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História Forever Ties - Final - Just Forever


Escrita por: Minzylorde

Notas do Autor


COMO PROMETIDOOOOOO, CÁ ESTOU EU.
ESSE VEIO PARA LACRAR EU GARANTO. Mas não pense que acabou, ainda temos um maravilhoso extra para vocês.

Esse é o nosso capítulo final, espero que quem tiver lido realmente comente no final, eu quero muito saber o que vocês acharam da história. Leitores fantasmas, não custa deixar um último comentário, significaria muito para mim, porque pretendo continuar escrevendo mais e mais shorts com nosso amado Bangtan sz

Capítulo 3 - Final - Just Forever


Fanfic / Fanfiction Forever Ties - Final - Just Forever

Capítulo 03

Tentei lhe dizer muitas coisas, mas acabei descobrindo que amar é muito mais sentir do que dizer. E milhões de frases bonitas, jamais alcançariam o que eu sinto por você.

— José de Alencar. 

  

–Eu sei o que está fazendo. –Hoseok colocou as mãos sobre o bolso, encarando o asfalto enquanto caminhavam lado a lado.

–Você sempre sabe. –Ela levantou o olhar para encarar o semblante sério do homem sorridente.

–Maus hábitos nunca mudam. –Deu de ombros, forçando um sorriso sem jeito.

A quanto tempo não a via, embora fosse uma total desconhecida agora, ela ainda continua sendo a mesma, apenas a Irene. –Irene-ah... Eu preciso ser sincero, não sei o que te trouxe aqui e o que ainda te faz querer continuar seja lá o que estiver planejando. Mas depois do que viu, acredita mesmo que algo pode voltar a ser como antes?

–Eu sei que não pode. –Ela suspirou alto.

–Não foi sua culpa, precisa livrar-se dessa carga e seguir em frente, assim como ele seguiu. Claro que não completamente e do jeito dele, mas ele ao menos está tentando. Enquanto a você... –Hoseok cessou os passos, erguendo os olhos para encarar a mais baixa. –Continua apertando a mesma tecla.

–Mas ele quer se lembrar, é tão egoísta da minha parte querer ao menos ser lembrada por ele? Se não fosse aquele maldito acidente, ele poderia ter me esquecido da forma certa.

–Se seu objetivo sempre foi ser esquecida por ele, então o que te trás aqui? –Hope elevou o tom de voz, estava frustrado e tão confuso quanto os outros. Mas ao contrario dos amigos, estava disposto a escutar ao menos uma explicação plausível.

–Você não vê que é esse o problema? Jiminie não consegue seguir devidamente em frente, porque uma parte de seu passado ainda o atormenta. E eu odeio ser essa parte que o impede de perseguir novos sonhos.

–Seu sonho morreu naquele acidente Irene, sabemos disso. Você não teve culpa, também sabemos disso. Mas Jimin-hyung sempre te amou, perder a memoria não teve só haver com o acidente, porque assim que ele abriu os olhos naquele hospital a primeira pessoa que ele chamou foi única e exclusivamente você, ele mal sabia o próprio nome mas naquele noite sem qualquer razão aparente o seu nome era tudo o que ele conhecia, e você não esteve lá. Nunca o vimos chorar como naquela noite, acredito que nunca mais veremos. – Ele não queria ser duro com ela, muito pelo contrario, Hoseok tentava mostrar que o mal já havia sido feito, e como um bom amigo a aconselhava a seguir em frente deixando que Jimin também o fizesse.

–Eu não quero escutar Hoseok. –Irene fechou os punhos, firmando a expressão amarga e perdida. –Eu tenho noção do mal que lhe causei...

–Mas parece que não tem. –A interrompeu, respirando fundo para que toda a paciência não fosse perdida. –Eu sinceramente, não sei como conseguiram pagar o tratamento, é muito difícil pensar que o Park que conhecemos poderia estar paraplégico agora.

–Hoseok eu... –O celular começara a vibrar em seu bolso, Irene levantou o aparelho no mesmo instante e atendeu.

Senhora, ela perdeu o controle novamente, foi um erro tira-la do hospital já não consigo mais segura-la dentro de casa. –Mia sua enfermeira particular choramingava ao telefone. Irene mordeu o lábio com força, encarando Hoseok que também não lhe tirava os olhos de cima. –Ela não se lembra de mim, o medo está deixando-a agressiva. 

–Irene? – A voz baixa e chorosa atrás da enfermeira soou como um eco na ligação.

Deixe-me falar com ela, ande. – Sem qualquer resposta o celular foi passado para a senhora Bae que fungava como uma criança. – Minha menina, por que está chorando, hm? Eu disse que voltaria logo.

V-você me deixou sozinha com ela, eu não a conheço Irene-ah.

É uma amiga... –Irene suspirou enquanto tentava decifrar o olhar curioso de J-hope. –Não se lembra dela? A enfermeira Mia mamãe, tente se lembrar.

Por que está me chamando assim? –A voz manhosa da mãe ao telefone assemelhava-se a de uma criança inocente que começara a descobrir o mundo.

Querida me escute. –Era como se os papeis houvessem se invertido, Irene agora era como uma mãe para senhora Bae. –Estarei de volta em alguns dias, pode esperar por mim?

Eu preciso de você! –Aquela era uma frase constante da mulher, carregada de um sentimento de culpa e o dever de estar com ela naquele momento. –Mia... – A mulher sussurrou.

Parece que se lembrou, tentarei acalma-la senhora, entro em contato. –Mia rapidamente desligou o celular, enquanto Bae encarava Hoseok com a garganta entalada.

Hoseok mantinha a mirada firme a longos minutos, medindo as palavras certas para o que queria dizer, ou a pergunta certa pela qual devia começar, mas nada parecia vir lhe a cabeça pelo momento. Era muito para processar.

Mas que caralho está acontecendo?

–O que foi isso Irene? –Foi o melhor que conseguiu sibilar.

–Hope... –Suspirou deixando que os ombros caíssem. –Quem você acha que pagou os tratamentos, as contas do hospital, a reabilitação para que Jimin voltasse a andar como uma pessoa normal? –Irene deixou que as lágrimas expulsassem tudo que ainda estava entalado em sua garganta.

–O-o que?

–Me escute! – Puxou a mexa solta para trás da orelha e então continuou. –Essa foi a condição dela, a única forma de poder ajudar Jimin devidamente era indo embora.

–C-como? Do que você está falando. –Era como se as peças ainda não se encaixassem, Hoseok não conseguia entender uma palavra do que ela realmente queria dizer. –Era sua mãe ao telefone.
 

–Não importa. Hoseok, você estava certo. Não posso continuar fingindo que quero ser lembrada apenas pelo fato de ajuda-lo, estaria sendo uma hipócrita se dissesse que não havia qualquer chama de esperança acesa em meus planos, que me fizesse ter Jimin de volta. Mas, é egoísta demais e eu tenho noção disso. No final das contas, eu vou embora assim como da última vez.

–Sabe o que mais me decepciona? Se tem um motivo você devia apenas dizer, erga essa cabeça e grite os seus motivos, se quer tanto nos fazer entender é só dizer. –Berrou frustrado.

–Ele tem uma chance de recomeçar agora, o que espera que eu faça? Acha que isso irá mudar o que eu acabei de presenciar? –Aquele beijo ainda era uma facada em seu coração, e como a orgulhosa que era seria muito mais fácil reprimir os sentimentos, e voltar de onde nunca deveria ter saído. –Isso foi um erro.

Irene correu pelo Jardim, precisava esperar até o fim do período para que pudesse ir para casa. Mas estava decidida, partiria assim que tivesse chance. Seguiria em frente definitivamente, deixando que Park Jimin tomasse um caminho contrario ao seu.

 

A loira acabou por fim no auditório do instituto, estava totalmente vazio cheio do silêncio que ela precisava pelo momento. Irene sentou-se ao banco do piano, encarando as teclas brancas e pretas enquanto deixou que uma lágrima rolasse.

–Acho que você era o único motivo para eu gostar tanto de música. –Passou os dedos pelas teclas brancas, causando um som rápido e alto. –Parece tão sem cor agora.

–Aish... Eu realmente não consigo encontrar um único lugar longe de ruídos nesse imenso colégio. –Resmungou a voz conhecida. –Sinceramente, você tem o dom de encontrar o que não quer ser encontrado. –Os olhos cheios de lagrimas foram limpados rapidamente, e a moça se levantou em um pulo.

–O que faz aqui?

–A pergunta seria o que você faz aqui? Então não é uma nova estudante? –Park subiu as escadas com as mãos sobre o bolso.

–Me pegou. –Levantou as mãos para cima, abaixando o olhar para os próprios pés.

Irene amarrou os fios em um coque alto, deixando apenas alguns fios soltos sobre o rosto rubro. Jimin a examinava com cautela, tudo sobre aquela garota se resumia a duas palavras: curiosidade e frustração.

–Por que você tenta tanto se parecer com ela? –Perguntou por fim, recebendo um olhar de incompreensão como resposta. –Digo, Irene sua amiga.

–C-como? –Pigarreou forçando uma risada sarcástica. –E o que te faz pensar que sou eu quem a copia?

–Nós nem ao menos nos conhecemos, por que a tanta semelhança em vocês? –Park se aproximou inconscientemente.

–Acho que você é um belo de um mulherengo senhor Park. –Irene recuou os dois passos que Jimin havia se aproximado.

–Já que me conhece tão bem, deveria saber que não é novidade. –O sorriso no canto dos lábios, a malicia no brilho dos olhos a loira conhecia bem aquele tipo de expressão.

–Encontrou a bela prometida? –Perguntou orgulhosa.

–Do que está falando? –Park a encurralou sobre um dos lados do piano, apoiando os braços na madeira em volta da moça. –Não era o que queria? Estou aqui agora, esforçou-se tanto para chamar a minha atenção. Bom, agora tem minha total atenção. –Irene estudava cada traço daquela expressão, encarando atentamente desde os olhos castanhos aos lábios carnudos. –Qual o problema? –Jimin recusou, afrouxando os braços. Aquele olhar de certa forma o incomodava, tirava-lhe toda a compostura. O fazia esquecer completamente do que o impulsionara a prensa-la contra aquele piano velho.

–Eu só estou tentando entender... A forma com a qual você vem lidando com os próprios sentimentos. – Irene levou as mãos até as bochechas macias do homem, que não tirava os olhos dos seus. –É assim que você os afasta, pelo lado mais fraco? Acha que afastando-os vai evitar ser uma carga para todos eles?

–O que você pensa que sabe a meu respeito? –Park afastou as mãos pequenas, distanciando-se de uma só vez do corpo que prensava há poucos minutos. Coçou a nuca em frustração, e logo voltou a encara-la. –Você brotou do nada, e de repente quer causar algum tipo de efeito sobre o que pensa que conhece.

–Achei que fossemos amigos. –Irene soou irônica e simplista.

–Oh vamos, acreditou mesmo em meu pequeno momento de bom humor? – Park esbanjava um sorriso amargo.

–Eu não seria tão ingênua, mas eu confesso que quis acreditar. –Agora Irene era quem se aproximava. Queria aproveitar os últimos minutos amando aquele rosto, mesmo com aquele sorriso amargo, queria amar aquele homem por mais uma única vez.

–Sabe, eu realmente odeio esses olhos. –Jimin deu lhe as costas, respirou fundo e encarou o teto. –Eles me olham de tal forma, como se esperassem algo de mim, tudo sobre você andou me incomodando.

O silêncio pairou por alguns minutos, Jimin queria ter o que dizer, mas frente aquele silêncio torturante qualquer palavra seria um erro. Até que os braços curtos da baixa figura envolveram sua cintura desfazendo qualquer resquício de um pensamento coerente.

–Só um minuto... –Sussurrou, fechando os olhos e aconchegando a cabeça sobre as costas de Park.

–Já chega Irene. – Os olhos castanhos se arregalaram assim que o mais velho se dera conta do nome que havia pronunciado.

–Repita. – Bae correu a sua frente, procurando seus olhos com ansiedade. –Vamos Jiminie.

–Não, já chega! Acabei de te confundir com sua amiga, era isso o que queria? –Park se afastou frustrado.

–Durma comigo. –O sussurro baixo e confiante saiu como um eco em meio aquele silêncio, os passos que levavam Park para longe o petrificaram poucos passos antes de descer as escadas.

–O-o que disse? –Jimin elevou a voz, agora a fúria dentro de si havia recobrado a vida.

–Durma comigo Jiminie.

–Não, não me chame assim com essa voz, não me diga uma coisa dessas com esse tipo de olhar inocente. – O moreno apertou os punhos a fim de se conter. –Odeio garotas fáceis como você.

Foi como um tiro no peito... No entanto, não teria tanto efeito já que aprendera a ser forte graças a suas palavras rudes. 

A respiração de ambos era pesada e extremamente alta, seus olhares eram indecifráveis, era como se um imã os conectasse aquele tipo de situação. Quando as bochechas rubras já não aguentavam mais a quentura, Irene colocou as mãos sobre as próprias bochechas perdendo a guerra daqueles olhares.

–Foda-se! –Park andou em sua direção como se estivesse prestes a derruba-la. A ansiedade das mãos suadas que tinha sobre o rosto logo foi causando o colapso mental. Park Jimin roubou os lábios rosados, saciando o desejo compulsivo por aquele formigamento que só aquele selar alcoólico havia lhe causado – Então esse são os lábios? Não são os lábios da minha Irene.  – O beijo insaciável e feroz do qual ela sentiu tanto falta parecia não ser suficiente, o rosto rubro da moça foi incapaz de deter sua necessidade por aquele homem. Jogou o corpo contra os braços de seu amado, fincando as coxas no quadril de Jimin puxando o casado do colégio para baixo.

As veias de Park já transbordavam em pura excitação e desejo por aquela mulher, algo ali o instruía a tomar o caminho errado, e ele não faria questão de medir as consequências. Apertou as coxas pálidas afastando as uma da outra levantando a saia curta para uma melhor visão.

–Eu realmente espero que cuide das consequências, porque agora nada vai me parar. –Park suspirou levando a calcinha branca para o lado enquanto acariciava a intimidade da loira que arfou reprimindo um possível gemido.

–Eu realmente espero que não pare. – Falou em um gemido contorcido. O suficiente para impulsionar o tesão insaciável e totalmente insuportável que ela lhe causara.

Jimin colocou Irene sobre o piano, arrancando-lhe o pano fino da calcinha de uma vez por todas. Enquanto a loira puxou a camisa branca de Park para cima, com dificuldade e necessidade. O que fez com que ele a ajudasse pela impaciência de fode-la ali naquele exato instante. Bae fincou as unhas sobre as costas de Park no momento em que sentiu suas intimidas se roçando pelo impulso de seus corpos colados um ao outro.

–Ahhh –O gemido rouco de Jimin perto de seu ouvido era um estimulo para aquele misto de sensações que aqueles toques a transmitiam. Os lábios carnudos saboreavam o doce daquele pescoço, e as mãos atrevidas da mais nova desceram para o cinto de sua calça fazendo com que ela caísse ao chão no mesmo instante. O membro pulsante de Park logo foi acariciado pelas mãos pequenas e atrevidas, mais um gemido rouco e alto havia sido jogado aos ventos.

–Nem pensar, você é quem decidiu brincar com fogo. –Park afastou ainda mais as pernas de Irene, deixando selares por toda a coxa, a loira revirou os olhos mordendo o lábio com força enquanto sentia os arrepios causados pelos lábios quentes. Jimin sabia exatamente o que fazer, mas com toda aquela delicadeza era como se tudo se perdesse na mente branco, era errado, mas muito tarde para não ir até o final.

A língua quente logo foi se aproximando da entrada convidativa, Irene fincou uma das mãos à madeira firme do piano, enquanto a outra acariciava os fios castanhos de Jimin. O moreno impulsionou os lábios sobre sua intimidade, passando a língua por toda a sua entrada.

–Jiminie... –Arfou em um gemido baixo.

–Tão doce, vamos não sinta vergonha. – Park apertou as coxas pálidas, enquanto continuava os beijos circulares sobre toda a sua intimidade. Ambos alucinavam no próprio tesão, Jimin parou os beijos íntimos voltando a procurar os lábios rosados e inchados da loira.

Contudo, a mão de Park não desistira de estimular todo aquele efeito que causara os gemidos tão contemplados por seus ouvidos. Meteu a mão por entre as coxas de Bae, introduzindo dois dedos com cuidado. Irene se assustou com o contato, mas Jimin logo tratou de acalma-la com os lábios carnudos, metendo a língua sobre os lábios entre abertos. A entrada molhada e quente dava os primeiros sinais do orgasmo que agradaram o sorriso sádico que se formava no rosto do moreno, que totalmente instigado pela entrega da loira tratou de terminar de subir a saia que tanto incomodava sua entrada.

Irene facilitou suas investidas abrindo mais as pernas, apoiando-se na madeira lisa do piano. Em um pulo Park assumiu as redias e totalmente o controle sobre o corpo indefeso. Bae puxou os fios negros do homem embarcado no próprio delírio por aquela mulher.

Puta que pariu! Eu sou mesmo um filho da puta. – as ações de Park não batiam com o pesar de seus pensamentos. Era o errado mais certo pelo momento, e mesmo que aja consequências ele estava prestes a passar por elas sem medo e qualquer resquício de duvidas. 

Jimin respira ofegante, não aguentava mais a tortura daqueles gemidos complacentes da mulher. Precisava aliviar o membro duro e pulsante dentro da cueca Box. 

–Eu não serei gentil. – Finalizou por fim, colocando o membro para fora enquanto mantinha os olhos fincados sobre as orbes castanhas e inocentes da moça.

–Eu sei que será! – O sorriso de Irene foi de perto o mais doce e atrevido que Park já presenciara em toda a sua vida. Aquela mulher era um delírio, a perdição, a ruína de qualquer cafajeste de coração partido.

Park levou a mão até o rosto pálido enquanto o peitoral pesado imobilizava o corpo frágil deitado sobre o piano, acariciou o rosto macio e logo desceu os dedos para os lábios inchados de Irene, distribuiu um selar apertado e o puxou em uma mordida. O gemido manhoso e baixo de Irene foi o ultimate para todas as suas ações, introduziu o cabeça do membro duro sobre a entrada apertada e impulsionou para frente sentindo o intimo molhado da mulher.

Tão quente! Tão gostosa...

–Ahhh, Jiminie –A voz sem força e ofegante impulsionou o membro duro a entrar um pouco mais sobre seu intimo.

–Repita. –Ordenou sobre os lábios macios.

–Jiminie... –Ela obedeceu sem pestanejar, Park meteu a língua por entre os lábios em mais um beijo fervoroso enquanto terminou de introduzir o membro que impulsionou as mãos pequenas as rasgarem as costas nuas de Jimin, que começou os movimentos lentamente.

Irene se desmanchava em seus braços, ele podia sentir o corpo mole sendo totalmente dominado por seus toques, e aquilo o agradava de uma forma inexplicável. Era como se Bae Irene fosse à mistura perfeita de seus desejos sexuais e aquilo era o delírio de qualquer homem. A garota inocente e meiga que escondia um mulher feroz e boa de cama em seu interior.

As estocadas de Jimin aceleravam, e ele metia o membro totalmente insaciado em estocadas fortes sem qualquer tipo de descanso. O calor de seus corpos seria capaz de causar um incêndio naquele maldito auditório e no momento ambos simplesmente não estavam medindo as consequências daquele ato infame e perigoso.

Jimin puxou o corpo de Irene para cima, mudando a posição inicial trazendo a mulher para o seu colo. Park meteu as mãos sobre a bunda empinada e durinha apertando-a sem dó nem piedade, enquanto a fazia subir e descer sobre o membro pulsante. As mãos de Bae estavam prestes a arrancar todos os fios castanhos de Jimin, os lábios rosados agora deixavam um rastro de beijos e chupões por todo o pescoço daquele homem. As estocas eram cada vez mais fortes, e orgasmo de ambos estava cada vez mais próximo.

Quando o ápice sexual finalmente os alcançara os corpos sem força logo foram jogas sobre a madeira do piano. Irene estava totalmente mole e sem qualquer força deitada sobre o peitoral nu de Park, os dedos pequenos desenhavam sobre cada linha de seu abdômen.

Park olhou para cima, os pensamentos eram confusos, mas arrependimento não havia, tê-la totalmente submissa a ele foi uma das melhores sensações de sua vida, e com certeza a melhor transa e também a mais perigosa.

As respirações ofegantes eram o único som em meu ao silêncio do salão vazio, não que algo precisasse ser dito, mas não havia necessidade, pelo menos não pelo momento. No entanto, instigada pelo suspiro alto de Park, Irene apenas se levantou procurando o pano fino enquanto o mais alto apenas estudava seus movimentos, os lábios entre abertos lutavam para dizer algo mas ele não o fez.

A loira arrumou as vestes, ajeitou os fios desordenados e então partiu sem olhar para trás ou dizer qualquer palavra.

Mas que porra eu fiz? Aish... – Park soltou em uma voz alta e grave. –Que porra foi essa?

Park rapidamente colocou as vestes e estava prestes a correr atrás da loira, mas parou os próprios passos quando encarou a presença de Kwon logo a sua frente, sorrindo como se encontra-lo fosse sua maior felicidade.

Culpa! Seu coração era de Irene, mas por um instante estava acelerado e impulsivo por outra mulher. Aquela era de longe a pior sensação de todas.

–Te encontrei! Qual foi a de continuar se escondendo? É realmente um desafio, mas sempre acabo o encontrando. –Sue sentia-se culpada, procurara Jimin por todo o campus.

 Ao mesmo tempo que a necessidade de contar-lhe a verdade era necessário, como a egoísta que nata preferia ter do que se arrepender e abusar das sensações de ser amada por Jimin, mesmo que de uma forma totalmente platônica.

–Me desculpe...

–Shh... Eu te encontrei, isso é o que importa. –Sorriu acariciando as bochechas do moreno, olhando-o de forma inocente e infantil – era semelhante ao olhar daquela mulher, por que é tão semelhante?

Park acariciou os fios negros, devolvendo-lhe um sorriso cansado.

–ONDE ELA ESTÁ? –Namjoon berrou enquanto se aproximava do casal no corredor. Seus olhos transbordavam em pânico.

–Mon? O que houve? – Jimin tentava desvendar os olhos assustados de Namjoon, era algo que nunca havia visto no sério e desligado Rap Monster.

–Onde ela está? –Berrou segurando os braços de Kwon.

–Yah! Está me machucando...

–Hyung! –Park o encarou impaciente, puxando o braço de Sue.

–Eu fui um babaca, e isso é tudo culpa sua. –Rap Monster puxou Jimin pela gola da camisa, seus olhos eram indecifráveis e uma completa novidade para o melhor amigo. Mon deixou a fúria falar mais alto, e distribuiu o primeiro murro acertando o lábio de Park que cambaleou para trás.

–Mas que porra você está pensando... –Jimin partiu para cima do amigo, devolvendo-lhe o soco.

Namjoon sorriu enfurecido, colocando a mão sobre o lábio cortado.

 

–Você é um babaca, nunca a mereceu. Aquela idiota! –Riu alto. –Quando foi que ela se tornou tão forte?

–Do que está falando? –Berrou. –Eu cansei dessa conversa sem pé nem cabeça, qual o problema de todos vocês. Se o problema é comigo, é só falar porra.

–Esse é o problema. Você é o problema Park Jimin. Como pode confundi-la? –O riso indignado de Monster era o que dilacerava Park. –E quanto a você. –Apontou para a mestiça que arregalou os olhos. –Quer tanto se parecer com ela, chega a ser patético. Admito conseguiu me enganar, eu realmente pensei que fosse uma boa pessoa.

–O-o que? –Sue sentiu o rosto arder, não conseguia digerir aquelas palavras. –Quem é você para julgar? Namjoon, não é? Olhe bem para mim, sabemos muito bem o que é se apaixonar por alguém que não pode e nunca vai ser seu. Eu soube disso desde o momento em que me deixei levar por ele. –Apontou para Park que estava perplexo.

–Não se trata disso, como você pode ser tão hipócrita? O conhece há quanto tempo? Dois dias? Um dia? E quanto a ela? Há quanto tempo a conhece? Não me compare a você, sabia desde o inicio dessa história de amor, e mesmo assim deixou-se levar pelo egoísmo destruindo uma amizade.

As palavras de Mon a desarmou, seu olhar variava de Namjoon para Jimin. 

–Eu ia contar... Eu realmente iria, mas o que eu posso fazer Namjoon? Eu realmente me apaixonei por ele. –Murmurou.

–Já chega! –Park berrou, seus olhos perdidos já não conseguiam processar toda aquela pressão em cima de si.

MAS QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO?

–Jimin, não sou eu. –Sue tentava se aproximar da figura vacilante de Park. –Nunca fui eu, e acredito que no fundo você também custou a acreditar desde o começo. Você se lembra da presença dela em sua vida, mas realmente foi tolo o suficiente para não notar a diferença entre o real e a ilusão. –Sue respirou fundo, seus olhos pareciam penetrar e conhecer a alma do moreno a sua frente. –Ela realmente parece uma criança fantasiada de mulher, você não acha? Tão atrevida, impulsiva, não mede as consequências de seus atos, torna-se totalmente dependente de algumas pessoas. –Riu ao lembrar-se da amiga. – Te lembra de alguém? 

Park a olhava com amargura, tentava processar e absorver a falta de algo a dizer sobre tudo o que escutava.

 

Flash’s e mais flash’s continuavam surgindo.

–Quem é ela? –Perguntou Suga apontando para a baixa figura caída ao chão no meio de uma roda de coreanas no campus. –Não é a irmã de Namjoon? – TaeHyung levantou para que pudesse enxergar melhor.

O vento que batia contra aqueles cabelos negros chamou a atenção de Park para o rosto pálido e sem expressão da delicada coreana caída ao chão. O moreno mudo nada disse no meio da discussão sobre quem seria a tal garota. Park apenas atravessou o campus, e parou de frente a pequena figura.

–Uh, bela queda. Doeu tanto quanto parece? –Park se agachou ficando a altura do coreana a sua frente.

–O que você acha? – O tom rude em sua voz não se dera o trabalho nem de encara-lo.

–Eu acho que você vai querer pegar na minha mão agora. – A morena ergueu a sobrancelha pela primeira vez levantando a cabeça com indiferença na intenção de encara-lo.

–E o que te faz pensar que eu não possa levantar sozinha?

–Eu não duvido que possa, eu duvido que queira. Aliás... –Ele se aproximou perto o suficiente para que ficasse a altura de seus ouvidos. –Vai ficar menos feio se aceitar a minha ajuda, não acha?

 [...]

 

–Você realmente poderá vir? Jiminie eu realmente acho essa ideia um absurdo, mas eu iria para qualquer lugar com você ao meu lado. –A voz tremula e chorosa do outro lado da linha impulsionava as atitudes de Park.

–Prefiro correr o risco de ter uma vida difícil ao seu lado, do que viver uma vida inteira sem você. –Apertou as mãos no volante, pisando o pé no acelerador. –Irene...Eu não vou demorar, me ouviu? – O sorriso em seu rosto era ansioso, mal via a hora de pegar sua pequena nos braços e nunca mais solta-la.

–Ela realmente irá me caçar até o fim do mundo, está preparado para isso? – A preocupação de sua pequena com a mãe era realmente um vinculo de família, essa era a única culpa que Jimin lutava para afastar. Estava sendo egoísta, mas viver sem ela era como desistir de seu maior sonho.

–Eu não vou soltar a sua mão, só tenha isso em mente. – Jimin distraiu os olhos marejados da estrada, tentando limpa-los.

–Jiminie? –O murmúrio de Irene lhe despertou para a visão da estrada.

–Hm?

–Eu te amo. – Antes mesmo que Park pudesse pensar em lhe responder o farol forte de um caminhão que vinha em contra mão o cegou por completo, Jimin não tinha sido capaz nem de uma tentativa de desviar do veículo. Foi atingido em cheio enquanto lutava contra escuridão que alcançavam os seus olhos.

Os gritos incompreensíveis de Irene foi tudo o que escutou antes de perder a consciência. 

[...]

 

–Sabe, não importa o quanto eu pense a respeito... Eu ainda não consegui entender se você é realmente inocente, ou se é simplesmente burra.

– O-o que? – A voz divertida e o riso baixo de Park a levavam ainda para mais longe de profundo de seus pensamentos.

–Ei! Eu acabei de te insultar. –Jimin soltou um peteleco sobre a testa branca da coreana.

–Aii! Acho que agora eu notei. –Resmungou massageando a testa.

–Eu sabia que era você. – Falou sério, despertando o coração esperançoso da moça.

– Você se lembrou? – Ela saltou para a frente da figura de sobrancelhas juntas.

 

[...]

Park recuou, cambaleou para o lado e logo encarou a expressão amarga de Namjoon que mantinha o mesmo ódio no olhar. O mais baixo simplesmente caminhou para fora do corredor em passos pequenos, rastejantes, era difícil assimilar até mesmo os próprios movimentos. 

Enquanto Sue encarava o moreno se afastar em pânico.

–Vá atrás dele. –Hoseok que havia escutado toda a discussão acabou com o silêncio. – Hyung, não é hora de ser cabeça dura. Jimin também não tem culpa de nada do que aconteceu, ele não escolheu esquecê-la, assim como ela não escolheu a doença da mãe.

Os punhos cerrados de Rap Monster pareciam simbolizar todo o seu orgulho.

–NAMJOON! –Hoseok berrou.

Logo as pernas de Monster começaram a se movimentar, o que logo virou uma corrida. –Quanto a você, é bom detê-la a tempo de Jimin poder colocar a cabeça no lugar, e tomar uma atitude depois de todos esses anos. –Sue não conseguia fazer mais do que chorar, perder Jimin era uma consequência e pouco lhe afetaria, mas perder Irene a irmã postiça seria a maior burrice de toda a sua vida.

Pov. Irene

A primeira declaração de amor à gente nunca esquece, não é? E eis que a verdade é universal, a diferença é que cada um chama como quiser, no meu caso por mais que eu pensasse a respeito não havia palavra que definisse melhor o meu tipo de amor que não... Park Jimin.

Ama-lo foi uma das melhores atitudes que tomei na vida, não ouve essa de tempo certo e errado na época, eu nunca entendi o que era amar alguém no tempo errado. Mas, quando conheci o novo Jimin aprendi a me apaixonar até pelo pior que havia dentro de suas cicatrizes, me apaixonaria por ele 100 vezes independente de todas as suas fases, porque no fundo ele ainda continua sendo o mesmo, pelo menos no meu coração.

Fechei as ultimas malas, colocando todas em cima da cama, encarei o veículo amarelo pela janela aberta e soltei um longo suspiro. Sim, eu sabia que uma hora ou outra isso aconteceria, ir embora. Voltar a minha realidade paralela era como uma obrigação, eu sempre soube que nunca teria escolha.

Lutei contra as lágrimas repentinas, era hora de deixar Jiminie partir. Sue com todos os seus defeitos não deixava de ter um valor em minha vida, e se eu pudesse escolher alguém para preencher o meu vazio ela era a melhor opção. Alguém que podia ficar, e fazê-lo feliz da forma que eu não posso.

Ajudei o homem velho a colocar as malas sobre o porta-malas, e o fechei com cuidado. Passei os olhos pela casa alugada pela ultima vez, e soltei um longo suspiro.

–Irene-ah... –Chamou-me a voz aguda, me virei no mesmo instante encarando o rosto branco de Kwon.

–Não diga nada. –Suspirei pesadamente mais uma vez. –Me desculpe pelas palavras duras, eu realmente não tive o direito de usar Steve como uma estratégia de ataque. E eu também não a culpo por se apaixonar por ele, Jimin é um mulherengo nato temos que admitir. –Mordi o lábio com força, reprimindo as lágrimas que insistiam em cair. 

–Não, Irene... Você entendeu tudo errado. Não seja dura consigo mesma, muito menos orgulhosa o que sabemos que você é de natureza. –Sue fez uma pausa para respirar, ainda não havia se recuperado da corrida. – É você, sempre foi você. Ele me beijou imaginando ser você, e você não tem noção do desapontamento daqueles olhos quando o beijo não supriu suas expectativas. Era como andar em círculos, ele achava que havia a encontrado e ansiedade ainda não havia diminuído. Quero dizer, no final das contas, mesmo não fazendo ideia de quem você de fato era você, ele ainda a queria independe de ser sua velha Irene ou não.

Kwon tinha a mania de não saber se expressar, ou explicar exatamente o que formulava em sua cabeça. Mas, eu sabia exatamente o que ela queria dizer, e para falar a verdade eu não era capaz nem de controlar os meus próprios batimentos, de uma forma ou de outra aquela era apenas mais uma chama de esperança na qual eu não queria me apegar, por mais que fosse tudo o que eu sempre quis ouvir. 

–Kwon, isso já não importa mais. Eu sempre soube que teria que partir, cedo ou tarde. Vir para cá foi um erro, eu baguncei ainda mais a vida dele, e pior, te coloquei no meio dessa bagunça. –Deixei que as lágrimas teimosas caíssem de vez. – A mamãe está piorando, eu só estou esperando o momento em que a minha presença realmente suma de suas memorias, tudo o que ela tem vai se apagar e não terá mais em quem se apoiar, confiar, ela não conhecerá nem a si mesma. Eu preciso estar lá quando isso acontecer.

–Eu sei. –Me interrompeu. –Mas isso não significa que precisa partir deixando-o para trás, não precisa ser para sempre. Eu tenho certeza de que ele vai entender, você não pode simplesmente ir embora sendo a vilã da história. Porque você não é Irene-ah...

–Eu nunca fui embora, Sue-ah... –Cheguei perto de minha amiga, e tomei uma de suas mãos. –Conheça os meninos, você irá se apaixonar por cada personalidade. Quanto a meu irmão, não se intimide pela personalidade forte, Namjoon é melhor homem que já conheci na face da terra. Cuide do Park por mim, hm?  Eu sei que ele vai se esconder por muitas vezes, vai agir como um completo babaca, e também vai ter momentos em que você realmente vai se perguntar se ele está apenas sendo verdadeiro, ou sarcástico. Mas não desista, é isso o que ele quer, no momento em que ele admitir sua resistência vai te aceitar com mais facilidade. – Puxei o corpo magro e esguio de Sue para um abraço, acariciei suas costas, e logo me afastei. –Odeio despedidas, então encare como um até logo.

–Irene-ah... –Implorou manhosa, deixando às lágrimas emundarem à face já inchada. –Não vai embora.

–Eu realmente vou lamentar assim que botar os pés no avião, então não torne isso mais difícil. –Forcei um sorriso fraco, limpando as lágrimas grossas.

A encarei por uma última vez, e adentrei o táxi deixando o corpo pesar sobre o banco do veículo. Não olharei para trás, eu definitivamente não olharei.

–Ahjussi, já podemos ir! – Falei abaixando o tom de voz, enquanto me aconchegava ainda mais ao banco, deixando que minhas pálpebras se fechassem.

POV. Narrador

Namjoon nunca havia corrido tanto como naquele momento, xingava a figura do mais baixo mentalmente durante todo o percurso. Aquele nem era o seu drama, e lá estava ele correndo contra o tempo como se estivesse prestes a salvar a pátria.

Jimin havia parado a poucos metros, encarava o campo de baseball enquanto viajava nos próprios pensamentos. Kim parou ofegante ao seu lado, colocou as mãos sobre o bolso e botou os olhos fixos sobre o mesmo ponto que chamava a atenção de Park.

–Você tem todos os motivos do mundo para me odiar, agora mais do nunca. – Introduziu o mais baixo.

Jimin sabia que as consequências daquele sexo casual chegariam, só não esperava ter tamanho impacto. Não fora apenas sexo, aquela era a grande questão, para Park Jimin havia sido amor e para um cafajeste admitir aquilo era como estar de frente a sua própria ruina.

–Eu nunca questionei nenhuma das suas idiotices, também nunca fui contra a nenhuma delas. Quando você apareceu na minha frente, praticamente arriscando a nossa amizade a fim de ficar com Irene, eu realmente custei a aceitar. Não só por ser a minha irmã, mas por você ser meu melhor amigo. Mas, quando eu vi a forma como ela era feliz com você por perto, quando eu a vi querer andar de cabeça erguida pela primeira vez, aquilo me venceu. – Namjoon jogou os ombros para trás. – Contudo, eu me oponho totalmente a te deixar correr atrás dela, dessa vez eu realmente queria que você se afastasse e a deixasse se fortalecer na próprio cicatriz, porque foi assim que ela se encontrou e já passou da hora de você fazer o mesmo. 

Aquelas eram de longe as palavras que esperava ouvir, mas também não era como uma surpresa para os ouvidos do moreno.

–No entanto, o novo Park nunca aceitou as palavras de ninguém. É impulsivo e age sem precisar do consentimento de ninguém, então, eu não te direi o que fazer. – Kim virou para o amigo, olhando-o com seriedade. – Tudo o que posso te dizer, é que ela está indo embora como da última vez. E já adianto que não a nada e nem ninguém que a impeça de entrar naquele avião... Mas, você pode ao menos lhe dar um motivo para voltar.

 

[...]

 

Pov. Irene

–Irene, Irene-ah, Irene-ah – Era como um sonho, a voz conhecida continuava martelando como um sussurro em meus ouvidos.

–Huh! Ele está nos seguindo? – O velho taxista chamou-me atenção, encarando o retrovisor.

–Irene-ah! – Não é um sonho!

Virei-me no mesmo instante. Park Jimin corria como um louco atrás do táxi com os olhos marejados era possível notar pela voz desesperada com qual ele chamava pelo meu nome.

–Jiminie! – Meus olhos se arregalaram, era como se todo o meu coração se desmanchasse só de ouvir meu nome sendo pronunciado daquela forma, e por aquela voz. –Ahjussi, por favor, pare o carro. –Implorei impaciente. –Por favor, pare, por favor.

Pouco antes do farol o taxista parou no acostamento, sai no mesmo instante. Jimin estava parado a uma boa distancia, com as mãos no joelho lutando arduamente para normalizar a respiração.

Corri em sua direção no mesmo instante, meu coração parecia acompanhar o ritmo de meus pés que pareciam querer vencer uma maratona.

–Irene. – Murmurou ao perceber a minha presença. –Eu... –O interrompi envolvendo meus braços por seu pescoço. Estava prestes a explodir, deixa-lo para trás estava me destruindo.

–Não me importa se você se lembra ou não, eu não consigo mais... Jiminie, eu quero ser egoísta pelo menos dessa vez. – O apertei entre os meus braços, mesmo não sendo devidamente retribuída.

Jimin puxou os meus braços, recobrando a distancia e apoiou as mãos sobre os meus ombros enquanto parecia examinar todo o meu rosto.

–N-não vá embora! –A voz falha e fraca de Park veio junto a lágrima grossa naqueles olhos sorridentes.

Ele estava chorando, como Hoseok jurou que ninguém jamais voltaria a ver...

–Você se apegou a mim como um chiclete, da mesma forma que eu havia feito quando nos conhecemos. Eu me odeio tanto por não ter percebido...

–Não diga isso, foi minha culpa Jiminie eu não estive aqui quando você mais precisou, eu não estive ao seu lado como você sempre esteve ao meu.

–Mas, você não foi confiante. Estava prestes a entrar naquele avião... Você disse que sente que está me arruinando. Não poderei de perdoar se me deixar novamente!

–Você não deve me perdoar Jimin! –Exclamei afastando-me de seu toque.

–O velho Jimin talvez não poderia, mas esse já não é mais aquele cara. –Berrou, insistindo em se aproximar. Jimin puxou a mecha solta de meus fios desordenados e a colocou atrás de minha orelha, acariciando minhas bochechas com seus dedos gordinhos e continuou. – Só você percebeu isso, só você viu algo nesse homem grosseiro, babaca, mulherengo e com falta de personalidade. O fato de você querer enxergar o melhor até na pior parte de mim me fez querer ser diferente, me fez querer conhece-la novamente ao invés de me lembrar de você. – Jimin colou a testa a minha, enquanto nossas respirações pesadas se envolviam. – Deixei-me conhece-la Bae Irene.

–Jiminie. –Choraminguei, enquanto ele afagava os meus cabelos.

–Hm?

–Eu serei confiante, eu definitivamente irei amá-lo corretamente. – Funguei, tentando dar força a voz fraca e chorosa. –Porque se eu não tiver você... Se eu n... –Jimin surpreendeu-me com o selar forte de seus lábios carnudos, o gosto das lágrimas salgadas não chegavam a amargar o gosto doce que só ele tinha. Nossos lábios logo foram afastados, e Park voltou a me encarar.

–Eu te amo, Irene-ah... –As palavras que eu sempre esperei ouvir... Finalmente o meu coração parecia haver encontrado o seu lar, Park Jimin era o meu lar. 

–E sobre a nossa tarde no auditório. – Park enfatizou com os lábios próximos aos meus ouvidos, enquanto a essa altura toda a emoção causou o branco em minha mente, e o rubor em minhas bochechas vinha como consequência. –Eu espero fazer dessa tarde, o nosso para sempre.

 

[...]

 

FIM.


Notas Finais


QUEM PENSOU QUE ACABOOOOOOU? NÃO MESMO, AINDA TEREMOS UM CAPÍTULO EXTRA. Então espero contar com vocês para o nosso finap parte 2, tenho certeza que ninguém ficou totalmente satisfeita com esse capítulo assim como eu não fiquei. Acabei o capítulo extra ontem a noite, por isso ele já está quentinho para vocês, pretendo postar o mais rapido possivel e se o capítulo final tiver sido promissor é claro. Espero contar com a colaboração dos comentários de vocês, que serão muito importantes para que eu poste o capítulo extra. Aliás, é o final da fanfic não custa gente, eu realmente quero opinião de vocês, porque eu quero escrever mais shorts com o meu ultimate group BTS, até porque ideias não faltam e eu já tenho uma em mente com o nosso biscoito baby. Comentem, é o último capítulo, vai significar muito mesmo. sz
Beijoooos


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