia deixado, nada fora do lugar. Passei a mão entre a cabeça confusa. Por que Justin não se livrou de tudo?

Fiquei observando um pouco mais o quarto, até que senti mãos em minha cintura e logo depois meus pés saíram do chão. Dei um grito instantâneo e escutei uma risada. Justin me colocou no chão e eu virei meu corpo para vê-lo. Seus lábios estavam preenchidos com um enorme sorriso e seus olhos brilhavam de felicidade. Por que ele estava tão feliz só por me ter de volta? Era uma coisa que eu não conseguia entender.

Virei minhas costas para a porta
Me sinto muito melhor agora
Não adianta tentar mais
Nada mais a perder

— Eu te amo. – o mais velho encostou seu rosto no meu. E novamente aquelas palavras…

Justin estava sendo romântico e fofo comigo, e ele nunca foi assim. Para falar a verdade, nenhum namorado que eu já tive me tratou como Jusin estava me tratando agora. Eu me sentia especial ao seu lado.

— Eu também. – respondi um pouco avoada. O dei um rápido selinho e saí do quarto. No corredor, acabei esbarrando com Chris e Chaz.

— Justin, por que tem roupas no chão da cozinha? – Chaz perguntou.

— Ah, cara! Pelo amor de deus! Eu só saí por um momento e, quando volto, você e a Hanna transam? – Chris passou as mãos sobre seu rosto. — E ainda fica passeando por aí só de cueca? – olhou para Justin com uma expressão de nojo.

— Primeiro que a casa é minha. Se eu quiser andar pelado, eu ando. E nós não transamos. – Justin agarrou-me por trás. Chaz olhou para mim e me puxou dos braços de Bieber, me abraçando apertado.

— Hanna! Você voltou!

— Não. É só o espírito dela, seu imbecil. – Chris deu um tapa em sua cabeça. Ri da cena e Chaz se desvencilhou de mim e deu dedo para o garoto.

— Não era para você ter abraçado ele. – Justin sussurrou em meu ouvido.

— Por quê? – o encarei confusa.

Há uma voz que está no ar
Dizendo: Não olhe para nenhum lugar atrás
Há uma voz que está sempre lá

— Se esqueceu que está sem calcinha? Quando você o abraçou, eu pude ver sua bunda. Ainda bem que eu era o único que estava atrás de você. – senti meu rosto ruborizar e, para os meninos não verem, escondi meu rosto no peitoral de Justin.

— Por que está escondendo o rosto Hanna? – Chris riu.

— Gosto de sentir o cheiro do Bieber. – não era de fato mentira, mas naquele momento não era para sentir seu cheiro.

Retirei meu rosto de seu peitoral, tirei meu cabelo na frente de meus olhos e fiz um coque frouxo. Aproveitei que os meninos estavam conversando sobre o trabalho e desci as escadas para vestir minha roupa. Assim que abotoei minha calça, escutei as risadas dos meninos e vi que eles estavam descendo as escadas. Suspirei aliviada por já ter colocado a roupa e fui para a sala, vendo Justin já vestido com uma blusa simples branca e uma calça preta.

— Nossa! Está bonito, vai pra onde? – me aproximei deles sorrindo.

Vamos. Vou negociar uma mercadoria com o traficante mais importante de Atlanta. – o loiro se aproximou de mim e vestiu sua jaqueta de couro.

— E por que eu tenho que ir? – olhei para ele enquanto ajeitava sua jaqueta.

E eu nunca mais serei a mesma
Como eu era antes disto
Parte de você ainda permanece
Ainda que indiretamente

— Ele faz melhores negócios com casais. – deu uma piscadela e eu neguei com a cabeça o que me fez sorrir.

Saímos juntos de casa e entramos em seu carro, logo indo para o local onde Justin se encontraria com o tal de David. Eles se encontrariam num galpão abandonado e, dessa vez, o mais velho não levaria nenhuma arma consigo, pois disse que David era gente boa e nunca trapaceava, nem armava golpes. Bom, eu espero que não.

 

Assim que chegamos ao galpão, Justin segurou em minha mão para que entrássemos no local. David estava sentado numa cadeira atrás de uma mesa e atrás dele havia dois seguranças.

— David! – Justin cumprimentou o cara de terno vermelho que fumava charuto.

— Justin! Sente-se. – nos aproximamos e nos sentamos à sua frente.

— Quem é essa? – David me analisou de cima a baixo.

— Minha esposa. – o loiro segurou minha mão e eu forcei um sorriso.

— E… Cadê a aliança? – pareceu desconfiado.

Okay que Justin e eu não estávamos casados, – ele só estava dizendo aquilo por causa do negócio – porém, mesmo quando eu estava junto dele, nunca usei aliança. Minha mãe vivia dizendo que usar aliança significava um compromisso assumido com a pessoa amada. Sei que quando eu estava “casada” com ele nada daquilo era real; eu não era apaixonada por Justin, nem ele por mim. Tudo bem que as coisas mudaram, mas eu acho que era pra gente ter, pelo menos, usado uma aliança…

Você é apenas um lugar em que eu estive
E eu não vou mais voltar

Não era isso a que tudo se resumia?
Vivendo a vida loucamente
Como se eu tivesse o direito a isso

Para falar a verdade, nem pisamos num altar. Pode parecer bobo, mas eu sempre quis usar um vestido de noiva, subir no altar, usar uma aliança e ver que eu estou casada com uma pessoa amada, uma pessoa que eu amo, uma pessoa como… Justin.

— São tempos modernos. Não gostamos de usar aliança. – o loiro riu tirando-me dos meus devaneios. Eu não podia mais pensar naquilo, nem que Justin é minha “paixão”. Nunca mais.

— Ah… Tudo bem. Vamos logo ao assunto. – sorriu. — Quanto você quer e quanto vai me dar? – colocou as mãos na mesa. Nunca vi alguém ser tão direto quanto David.

— Bom, eu tenho mil dólares aqui.

— Mil dão para, no máximo, oito das novas. – eu não entendia muito o que eles falavam, mas eu acho que falavam de drogas.

— E são boas?

— Prove você mesmo. – David estalou os dedos e um dos seguranças entregou para ele uma maleta.

O mais velho a abriu e dentro continha um monte de saquinhos de pó. David entregou um saquinho e um pedaço de papel para Justin e ele o pegou. Despejou o pó na mesa e, com o pedaço de papel, fez um rolinho. Cheirou o pó e, logo após, deu uma fungada. Eu sinceramente não gostava de vê-lo cheirar ou fumar, mas nada podia fazer.

— Eu vou querer. – tossiu passando a mão em seu nariz.

— Negócio feito então? – David arqueou uma de suas sobrancelhas.

— Feito. – os dois deram as mãos como forma de fechar o negócio e Justin pegou do bolso de sua calça um bolo de dinheiro. Entregou para David e ele deu a maleta para Bieber.

— Foi um prazer negociar com você, Bieber. – sorriu enquanto eu e Justin nos levantávamos.

Sem mais palavras na minha boca
Nada mais para descobrir
Mas eu acho que eu nunca vou me livrar
Do fantasma de você

— O prazer foi meu David. – Zayn sorriu. Aquela era a primeira vez que eu via uma negociação e era tão estranho. Nunca vou entender o porquê as pessoas pagam uma fortuna por drogas para depois vender pelo dobro.

— Ah! Parabéns pela garota. – chamou nossa atenção sorrindo. Justin sorriu e segurou em minha cintura, logo saindo junto comigo do galpão e fomos para o carro.

— Justin, por que você ainda trabalha nisso? – olhei para o garoto ao meu lado que ligava o carro para dar a ré para sairmos de lá.

— Eu não posso sair. – respondeu sem olhar para mim.

— E por que não?

— Porque não. Que ideia! – exclamou meio alterado.

— Claro que você pode! Ninguém te forçou a entrar nessa, então, se você sair, ninguém vai te segurar para ficar! – exclamei no mesmo tom.

— Qual é a sua Hanna? Você nunca reclamou do meu trabalho. Por que só agora você pegou cisma? – aumentou o tom de voz olhando para mim.

— Porque nesse seu trabalho tem várias vadias que ficam se esfregando em vocês e eu não gosto disso! – bati no carro. Eu não estava com ciúmes, mas para o plano seguir como eu queria, tinha que fazer um pequeno teatro.

E eu nunca vou ser como eu era
No dia que eu conheci você
Muito ingênua, sim, eu era

— Está com ciúmes? – riu fraco. — Meu amor, não precisa ficar com ciúmes. Saiba que eu sou só seu. – sorriu colocando uma mão em minha coxa, acariciando-a. Sorri, pelo plano está seguindo como eu queria, e coloquei uma mão em cima da sua.

 

Pulei o muro quase caindo. Eu matava Tommy por aquilo. Andei até a casa, vendo o garoto já me esperando.

— Que demora hein Hanna?! – reclamou.

— Nem vem. Tinha que esperar o Justin fazer algo longe de mim. Aproveitei que ele foi tomar banho e vim. – me acomodei no sofá.

— E essa sua “vingança”? Como está? – o garoto se sentou na poltrona à minha frente.

— Está indo bem.

— Isso é uma idiotice Hanna. Você sabe disso…

— Não é. Eu vou fazer o Justin pagar pelas lágrimas que ele já me fez derrubar por ele. – disse entre dentes, olhando fixamente para um lugar vazio da casa.

Cara, foi por isso que eu te deixei entrar
Uso sua memória como uma mancha
Não é possível eliminar ou amenizar a dor
Ficará comigo aqui para sempre

— E onde eu entro nisso? – o moreno apoiou seus cotovelos em suas pernas.

— Você vai me ajudar a torturá-lo o máximo que puder. – sorri e o garoto arregalou os olhos.

— Isso não, Hanna. Eu não machuco pessoas. – bufei irritada.

— Você vai me ajudar apenas numa parte. O resto eu que cuido. – revirei os olhos.

— E o que eu tenho que fazer? – se rendeu e eu sorri satisfeita.

NARRADOR

Hanna andava sozinha na calada da noite de volta para a mansão de Justin. Ela já havia dito tudo que pretendia fazer com Justin para Tommy e agora, eles seguiam caminhos opostos. A loira queria esquecer Bieber, queria fazê-lo pagar por toda tristeza que lhe causou, mas ainda o amava mais que tudo na vida. E isso a corroía, e muito.

Viu um carro andar ao seu lado devagar, como se estivesse acompanhando seus passos, mas ignorou. A porta do veículo se abriu e uma mão a puxou para dentro.

— Fica calada que tudo ficará bem. – o motorista disse, mirando a arma em sua cabeça. Hanna engoliu em seco. O pânico lhe tomava conta. O homem ao seu lado tampou sua boca para que ela não falasse e amarrou suas mãos. Pegou o celular, discou um número e colocou no viva voz.

— Alô?

— Justin! – o homem exclamou rindo debochadamente.

— O que você quer Henry? – Justin pareceu desinteressado.

— Estamos com a sua namoradinha e, se quiser vê-la viva, me encontre no galpão abandonado da floresta. – o garoto do outro lado da linha riu desacreditado. — Duvida? Então escuta. – Henry destampou a boca de Hanna que já chorava.

Um dia desses eu vou acordar
Desse sonho ruim que eu estou sonhando
Um desses dias, eu rezo
Para que eu supere você

— Justin, por favor, não venha! – Hanna pediu aos prantos. Henry tampou novamente sua boca e a garota chorou mais ainda. Ela não podia acreditar no que estava acontecendo.

— Não faz nada com ela! – Justin exclamou já em desespero.

— Já sabe onde nos encontrar. – o homem de cabelo platinado encerrou a ligação.

Chegaram ao galpão abandonado, levaram Hanna para dentro e a prenderam numa cadeira.

— Por que estão fazendo isso comigo? – a garota perguntou assim que destamparam sua boca.

— Logo, logo você verá. – Henry sorriu perverso. Barulhos de tiros puderam ser escutados, o que fez o homem olhar para trás. — Fica quieta aí. – correu em direção aos barulhos. Hanna estava em desespero. Não sabia o que fazer, só queria que Justin a salvasse.

Mal Justin entrou no galpão, sentiu um empurrão. Abriu os olhos e viu uma mulher à sua frente.

— Oi Justin. – o garoto arregalou os olhos sem acreditar em quem via em sua frente.

Um desses dias eu vou perceber que
Eu estou tão cansada de me sentir confusa
Mas por enquanto, há uma razão
Para que você ainda esteja aqui no meu coração


Notas Finais


Espero que tenham gostado, desculpa se o final ficou meio sem sentido e até o próximo cap
~Kah~


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