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História Forever WHITE - Chapter IV


Escrita por: LadyNewt

Notas do Autor


Hora de dar tchau!
Last chapter.
Espero que tenham curtido a viagem.

bjinXX e
B o a L e i t u r a!
LadyNewt

Capítulo 4 - Chapter IV


Fanfic / Fanfiction Forever WHITE - Chapter IV

Complexo CRUEL

Ano 1018 P/C

Dia: 7372

15:00 pm

 

Após ficar mais de quatro horas sendo interrogado, testado e examinado pelos membros do conselho da Chanceler Paige, buscando fraudes na minha pontuação – onde não encontraram nenhuma –, sou encaminhado para conversar com uma quinta pessoa para dar meu veredito final sobre meus pontos e minha decisão sobre o que fazer ou não com eles.

- Eu desejo passar 24 horas no REFÚGIO – sou decidido na minha afirmação.

- Muito bem, Newton. Vamos então aos procedimentos padrão desta operação – Jorge diz calmamente com sua voz firme e grossa, iniciando mais uma sessão de palavras, estas que desta vez não me deixam em nada entediado.

Permaneço sentado por longas horas captando tudo que consigo e considero importante na nova jornada que farei amanhã de manhã. O procedimento é simples e eu desconhecia o bônus que vinha de presente com minha escolha: terei minha visão de volta por 24 horas, exatamente o tempo em que estarei com Tommy no REFÚGIO.

Se melhorar estraga!

Volto saltitante para meu quarto, ouvindo alguns burburinhos pelo trajeto até lá. São colegas da minha casta impressionados pelo meu feito em ser o primeiro a conseguir tal coisa em anos de existência do sistema.

 

 

Complexo CRUEL

Ano 1018 P/C

Dia: 7373

08:00 am

 

Não preguei o olho à noite, eu juro que tentei mas a ansiedade me consumiu como uma cólera desvairada pronta para devorar minha sanidade lentamente, igualzinho aos efeitos FULGOR.

Despeço-me de Harriet e, ao abrir a porta do quarto, sinto a presença de dois guardas do CRUEL me aguardando.

- Preparado para ir até o Alto REFÚGIO? – um deles de voz grossa questiona.

- O que seria Alto REFÚGIO? – devolvo enquanto ando ao lado deles em posse da minha bengala, já que desconheço o trajeto a partir do salão principal da sessão 250.

- É a entrada do paraíso, onde será preparado para passar 24 horas no local.

- Ah – é tudo que digo enquanto sou conduzido até uma espécie de vagão de acesso a este lugar.

Assim que se locomove rápido, sinto o ar mudar bruscamente de temperatura, ficando mais ameno e limpo, como uma manhã de outono. Minutos depois, desembarco no local e quem me aguarda para o procedimento é novamente Jorge, direcionando-me de imediato para a sala de preparação.

- Você sentirá apenas um leve desconforto na região posterior da sua orelha direita, Newton – ele diz calmo, apalpando o local após vendar meus olhos com um tecido fino e macio.

- O que seria isso? – pergunto repousando minhas mãos sobre os joelhos, um pouco tenso, não vou mentir.

- Descobrimos já há algum tempo a cura para a cegueira e outras deficiências, porém não podemos disseminar isso até a sua casta – faz uma pausa, desferindo o que penso ser um pequeno corte atrás da minha orelha. – Já imaginou se todos da casta 4 resolvem se curar? Como teríamos pessoas para gerar recursos aos privilegiados? – ele questiona e eu me calo, sem resposta para sua pergunta. – Eu sei, Newton, isso é errado, mas é assim que o mundo funciona agora; ou você nasce com sorte, ou estará fadado a uma vida triste e miserável dentro do complexo.

Mais alguns movimentos atrás da minha orelha e finalmente sinto o leve desconforto que ele falou. Deve ser o implante que devolve a visão.

- Prontinho, meu jovem. Vou retirar essa sua venda! Prepare-se.

- NÃO! – peço num grito empolgado e acho que assusto Jorge. – Deixe ela aí até me colocar na entrada principal do REFÚGIO, pode ser? Quero guardar a surpresa! – falo animado.

- Você quem manda, Newton – toma meu pulso e prende algo nele, explicando. – Isso é um relógio. A partir do momento em que pisar no paraíso sua contagem começará, terá 24 horas para usufruir dos seus direito e, ao final delas, ele apitará e você terá uma hora extra para voltar ao local de partida. Entendido?

- Entendido!

- Boa sorte, jovem rapaz.

Ganho dois tapinhas nas costas e novamente levam-me para onde eu mais queria estar.

 

Refúgio

Ano 1018 P/C

Dia: 7373

10:00 am

 

- Sua contagem começa... Agora!

Uma mão firme toca minhas costas e empurra meu corpo para dentro de um lugar, atrás de mim sinto uma imensa porta se fechar, dando a liberdade que todos desejam.

Lentamente subo minhas mãos até a venda, afastando-a com cuidado, como se estivesse fazendo algo muito proibido. Livre do tecido opto por permanecer mais alguns segundos de olhos fechados, enxergando apenas o branco que sempre me acompanhou desde que nasci.

É isso, é agora, Newt. Seja forte.

Um... Dois... Três...

Abro os olhos e deixo minha boca automaticamente aberta assim que o faço, chocado com a riqueza de cores e detalhes que tocam minha retina, produzindo finalmente formas e caras a tudo que sonhei, ouvi e imaginei até aqui.

Prédios altos, árvores coloridas, pessoas com formas e rostos de verdade, sorrindo e conversando em um universo totalmente diferente do meu.

- Olá, sou Ben, fui designado a te acompanhar no dia de hoje.

Levo o maior susto da minha vida ao virar meu corpo até o som e dar de cara com um rapaz alto e extremamente bonito sorrindo para mim.

- Que cor são seus olhos? – pergunto enfiando meu indicador nos orbes dele, todo curioso.

- Azul. Gostou?

- É uma cor muito bonita – digo vendo que são iguais ao céu, exatamente como Sonya descreveu pra mim quando éramos pequenos.

- Que cor são os meus? – questiono.

- Castanhos. Quer ver?

- Eu... Eu posso ver? – fico eufórico e tentado com a oferta.

- Claro!

- Isso vai me custar quantos bônus?

- Nenhum, seu bobo, aqui no REFÚGIO não precisamos deles. Vem.

Ben me puxa pelo pulso, correndo até um objeto grande e robusto.

- Isso é um carro? – pergunto tocando na lateria.

- Sim, isso é um carro e isso... – mais um puxão até a lateral. – Isso é você e esses são seus olhos refletidos em um espelho.

Solto um sorriso casto ao me ver pela primeira vez, ao finalmente conhecer Newton além de toques e suposições. Sou loiro, alto, magro, olhos escuros e lábios finos, acho que do jeito que eu imaginei minha vida toda.

- Você é bonito, uma pena não estar aqui conosco – Ben me faz rir da sua ousadia, lembrando-me de Minho. – O que deseja fazer agora? Quer dar uma volta, comer, ver o mar?

- Quero que me leve até essa pessoa. É um amigo.

Peço retirando um pedacinho de papel com o nome completo de Thomas que Minho descobriu meses depois que ele sumiu da sessão 250.

- Tudo bem, vamos atrás desse seu amigo. Ele mora aqui perto, na ala D, você vai gostar de lá. Tem grandes casas com jardins verdes e diversas árvores, é o bairro mais nobre do REFÚGIO.

- Mais nobre? – pergunto caminhando ao seu lado, captando todos os detalhes que consigo guardar para mais tarde revelar aos meus amigos.

- As pessoas mais influentes, com altos cargos no CRUEL – Ben responde com um sorriso, dando oi para algumas pessoas que atravessam nosso caminho.

- Você por acaso conhece Sonya?

- Sim, claro. Soso mora na ala B, a mesma que eu. Você a conhece?

- Ela é minha irmã.

Ben para de caminhar e me olha com seus orbes turquesas arregaladas, seguido de um grande sorriso.

- Então você é o famoso Newt! Soso vive falando de você pelos quatro cantos do paraíso, parece que todos nós aqui já te conhecemos.

- E como ela está? – questiono curioso.

- Como a maioria de nós: casado, com dois filhos, construindo uma família e povoando novamente o mundo.

- Minha irmã tem filhos? – pareço chocado na questão, afinal ela é só um ano mais nova que eu.

- Sim, ela tem duas garotinhas gêmeas.

- Uau, mal posso esperar para vê-las.

- E você vai, Newt, mas primeiro, seu amigo Thomas.

Ben olha para frente e aponta na direção de um imenso jardim com casas enormes e bem modernas, repletas de vidraças e concreto, além de muitas plantas em volta.

- Casa 23, não tem como errar. Vou ficar aqui no parque esperando para lhe dar a privacidade que precisa, ok?

Concordo com a cabeça.

- Tudo bem, Ben, muito obrigado.

Desço um jardim íngreme e alcanço a rua, caminhando com pressa até a casa 23. É estranho caminhar em um local onde você nunca pisou e não sentir medo de cair ou esbarrar em algo ou alguém. Mais estranho ainda é abandonar minha bengala para trás e enxergar tudo colorido e diferente, causando um tremendo frio na minha barriga.

Não demora muito e cá estou na frente da casa 23, dona de uma porta da cor do céu e dos olhos de Ben. Desfiro três batidas na madeira, eufórico em finalmente encontrar com Thomas depois de um ano.

- Pois não?

Solto uma gargalhada assim que a voz surge, deixando Tommy frente a frente comigo.

Pela primeira vez eu o vejo.

Eu finalmente o vejo!

Alto, cabelos escuros bagunçados, pele clara, bochechas rosadas e olhos negros, sendo a coisa mais perfeita que já vi em vida até aqui.

- New... Newt? – ele gagueja, tão sem reação quanto eu. – Como me encontrou aqui? – da um passo para fora, encostando a porta da sua casa.

- Na última vez que nos vimos no meu quarto você pediu e eu prometi. Eu consegui, Tommy, consegui te ver. Consegui 100 milhões de pontos por você, meu amor.

Avanço no seu colo, chocando nossos corpos. O encaixe ainda é o mesmo, macio e aconchegante, mas algo não está certo. Thomas não me abraça de volta.

Afasto meu rosto temeroso.

- Aconteceu alguma coisa, Tommy?

Seus olhos vagueiam pela minha face, tem um Q de melancolia e um X fatorial capaz de fazer arder minha barriga e principalmente meu coração.

- Pode me encontrar na praça daqui 15 minutos? A hora agora não é muito apropriada – ele diz frio, dono de um sorriso amarelo no rosto.

- Claro! – concordo com um notório aceno de cabeça, dando alguns passos para trás.

É quando escuto uma voz infantil sair de dentro da casa, escancarando a porta.

- Papai, quem é esse? – um garotinho minúsculo de cabelos encaracolados surge dentro de roupas alinhadas e bem finas, parecendo um robozinho.

- Chuck, esse é Newt, um amigo do papai. Eu já termino de montar aquele brinquedo com você, certo? Me dê só mais alguns segundos aqui fora.

- Tudo bem, papai. Tchau, Newt!

O pequeno se despede educadamente e ao erguer meus olhos para dentro da casa 23 uma figura feminina brota, passando suas mãos cândidas em volta da cintura de Tommy, sorrindo em demasia para mim.

Morena, olhos azuis, cabelos longos e a pela alva, tão perfeita que chega a ofuscar minha visão.

- Olá, sou Teresa, esposa de Thomas, bem vindo à nossa casa. Você é quem? – sua voz doce e convidativa me faz enjoar e me deixa tonto, com falta de ar.

- Eu não sou ninguém.

Digo e me afasto com pressa, caindo novamente no precipício que eu mesmo cavei dentro do meu peito ao correr atrás de Thomas depois de tanto tempo.

- Newt, espere! – ainda ouço o moreno clamar à medida que me distancio, desejando morrer. – Newt, por favor!

Thomas deixa a esposa e o filho para trás, freando minha ação no meio do parque em frente à sua vidinha perfeita, espalmando suas duas mãos no meu peito.

- Eu sinto muito, Newtie.

- Não, você não sente, Thomas. Sou eu quem sente muito, afinal fui eu que alimentei isso por um ano, passei fome, dor, chorei noites seguidas, tomei 11 banhos decentes até aqui e superei a mim mesmo na sessão 250. Acreditei piamente que estava fazendo tudo isso por nós, quando na verdade estava fazendo tudo isso somente por mim. Obrigado por abrir os meus olhos. Literalmente.

Sem o controle das minhas ações acabo chocando a palma da minha mão na face dele, jogando para longe o amor que cultivei sozinho por tanto tempo.

Caminho rápido até Ben e não olhos para trás. A vida me ensinou que não vale a pena lamentar-se do que passou. Não sei se espero que ele corra atrás de mim, afinal, ele passou um ano sem fazê-lo, confortável em seu mundinho fictício de verdades.

- Nossa, você foi rápido loirinho, o que quer fazer agora? – Ben levanta do banco e sorri pra mim. – Deseja ver sua irmã?

- Eu quero voltar para o Alto REFÚGIO – digo decidido.

- Mas já? Você nem passou duas horas aqui – protesta.

- E não desejo passar mais nem um minuto.

Encontro-me aos prantos seguindo com o rapaz até a saída, ignorando o mundo maravilhoso de Thomas que largo para trás, sofrendo e carregando sozinho todos os abalos sísmicos que ele causou. Ben não abre a boca e não contesta nada, considero uma benção ele agir assim. Despeço-me do rapaz com um abraço sincero e ele desfere um pedido de desculpas, seja lá o motivo.

Jorge me aguarda na sala de procedimentos, preocupado.

- O que houve, Newton? Por que voltou tão cedo? Ficou assustado? – ele está sentado atrás de uma mesa imponente, repleta de amofinação, como a fuça de Thomas.

- Isso não é pra mim.

É absolutamente tudo que entrego a ele antes de desejar voltar correndo para casa.

Ledo engano.

Sou jogado de um lado para o outro mais uma vez, ainda com a minha visão, percorrendo corredores e mais corredores até a sala da Chanceler Ava Paige, que, segundo Jorge, me aguarda com uma proposta tentadora.

- Newton, gostamos dos seus esforços e queremos recompensá-lo, não só você, mas também os membros da sua casta – a loira vestida de branco diz enquanto gira seu corpo discreto em uma cadeira igualmente branca.

- Não entendo – sussurro cansado.

- O que quero dizer é que vamos usar seu exemplo para estimular seus colegas a obterem médias e resultados maiores para nosso próprio benefício. O conselho geral aprovou a medida e em breve lançaremos um programa que irá abranger todos eles. A ideia é simples: quanto mais trabalho e esforços, mais energia teremos e eles poderão gozar de escolhas caso alcancem 300 milhões de pontos.

Esses cretinos triplicaram a meta e acham que estão nos beneficiando com alguma coisa?

- O que ganharíamos com 300 milhões de pontos? – pergunto engolindo a seco.

- O mesmo que você, meu jovem: escolhas.

- Que tipo de escolhas? – sibilo com receio da resposta.

Ela dá mais um giro na cadeira, colocando-se frente a frete comigo ao inclinar o corpo sobre a mesa de vidro. - Por ser o primeiro da sua casta a conquistar tal mérito e iluminar nossa mente com tal programa de incentivo, daremos a você duas escolhas: você pode ficar com a sua nova visão e voltar para a sessão 250, trabalhando para sempre... Ou pode optar por devolvermos sua deficiência visual, mas manter-se aqui no REFÚGIO com sua irmã e seus pais em breve.

Um silêncio matador consome a sala de Ava, fazendo minha cabeça explodir com o leque de opções que a Chanceler abriu diante de mim. Tenho uma decisão muito importante a ser tomada.

- E ai, Newton? O que vai escolher,  jovem e sortudo rapaz?

 

 

 

Refúgio

Ano 1018 P/C

Dia: 7456

18:12 pm

 

- Newt? Tem certeza que não vai entrar para jantar, meu amor? – mamãe canta provavelmente parada na soleira da porta, desferindo seu olhar até onde me encontro.

- Agora não, quero ver o pôr do sol – respondo acomodando meu corpo no banco localizado no alto da montanha, um mimo que papai fez questão que eu o ajudasse a construir logo quando nos reencontramos após minha escolha na sala da Chanceler Ava Paige.

A brisa fria corta meu rosto, trazendo uma sensação indescritível, daquelas capazes de encher nosso coração de coisas e palavras que ainda sequer foram inventadas no dicionário.

- Que cor tem, titio Newt?

Lizzy, a caçula de Sonya senta do meu lado, sempre me seguindo e questionando coisas sobre o universo, lembrando exatamente eu quando era pequeno; curioso e cheio de vida, um explorador por assim dizer.

- É diferente a cada dia, Lizzy.

- DeeDee diz que não é não, que provavelmente é tudo branco e sem graça – suas mãozinhas procuram a minha, onde ela se diverte com meus dedos.

- Sua irmã só quer te irritar, pequena. Acredite em mim, a cada dia o pôr do sol pra mim é diferente – reafirmo e ela ri, agora encostando sua cabeça no meu braço.

Volto minha face para o oeste, contemplando o espetáculo da natureza bem à nossa frente e, toda vez que faço isso, me orgulho ainda mais da minha escolha.

Na sala da Chanceler Paige meses atrás, eu escolhi meus pais, e  não ficar no REFÚGIO por causa de Thomas.

Eu escolhi minha irmã, e não me afastar e me esconder desse amor insano que algum dia provei.

Eu escolhi estimular meus colegas e amigos a terem escolhas e uma vida melhor, e não me lamentar pelo resto da vida por ter feito parte da casta 4, provendo recursos para que a vida de outras pessoas desse certo.

Na sala da Chanceler Paige meses atrás, eu fiz a melhor escolha que podia ter feito em toda a minha vida. Eu escolhi voltar para o branco.

Ao contrário do que muitos pensam, aqui onde vivo não é vazio e solitário, repleto de ausência de cores e dificuldades, como precisar de ajuda para se levantar, tomar banho ou concluir uma simples tarefa como comer e calçar os sapatos.

A gente aprende rápido a se virar e o que vejo agora é o meu mundo, colorido da minha maneira.

Branco não significa que nada enxergo.

Branco para quem não sabe é a junção de todas as cores do espectro de cor, refletindo os raios luminosos, sem absorver nenhum e é por isso que aparece com tanta clareza aos meus olhos.

Eu no fundo achava que Tommy coloria minha vida toda vez que me tocava ou me beijava, trocando juras de amor eterno e uma vida perfeita juntos. Na minha concepção era ele quem dava cor ao meu universo.

A realidade é que minha vida já era colorida mesmo antes dele aparecer e me orgulho da escolha que fiz, eu me orgulho do homem que me tornei.

Eu sou Newton Sangster, 19 anos, portador de deficiência visual congênita.

Tenho orgulho do mundo onde vivo, para sempre branco.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


#FreeYourBody


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