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História Future Letter - Sinergia Zero


Escrita por: lSayoril

Notas do Autor


Oi, gente!
Depois de mais um período, estou de volta.
Desculpa o sumiço, mas problemas aparecem e não sei me organizar bem para manter a cabeça fresca e escrever.

Peço mil desculpas e, por favor, continuem a ler a fanfic com amor, pois sempre que a escrevo é com muito carinho!
Boa leitura e, por favor, me deixem seu feedback lá em baixo seja ele bom ou ruim!

Estou com saudades de todos vocês!!

Capítulo 9 - Sinergia Zero


Kaori piscou os olhos preguiçosamente quando um alarme sonorizou dentro do quarto. Fitou os paletes da cama sobre sua cabeça e só então recordou-se que estava no dormitório do hospital de Konoha. Tanta coisa havia acontecido em sua viagem até a vila da folha que tudo isso mais parecia como um de seus sonhos. Esfregou os olhos ainda sonolenta, passou as pernas para fora e sentou-se na beira da cama.  — Vamos, Maya, acorde... — Ela resmungou batendo na cama de cima. Erguendo-se, caminhou até o gaveteiro do outro lado do quarto e desligou o alarme. Observou sua amiga ainda encolhida preguiçosamente junto com as cobertas e suspirou acostumada com a luta que era acorda-la. Maya sempre foi alguém dificilmente pontual pela manhã e exatamente por isso, Kaori havia colocado o despertador quinze minutos mais cedo.

Sem pressa, abriu um dos gaveteiros e retirou uma de suas fardas. Vestiu o short preto, o vestido cinza e amarrou a faixa amarela em sua cintura. Olhou-se no espelho repentinamente insegura e, arrumando os fios ondulados com dedos, suspirou. Havia se passado apenas um ano desde que havia finalizado sua especialização em virologia. No total, se somasse o tempo de seu curso de especialização e o tempo de trabalho real, isso lhe renderia três anos de experiência na área. Havia participado de dois surtos virais em alguns vilarejos sob a liderança de seu irmão, mas nada como um ataque biológico. “Porque vim parar aqui?”, indagou-se incrédula enquanto sua mente listava outras várias pessoas mais experientes e que provavelmente fariam qualquer coisa por uma oportunidade como essa. Akyo, Maya e outros companheiros de laboratório haviam buscado especialização em virologia desde o começo. Para todos eles, a virologia foi algo como um amor à primeira vista, mas não para Kaori. A virologia para ela era apenas um caminho alternativo, um caminho de escape após optar por abandonar a área cirúrgica. Não é como se não gostasse do que fazia atualmente, a produção de vacinas era de certa forma gratificante... mas...

— Arrrr... Não está com sua síndrome do impostor novamente, está? — A voz sonolenta de Maya ecoou fazendo Kaori desviar os olhos de seu reflexo para a amiga ainda no bicama.

— Tsc... você não desiste de adivinhar o que penso?

Maya riu. — Se você acha que não consigo, então me diga se eu estou certa ou errada, ok?! — Propôs o desafio com um tom mais desperto e sentou-se na cama entrecerrando os olhos verdes e analíticos na amiga —Você provavelmente não aceita que foi chamada para cá e está se perguntando o porquê. Porque alguém que se especializou a tão pouco tempo está aqui e não alguma das outras pessoas do nosso laboratório? Isso seria porque você foi favorecida por ser irmã de Akyo? Isso seria porque Akyo solicitou que você fizesse parte de nossa equipe no laboratório? Ou isso seria porque...

— Ok, ok, ok. Eu já entendi. — Kaori a interrompeu com um suspirou incrédulo. A facilidade com que sua amiga detectava as coisas as vezes era revoltante. Maya não deixava nada passar batido.

— Eu não terminei.  — Maya continuou — Pare de se preocupar com coisas inúteis. Você está aqui porque você trabalhou em três anos o que uma pessoa normal demoraria cinco anos para fazer. Você é tão capaz quanto os outros do laboratório, Kaori. O tempo de experiência não é o que importa aqui.

— Obriga...

— TSC... Isso não foi um elogio! — Maya exclamou em um tom humorado e suspirou lançando um olhar mais sério para sua amiga — Você deveria trabalhar menos quando voltarmos, tenho que concordar com Akyo quanto a isso. Não é saudável. — Ela admitiu e, quando iria se espreguiçar novamente, as batidas de alguém na porta a fez saltar da cama — ESTOU QUASE PRONTA! — Maya declarou pegando desesperadamente uma peça de roupa e correndo na direção do banheiro.

Ainda na porta do dormitório, Shizune olhou a cena confusa — São seis e cinco da manhã... vocês ainda têm algum tempo de sobra.

Kaori assentiu e suspirou aliviada por evitar mais um sermão de Maya sobre o quanto ela devia “aproveitar a vida” e abaixando a voz justificou-se para a ninja na porta. —É melhor ela achar que estamos atrasadas, hun? — Sussurrou na esperança de uma aceitação.

Shizune sorriu compreensiva ao recordar-se que costumava fazer o mesmo com sua mestra durante as antigas viagens. Fazer Tsunade pensar que estava atrasada era a única maneira de não a deixar, de fato, atrasar-se após as noites de bebedeiras.

— Você quer ajuda? — Kaori indagou ao notar duas pequenas malas no lado de fora do dormitório, mas Shizune negou com a cabeça.

— Não se incomode. Elas estão leves. — Justificou-se. —Ah, você se lembra de mim, não é? Nos conhecemos ontem à noite.

Kaori assentiu — Quando chegamos ao hospital, você levou o menino ferido para a sala de observação. “Shizune”, não é isso? 

Shizune assentiu e, pegando as malas, adentrou o dormitório. — Espero que não se importem, mas será mais fácil se eu dormir por aqui durante esse período. — A morena explicou-se passando pelo bicama que já estava sendo utilizado e colocou as malas sobre o segundo ao fundo do quarto.

Kaori assentiu. Shizune era uma ninja aparentemente segura de si. Seu olhar era firme e seu forma de falar direta, mas educada. Não a conhecia muito bem, mas imaginava que ela seria alguém sensata e com quem poderia se dar bem ao longo dessa pesquisa.

Ao saírem do dormitório feminino, Akyo já estava a espera. Juntos, atravessaram o longo corredor do hospital, passaram pela recepção e por numerosas salas de exames, como raio-x, ultrassom, tomografia, etc, até finalmente chegarem ao primeiro destino.

O refeitório era o último recinto do corredor principal que dava para um enorme jardim, onde uma árvore de copa larga e desfolhada ornamentava o centro. Como todo refeitório hospitalar, o recinto era amplo, iluminado e bem ventilado, o que era um ponto positivo caso alguém infectado adentrasse. Caminharam até o balcão e uma senhora simpática de rosto enrugado atendeu-os. Não havia opções para o desjejum, isso porque os funcionários da cozinha deveriam empreender atenção redobrada para as medidas de higiene no preparo das refeições. O café da manhã foi rápido e para todos foi servido um tamago kake gohan simples, um prato composto basicamente por arroz cozido e um ovo cru em seu topo. Logo após a refeição, o grupo seguiu para a sala de reunião.

            Ao adentrar a sala, uma larga mesa retangular estava no centro rodeada por pessoas as quais Kaori não conhecia boa parte. Na ponta da mesa, estavam dois únicos rostos familiares: a Hokage e Haruno Sakura; Já ao lado esquerdo de Tsunade estavam dois médicos e uma médica. Shizune tomou a frente e adentrou parando de pé atrás de Tsunade. O trio da vila da nuvem adentrou em seguida e acomodou-se ao lado dos desconhecidos.

            Como sinal de liderança, a reunião iniciou-se com um rápido discurso de boas-vindas e apresentação. O primeiro ninja ao lado de Tsunade era Kumodori, um ninja de olhos bem desenhados e expressivos amarrava um lenço bege à cabeça deixando escapar algumas mechas de cabelo castanho na altura do pescoço. Ao seu lado estava Oyone, uma médica de cabelos negros escorridos até a altura do queixo e vestimenta idêntica ao de Kumodori, um sobretudo bege e um lenço combinando sobre a cabeça. Por fim, o terceiro desconhecido chamava-se Mogusa, um ninja de fisionomia marcante, cujas expressões eram difíceis de compreender devido à duas pinturas pretas na região dos olhos que iam desde as sobrancelhas até as maçãs do rosto e um par de lentes arredondadas e pretas.

            — Toda produção de vacina não é apenas uma batalha contra o vírus, mas também contra o tempo. — Tsunade falava mudando o rumo do discurso. — Então, vamos repassar os dados. Qualquer dúvida, podem me interromper. Atualmente temos vinte e oito pessoas infectadas e isoladas em quarentena. Oito infectados mortos.  Dezessete não infectados mortos.

— Esses oito infectados mortos faleceram despois de quanto tempo após a infecção? — Kaori indagou tomando um caderno em mãos e anotando todas as informações.

— Nenhum deles morreu devido à infecção até o momento. — Tsunade parou e empurrou um bloco de prontuários médicos para a ninja. — Acabaram assim por outras pessoas em autodefesa. O quadro clínico dos vinte e oito infectados em quarentena está controlado até o momento, mas sei que o tempo que resta para alguns está encurtando devido à encefalite.

Kaori voltou os olhos para seu caderno quando o termo “encefalite” puxou algo em sua memória. Recordava-se bem de algumas doenças onde a encefalite era um dos fatores causadores de comportamento anormal e agressividade. Listou-as rapidamente junto com suas anotações e voltou a focar na reunião.

— Quanto ao estado clinico dos pacientes, já teve algum recuperado? — Maya indagou.

— Até o momento ninguém recuperado. — Tsunade a respondeu — Conseguimos reduzir a evolução da inflamação no encéfalo, mas a doença continua a progredir lentamente em todos eles. Estão todos em coma induzido no momento e estamos testando a resposta do organismo deles a alguns medicamentos.

Kaori suspirou correndo os olhos pelo quadro clínico da doença. O que Tsunade acabara de falar era realmente preocupante. Se o sistema imunológico das pessoas não estava conseguindo combater o vírus, logo eles poderiam ter uma sobrecarga de infectados na quarentena e isso desencadearia vários graves problemas.

“Quadro inicial: aumento da temperatura corporal, aumento da pressão sanguínea, dores de cabeça e dores no corpo. ”

“Quadro secundário: Olhos levemente amarelados, agitação, tosse, congestão nasal. ”

“Quadro terciários: espasmos musculares, raiva irracional, convulsão. ”

Akyo iniciou as perguntas básicas preliminares e Tsunade informou que o último andar do hospital havia sido isolado para a quarentena. Alguns poucos médicos autorizados tinham acesso ao local e uma série de procedimentos e equipamentos de higienização estavam sendo adotados a fim de diminuir os riscos de contaminação.

Aparentemente todo o protocolo de segurança estava sendo seguido, mas algumas dúvidas ainda precisariam ser sanadas. — Sabem quem pode ser os primeiros infectados e a quanto tempo estão com essa infecção? — Akyo indagou.

— Esses cinco foram os primeiros. — Tsunade falou empurrando um bloco de prontuários médicos para cada um dos ninjas visitantes — Resumidamente, eles são dois mercadores e três civis. Faz aproximadamente três semanas que estão infectados. Não há nada em comum na rotina que tiveram, por tanto acreditamos que a contaminação ocorreu em vários locais.

— Como estamos em um caso de ataque biológico e não uma contaminação natural, talvez a contaminação dessas pessoas tenha ocorrido individualmente. — Akyo concluiu — Eles não recordam de nada? Não encontraram alguma pessoa suspeita?

— Eles ainda estão em um estado de confusão e delírio... — Tsunade explicou — Não conseguimos extrair nenhuma informação útil até o momento, mas eles estão passando por algumas seções de Leitura de Mente.

— Leitura de mente? Como isso funciona? — Akyo indagou curioso.

— Inoichi Yamanaka é o capitão da Divisão de Inteligência e é o responsável pela técnica. — a Hokage explicou — Resumidamente, a técnica Hikenshin no Jutsu permite com que ele penetra na mente de um alvo, veja suas memórias e procure respostas para perguntas ao tocar na cabeça. Aparentemente as memórias estão muito confusas e ele está tendo dificuldade com isso.

Akyo assentiu pensativo e Kaori tomou a voz — Como está sendo feita a testagem na população? — Ela indagou.

— Estamos fazendo teste de PCR das pessoas que chegam ao hospital com algum sintoma que levante suspeita. — Tsunade esclareceu.

— Certo... — Kaori suspirou pensativa — Poderíamos manter essa estratégia e fazer exames apenas quando os sintomas iniciais aparecem, mas ao mesmo tempo teríamos uma fraqueza. Se esperarmos os pacientes virem até nós, estamos deixando pessoas infectadas livres para transmissão já que algumas famílias parecem não estar colaborando, não é mesmo? — Ela indagou recordando-se do incidente com a mãe e o menino na noite passada e Tsunade assentiu — Existe uma outra estratégia, um pouco mais custosa, mas muito mais benéfica. Como todos estão em isolamento, acredito que quando saem de casa seja para as proximidades, correto? Então, a outra possibilidade seria dividirmos a vila em setores. Nos setores que registrarem maior número de ocorrências, iniciaríamos uma testagem em massa. Adultos, crianças e idosos... testaríamos setor por setor, indo de domicílio por domicílio, até termos feito a testagem em todos ou até estarmos confortáveis com a produção da vacina.

— Isso... vai sair caro... —  Shizune comentou espantada.

— Bem, podemos continuar com o plano atual. —  Akyo intrometeu-se voltando o olhar para sua irmã e em seguida para a Hokage — Mas a frequência de incidentes como o que nós três vimos ao chegar na vila será mais frequente. Essa é uma escolha que só vocês podem fazer. Vocês sabem como anda o financeiro da Vila, então, tomem o tempo necessário para...

— Nós iremos fazer isso! —  Tsunade exclamou com olhos ainda fixos no rápido cálculo do custo que isso causaria. — Irei organizar uma equipe para cuidar dessa divisão de setores e estatísticas.

— Acho que é uma boa decisão. — Akyo assentiu para a Hokage e voltou a olhar para sua equipe — Acho que agora podemos discutir sobre o vírus em si. O que vocês têm até agora?

Shizune levantou-se ligando um retroprojetor. Imagens de raio-x e tomografias foram projetadas na parede e todos voltaram a atenção para a assistente da Hokage. — Temos alguns dados mais recentes de autópsias. Essas são algumas imagens de órgãos e tecidos danificados pela doença. Encontramos o tecido pulmonar ligeiramente danificado, o que justifica os sintomas como tosse, congestão nasal e outros. Além disso, detectamos danos no sistema nervoso periférico e no sistema nervoso central, o que justifica a encefalite, as convulsões e, de alguma forma, acreditamos que também está ligado à agressividade. O modo de transmissão não é bem conhecido — Shizune completou — mas detectamos vírus presente no sangue, urina e no ambiente após a tosse.

— Fizeram algum teste com relação a transmissão por fômites? — Kaori indagou enquanto anotava todas as informações repassadas em seu caderno.

— Fômites? – Shizune indagou confusa.

— Fômite é um modo de transmissão através de objetos, por exemplo, maçanetas, canetas... Como o vírus parece ter um comportamento semelhante a gripe, seria importante sabermos se a transmissão ocorre por essa via também. – Kaori explicou-a.

— Ah, fizemos o teste sim! — Oyone falou ao canto da mesa enquanto folheava um grosso fichário em mãos. — Dr. Mogusa realizou os testes... Aqui! — Ela exclamou finalmente puxando uma das folhas — O vírus sobrevive em metais, prata, madeira, tecidos por tempo suficiente para considerarmos a transmissão por objetos possível, 30 minutos no mínimo até 49 horas no máximo a depender da superfície. Testamos superfícies mais comuns como madeira, ferro, aço, plástico.

— Então... — Maya suspirou sintetizando as informações — Podemos concluir que as vias de transmissão seriam principalmente três: gotículas da tosse, fômites e contato do sangue ou urina infectado com a mucosa... isso não é bom... — resmungou enquanto anotava em seu caderno.

— Chegaram a sequenciar o DNA ou RNA do vírus? — Akyo indagou preocupado e os médicos assentiram dando-o alguma esperança. —  Eu gostaria de fazer algumas análises.

— O vírus é composto de RNA fita simples. — Kumodori o respondeu — Sequenciamos amostras de todos os vinte e oito infectados e temos a sequência completa do vírus. Aqui. — O ninja estendeu um pen-drive para Akyo.

Akyo assentiu retirando um dispositivo eletrônico parecido com uma calculadora gigante da bolsa e todos os olhares voltaram-se para ele — Isso é um equipamento de análises de DNA e RNA para vírus. Vai demorar cerca de dez à doze horas... Deveríamos deixa-lo analisando e apresentarei o resultado em nossa próxima reunião. — Esclareceu acanhado ao notar os olhares curiosos e acoplou o pen-drive no dispositivo.

— Então, antes que eu os libere para iniciar o trabalho, me respondam: quanto tempo acha que levará até termos uma vacina? – Tsunade indagou na ponta da mesa.

— Isso é muito variado. — Akyo respondeu. — Primeiro de tudo precisamos saber mais sobre o vírus, como ele age no organismo e como ele é constituído. Em geral, vírus utilizados como arma são modificados de algum já bem conhecido. Se esse for realmente o caso, acredito que a criação da vacina será rápida, mas depois dela entraremos no estágio de teste para avaliar a eficácia e a segurança. Essa será uma parte mais demorada, mas existem algumas estratégias para acelerar.

Tsunade suspirou esfregando a testa com as pontas dos dedos. Embora a Hokage tivesse se mantido calma ao longo de toda a reunião, as feições em seu rosto estavam sempre tensas.

— Eu, Maya e Akyo revezaremos os turnos durante todo o processo. — Kaori esclareceu —  O laboratório não ficará parado nem por um minuto. Então, a Hokage tem nossa palavra: faremos a vacina o mais rápido possível. Assim que tivermos mais informações sobre o vírus, conseguiremos estipular um prazo para vocês. 

— Tudo bem.  — Tsunade assentiu voltando os olhos para Shizune e Dr. Mogusa — Eu quero Shizune, Sakura e Mogusa participe da pesquisa liderada pela equipe da nuvem. Kumodori e Oyone, vocês irão liderar uma nova equipe que será responsável pelos testes com PCR.

Todos assentiram, exceto por Mogusa que se ergueu alterando a voz para a Hokage. O ego era um problema constante dentro dos hospitais e Kaori tinha certeza que essa era a razão da confusão orquestrada pelo médico.

— Tsc, isso é absurdo... — Mogusa resmungou.  — Depois de todos esses anos, vocês vão me tratar como um residente? Tudo o que temos até agora sobre o vírus foi fruto de minha pesquisa com Kumodori e agora vocês vão nos tirar da liderança?!

— Mogusa... — Kumodori sussurrou com um sorriso sem graça enquanto puxava-o para sentar-se — Tsunade-sama sabe o que é melhor para Konoha.

Tsunade ergue-se batendo o punho contra a mesa — Não temos tempo para nos preocupar com autoria da pesquisa Mogusa!  — Exclamou com um pausado suspiro impaciente e caminhou em direção à saída. — Vocês devem aprender o que for possível com eles. Depois da guerra, iremos treinar algumas pessoas para fechar essa lacuna em nosso corpo médico. Não temos mais o que discutir, então, apresente o laboratório aos visitantes.

Após uma troca de olhares constrangedora, Shizune suspirou esclarecendo que Oyone e Kumodori deveriam seguir Tsunade, enquanto ela e os cinco restantes iriam ao laboratório. Kaori voltou os olhos para Sakura e Shizune que em movimentos ágeis fechavam as janelas da sala de reunião, desligavam o retroprojetor e organizavam tudo para ir embora, enquanto Mogusa, em contrapartida, ainda balançava a cabeça negativamente remoendo as ordens que lhe foram dadas por Tsunade. Kaori suspirou descrente. Embora as pessoas de Konoha parecessem não ter nenhuma aversão para com ela, parecia que o clima dentro do laboratório não seria muito diferente do que era na vila da nuvem. Uma equipe de pesquisadores, assim como qualquer outra equipe, precisava de sinergia para que o trabalho fluísse de forma eficiente, o que parecia ser difícil de aflorar ali junto com Mogusa .


Notas Finais


Oiii, sei que capítulo não foi puro romance, mas acreditem em mim quando digo que ele é necessário para trama!
Não se preocupem, antes que alguém reclame, nosso Kakashi já estará de volta no próximo capítulo s2

Obrigada por lerem e espero que tenham gostado apesar de ter sido um pouco fora do que estamos acostumado por aqui!
Beijos e encontro vocês nos comentários ;)


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