- Anne Santos com todos os acontecimentos desde o Kremlin, Rússia.
John ergue a mão e eu baixo o microfone. Mais um direto, depois do segundo jogo da seleção. Foi divertido pelos fãs que juntaram-se ao meu lado.
O meu telemóvel toca e eu afasto-me um pouco de John para atender.
- Oi linda.
Kasper fala mal o sinal indica que eu aceitei a chamada.
- Oi loirinho. Tudo bem?
- Sim, esta melhor agora. Onde estas?
- No Kremlin. Vim fazer uma reportagem. Estas no hotel?
- Estou à espera para tomar duche aqui no treino. Queres passar aqui?
Retirei o telemóvel da orelha e aproximei-me de John.
- Estamos livres?
Ele diz que sim com a cabeça e eu volto a colocar o aparelho no ouvido.
- Passo aí em 10 minutos.
- Vou ficar à espera. Até já linda.
- Até já loirinho.
Desligo a chamada e guardo o telemóvel. Ajudo John com o equipamento e entro no carro. A viagem é curta, e mesmo ele tendo deixado na porta do hotel, o caminho até ao campo é rápido. Noto alguns dos jogadores a ir no sentido contrário ao meu, e muitos deles cumprimentam-me.
Chego até ao portão, e mostro a minha identificação. O segurança deixa-me passar e eu percorro os corredores e as áreas até aos balneários. Está silêncio. Bato à porta, que abre-se e ouço o barulho de água a correr. Aproveito para esperar, quando em alguns minutos Kasper aparece, novamente de toalha.
- Eu disse que vinha.
Sorri enquanto falo, e ele chega-se perto de mim e beija os meus lábios. Coloco as minhas mãos no seu pescoço e ele pressiona o meu corpo contra o dele, onde consigo notar a sua ereção.
- Espero que hoje, ninguém nos atrapalhe. - a voz dele é sussurrada ao meu ouvido e a minha pele arrepia-se. E a memória vai aquele dia em que por pouco o pai dele não nos apanhava.
- Melhor fechar a porta não? - digo baixo também. Kasper solta o meu corpo e caminha até à porta onde a fecha à chave.
Aproveito para tirar o casaco e fico de camisa e uma saia um pouco acima dos joelhos. Kasper junta-se novamente a mim, e puxa o meu corpo de em contra o dele. Os seus lábios tomam os meus e os seus dedos começam a despertar a camisa.
Em menos de nada a peça de roupa superior vai parar ao chão, e ele encaixa as suas duas mãos nos meus seios. Suspiro alto, com uma mão no seu pescoço e a outra a descer lentamente pelo seu peitoral e abdômen.
Kasper abre e retira o meu soutien, e começa a beijar e a lamber os meus seios. O meu corpo vai de encontro aos cacifos, e eu desço mais a minha mão, ate à toalha. Agarro-a entre os dedos e puxo-a lentamente, até ela cair aos seus pés. A sua ereção era bem visível, e a minha mão rodeia a mesma, o que o faz soltar um gemido longo.
Movimento a minha mão para a frente e para trás, enquanto o ouço gemer e enquanto eu gemo também.
Os seus lábios voltam aos meus, e em menos de nada a minha saia é praticamente arrancada do meu corpo.
- Preciso. - ele fala entre os gemidos.
- Do que loirinho?
- Da tua boca.
Mordo o lábio, enquanto ele agarra a mão que há segundos estava no seu membro e puxa-me para um dos bancos de madeira. Senta-se e eu ajoelho-me à sua frente. Passo novamente a mão pelo seu membro e passo a língua na sua extensão toda. Kasper solta um gemido baixo mas longo e rouco, que faz a minha intimidade pulsar.
Uso a minha boca, para cima e para baixo, enquanto ele geme e agarra o meu cabelo.
- Não, não.
O olho quando ele puxa a minha cabeça e mordo novamente o lábio.
- Não vou-me vir assim. Nem penses.
Levanto-me, e ele desce a minha calcinha pelas minhas pernas. Deposita beijos no interior das minhas coxas e um dos seus dedos decide explorar o meu ponto mais sensível, e eu pendo a cabeça para trás.
Kasper volta a ajeitar-se no banco e puxa o meu corpo. Enquanto ele coloca o preservativo, eu ajeito-me em cima dele. Suas mãos agarram a minha cintura e puxam-me para baixo, até sentir o seu membro invadir-me.
Os gemidos de nós dois são audíveis, enquanto ele estoca dentro de mim. Beijo os seus lábios, e mordo lentamente o seu pescoço, ao mesmo tempo que sinto cada centímetro dele ocupar o seu espaço.
- Oh foda-se.
É a palavra dita quando sinto que ele atinge o ápice, algum tempo depois de mim. Derrubo-me em cima do corpo dele, com a respiração ofegante, em concordância com a dele. Sinto um beijo na testa e dou um sorriso.
....
Hoje é o dia da folga da Dinamarca, mas o selecionador inventou de levar a equipa a um passeio. Kasper não queria ir mas eu tive que o alertar. Aliás tem vários dias que ele nem anda a dormir no quarto dele. Podia e ia dar problemas se alguém descobrisse.
Saio do hotel pois também não apetece-me ficar trancada. Até ligava para a Patrícia mas ela está ainda com a seleção.
- Oi Anne.
Peter aparece na minha frente e eu quase caio de susto.
- Desculpa. - ele diz entre risos.
- Não faz mal. - rio-me também. - Pensei que tinhas ido com a seleção.
- Não, aquilo é um momento de descontrair antes do último jogo da fase de grupos. Eles ficam bem.
Ele sorri e eu faço o mesmo. Começamos a andar e paramos ao pé de um parque com algumas zonas verdes. Com uma vista incrivelmente bonita.
- Estou aqui já há algum tempo e nunca tinha visto isto.
Dou uma gargalhada e Peter acompanha-me.
- É a Rússia tem alguns encantos.
Digo que sim com a cabeça enquanto o olho. Peter sorri enquanto aproxima-se mais de mim.
Até que sinto os seus lábios nos meus.
Oh porra.
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