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História Freak Out - Amanhã é um dia diferente


Escrita por: sammye

Notas do Autor


Hey, yeah, yeah 🎵
Estive em dúvida se postava hoje ou amanhã, mas é feriado né? Então bora aproveitar um pouco. A propósito, escrevi esse capítulo (e corrigi) ao som de Tomorrow. Deixarei o link nas notas finais caso queiram ouvir :3
Desejo uma boa leitura! *❤️*

Capítulo 13 - Amanhã é um dia diferente


Fanfic / Fanfiction Freak Out - Amanhã é um dia diferente

 

Já em casa, abracei o gatinho entre meus braços aconchegadamente o acariciando. A pelagem era clara com alguns tons de mel, fiquei remoendo em mente todo o caminho de volta do veterinário pensando num nome. Minha barriga roncava descontroladamente, e então repensando no café tive uma ideia: Waffle ou Panqueca? Olhei para o pequeno acomodado em cima do travesseiro sobre meu colo — Panqueca! – decretei, pousando a mão em sua testa e anunciando seu nome com um sorriso travesso nos cantos dos lábios. Ele miou de volta, que fofinho! Quero apertar!

Sai do quarto contando os passos e evitando pisar nas linhas do piso conforme caminhava em direção à cozinha. Embora tentasse manter um alto astral, ainda sentia meu coração apertado gritar o quanto estava ferido com a discussão de ontem. Como Michelle podia ser tão egoísta depois de tudo que fiz por ela? Eu sei que violência nunca é a resposta, mas quando a vi abrindo mão de sua vida daquela forma como se fosse um nada, isso me revoltou!

Agora eu não existo mais para ela. Quem iria sair perdendo não seria eu, pois não me ter por perto seria uma perda para a própria! Porque não iria tentar explicar mais o quanto isso me machucou, o quão dolorida minha alma está. E se essa mimada quer bancar a durona, eu também posso embarcar nessa de boa – ou não.

Suspirei, puxando a cadeira de madeira para sentar e deslizando os braços na mesa enfiando a cabeça no suporte cabisbaixa. Aguardei pela refeição, comendo um pouco apressada pois estava impaciente. Depois retornei ao quarto e me troquei, escolhi a roupa que mais me agradava no momento e a vesti, hoje tinha sido convocada novamente para auxiliar – isso porque na ligação anterior seria eu quem iria escolher – a selecionar os novos jogadores.

Segui para a pista de gelo chegando lá em menos de uma hora, ainda hoje teria outro compromisso ao entardecer e sendo assim não poderia demorar. Entrei com os equipamentos em mãos, era a primeira vez pisando ali após o último ocorrido. Sem Everly e muito menos Cord.

Esbarrei com o juiz Ethan ao chegar, ele me fuzilou de soslaio como tamanho desprezo que se eu não tivesse a boa energia que possuo ficaria com mau agouro. Encontrei Scott, meu atual treinador, aguardando sentado em um banco de frente à uma fila imensa. Acenou em minha direção — Olá, Avril! Como vai? – perguntou, foleando um monte de papéis.

Balancei a cabeça — Mais ou menos, poderia estar pior. – estiquei as mãos, estralando e me alongando — Vamos?

— Temos dezessete candidatos porque já descartei os menos piores.

Franzi o cenho — Começou sem mim?

— Só porque Ives lhe chamou não quer dizer que seja a diretora da operação toda. – disse ríspido. Levei a mão ao peito surpresa, mas o que deu nele?! — Além do mais, mudanças de planos. Iremos escolher três pessoas, tudo bem?

Revirei os olhos dando de ombros e não respondendo. O que minha opinião mudaria?

Os dois primeiros candidatos não deram muito certo, o terceiro estava parado agitado esperando por sua vez. O fitei, ele era alto e tinha todos os padrões para ser um bom jogador, postura, físico, impaciência – não, espera, risca esse – e estava aparentemente preparado. Seu nome era Alef e possuía vinte e cinco anos, jogador amador desde os quinze. O coloquei para treinar comigo conforme éramos avaliado por Scott, o rapaz era muito bom. Peguei o restante dos dados e o coloquei na fila de espera que até então só tinha ele.

O próximo era Evan, o que me lembrou um antigo amigo e causou empatia, mas quando fomos treinar, deixou seu taco escapar das mãos fazendo até mesmo o disco ir em direção à rede enquanto o outro objeto foi deslizando pelo gelo até acertar e derrubar o juiz ladrão. Cobri a boca apressada escondendo o riso, infelizmente só com o olhar de meu treinador o desastrado já foi desclassificado. Próximo!

Em nono apareceu Joshua, seu físico esportivo e cara amarrada me lembrava um pouco de Cord. Dava para sentir que ele emanava fúria. Tinha vinte e dois anos, jovem porém determinado, joga desde os onze. Mal treinamos e Scott nos interrompeu dizendo “Eu escolho ele”, simples assim. Elevei as mãos ao alto exasperada, ele simplesmente retirara o pouco de minha autoridade.

Faltava poucos minutos para o próximo jogo começar e a partida da tarde ser iniciada, os telespectadores estavam chegando. Ainda restava mais dois candidatos e uma vaga, as duas penúltimas eram mulheres e por que as colocaram no final?! Conversei com Faith, seu sonho era ser jogadora profissional mas por enquanto se contentava com o hobby. Conversamos e testamos sua habilidade, ela era muito boa e não pude deixar de escolhê-la.

Estava orgulhosa até perceber que havia restado uma pessoa, ela baixou os olhos e acenou forçado. Chamei de volta para cumprimentá-la. Soltou o equipamento e veio correndo em minha direção, recuei um passo assustada com os olhos esbugalhados ao ser abraçada fortemente, ela me exprimia por entre seus braços tirando-me do chão — Avril sou sua fã! – exclamou conforme me balançava.

— E-E eu... – balbuciei quase sem ar. Me pousou no chão e eu quis me jogar no gelo pra nunca mais sair dali. Recompus a compostura — Desculpe. Eu ia dizendo, obrigada! – sorri gentilmente e ela ameaçou dar outro abraço. Meu coração disparou.

— Você joga há quanto tempo? – perguntou o juiz se aproximando do nada.

— Há nove anos, eu comecei com...

— Está contratada. Você entra no lugar dela – disse mirando o olhar em minha direção. Eu fiquei estarrecida sem reação.

— O QUÊ?!

Pisquei atônita, como assim seria substituída?!

— Isso mesmo que ouviu, Scott não lhe contou? – perguntou contendo um riso triunfante. Encarei o treinador e ele fez uma careta descontente.

Engoli a saliva em seco cerrando o punho — Não, ele não tem a capacidade e nem decência de ser sincero consigo mesmo quem dirá com uma jogadora de seu próprio time. Ives sabe dessa decisão?

— Ele é um oficial, quem decide isso sou eu – agora foi o idiota covarde quem respondeu — Infelizmente seu desempenho veio caindo...

Cruzei os braços — Você apenas me aceitou para ter a minha luz refletindo na tua fuça né seu aproveitador?! – bradei furiosa batendo o pé no chão e assoprando uma mecha revolta que caiu em minha face.

Fechou os olhos, respirando fundo — Aceite que não é tão bem vinda aqui. Perdemos dois ótimos jogadores, agora estamos pensando em refazer a equipe e infelizmente você está fora dos planos.

A garota ao lado proclamou — Eu não vou ocupar o lugar de ninguém e muito menos dela!

— Então pronto, está fora também. Problema resolvido, viu? Precisávamos só de três mesmo.

Mirei o olhar raivoso aos dois, decretando — Quem não quer participar dessa fraude sou eu! E se querem saber, dane-se vocês dois. Eu vou jogar quer queiram ou não. – pisei firme no chão marcando meu território — Aqui é o meu lugar e quero ver quem vai me tirar! Nos vemos em breve. – dei meia volta e saí contendo os passos pesados pois não queria dar o ar da vitória a eles.

Era um complô! Quer dizer que fiz parte de uma falcatrua? Isso era inadmissível, iria dar um jeito de retornar e fazer ambos pagarem por tamanha ousadia. Ethan não ia com a minha cara porque eu era uma garota e por ter lhe desafiado quando o vi trapaceando. Mas o Scott? Suspirei novamente, baixando os olhos. Foi ele quem aceitou meu retorno ao grupo então por que raios me expulsou dessa forma? Ele simplesmente não me queria lá?

Balancei a cabeça erguendo o olhar assim que vi uma sombra próxima, iria esbarrar. Então quando olhei para frente deparei-me com um fantasma branco e pálido do passado — D-Deryck? – balbuciei num murmúrio.

Ele franziu o cenho — Avril?

Ficamos parados um de frente ao outro nos encarando. Meu coração ficou um tantinho descontrolado e desconcertado, mas não por causa de um amor remoído e sim, de uma surpresa após tantos meses sem vê-lo. Como estava... Acabado — O-o que faz aqui? – grunhi após falar coçando a garganta e tentando parar de gaguejar feito idiota.

— Não esperava encontrá-la aqui hoje...

— Sério? Numa pista de Hockey?!

Coçou a cabeça — Desde quando voltou a jogar?

Desde quando você partiu e se foi?!

Queria ter respondido isso, mas não seria imatura e muito menos birrenta — Tem um mês mais ou menos... – nossas frases estavam curtas, era como se tivéssemos construído uma parede de tijolos imensa entre nós. Ou o muro de Berlim.

Ele segurava dois copos de refrigerante em mãos e embaixo do braço uma bolsa feminina. Estava acompanhado? Pendi a cabeça para o lado, fitando-o. Então de uma forma repentina, uma mulher magra e alta, com os cabeços castanhos presos em um rabo de cavalo, franja na testa e um batom em tom de vinho acompanhado por uma maquiagem marcante envolta dos olhos apareceu entre a gente. Parecia uma modelo.

O recepcionou com um beijo rápido no canto da bochecha, para então ele se virar e beijá-la na boca. Ali, na minha frente. Como se eu fosse uma mera espectadora. Virei a face um pouco desconfortada, passando o olhar pelo chão para depois retornar a contemplar a cena. Agora estavam normais — Essa é Rebecca, minha...

— Prazer em conhecê-la – interrompi, sorrindo forçado e acenando com a cabeça. Ela fez o mesmo — Melhor vocês irem senão perderão o início da partida. – falei meio rouca tentando ser educada.

Se despediram apressados seguindo para a arquibancada. Dei alguns passos para frente e depois por burrice ou pura curiosidade, olhei de relance para trás por entre a multidão. Estavam de mãos dadas. E quando desviei o olhar para o telão, era a bendita câmera do beijo onde mostrava ambos se atracando.

Enojada, retomei o caminho para o vestiário onde conheci o detetive pervertido tempos atrás. Minha mente estava confusa e desconexa, por que deveria me importar se nem ele mesmo se importa? Juntos parecíamos tão distantes e agora estamos longe de ter sido considerado próximos algum dia.

Encarei meu reflexo no espelho enorme, minha pele estava pálida e quase sem cor. Pisquei três vezes ruminando um pensamento rápido. Nem eu mesma entendia, será que ele entende? Tinha uma coisa que queria dizer, pois não sabia se era ele ou eu quem mais me machucou.

Honestamente, achei que seria bem pior nosso primeiro reencontro e que iria me sentir despedaçada sentindo um embaralhado de sentimentos angustiantes sem explicação. Talvez a saudade ou alguma espécie de consolação? Mas por fim, o que eu senti se resumia em absolutamente nada. Porque afinal, isso não estava sendo o suficiente e Deryck já não me importava mais tanto assim até porque se eu entrasse em seu caminho ele apenas me expulsaria.

 

...

 

Caminhei lentamente em direção ao ambiente que fizeram para se despedir da quiromante. Era ao ar livre, debaixo de uma árvore envolta de várias outras lápides no cemitério. Percorri pela grama verde agora com uma roupa escura mais composta para a cerimônia enquanto mantinha em mãos um galho de orquídea num tom quase roxo dando um passo de cada vez respeitando o silêncio conforme um senhor recitava preces e orações.

Havia várias pessoas, não achei que fosse tão conhecida. Ao redor encontravam-se os três filhos, o garotinho no colo do pai e alguns rostos familiares da comemoração fracassada. Cumprimentei com o olhar, abaixando a cabeça e gesticulando.

Após a cerimônia houve o momento de despedidas, aguardei com que os filhos da falecida prestassem suas homenagens. Os braços envolta dos ombros de cada um, entrelaçados e unidos, despejaram rosas brancas em sua lápide conforme o caixão foi abaixando deixando as lágrimas caírem enquanto súplicas eram feitas.

Meus olhos encheram-se marejados quando aproximei para dizer adeus àquela que em um momento desacreditei. Fechei os olhos — Você se esforçou tanto que... Eu só queria dizer – engoli a saliva em seco, respirando fundo e levando a mão com a flor entre os dedos até o peito, reprimindo um choro — Mal lhe conhecia mas pude presenciar sua energia aqui ao meu lado, como se a conhecesse há tanto tempo e... – respirei fundo, abrindo os olhos enquanto continha o pesar aqui dentro clamando para sair — Eu sei que – levei a mão aos lábios — Melhor, eu prometo. Lhe prometo que a partir de agora farei o possível para cuidar e proteger aqueles que a senhora tanto lutou a cada segundo, dou minha palavra, mesmo não...

“Alguns se salvam, outros nos salvam e você é uma delas! Agora você faz parte da família, é minha mais nova filhota. Uma Bydwell!” disse-me aquele dia com uma notória alegria, seus olhos brilhavam de felicidade e orgulho. De amor, e eu podia sentir esse carinho, sua aura emanando ao redor. E sabia que ela estava aqui de alguma forma.

— Obrigada por ter segurado minha mão naquele momento quando eu estava em pânico, por ter sido tão gentil com alguém que mal conhecia e que havia lhe acusado. – cocei a cabeça, desesperada. Por que tinha que ter sido assim? Por que foi tão afetuosa? Agora eu sinto uma dor. Eu desejava ardentemente pelo amanhã agora, apenas não conseguia respirar sem me sufocar com meu choro contido.

Então a brisa soprou calorosamente balançando meu cabelo, enchendo meu peito com um calor como se mãos cordiais me abraçavam por detrás desejando que eu deixasse tudo e respirasse. Mas eu não conseguia, não estava preparada — Eu queria acreditar em você quando diz que tudo ficará bem – receitei, recordando de outro momento. Soltei a orquídea sobre o caixote.

Olhei para baixo e avistei Noam ao meu lado com uma rosa em mãos — Oi! – acenou sorrindo, estava faltando um dente da frente e isso o tornava tão apertável — A vovó está dormindo, será que se zanga se acordar ela? – questionou fazendo uma careta e engolindo palavras novamente — Eu queria contar ela que titio voltou, ficará feliz! – deixou um riso de orelha a orelha escapar, mas seus olhos continham um brilho encharcado de lágrimas — E pedir para voltar. Papai disse que vó não volta mais. Ela sim voltar! – disse determinado, assentindo consigo mesmo — Tchau vovó, até amanhã! – exclamou, soltando a flor que se espalhou por cima das outras. A sua tinha uma tonalidade diferente de inocência e ingenuidade. De pureza.

Deixei a lágrima escapar, agachando e olhando em seus olhos travessos — Sua vó jamais o abandonará. – disse, alisando sua cabeça e bagunçando seus cachos formados pela baderna de suas brincadeiras.

— Noam saber! Ela está aqui – virou a cara apressado após ouvir uma voz — Mamãe! – berrou, largando tudo para trás e saindo correndo aos tropeços por causa da calça social comprida até uma mulher esbelta do outro lado.

Ela possuía cabelos ruivos escuros compridos até a cintura, rosto um pouco quadrado, lábios medianos mas carnudos e uma expressão que não dava para saber se era de seriedade ou simpatia. Uma franja caía sobre seus olhos verdes. Abriu os braços exclamando “Aí vem meu garoto” conforme ele se aproximava. O pegou num pulo, carregando-o. Ele a abraçou fortemente — Hey, calma mocinho! Mamãe está aqui, você está bem? – perguntou alisando sua face com cautela. Ele assentiu, chorando — Olha o que tenho para você – disse entregando um pirulito. Noam desceu de seu colo e saiu correndo, agora rindo.

Apenas observei Damien se aproximando furioso — Sua desnaturada! Como assim dá um doce desses para ele comer sozinho?! – cruzou os braços encarando-a irritado.

— E você não fez nada para socorrer! Calma, fala como se eu nunca tivesse um filho na vida.

— E não teve mesmo, deu para sua mãe criar e cresceram como irmãs!

— Você não fez o mesmo?!

— Não importa! Vem com essa voz doce e encantadora tentando conquistar meu filho!

Soltou um riso, aproximando-se nas pontas dos pés — E isso funciona com o pai também? – perguntou, colando seus lábios aos dele e roubando um selinho rápido. O detetive recuou depressa aturdido, notei suas bochechas ruborizarem e ele perdendo o rumo da discussão. Awwn que fofos!

Olhei para o lado a tempo de ver Kane e Misty sentados nas cadeiras debaixo da árvore, ela estava cabisbaixa, acredito que chorando e quando ele ousou tocar em sua mão, ela puxou apressada como se tivesse assustada. Ergueu a cabeça para os lados direto em minha direção, virei a cara apressada, mas acho que ela me viu vendo-a.

Do meu lado apareceu Benedict assim do além — Obrigada por ter vindo, fiquei sabendo o que fez por minha irmã. Mamãe não pôde fazer o possível para lhe agradecer mas... – as mãos estavam postas atrás das costas, ele estava nervoso.

Sorri fraco — Não há o que agradecer, é sério!

Sorriu de volta, observando a irmã de lado — Eu preciso fazer alguma coisa para juntar aqueles dois antes que a própria atrapalhe tudo ou... Ou Damien tente bancar o cupido e acabe estragando mais ainda! – comentou mudando de assunto tentando encobrir a dor, caminhando em direção aos dois que agora conversavam normalmente.

Virei em direção à saída, marchando penosamente enquanto o sol partia. O vento tornou a soprar gélido, mas ali de alguma forma eu ainda sentia aquele calor aquecendo meu coração como a chama da lareira durante o inverno.

 


Notas Finais


I'm not ready 🎶
Ixi q // Escrevi esse capítulo com tanto carinho que até fiquei chorosa ~confesso~ ;-;

Espero que tenham gostado, nos vemos no próximo, sim? 💖
♭ Música: https://youtu.be/9N-RAxhKnX0


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