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História Friendzone - Um Mundo Só Nosso


Escrita por: TrainerVick

Notas do Autor


G-ZUZ... ninguém tem ideia do tempo que demorei para corrigir esse capítulo @.@
Ou eu nunca escrevi um capítulo tão mal escrito kkkkkk porque tinha muito erro... ou hoje eu estava muito exigente comigo mesma XD
EXPLICAÇÕES :
"SUMIDA PORQUE, SUA CABRITA?"
Bem, eu estive com 3 provas SEGUIDAS numa semana... e na semana anterior, também tive prova. E estudava todo santo dia... e, além de não ter tempo, quando eu entrava no PC, a única coisa que eu queria era não pensar em nada KKKKKKKKKKKK.
Escritores geralmente dizem que não tem tempo... é meio mentira. Todo mundo tem tempo.
O negócio é que quando a vida tá muito corrida, você não tem vontade.
Eu senti muito a falta da fic, mas andei muito cansada. Agora estou entrando de férias EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE.
"COMO ASSIM ACABANDO?"
Poisé. Taí outra coisa também... era bom que eu não postasse também porque a fanfic está perto do final :0
Pensem positivo, demorou mais para acabar HEHEHE

SEM MAIS DELONGAS.............

"ESPERA! E VAI POSTAR QUANDO O PRÓXIMO?"
Bem... se Deus abençoar, quinta!

BOA LEITURA :)

Capítulo 14 - Um Mundo Só Nosso


Fanfic / Fanfiction Friendzone - Um Mundo Só Nosso

Luhan ainda observava a rapariga que atravessara a rua. Esta, adentrou novamente no mesmo café.

Ele suspirou. Talvez ela só estivesse a fugir dele. Talvez ele estivesse errado também. Ao puxá-la tão para perto de si, por medo da competição, por medo do irmão… mas se por outro lado não o fizesse, se não marcasse presença… tinha medo de que a concorrência pudesse ganhar mais espaço no coração da menina.

Deixou que uma mão subisse até o seu cabelo negro, enquanto puxava para trás os fios que lhe caiam nos olhos, levando consigo seus pensamentos duvidosos.

Virou-se para trás, encarando o arbusto. Que piada, ou melhor… que palhaçada.

- Podes sair, Oh Sehun...

Aquele monte de mato ficou parado. Parado demais... mais parado do que nunca. E então mecheu-se outra vez, mas não foi por causa do vento, mas sim por causa duma cabeça cheia de folhas verdes e braços cheios de arranhões.

- Estavas a te esconder ai? Eu sou o teu irmão, achas que eu não descobriria? Eu sei tudo sobre ti, Sehun...

Ele parecia uma criança, meu Deus… que chateação. Será que tinha vindo para atrapalhar? Luhan já estava irritado com os acontecimentos demasiado recentes, agora então estava mesmo sem paciência.

Achava que Ji Hee tinha fugido dele e que não voltaria mais, que tinha comprado bilhetes para o cinema para nada, que o dia não lhe tinha corrido como o esperado…

Luhan suspirou, o que causou uma sensação de desconforto no mais novo.

- Tu és um cobarde, Sehun...

Levou um tempo até ambos processarem essa frase, que provavelmente deveria ter sido omitida da conversa. Palavras secas aquelas, que bateram bem no fundo, deixando algum estrago onde já tinha.

O mais novo notara antes a irritação de Luhan, mas ter ouvido aquilo fez Sehun surpreender-se. Olhou para o seu hyung como se não acreditasse no que tinha entendido. E de um olhar carregado de vergonha pelas suas ações, o mais novo passou a ter um olhar de dureza e indiferença.

- Gostas dela, vá em frente e tente também – porém Luhan não tinha notado o modo anormal como o irmão lhe endereçava a atenção, pelo que nunca mais parava de “ladrar” -  Mas não me atrapalhe o caminho... é difícil o bastante sem ti.

Foi assim que a magia da “aura negra” instalou-se entre eles. Os dois encararam-se por um tempo, tendo Luhan engolido em seco, por ter percebido o que dissera. Se calhar tinha dito algo de errado, porque o irmão parecia sério… ah, só agora notava isso…

- Eu vou dizer-lhe. Vou mesmo, hyung... olha lá, eu estava a sentir-me mesmo mal por entrar no teu caminho. Mas agora... tens a certeza do que estas a dizer, certo? Eu tentei... – e Sehun deu ênfase a sua frase- tentei mesmo... ver tu e a minha noona como um casal. Mas eu sabia que não iria desistir dela assim. Agora que estas a dizer-me para não ser um cobarde... agradeço, porque realmente não o vou ser.

E depois de colocar aquele discurso para fora, o rapaz virou-se de costas, saindo a andar com as mãos nos bolsos e a cabeça voltada para baixo.

Luhan observou o irmão a afastar-se com alguma ponta de culpa, enquanto a mão de Sehun movia-se para sua cabeça outra vez. No caso, de certeza seria para tirar alguma folha agarrada ao seu cabelo… Oh Luhan pensou que até riria de seu fofo irmão mais novo, se a situação não fosse tão inquietante.

***

Olhava para todas as direções. Estava a sentir-se um pouco estranho por ter virado o rosto na mesma hora que ela… e ainda ter lhe dado um beijo no nariz… Daria na boca, se isso não fosse jogar tão sujo, ou acabar socado por Ji Hee.

É verdade que quando ela tinha saído a correr para o café, ele tinha achado que ela não voltaria. Que o deixaria à espera… que tinha se cansado dele – pudera! Ele estava um chato naquele dia, pensou consigo mesmo – mas afinal a rapariga retornara e ali estavam eles. Os dois, como um casal, a terem momentos dignos de um filme, com os batimentos cardíacos tão acelerados que até provocavam-lhe certo medo.

Luhan olhou para as suas próprias mãos… observando-as suadas pelo nervoso. Voltou a tentar acalmar-se, assim pensando em coisas mais profundas.

Também parecia um pouco confuso sobre Ji Hee ter gostado da escolha do filme. Ao que parecia, ela quereria mesmo ver algum filme policial qualquer, ou assistir CSI em casa, em vez de ir até o cinema para ver u[u1] m filme romântico.

Mal sabia ele que a menina, por si só, estava a ter ataques de borboletas na barriga pelo beijo da cena anterior.

Era algo totalmente novo o que ela assistia no momento, de facto. Os filmes policiais não tem tanto foco no romance pesado, cheio de cenas sobrecarregadas de frases feitas e extremamente românticas.

E Luhan, do seu lado, até mesmo estranhava tudo naquele encontro vergonhoso. Até os nachos com molho de queijo, lembrando-se de seu amigo Kyungsoo a dizer que no cinema não se comia nada além disso. E que era a melhor escolha… mas aquilo era seco e sem gosto. Fechou a expressão, suspirando bem fundo.

Decidiu olhar pelo canto do olho para Ji Hee, notando que ela prestava bastante atenção no filme. Até demais.

- Woah… - ela dizia, e Luhan pensou que ela tinha descoberto um género de filmes totalmente novo em seu conceito.

Ele sorriu. E pensou que ela parecia pensativa… Até que romance não era assim tão ruim, não é mesmo?  No final, ela até tinha os olhos esbugalhados pelo casal não ter ficado junto.

- Mas que tipo de final foi esse?

- Bem, é um melodrama… - Luhan aproveitou para virar a cara e limpar o suor que insistia em sair de seus olhos – é dramático mesmo… nem sempre há um final feliz para todos.

Afinal, ela tinha mesmo gostado. Ficou tão irritada pelo final do filme que passou um tempo comentando sobre isso com ele, que sorria satisfeito.

- Quem escreveu isso? E porque raios termina naquela hora? Devia mostrar o final completo! Com ela a voltar para a Coreia!

D’Artagnan suspirava, incrédula com o final. Xingara a autora mentalmente, e dissera que nunca leria nada dela. Uma hora e meia para acabar daquele jeito - continuava a pensar nisso.

Mas outra parte dela desejava um Moonlight 2, e sentiu a necessidade de ler o livro. Bem, pelo menos era um filme coreano… não aqueles bregas dramas dos americanos.

Virou-se para Luhan para dizer algo, quando lembrou-se do seu outro compromisso.

- Tenho de ir, oppa…

Ji Hee virou-se, andando um pouco com pressa, quando ouviu algumas palavras que vieram de trás.

- Liga-me – isso a fez parar para ouvir o resto – ou eu vou acabar por ligar-te 500 vezes.

Ele tinha razão.

- Vou pensar nisso – nem percebeu o sorriso a abrir-se para ele e continuou a andar.

Agora apertava o passo para ver se pegava um táxi até a escola… sua mente estava posta em Sehun e no que ele teria para dizer.

Deu as coordenadas para o taxista, e observou o carro a sair do lado de dentro.

Hm, achava que iria chover - agora que não precisava preocupar-se com chegar atrasada, deixou-se encostar no banco do automóvel e reparar no cenário a sua volta - bancos de couro...

Ji Hee semicerrou os olhos, achando que o vidro estava começando a embaçar. E ao virar a cabeça para o outro lado, só então notou … no porta-qualquer-coisa do carro… um baralho de cartas.

Não deve ser nada.

Não deveria… mas a chuva rala, que começara a bater contra a janela, ajudava ainda mais na veracidade dos sentimentos que surgiam de modo crescente na menina.

A chuva tornou-se mais forte ao longo do percurso,  e o senhor que dirigia o carro não optava por falar com a cliente, um detalhe que ela considerou especialmente terrível.

Ji Hee sentia-se um pouco esquisita, ainda maníaca e com mania de perseguição. Tentou olhar, disfarçadamente, para o rosto do motorista através do espelho dianteiro do veículo.

Mas o senhor tinha um chapéu posto… como um boné de baseball negro que tampava os seus olhos.

A chuva pareceu não esmorecer, mas o pânico da nossa heroína somente aumentava. Notou o sorriso inóspito no canto da boca do homem. Tentou tirar os olhos daquele rosto metade coberto por penúria de fim de tarde… mas foi incapaz.

Seu cérebro maquinava rapidamente e ela juntava as peças uma por uma. Um baralho de cartas… a chuva que lhe avisava da tragédia… aquele mesmo sentimento… e de repente até o cheiro daquela casa de escuridão do passado lhe voltava à mente, como se estivesse entranhado naquele banco de couro do presente.

Arregalou mais os olhos, cerrando os punhos contra o banco. Queria gritar… passava os olhos por todos os cantos do carro, procurando uma saída. Mas os pinos estavam trancados. Pelo canto do olho, focou na porta ao se lado. Sim, foco na saída e não no problema. Na saída, não na pessoa. Estava errada, era louca, na verdade estava em segurança…

Levou a mão à maçaneta da porta, e foi quando o carro fez uma curva acentuada para a direita, e ela bateu com a cabeça no vidro.

 - Estás maluco, ô rapaz! – até mesmo aquela voz, na sua cabeça, parecia a daquele homem.

Mais rouca, mais velha… ou sua mente pregava-lhe uma partida. Sua memória distorcia os factos e ela mesma enganava-se a si própria. Estava a crer numa mentira feita por um trauma. Sim, calma… tinha lido sobre memória e sobre como ela é plástica, modificável, como acreditamos no que nos lembramos como verdades universais, sendo que tudo é fruto da nossa mente com apenas fundos de recordações…

Só acordou de seu desespero interior quando ouviu um barulho ao seu lado, e então abriu os olhos.

- Que coincidência tu estares cá!

Olhou para a voz, reconhecendo o rapaz que abrira a porta do outro lado, contornando os olhos pelos seus cabelos negros até o seu colo. Nunca tinha estado tão feliz por ver Yixing.

Lay bateu a porta do carro, sentando-se do lado dela, e ordenando ao motorista que também fosse para a escola. E o percurso continuou como devia.

- Ah… porque é que estás a suar tanto? Tens muitos calores?

Lay parecia uma boa alma, mas ela não gostaria de abrir-se agora , e com ele.

- Nada demais…

Respirou fundo, criando coragem para olhar para o reflexo do motorista no espelho outra vez. Talvez ele fosse apenas um homem normal que gostasse de cartas de baralho e não necessariamente poker.

- Quase joguei-me na frente do carro – disse Lay, atraindo a atenção dela – precisava mesmo deste táxi. Nem sabia que já tinha gente nele.

Ao menos, o sorriso de uma pessoa tão doce e angelical quanto aquele rapazito que viera da China, era bom para acalmar os nervos de alguém.

- Não há problema, desde que vamos para o mesmo lugar…

- Aaah… tens alguma aula agora? – perguntou-lhe,  e como parecia tão amigável e simpático, Kwang Ji Hee até sentiu-se mal por não o responder, então o fez.

- Vou encontrar-me com o Sehun… - gelou mais uma vez por dentro.

E a nossa menina fez questão de olhar novamente para o reflexo do motorista, encarando-o com esforço. Tinha lhe doído só de pensar que Ele saberia o nome verdadeiro de Sehun.

Ji Hee optou por abrir a janela, já com dificuldade para respirar. Olhou de novo para o baralho, e enquanto escorria aquela chuva que entrava aos pingos pela janela, que perseguia cada canto da grande Incheon, ela pensava. Pensava em Sehun, que iria encontrar. Pensava nele com uma ponta de ansiedade, mas ainda assim, pincelada com horror.

***

Ela andava pelos corredores da escola como se a presença do motorista ainda estivesse com ela. O horror ainda habitava ali, assim também como o medo que sentia por Lay não ter deixado o táxi.

Insistira para que ele viesse com ela, mas o menino respondera com um sorriso “tudo bem, nada vai acontecer comigo. Vá ao seu encontro” – era uma resposta casual, mas que até parecia não ser, e ser mais profunda.

Estranhamente, sentiu firmeza nas palavras dele, mas mesmo assim doeu-se de ver o veículo continuar o seu caminho com Yixing lá dentro sozinho, com alguém que de certeza era normal e ela é que estava a morrer de pânico. Apenas porque tinha um trauma. Os outros não tinham passado por isso, e não se sentiriam mal na presença de um estranho que gosta de cartas e é estranhamente pavoroso. À frente de olhos normais, tinha certeza que aquele cidadão trabalhador, aquele senhor que só estava a fazer o trabalho dele… pareceria normal. Porque era. Ela que era a anormal.

Sentiu-se estúpida, cobarde e derrotada. Deixou-se entrar pela passagem secreta, acabando por piorar mais ainda o seu estado.

Tudo estava escuro, e como sempre, tinha dificuldades em achar as luzes, mesmo já sabendo onde eram.

Apoiou um braço contra a parede, deixando que a cabeça tombasse para baixo, como se assim ela pudesse respirar melhor. Sentiu o suor escorrer da testa. Fazia uma pausa na sua caminhada pela passagem secreta d’Os Mosqueteiros na escola, enquanto se perguntava porque aquele lugar tinha de ser tão estreito. Tão estreito e tão horrorosamente escuro.

Geralmente não gostava de demonstrar fraquezas. Mas queria que Sehun a achasse antes dela poder achar ele. Foi esse sentimento que fê-la sussurrar o nome dele, a pedi-lo às paredes daquele “beco” estranho.

Queria entrar em outro mundo, mais descontraído, mais leve e divertido. Sim, queria conversar com Sehun. Tê-lo ali para rir-se dele e esquecer do táxi, de Lay lá dentro, de tudo…

Do nada, sentiu os braços de alguém a cercá-la por trás, empurrando-a levemente para frente. Pensou na hora que, afinal, aquela passagem era mágica…  e o seu pedido tinha sido atendido.

Era como ser abraçada por trás de um jeito meigo e carinhoso, em que sentia-se aquecida por dentro, em casa, mais calma…

- Noona… tu também tens medo do escuro?

Ji Hee não esperava aquela pergunta, mas estranhamente sentiu que podia respondê-la.

“também tens” … era óbvio que ele tinha experienciado algo igual. Ele tinha passado pelo mesmo… não precisava fazer-se de forte, porque não adiantava também, e não havia porque.

- Às vezes… - confessou - tudo escuro demais… causa-me algum pânico… às vezes.

- Hm… eu fui pior por muitos anos. E acho que ter achado este lugar foi mais como uma bênção mágica…. Porque depois de tentar e tentar andar no escuro, eu acabei por acostumar-me. Eu o via… a aproximar-se de mim no escuro. Às vezes até chegava a ver o rosto dele embaçado, a aproximar-se de mim com algum isqueiro ou algo para fazer tudo arder em fogo.

Sentiu finalmente os braços de Sehun a deixarem o corpo dela livre, e percebeu que sentia-se melhor por não estar sozinha.

Estranhamente, tinha ido até lá para obter uma resposta, mas naquela hora não queria falar sobre ela. Queria ficar ali a conversar e a esquecer o que tinha acontecido.

- Ji Hee noona… eu fiz uma coisa para hoje… mas já que a nossa luta contra a escuridão é parecida… e tu tens uma dificuldade que não entendo para encontrar o interruptor improvisado…

- Eu não sou tão alta quanto vocês, moleques! Porque por um interruptor em Marte?

Sehun riu, batendo o pé num lugar quase rente ao chão. Algum barulho de oco percorreu a passagem. E em seguida, foi como se todo o caminho tivesse mesmo sido percorrido por mágica…

Vários pontinhos de luzes foram surgindo aos poucos, como vaga-lumes na escuridão.

Era ainda mais bonito que continuava escuro, mas que as luzes coloridas iluminavam o chão, postas em sequência pelo caminho, dispostas de modo a deixar que as pessoas vissem as curvas.

A escuridão misturava-se com a luz que vinha de baixo para cima, rente ao baixo e às quinas das paredes, a iluminar os passos duma Ji Hee encantada, que tinha voltado à infância e aos contos de fada, enquanto dava passo a passo para continuar o caminho com ele.

“É mesmo como mágica” – sussurrou, e agradeceu por Sehun não ter ouvido aquela confissão infantil, enquanto andava pé-ante-pé, com um sorriso leve a olhar para a luz que vinha de baixo e a seguia pelo percurso.

- Honestamente… - Sehun vinha atrás, e parecia querer começar a falar sério – eu preciso responder a sua pergunta. Mas acho que isso já respondeu.

D’Artagnan parou de andar, olhando para baixo, focando na luz azulada do seu lado esquerdo – “mesmo assim eu quero que digas” – e dito algo difícil como isso, virou o rosto pro outro lado, observando a outra luz, verde, posta à sua direita.

E porque era necessário, Sehun respirou fundo para trazer à tona toda a sua habilidade em falar bonito.

Ele também era tão bom em enrolar assuntos, em enrolar quando devolver o dinheiro emprestado de seu hyung - com um sorriso matreiro no rosto, que seus amigos diziam que ele tinha que ser ou político ou celebridade.

“Eu gosto de uma rapariga há um tempo… e tentei acabar com esses sentimentos, mas essa noona nem os percebeu. E sinceramente, se ela percebeu… - Sehun respirou fundo – acho que não quis acreditar, porque ela gosta de outra pessoa. Ou então… e com essa esperança eu digo isso tudo… ela gosta de mim. E talvez seja estranho, já que eu sou mais novo… mas eu venho esperando por esse momento, para dizer o que eu queria dizer – finalmente, Sehun parecia ter tomado toda a coragem - E mesmo que eu seja um irmão menor chato que adora abraçar-te… quero que saibas que sou também já um homem que sabe tudo o que precisa de saber. E que todo dia está a pensar no teu bem.”

 “Vira-te para mim” – ele disse, e ela sentiu o corpo tremer todo. Até sentiu-se meio incapaz de fazê-lo, mas Sehun pegou-a pelos ombros, virando-a de frente para ele, um pouco irritado.

 - Porque é que não olhas para mim?

- Desculpa! Ok?

- Tu podes ver-me claramente na tua frente. O que me perguntaste… eu acho que podes ver claramente aqui, em frente a ti. A resposta. Eu sou infatil, e não devo ser o bastante para fazer o teu coração explodir como o meu hyung. Mas apaixonar-se não é só estar atraído por alguém. Tu… és a rapariga que tratou dos meus ferimentos logo na primeira vez que nos vimos na escola. A que lutou por mim quando eu estava a ser injustiçado. Uma noona que cuida de mim e se preocupa comigo, enquanto eu faço o mesmo por ela… - ele desistiu de encarar os olhos escancarados de Ji Hee, deixando-se olhar para o lado, e em seguida, tirou as mãos dos ombros dela.

“Independente do passado, eu sou um garoto bondoso e carinhoso agora”.

E essa frase ficou a rodar pela mente da nossa heroína enquanto ela olhava para Sehun.

Mas afinal como é que se esquece o passado, e como é que não se liga para quem é o seu salvador ou não?

Era difícil para ela escolher. Como no seu sonho, com a sua mãe. E até tinha medo de escolher errado e depois não dar certo. E culpa se não escolhesse o Aramis. E confusa… por gostar deles e não querer magoá-los.

Mesmo assim, mesmo com medo e confusa… sentiu-se bem. Tinha desejado um lugar divertido… e ele tinha lhe dito claramente “essa confissão será o nosso segredo, e nesse lugar todas as luzes também são nossas”.

Ele ainda não queria que o irmão soubesse que tinha confessado seus sentimentos por ela… e apesar de Kwang Ji Hee ter se envolvido em mais segredos, pelo menos… tinha assegurado o seu mundo perfeito de descontração, de alegria, de leveza… soube que seriam sempre amigos, pelo menos. Seria errado pensar assim? Seria errado querer ficar naquele mundo? Também gostava da companhia dele, e a queria, e lhe agradava o eu que ela se tornava quando estava com Sehun…

Como podem caber tantos sentimentos numa caixa tão pequena feito o coração?

- Noona… - disse ele, atraindo de novo a atenção dela que estava quase a afundar diante de todos aqueles pensamentos – esse mundo aqui é só nosso… hm?

 


Notas Finais


Sorry pelas notas finais faltando humor e faltando criatividade eeheuheueheuhe
Deixo uma oneshot que eu postei ai HAHAHAHAHA
Bem antiga, quem estiver ai... a pensar na vida... que leia :
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-originais-can-i-have-this-dance-3238106

E comentem que não cai o braço \o


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