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História Fucking Perfect - Apologize


Escrita por: NaoSouNormal

Notas do Autor


VOLTEI.
Um mês certinho, depois, eu voltei \o/
Quero agradecer a todos os favoritos que recebi do último capítulo até agora. Também quero agradecer a todo o carinho que vocês demonstram por mim, pelos comentários. Eu sou muito grata, sério mesmo. É difícil acreditar em todos as qualidades e elogios que vocês estão me dando.
E sem duvidas, quero me desculpar pela demora. Mas vocês sabem, eu posto ao decorrer da quantidade de visualizações. Eu realmente esperava postar mais nessas minhas férias, mas, pela minha surpresa, eu tive um pouco de vida social! Então, eu saí bastante e não deu muito para escrever.
Estou viajando, e só volto dia 7, que aliás! É aniversário da minha avó. Mas, bem, eu volto bem tarde não é mesmo? Então, terminei esse capítulo pelo computador do meu primo, ele era para ser maior, e não era para terminar assim.
Novamente, peço desculpas pelos erros ortográficos, ainda mais, acentos. Como já dito, estou pelo pc do meu primo, e quando fui ver, não tinha corretor automático, e ainda mais, não corrigi.
Eu mudei um pouco o meu modo de escrever, sei lá, acho que estava escrevendo errado demais.
Meu primo já ta mandando eu sair, viu?
É isso.

Desculpem-me os erros:

Capítulo 11 - Apologize


Fanfic / Fanfiction Fucking Perfect - Apologize

Não demorou muito para que os dois dormissem.

Dormiram que nem uma pedra. Sonharam com comida.

 

Uma música irritante soa pelo quarto. Avril abre os olhos e logo, bufa. Senta-se na cama e pega o celular que vibrava, aperta no botão e o mesmo para com a melodia e vibração. A cara brava de Avril some, formando um sorriso ao olhar para o lado da cama e ver Zayn, mas, a feição brava volta ao ouvir uma música um pouco baixa.

– Zayn! – Avril grita.

– Hã? – o menino desperta do sono. Se espreguiça e depois sorri. – Bom dia, Avril.

– Bom dia nada! – continuava gritando – Você deixou o som ligado a noite inteira!

– Ah, qual é.

– A conta de energia vai vim um horror! – joga um travesseiro no menino.

– Avril, você é rica – ele diz, se levantando da cama.

– E só porque eu sou rica, devo gastar adoidado? – pergunta ironicamente.

– Na verdade, sim – ele sorri – Pronto – diz, desligando o som.

– Pelo menos teve a consciência de fazer isso – ela fala.

– Eu vou tomar um banho, Avril, com licença – ele diz, e sai do quarto da menina.

Avril bufa novamente, e depois sorri. Foi bom acordar com Zayn ao seu lado, mas, uma duvida surgiu na sua mente: O que Zayn fazia lá?

 

– Nossa! Que fome! – Zayn fala, entrando na cozinha.

Avril já se encontrava na cozinha, vestida com suas roupas de sempre, o penteado do cabelo era o mesmo. Procurava algo na geladeira.

– Fiz minhas especialidades – ela fala, colocando uma caixa de suco sobre a mesa.

– Mas aqui só tem produto industrializado – o menino fala, sentando na mesa.

– Isso mesmo – ela sorri.

– Não tem fruta? – ele pergunta.

 – Não tem fruta, Zayn – ela responde.

– E como você é magra assim? – ele arregala os olhos.

– Eu como pouco – responde e Zayn entende. Foi só Avril terminar a frase que ele começa a comer.

– Zayn – a loira disse, depois de um tempo em silencio.

– Sim? – ele responde, com presunto na boca.

– Como você veio parar aqui? Quero dizer, eu não lembro de nada.

– Olha só, ficou com ressaca, não é mesmo? – ele fala.

– Ressaca?

– Foi estava bêbada ontem, fedia a álcool, e quando cheguei aqui, só tive tempo de te impedir de fazer uma besteira.

– Ah – ela disse, lembrando de tudo.

– Agora, me responda, por que, Avril? Por que você fez tudo isso, ontem? – ele pergunta, sério.

– Eu não sei, Zayn – ela respira fundo. Avril falava a verdade, ela não sabia mesmo porque se embebedou, ou, apenas não queria acreditar no fato que ela pensava.

– Acho melhor você fazer novos amigos, Avril – ele disse.

– A Nathália, não é? – ela revira os olhos.

– Não necessariamente ela, mas eu gosto do exemplo – ele sorri.

– Você gosta tanto dela assim? – se irrita.

– Acho que foi como você, acho que...

– Ah! Por favor, não me compare com ela! – Avril grita.

– Não estou comparado, ah, Avril! Para de gritar – o menino diz.

– Será que eu não posso ser única para alguém? – ela se levanta da cadeira. – Não posso ser especial? Poxa, vida! Eu sou legal também! – ela grita, saindo da cozinha.

– Avril! – Zayn vai atrás da menina.

– Me deixa em paz! – ela grita.

– Hey, Avril, você é única para mim, é especial – ele pega na mão da menina. – Por que está assim? É ciumes?

– Ah, Zayn – ela diz, querendo chorar.

– Está com TPM, Nanica? – ele pergunta.

– Ah! Você estava indo tão bem! – empurra o menino.

– Mas o que eu falei de errado? – ele pergunta, confuso.

TPM? Tudo agora é explicado por TPM? – ela pega a mochila que se encontrava no sofá.

– Avril...

– Vamos embora, não quero chegar atrasada – abre a porta e espera o menino passar.

– Mas...

– Vamos! – grita.

– Meus materiais estão na minha casa – ele diz, andando em direção ao carro.

– Eu não tenho nada a ver com isso – disse, entrando no carro.

– Se eu não tivesse vindo salvar a sua vida, eu não teria esquecido – ele sorri cinicamente.

– Então não tivesse vindo! – ela grita, fazendo Zayn a encarar. – Desculpe.

– Tudo bem – sorri – Não ligo mais, vou fingir que você está em um momento difícil, ou sei lá, falou sem pensar.

– Eu realmente falei sem pensar, Zayn. Desculpe-me.

O silencio toma conta do carro. Avril se odiaria eternamente pelo o que falou. Se arrependimento matasse, a menina já estaria a sete palmos em baixo da terra. Não podia ser verdade o que ela disse, como pode ter coragem, Zayn era o único que se preocupava com ela e ela apenas agiu como se não fosse importante.

A boca de Avril se abriu varias vezes, mas nenhum som saia, Zayn até percebeu, mas seu orgulho não permitia puxar assunto com a menina.

– Sabia que amo o jeito que você fala? – ela disse, depois de longos minutos de silencio. – Como se você sempre estivesse pronto para falar uma filosofia.

O menino ignoraria Avril, mas viu o esforço da menina para falar com ele.

– Valeu – respondeu – Eu não sei muito bem o que é, só tenho vontade de falar – ele sorri de canto.

– Sinto um pouco de inveja – ela sorri, ao perceber que o clima entre os dois, não estava tão ruim.

– Você tem outros talentos – fala.

– Qual? – ela pergunta com um tom sarcástico.

– Ah, agora eu deixo para você descobrir – ele pisca o olho, sendo irônico.

Conversaram normalmente o caminho todo, mas, os dois sentiam que algo ainda estava estranho. Não estava tão legal como antes.

Avril pensou em falar sobre Nathália para Zayn, mas preferiu se calar. Pensou em pergunta mais sobre Niall e Jéssika, já que não os viam já tinha um tempo, mas naquele momento, o silencio era a melhor conversa.

– Pelo o que eu vi no meu horário, os livros que eu tenho no meu armário, são os das aulas de hoje – Zayn disse, sorrindo satisfeito com a sorte que teve.

– Falando em armário, eu vou arrumar o meu, colocar umas coisas que me identifica, enquanto não toca o sinal – Avril sorri, entrando na escola. – Caminha por ai, a escola é enorme, tenta conhecer.

– Huh, okay – ele diz sem animação. – Até a aula de português! Horário igual! – levanta a mão, comemorando o fato de ter uma aula com Avril ao lado.

– Até! – ela acena com a mão e caminha em direção ao armário.

Sem Avril na escola, Zayn não sabia o que fazer, não sabia se ia direto para a sala, se tentava fazer novos amigos, se sentava em um dos bancos que tinha nos corredores.

Ele preferiu pegar o fone e o celular que estava no bolso e começou a escutar música, bufou de raiva ao ver que o celular só tinha 20% de bateria, sem duvidas, não duraria até o fim das aulas. Caminhava em direção ao pátio da escola, que era enorme. No centro do pátio, tinha como se fosse um jardim; grama, flores, uma arvore, bancos para os alunos sentarem.

O menino observou os alunos, e entre eles, viu Nathália. A menina estava sob a não tão grande árvore, e lia um livro, estava sozinha.

Zayn caminha até ela, senta e sorri.

– Oi! – Zayn fala.

– Oi – ela diz sem animação e sem tirar os olhos dos livros.

– Não querendo atrapalhar...

– Mas já atrapalhando – ela interrompe o menino.

– Huh, acordou de mal humor? – ele pergunta. Sem resposta.

– Eu estou lendo – ela balança o livro que segurava.

– Desculpe-me, Nathália, é que eu não conheço ninguém aqui, e você é a única pessoa que criei contato – o menino se explicava.

– Bem, okay – ela sorri. – Eu vou deixar de ler para conversar com você, porque gosto de você. Me deve uma.

– Uhuuuu! – ele levanta as mãos, comemorando.

– Nossa! Que gay! – ela ri.

– Deixa eu ver – ele vira o livro que estava no colo de Nathália e observa a capa. – Maze Runner: Correr ou Morrer. Nossa! Que nome!

– É uma saga – sorri. – Uma das minhas preferidas – aperta o livro contra o peito.

– E quais são as outras?

Jogos Vorazes, Diário de um Banana – cita os nomes.

– Eu não curto muito ler – ele fala.

Nathália o repreende com um olhar. Primeiro, decepção. Ela queria ser amiga de Zayn, mas jamais confiaria em alguém que não gosta de ler. Zayn parecia ser tão inteligente. Segundo, susto. Como asism ele não curtia ler? Isso deveria ser considerado um pecado.

A menina estava sem reação.

– Não precisa me olhar assim – ele diz, rindo. – Prefiro minhas músicas – ele tira um fone do ouvido e sorri.

– Eu amo ouvir música e mesmo assim, continuo lendo.

– Acho que usei as palavras erradas – da de ombros.

– Tudo bem, maçã – ela fala com uma voz engraçada.

– Do que me chamou? – Zayn olha com uma cara engraçada.

– Ah, qual é! – ela diz. – Maçã! Hey, maçã! – ela falava com a mesma voz. Zayn continuava com a expressão confusa. – Sério que você nunca viu um vídeo da Laranja Irritante?

– Não – ele nega com a cabeça.

– Zayn! Cara! Você não é o tipo de pessoa que deve ser meu amigo! – ela leva as mãos à cabeça.

– Você não é normal – ele ri.

– Não ria de mim!

– Inevitável, baby.

– Cade a Avril? – ela muda de assunto. – O sinal já vai tocar daqui a pouco.

– Está arrumando o armário.

– Ah, sim. Isso me lembra de fazer isso, também.

– Para que?

– Deixar o armário mais com a nossa cara, ne – ela responde.

 

Um pouco longe dali, estava Avril, tirando coisas de sua mochila e colocando no armário; absolventes, livros, fones de ouvidos, uma foto dos pais, adesivos, um dinheiro extra.

O armário de Avril se encontrava em um corredor meio vazio. De todos armários que se tinham ali, no máximo, dez eram usados. Coisa que Avril sempre agradecia. Em menos de um metro de largura, tinha uma porta para uma pequena sala, onde ficava produtos de limpezas. Depois de mais um metro, ficava um bebedouro, muito usado pelos atletas suados que saiam da quadra. Digamos que Avril amava a visão que os meninos a proporcionava quando saiam da quadra e se curvavam para beber a água.

A menina guardava seus materiais, até que ouve uma voz.

– Olá, Avril.

Lana. Avril pensa em tom de raiva.

Lana era uma líder de torcida, que andava com o grupinho de Harry, pessoa que Avril Lavigne prazerosamente detestava. Os dois, e todos os outros que andavam com eles, praticam bullying com Avril. A loira realmente tinha a esperança de que esse novo ano seria diferente, mas não. As pessoas não cresceram, continuaram infantis, e estragariam a vida de Avril, até que o colégio ficasse um dia de luto, com o suicídio da aluna.

– Lana – Avril vira, logos depois, sorrindo.

– Como foi as férias? – uma menina que estava atrás de Lana pergunta.

– Não saí muito de casa, por causa do frio – Avril tentava manter a calma.

– Ah, sim. Eu sei como é, ta fazendo muito frio, não é mesmo? – Lana pergunta.

Sim, mas pela a roupa que você está usando, seu corpo parece estar sentindo nenhum frio.

– Sim – Avril concorda, virando-se e voltando a arrumar o armário.

– Bem, Avril, eu não irei fazer nada com você. Acalme-se – a ruiva diz, fazendo Avril dar um grande suspiro de alivio. – Só quero que você me passe o numero daquele seu amigo.

– O Zayn? – Avril pergunta desconfiada.

– Sim. O novato gato.

– Eu não vou te dar o número dele – Avril revira os olhos, enquanto colocava o livro de filosofia no armário.

– Sinceramente? Passou pela minha cabeça que você não me daria tão fácil, por isso eu trouxe minhas amigas, mas eu realmente espero que eu não precise da ajuda delas – Lana se aproxima de Avril, e diz com um tom de voz meio grotesco. – Me de o numero dele, Avril! – a menina pega no ombro de Avril, fazendo a mesma virar-se.

– Não – Avril diz, sorrindo cinicamente. – Pede a ele.

– Ele não vai me dar.

– Não se garante?

– Meninas! – Lana grita.

Rapidamente as duas garotas que observavam a “conversa” de Lana e Avril, se aproximam da loira e a vira, segurando os braços, enquanto Lana pegava o celular no bolso da calça de Avril.

– Meu Deus! Você é tão idiota! Nem coloca senha no celular – Lana diz, enquanto Avril se debatia.

– Devolva meu celular, Lana! – Avril grita. Era naquela hora, que a menina queria que o corredor fosse movimentado.

– Ela não tem nenhum contato no celular, além de restaurantes e lojas! – a ruiva falava com um tum debochado. – Super Malik e coraçãozinho? Hum. É ele, não é, Lavigne?

– É ele sim, Lana – a negra que segurava Avril, fala. – O sobrenome dele é Malik.

– Ótimo – Lana sorri. – Coloquem ela dentro da sala. – Lana diz, e Avril fica confusa, sem entender nada. E ela só se ver dentro daquela sala minuscula, ao lado do seu armário.

– Lana! Me tira daqui! Lana! – Avril grita. – Que ódio! – pega a vassoura que estava em sua frente e joga no chão. Avril apenas escuta o som de seu celular caindo no chão, e depois risadinhas. – Vadia!

 

– Eu vou ligar para ela – Zayn disse. O assunto entre ele e Nathália, era Avril. Zayn estava preocupado. – Ela não atende, Nathália.

– Tenta de novo.

O menino ligou três vezes, mas ninguém atendia. Avril ouvia o celular tocando e apenas gritava, com a esperança de que alguém passasse  por ali e abrisse a porta.

– Eu sei onde é o armário dela. Vamos – Nathália diz, se levantando.

Os dois caminham –correm– em direção ao armário de Avril.

– É tão longe assim? – o menino pergunta, já angustiado.

– Sim. É em uma das alas mais vazias da escola. Só é frequentada quando tem aula de educação física, já que fica no corredor da saída para a quadra ou ginásio – Nathália responde, endireitando o óculos do rosto.

– Avril? – Zayn fala, quando chega no corredor.

– Ela não está aqui...

– O celular e a mochila dela! – o menino diz e caminha até os objetos.

– Zayn? – Avril grita, ao ouvir vozes. – Zayn, é você?

– Avril? – o menino grita. – Cade você?

 – Dentro da sala! – ela fala.

– Aqui, Zayn – Natthália caminha e abre a porta, que tinha a chave do lado de fora.

– Ah! Minha Nossa! Avril! – o menino passa correndo pela porta e abraça Avril.

– Ah, Zayn – ela retribui o abraço. – Nathália – Avril sorri.

– Oi – a menina sorri também.

– O que você ta fazendo aqui? – Zayn pergunta, caminhando para fora da minuscula sala.

– Foram umas meninas que me colocaram aqui, elas queriam seu número.

– Quem? – ele grita.

– Não interessa.

– Nomes, Avril! Eu quero nomes de quem fez isso com você! – ele continuava gritando.

– Hey! Calma! – Nathália diz.

– Como quer que eu tenha calma? Olha o que fizeram com ela! – ele continuava gritando. – Devemos ir a direção! Contar tudo.

– Não, não, Zayn. Os diretores não vão acreditar, sei lá. Não. Menos problemas, por favor – Avril dizia.

– E as câmeras dessa escola?

– Não tem, Zayn – Nathália diz.

– Como assim?

–É uma questão que os pais reclamam muito, mas os alunos dizem que vai estragar a privacidade deles – Nathália explicava. – Então, só temos câmeras no patio e no estacionamento.

– Que ódio!

– Está tudo bem, agora – Avril fala.

– Certeza? – Nathália e Zayn perguntam ao mesmo tempo.

– Sim.

O sinal toca. Os três se apressam para ir à sala, já que ela é longe do armário de Avril. Zayn e Nathália tinham o mesmo horário, então, teriam aula de português, e Avril, tinha horários iguais em português com o menino.

– Atrasados – a Senhora Morales diz, ao ver Zayn e Avril parados em frente a sala.

Senhora Morales, ou para os mais íntimos, “Só Lua”, era professora de português. Não muito alta, tinha seus 1,70 de altura, magra, negra, cabelos quimicamente lisos, olhos pretos, resumindo: era ela a professora que os alunos mais atirados, desejavam pegar. Latina, especificamente, colombiana, era a professora mais amada entre todos. Tinha apenas 25 anos, e essinava na escola há menos de dois anos.

– Huuuuum – a sala inteira fala, maliciando o atraso dos dois.

Senhora Morales ri da malicia que existia na mente dos seus  alunos.

– Huuuuuuuuhhhhh – falam novamente, ao ver Nathália entrando na sala, ficando ao lado de Zayn.

– Ai, meu Deus! – a professora ri novamente. – Podem entrar! – ela diz, e os alunos entram.

– Novato pegador!

– Duas de uma vez!

Zayn apenas revira os olhos, mas até que sentiu vontade de ri, aqueles alunos eram uns safados.

Nathália sentou na única carteira da frente que estava vazia. Sorrio para Zayn e Avril que ficaram juntos no fundo, e passou a prestar atenção na aula.

– Para os novatos, eu sou Lua Morales, professora de português, mas, nada de, "Ah, Senhora Morales”, e nem senhorita, é Lua, entenderam? Só Lua! – a negra diz, se levantando.

– Siiiiiim, Só Lua – a sala respondeu, fazendo a professora ri.

– Eu sabia que vocês não iam se esquecer disso.

– Ela parece legal – Zayn sussurra no ouvido de Avril.

– Ela é legal – Avril respondeu, inclinando a cabeça para atrás. – Sempre me ajudou com os problemas daqui.

– Bom saber que tenho uma aliada – ele diz, se ajeitando na carteira.

Senhorita Molares não passou assunto. Conversou com os alunos, tanto novatos e veteranos. Ela é divertida, até Avril ria com a professora. Zayn amava vê-la sorri, Zayn amava ver Avril de qualquer modo, menos, do modo que ela era; triste.

As aulas passaram, os alunos seguiam para as salas, e Zayn e Avril tiveram que se separar.

 

No intervalo, Avril e Nathália conversavam em uma mesa, Zayn chegou logo em seguida.

– Eu estou no universo certo? – ele se apoia na mesa. – Ou é um universo paralelo em que as inimigas são amigas?

– De grande filosofo para exagerado, Zayn? – Avril fala.

–  Só estou pasmo em ver vocês duas, sorrindo, próximas – ele olha confuso. Senta ao lado de Avril.

– Somos amigas, Zayn – Nathália diz.

– É o que? – ele se engasga com a comida, fazendo as duas meninas rirem de sua reação.

– Nos encontramos no bar – Avril diz, sorrindo.

– E decidimos esquecer o rancor, que só existia no lado da Avril...

– Nathália! – Avril diz.

– Okay, parei – ela levanta as mãos, em forma de estar se rendendo.

– Esse bar deu o que falar, hein. Quero conhece-lo – Zayn diz.

– Depois – as duas disseram juntas.

– Meu Deus! Será que juntando vocês duas eu criei um complô contra mim? – Zayn fala, arregalando os olhos, e fazendo as meninas ri.

O intervalo se passou. As aulas também. Logo, Nathália, Avril e Zayn se encontravam na estacionamento da escola.

– Eu acho ele um gato – Nathália disse, acabando com a conversa dos amigos.

– Ele é o pior dos seres! – Zayn fala.

– Eu amo odiar aquela pessoa – Avril sorri, olhando para Harry, entrando no carro.

– Eu sei que ele te maltratou, Avril. Sério, desculpe-me. Mas é algo que eu sinto durante anos – ela bufa, se encostando na carro. – Ele pode ser horrível, mas aos meus olhos, não– sorri, vendo o carro do menino sair do estacionamento.

 – O amor é cego – Zayn zomba.

– Hey! Não é amor! – Nathália questiona.

– Então o que é? – Avril pergunta.

– Paixão, talvez? – morde o lábio inferior. 

– Paixonite aguda, ne? – Avril diz, encarando a morena.

– Ele é amigo do meu irmão, o vejo quase todo dia, lá em casa. Ele é legal.

– Não iremos mais falar sobre isso – Zayn interrompe a conversa iludida de Nathália. – Se é pra conversar, vamos falar de coisa boa.

– Eu acho melhor ir – Nathália diz.

– Sério? Mas já? – Avril fala, decepcionada.

– As aulas já acabaram – a menina responde, como se fosse obvio.

– Quer uma carona? – Zayn pergunta.

– Não é preciso, moro aqui perto – a menina sorri. – Obrigada.

– Não, Nathália. Queremos saber onde você mora, sei lá, ne – Avril diz.

– Conheço vocês há menos de 48hrs – ela diz.

– Está com medo da gente? – Zayn  fica indignado.

– Uma pessoa precavida vale por duas! – ela se explica.

– Nossa, essa magoou, hein.

– Okay.  Okay. Eu aceito a carona! – diz. – Mas, se algo acontecer, minhas ultimas palavras serão: Estou aqui porque Avril e Zayn são ótimos em chantagem emocional! – disse, entrando no  banco de trás do carro.

– Na próxima besteira, você sai do meu carro – Avril diz.

– É uma proposta tentadora – ela ri.

– Nathália, Nathália.

– Vamos lá, baby, diga onde você mora – Zayn ligou o carro.

Uma corrente eltrica passa pelo corpo de Avril, ela sabia, ciumes, sim. Ciumes de Zayn ter chamado Nathália der baby. Ela não tinha um motivo certo, Nathália sempre demonstrou seu interesse por Harry, e ainda mais, eram novas amigas.

Nathália foi dando as instruções para Zayn, e, em menos de quatros minutos, já estavam em frente a casa da garota.

– É ai – ela diz. – Eu falei que era perto.

– Se você fosse de pé, iria até mais rápido – Avril disse, virando o rosto para trás, observando Nathália.

– Bela casa – Zayn diz.

– Valeu – sorri. – Eu já vou indo.

– Tchau, Nathi – Zayn diz

– Tchau! – era a vez de Avril.

– Tchau, maçãs! – fala, quando saiu do carro. Acenou para os amigos. Avril e Zayn se entreolham, e riem da palavra que Nathália falou. 

Maçã?

Nathália abriu a porta da sua casa, para sua surpresa, viu seu irmão.

– Hey, maçã! – Nathália diz, sorrindo.

– Oi, Naná – o menino sorri fraco, chamando a menina pelo apelido que só ele dizia.

– Uh, aconteceu algo? – ela se aproxima do irmão,o observando preocupada.

– Garotas – revira os olhos.

– Acho que ja é de família gostarmos de quem não da o bola para gente – joga a mochila no sofá, e senta.

– Está falando do Harry, Naná? Já falei para esquecer esse menino, ele é um babaca – o menino repreende a irmã mais nova.

– Vocês são amigos, Louis! – Nathália revira os olhos.

– Por isso mesmo, sou amigo do Harry e conheço seus defeitos – ele insiste, Louis já perdeu a conta de quantas vezes já falou para Nathália tirar Harry da cabeça.

– Estamos aqui para falar de você – ela tenta mudar de assunto.

– Estou gostando de uma menina lá do grupo de apoio – ele bufa. – Não é nada demais, depois eu conto detalhes.

Louis tinha seus 18 anos. Estava esperando receber as cartas que diziam se ele foi ou não aceito nas faculdades. Nathália sempre se preocupava com o irmão, já que sabe o passado horrível que ele teve, ser internado aos oito anos, numa clinica, não era uma coisa muito boa, ainda mais, para uma criança.

 – Guarda a mochila, lá, papai daqui a pouco está chegando, e você sabe, ele odeia bagunças – Louis diz, e a menina concorda.

Nathália sobe a escadas, pensando nos problemas do irmão mais velho. Ela mal sabia que a menina que estava fazendo Louis ficar mal, era sua mais nova amiga, Avril Lavigne.

 

– Você parece mal – Zayn diz, descendo do carro.

– A escola me deixou meio para baixo – ela suspira. – Mas nada que as piadas do Niall não resolvam! – ela mente.

– Sério? – Zayn não acredita.

– Sim – ela mente, torcendo para que o menino acreditasse.

– Se você diz...

Yes. Comemora por dentro

Os dois estavam no condomínio de Zayn, a menina implorou ao menino, para que a levasse até lá. Sem ela mesma saber, queria porque queria, ver Jéssika.

– Oi! – Jéssika grita, ao ver os dois entrando na sala.

– Oi, Jéssika! – Avril corre para abraça-la. – Quanto tempo!

– Digo o mesmo – Jéssika concorda.

– Oi, Anã de Jardim – Zayn abraça a amiga.

– Fala, Vara Verde.

– Cade o Chaveirinho? – pergunta, fazendo Avril ri. – Que foi?

– É que isso é muito gay – ela se joga no sofá.

– Ta no banheiro, foi tomar banho  – dar de ombros.

– Eu precisava maliciar essa frase – Avril diz.

– Mas que mente suja! – Jéssika diz.

– Normal – Zayn fala.

Logo, Niall já havia saido do banho e conversa há horas com os amigos e a namorada.

O assunto estava bom, mas Avril teve que ir embora. Zayn ofereceu carona, mas ela negou. Sabia muito bem para onde iria, e ainda mais, quem encontraria.

No carro, Avril escutava uma música da sua banda preferida. Ela pensava na escola e na sua hierarquia. Seriam muitos em sua frente, provavelmente todos, até que chegasse na sua vez. 

Avril pensou quando aquelas pessoas se desculpariam com ela, se arrependeriam do que fizeram com ela. Ela não saberia quando, mas a certeza era que seria tarde demais.

Eu disse que é tarde demais para se desculpar. É tarde demais – berrou, enquanto tocava o refrão da música no carro.

 

Os pés da pré-adolescente batiam em uma sitonia irritante. Não ventava como no dia anterior, mas não fazia o tão sonhado calor. Lara estava, novamente, lá.

– Oi, Lara! 

– Avri! – Lara sorri.

– Preciso conversar – Avril senta no mesmo banco do dia anterior.

– Estou aqui, Avril. Vou retribuir o que ontem, você fez por mim.

– Lara, gostei de você. – sorri. – E por mais que seja uma desconhecida, me sinto confortável o suficiente para desabafar.

– Do que se trata?

– Minha escola, começou há dois dias e já posso conciderar um inferno. – começa. – Odeio aquelas pessoas! Odeio o que fazem comigo! Eles não percebem que estão me matando aos poucos? Que estão acabando com a minha vida e a minha vontade de viver vai sumindo? Que o que eles fazem para se sentirem superiores me faz sentir um nada? – a loira fala, tentando não deixar as lágrimas sairem. – Quando eles vão perceber e...

– Se desculparem? – Lara interrompe  Avril.

– Sim – bufa.

– Eles, infelizmente, conseguem controlar sua vida, não é mesmo? – Lara diz, fazendo Avril querer chorar.

– Talvez, um pedido de desculpa mudaria tudo, talvez até o meu destino, a minha vida. – Avril leva as mãos a cabeça, mostrando a confusão que sentia. – Eu poderia ser feliz.

– Você não é?

– Eu não sei.

– Isso é triste.

– Só queria mudar minha vida.

– Pois é, Avril – Lara diz, tocando na mão da loira. – A vida é como o mar; todo mundo sabe como começa, mas ninguém sabe como termina, e infelizmente, o final não depende só de você.

 

 

 


Notas Finais


Lara roubando o lugar de filosofa do Zayn.
Nathália mostrando que é legal.
Uhuuu.

Dando os créditos de algumas frases da fic para a MINHA Jess, a @stylespiranha. Se eu não desse esses créditos, ela esfregaria na minha cara, SÓ pro resto da minha vida.

Agradecendo a MINHA Steph, a @StephMalik,por tudo que ela a fazendo, hahaha. Você é diva, moça!


Divulgando a fic da MINHA Naná, a @HeyNaiou. É minha prima, se vocês acham que eu escrevo bem, deviam ver ela! A fic é ótima. E Naná, valeu por todas as dicas <33 Aqui está a fic: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-one-direction-decifrar-2120508 Leiam, vocês vão gostar :3

Mereço comentários?

O capítulo não era para ter esse final, mas eu posto o resto quando voltar. Quem sabe, se vocês lerem, e ter 120 visualizações, eu posto dia 8?

É isso! Me desculpem por falar pouco, mas meu primo é um viciado, argh.

Mordidas e a metade de um brigadeiro (vocês sabem porque a metade né?) <3

Com Loucura,
Larih.


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