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História From Playing to Love - 22 Capitulo


Escrita por: PortugaGirl

Capítulo 22 - 22 Capitulo


22º Capitulo

Moveu-se preguiçosamente e o mínimo possível, abriu seus olhos e soltou um suspiro, sorriu suavemente perante a primeira imagem que teve naquela terça-feira; Lee Jong Suk dormia tranquilo a seu lado, sua respiração calma arrepiava-a brevemente quando tocava seu rosto. Aquele rosto adormecido do rapaz era pura beleza e ar fofo; mantendo seu sorriso e com cautela ela elevou seu tronco, acabando por apoiar seus cotovelos naquela cama e observando em silêncio aquele rapaz. Sabia muito bem que se havia apaixonado profundamente por Jong Suk, naquela noite em que ele a ajudara fora como se ela o visse pela primeira vez, como se algo vindo dele chama-se por si, atraindo-a e deixando-a ansiosa por proximidade… Hazel também sabia que aquele rapaz não tinha toda a noção do quão ela o queria, o quanto o adorava e o quanto desejava que ele estivesse a seu lado.
Com cautela segurou com a ponta de seus dedos uma mecha daquele seu cabelo castanho-escuro, puxando-a delicadamente a fim de ter total imagem límpida daquele rosto adorável do namorado.

Saiu de sua cama em silêncio, evitando fazer demasiado barulho; sentia-se cansada e assim imaginava como o rapaz também se sentiria…afinal a primeira vez dele havia sido na noite anterior e Hazel surpreendera-se com a descoberta da performance sexual deste, porque Jong Suk tinha consciência do que devia fazer e como, ajudando a isso estava a sua fisiologia que era… arrepiou-se subitamente e decidiu que era mais que hora de entrar na cabine de duche e acalmar seus pensamentos e desejo pelo namorado.
Despertou e respirou bem fundo, rolou na cama e observou o teto daquela suíte/quarto – Óh… - deixou escapar pois recordava agora que havia adormecido em casa de Hazel, sentou-se e olhou em redor e puxou seus cabelos atrás; o estado desarrumado daquela cama recordou-lhe de tudo o que ali fizera com a sua namorada na noite anterior; sentiu suas bochechas alcançarem um calor abrupto. Quando é que ele havia perdido o seu controlo? Resistira tanto antes mas na noite anterior ele não pode mais suster o desejo, Hazel simplesmente colocava-o nervoso, completamente fora dele mesmo.

- Olá. – a suave voz da rapariga tirou-o do seu mundo de pensamentos.

Sorriu brevemente e encarou-a, apertou seus lábios perante a imagem daquela herdeira apenas de robe de cetim vestido, cabelos molhados e desgrenhados – Olá. – sentiu-se a corar.

- Conseguiste dormir bem? – ela inquiriu mas já tratava de gatinha pela sua cama e alcançar aquele rapaz.

- Sim. – suspirou e tentou desviar sua atenção do surgir de decote arrojado através do robe que Hazel usava - …bastante bem. – salivou. Ela tinha que ter noção que aquele robe saia do seu lugar? Tinha que ter noção que ele podia vislumbrar seu corpo nu a caminhar na sua direção.
Sua pélvis fisgou e apertou mais seus lábios, sentia seu membro pulsar – Haz…por favor…

- O quê? – questionou surpreendida

- Recompõe esse robe. – falou numa voz tremida mas mesmo assim não conseguia desviar seu olhar daquele corpo exposto. Ela acabou por se sentar a seu colo e envolver seu pescoço com aqueles seus finos braços, sorriu travessa quando, entre o lençol e o corpo masculino, pressentiu o pulsar do membro de Jong Suk.

- Não quero. Quero que vejas bem. – falou próximo dos seus lábios – Quero que comproves bem o que é teu, oppa. – ronronou as palavras.

Óh ela estava tão a abusar das coisas. Soltou um novo suspiro e logo agarrou-a pela cintura e fê-la rodar até ser deitada naquela cama, beijou-a e num momento fogoso invadiu aquele robe acetinado com suas mãos, desapertando-o de um todo e alastrando doceis caricias por aquele corpo torneado.
Erótico! Era a palavra para descrever Jong Suk quando demonstrando seu desejo por si e ainda bem que assim o era porque…aquele erotismo só era ideal para ela mesma; contorceu-se debaixo do rapaz e deixou-se levar para um estado, quase, nirvana. Era ele virgem até algumas horas atrás? Jong Suk era uma bênção erótica na vida dela.

Para a merda o seu “sair do duche” que ainda pensara em falar para o namorado. Queria-o, tão, em si que seu ventre doía de desejo. Esticou seu braço a fim de alcançar mais uma vez a gaveta onde ela mantinha os contracetivos mas foi o rapaz quem tomou a atitude de alcançar um, também porque conseguia chegar mais depressa que ela devido ao seu comprimento de braços. Grande. Ele era grande.
Ela mesma se sentia a corar e viu como o namorado se prevenia, procurou seus beijos e ele entregou-lhos avidamente; por entre beijos sentiu-se a ser penetrada e concluiu mentalmente que ainda precisaria de mais umas horas para se habituar aquele membro forte dentro do seu interior apertado.

Soltou um gemido mais alto quando se viu obrigada a girar, novamente, na sua cama e acabar na posição de gatas; ele iria coloca-la realmente desnorteada com aquilo. Ofegou e apertou com firmeza seus dentes a fim de impedir o grito, não que os empregados a fossem ouvir mas seria mais aceitável de momento, assim que voltou a ser penetrada.

Envolveu seu corpo naquele robe e caminhou para junto do namorada, que terminava de se vestir – Nem avisei ninguém. – ele lamentou – Sorte meus pais adorarem-te sem te conhecerem pessoalmente. – ouviu-a gargalhar.

- Vê o lado positivo…nem 10h da manhã são ainda. – abraçou-o por detrás – Sem duvida que foi um começar de dia bastante interessante, Jong Suk. – falou o mais próximo possível da orelha dele.

Soltou um suspiro e voltou-se até encara-la de frente, retomando o abraço entre si – Tenho mesmo que ir, Haz. – falou junto da boca dela antes de lha beijar.

Separaram-se e logo o rapaz alcançou sua mochila – Espera. – ela pediu subitamente e ele observou-a a ir junto da sua mala e retirar de lá uma pequena caixa negra, aproximaram-se novamente.

- Que é? – inquiriu ao vê-la apresentar-lhe a caixa.

- Muitos parabéns. – disse então e só aí o rapaz se apercebeu que era o dia do seu aniversario.

- Óh…nem me lembrava. – olhou a caixa e depois a rapariga – É mesmo. – gargalhou e logo Hazel atraiu-lhe o rosto para si mesma e beijaram-se – Obrigada. – disse amavelmente.
Visto que ela queria vê-lo a abrir aquela caixa presente, ele anuiu e logo se surpreendeu ao ler caracteres coreanos naquela pequena caixa, procurou o olhar atento da namorada e esta manteve o sorriso – Isto é uma marca conceituada na Coreia do Sul. – disse então.

- Sei disso. Tive que pedir ajuda para conseguir encomendar isso.

- Isto veio da Coreia? – perguntou atónico e Hazel assentiu. Abriu a caixinha negra e não conteve sua surpresa ao ver uma pulseira de homem no seu interior, uma pulseira em titânio de aço estilo clássico, bem simples; contornou quadrado e de fecho de peças de encaixe – Woah… - retirou a pulseira.

- Achei-a bastante bonita e nada de desenhos trabalhados. Gostas? – a resposta veio na forma de um beijo.

- Muito obrigada. – falou e beijou-a uma vez mais. Colocou a pulseira e realmente teve que admitir que lhe ficava bem, trocou olhares cúmplices com a namorada e teve que se prontificar a ir embora.

Entrou na sala de espera em sua casa e logo cruzou braços ao peito e cravou um frio olhar sobre Ken – Que fazes por aqui?

O loiro elevou-se do sofá e sorriu-lhe de canto – Tenho autorização para entrar nesta casa. – ele atirou logo – Querida… - abanou suavemente sua cabeça – andas tão focada em coisas… - fez uma breve careta – de baixa categoria que nem sabes mais receber os amigos em tua casa.

- Creio que será a ultima vez que terás autorização para entrar nesta habitação, Ken. – ela falou com tranquilidade. Caminhavam ambos suavemente, encarando-se em fazendo um movimento em círculos como prestes a começar a se debater.

- Estou preocupado contigo, querida. – disse-lhe então.

- Não me faças repetir minhas advertências anteriores, Ken. – recordou-lhe

- Andas muito nervosa. Desde quando te tornas a defensora dos pobres e mal-amados? - fungou – Por favor volta a ti mesma. – pediu por fim.

- Sabes bem que está sou “eu” mesma. Fartei-me de me deixar levar por gente falsa. Cansei-me disso.

- Durante 17 anos tens sido assim… - começou mas ela fez sinal para que parasse ali mesmo com a conversa iniciada.

- Tu não me conheces o suficiente para falares o que for sobre quem sou, Ken. – informou – Tu passaste a linha dos limites. – acabou por se sentar e cruzar suas pernas – Se vieste só para mandar essas dicas podes começar a te retirar da minha casa. – indicou a entrada daquela sala.

- Rosemary está bastante ressentida com a tua ameaça e por fim o ataque da empresa da tua família. – comentou então e colocou-se na sua frente – Hazel estás a te afastar do teu estatuto, daquilo para que nasceste. Aconselho-te a parar de lidar com gente de baixa categoria, gente que não merece nada da nossa sociedade. – ouviu-a gargalhar e semicerrou seus olhos.

- …da nossa sociedade? Por favor Ken tu vens do nada, tua família foi uma nova rica e tu não passas de um parasita. – atirou friamente. Deu um passo para mais próximo dela, apontou-lhe o dedo indicador esquerdo e parecia capaz de a esganar só com seu olhar.

- Toma cuidado com tuas palavras, Hazel. – quase rosnava – Vais arrepender-te do que estás a fazer. Que ganhas junto de gente reles? – a rapariga elevou-se automaticamente.

- Recordo-te que estás em minha casa, Hill. – elevou seu tom de voz – Antes de eu ter começado a lidar com quem quer que seja e ter a atitude que venho a ter ultimamente, eu já te tinha avisado e afastado das mordomias que alcançaste junto daqueles que querem a minha atenção. Não pedi nada a ninguém. Já disse o que penso e o que se vê e mesmo assim… - suspirou – essa gente de “alta sociedade” não me larga. Interesseiros na minha vida eu dispenso e tu és um deles e ainda tiveste a audácia de abusar da confiança que te fazia.

- Não venhas com a desculpa do eu ter feito aquela brincadeira com a droga, Hazel. – resmungou – Tu és uma cabra, explosiva e não seria com facilidade que isso te iria fazer mal.

- Primeiro fizeste-o porque eu não me mostrava interessada em dormir contigo e depois foi para me “libertar”, Ken se eu quiser drogar-me e fazer coisas sem sentido eu faço-o por mim. Tu só querias violar-me! – elevou novamente seu tom de voz – Eu que tive a inesperada atitude de me afastar assim que me dei conta. Não vales nada.

O loiro precipitou-se sobre ela e logo alcançou-lhe o pulso direito, puxando-a para junto de si e apertando violentamente sua mão em torno naquele delicado pulso – Uma palavra minha e tens seguranças a te circundar, Ken. – advertiu-o friamente – Não piores as coisas. Não terei mais complacência.

- Maldita sejas Hazel Collins. Irás arrepender-te, coração bom e ar querido não condiz contigo.

- Afasta as tuas mãos da minha namorada. – a voz de Jong Suk fez-se notar e aqueles dois olharam na sua direção. O coreano aguardava junto da entrada em arco e não parecia contente por ver Ken a magoar a rapariga e muito menos por estar ali próximo dela.
O loiro soltou o pulso da rapariga e logo caminhou na direção do outro – E serás tu quem vai impedir-me ou demover-me do que for? – provocou e logo mostrou disponível por ir magoar fisicamente Jong Suk.

- Tenta Ken. E amanhã terás uma queixa por maus-tratos na esquadra da polícia. Eu fiz provas de todas as violências que me fizeste ao longo deste ultimo ano, sorte a tua eu não ter de todos os outros anos, não é.

Ken gargalhou e olhou de relance para Hazel – Vejam só se este idiota não está a aprender a contruir ameaças contigo, Hazel. – respirou fundo – Essa coragem irá acabar e quando isso acontecer…estou à te aguardar, asiático de merda.

- Wallace. – a voz de Hazel interrompeu o momento – Acompanhe Hill para fora de casa. – o loiro e o outro rapaz olharam atrás e viram o surgimento de um homem alto e bem constituído fisicamente – Hill está a partir de hoje proibido de aqui entrar, salvo convite de meu pai. – a rapariga anunciou confiante e o segurança anuiu e logo encaminhou Ken para fora daquela sala de estar e logo depois da residência dos Collins.



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