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História Garoto Reprimido - Capítulo 16 - FDS - Parte III


Escrita por: Divo_Matt

Notas do Autor


Caso alguém ainda esteja lendo isso, quero pedir desculpas por ter levado quase um mês para atualizar. Eu queria ter postado no Natal e antes do ano novo, mas uns parentes vieram para cá e eu não pude ter privacidade para escrever e depois tive que viajar. Lamento muito tê-los deixado tão ansiosos. Para compensar, um capitulo beeeemmmm grande, mas beeeemmmmmm grande mesmo.
Neste capitulo, teremos a festa na casa da Lydia. Alem dela, há três personagens que são amigos dela que serão importantes na fic. Eu pus os links de como eles são nas notas finais. Há também partes em que os personagens cantam. Links das musicas nas notas finais também, somente das que aparecem as letras.

Gente, a 4ª e ultima parte do FDS será semana que vem (falo sério rs), e depois haverá o capitulo de entrevista. Se há alguém que ainda não mandou as perguntas, o tempo está quase se esgotando. E para os que já mandaram, caso tenham mais algumas perguntas, fiquem à vontade para mandarem quantas quiserem. Lembrando que quem mandou as perguntas estará no capitulo...pertinho dos personagens (aquela carinha kkkkk).

Falo mais nas notas finais. Boa leitura.

Capítulo 16 - Capítulo 16 - FDS - Parte III


Depois de longos minutos de caminhada, os rapazes haviam finalmente chegado à casa de Lydia. Alex checou o endereço e confirmou que estavam no lugar certo. Dali de fora, podia-se ouvir a musica alta. Estava tocando The Night Is Still Young, de Nicki Minaj. Alex bateu na porta, sendo atendido por um garoto punk. Por ali havia várias pessoas conversando, bebendo, rindo, algumas até dançando. Alex perguntou onde estava Lydia. O punk disse que ela estava na cozinha e indicou o caminho. Chegando lá, viram-na conversando com duas garotas, uma loira e uma ruiva, enquanto colocavam uns cachorros quentes numa bandeja e copos descartáveis com refrigerante em outra. Alex a chamou, Lydia sorriu ao vê-lo ali junto a João.

O cabelo loiro de Lydia estava liso, ela usava um vestido vermelho simples que terminava nos joelhos e calçava sapatos de salto alto pretos com tiras. Ela não usava muita maquiagem, apenas rímel e um gloss labial rosa claro. Lydia gostava de um visual simples, poupando a extravagância. João achou que ela estava linda, tanto quanto estava ontem à tarde, no supermercado.

- Oi, Alex. – Lydia o abraçou e lhe deu um beijo no rosto. – Que bom que vieram.

- Esses são os meus amigos. – apresentou-os à loira, ela os cumprimentou gentilmente. – E o João, você já conhece.

- Oi. – ele disse. Lydia o respondeu dando-lhe um beijo no rosto e ele fez o mesmo.

- Oi, João. É bom ver você de novo. – sorriu.

- Igualmente.

- Estas são Daiane, minha amiga, e Letícia, minha irmã. – apontou para a ruiva e a loira, respectivamente. – Lembra-se dela, Alex?

- Claro que lembro. Tudo bem? – ele deu um beijo no rosto da outra loira.

- Oi, amor, tudo sim, e você? Há quanto tempo, hein?

- Pois é. – riu.

- Dá licença – disse Gilbert, dirigindo-se à Daiane – Mas eu não te conheço de algum lugar?

- Eu não me lembro. Já nos vimos antes? – ela indagou.

- Não sei, você se parece com alguém que eu conheço. – ele disse – Devo ter te confundido. – riram.

- Querem cachorro-quente, refrigerante? Podem ficar à vontade. – disse Lydia. Os rapazes aceitaram gratos.

Lydia os chamou para se juntarem a elas e a seus amigos na varanda dos fundos, eles a seguiram até lá. Daiane e Letícia levavam as bandejas. No quintal dos fundos, havia mais gente do que havia dentro da casa, uma boa parte estava no deck dançando a playlist da festa, próximo ao aparelho de som potente conectado a um notebook. Os amigos de Lydia, três garotos e duas garotas, estavam sentados num sofá grande de palete branco com uma mesa de centro ali na varanda. Seus nomes eram Flavio, Luan, Cássio, Ana e Jennifer. Daiane e Letícia deixaram as bandejas na mesa e os jovens se sentaram no sofá.

- Então, como vai a vida no colégio interno? – Lydia perguntou.

- Legal, na maioria das vezes. Quase não tem do que reclamar. – respondeu Alex.

- Sério que vocês estudam num colégio interno só de homens? Ah, mas eu não ia aguentar não ver um peitinho por um ano inteiro. – disse Luan.

- Que coisa feia de se dizer na presença de garotas, hein? – Letícia o repreendeu.

- Aposto que você pensaria o mesmo se seus pais te colocassem num colégio interno de garotas. – ele disse.

- Eu já tenho mais de 18 e sou universitária. – mandou um beijinho no ombro para ele.

- Hum, universitária. Legal. Do que é? – disse Liam.

- Enfermagem.

- Puxa, bem legal.

– Ei, Alex, você ainda namora? – Lydia perguntou.

- Não mais. Terminei faz tempo. Deu no que tinha que dar. – sorriu de canto – Você namora, Lydia?

- Não. Não namoro. – ela deu um leve sorriso e olhou brevemente para João. Mentalmente, João comemorou por Lydia estar disponível. – Quem de vocês tem namorada?

- Acho que só eu e o Gilbert. – respondeu Liam. – O resto ta tudo na seca. – os dois não solteirões riram de deboche.

- Você namora, João? – Lydia perguntou.

- Não. Estou solteiro. – ele sorriu. Lydia também deu um sorriso discreto, olhando para os pés.

- E você, Josh? Bonito desse jeito, até duvido que você não namore. – falou Daiane.

Josh sorriu tímido e mordeu o lábio. Sentiu um desconforto. Seu namorado estava à sua esquerda e não podia apresentá-lo como tal sem que outros comentassem.

Ben tomou um gole do refrigerante e soltou:

- Diz pra ela se você namora ou não, Josh. – falou Ben.

Josh engoliu em seco com Ben o provocando daquele jeito, na maior cara-de-pau. Ricky abaixou a cabeça, sem graça. Ele sabia que era difícil para o namorado se assumir e era o mais compreensivo possível. Josh era grato a isso.

- Hein, Josh? Fala aí: não tem ficado com ninguém ultimamente? – Ben continuou a provoca-lo.

Josh já estava ficando com raiva de Ben, ele estava indo longe demais. Harry mexe a boca num sussurro como se estivesse dizendo: “o que está fazendo?”. Em resposta, Ben arqueia as sobrancelhas para ele.

- Não. – Josh disse em tom baixo. – Não estou com ninguém.

Aquilo doeu em Josh tanto quanto ele achava que doera em Ricky. Esperava que ele não ficasse magoado.

- Josh não é do tipo que namora. – Liam riu. Josh ficou calado. Ele olhou para Ricky, este não demonstrava reação alguma.

Felizmente, Letícia muda de assunto:

- Os garotos que vivem lá no instituto, são legais?

- Fora o bando dos Trogloditas, são sim. – Gilbert respondeu. Os amigos de Lydia gargalharam.

- Quem? – Letícia perguntou.

- É assim que são conhecidos um grupo de valentões do colégio, que são... ou melhor, que eram liderados por Johnny Roland.

Neste momento, Daiane para de rir, assim como os amigos dela.

- O que foi que você disse? – ela perguntou a Gilbert.

- Que os Trogloditas eram liderados por Johnny Roland. – repetiu ele.

Daiane ficou atônita, logo depois, cabisbaixa. Ela olhou para as mãos e mordeu o lábio.

- Algum problema? – Gilbert perguntou, notando sua expressão.

- Não. – Daiane disse, disfarçando – Nenhum. Eu... preciso ir no banheiro. Com licença.

Ela se retirou. Os garotos estranharam. O que foi que havia a deixado chateada?

- Eu vou lá ver como ela está. – disse um Luan, indo atrás dela.

Lydia e Letícia murmuram algo que ninguém conseguiu entender, a mais nova mordeu o lábio.

- O que houve com a Daiane? – Harry perguntou.

Lydia olhou para Letícia, que deu de ombros, e disse aos garotos:

- Foi quando o Gilbert falou desse Johnny Roland.

Os garotos franziram os cenhos.

- Ela o conhece? – perguntou João.

Lydia mordeu o lábio antes de responder.

- Ele é o ex-namorado dela.

Aquilo caiu como uma bomba. Todos eles ficaram boquiabertos. Então, Daiane era a tal namorada – atualmente ex – de quem Johnny muitas vezes se gabava e contava vantagem?

- Eu sabia que conhecia ela. – disse Gilbert – Já vi fotos dela com o Johnny no face, e também uma vez quando ele pegou o celular e esfregou na minha cara uma foto dos dois se beijando.

- Sério que ele fez isso? Que ridículo. – Letícia o criticou.

- Daiane ex-namorada do Johnny. Por essa eu não esperava. – falou Ricky – Como se conheceram?

- Estudava com a gente. Uma turma a mais. – Ana respondeu.

- Lydia, só por curiosidade – disse Gilbert – Foi ela que deu um fora nele ou ele que deu um fora nela? – o baixinho desejava que fosse Johnny quem tivesse sido dispensado.

- Eu acho que ambos decidiram terminar porque não queriam mais, não sei dos detalhes. – a loirinha respondeu. – Mas, por favor, não vá perguntar isso a ela. Ela não gosta de falar sobre isso.

- Estou tentando imaginar como deve ter sido esse namoro deles. – murmurou Harry. – Por acaso ele era metido a gostosão desde aquela época?

- Pra falar a verdade, não o conhecíamos muito bem. – disse Jennifer – A gente não falava muito com ele e ele também não saía com a gente. Pra nós, ele não fedia e nem cheirava.

- Vocês o chamaram de Troglodita. O que ele costuma fazer lá no instituto? – perguntou Letícia.

-Ah, aquele lá é um recalcado na vida. – disse Ricky – Agora ele e o bando dele foram separados e estão pagando por seus pecados sendo zeladores do colégio – todos riram.

- Eles devem ter sido garotos muito maus. – falou Lydia.

- Viviam aprontando. – disse João – Agrediam os garotos mais fracos, faziam uns trotes. Éramos os favoritos deles. Nos chamavam de “As Bibinhas”.

Ao ouvir o apelido, o grupo de Lydia começou a gargalhar.

- Ai, meu Deus. – ela disse – “Bibinhas”? Desculpa, tenho que rir porque essa foi demais. Por que ele chamava vocês assim?

- Por que ele é um panaca. Se acha demais. Finalmente caiu do cavalo. Meu amigo aqui, o Harry, nocauteou ele. – Gilbert disse.

- Chegou a tirar sangue daquele otário. – completou Alex, rindo.

- Nossa. Que treta, hein? – Lydia riu.

- Será que dá pra gente mudar de assunto? Não to a fim de falar desse cara. – reclamou Ben. Falar de Johnny o deixava desconfortável. A ameaça de morte ecoava em sua cabeça: “Se contar a alguém, eu te mato”.

- Ele tem razão, não vamos falar dele. Daiane está voltando. – falou Lydia.

Daiane voltou junto a Luan. Ela ainda estava um pouco cabisbaixa, mas Luan disse algo a ela no ouvido e ela sorriu.

- Ei, não é por nada, não, mas algum de vocês é gay? – Lydia perguntou. Alguns deles quase se engasgaram com as bebidas. Gilbert, Liam e Alex riram.

- Por que a pergunta? – indagou Ben, querendo saber das intenções dela.

- Ah, só por perguntar mesmo. Tem aqui alguma “Bibinha”? – ela brincou, fazendo o gesto de aspas. Aquilo os fez rir. – Gente, falando sério. Algum entre vocês é gay? Só pra constar, nenhum de nós tem alguma coisa contra isso. – ela sorriu, demonstrando confiança.

- Já que é assim, então eu digo. Prazer, eu sou o gay. – Ben apertou a mão de Lydia, fazendo todos ali rirem.

- Você não é o único gay no colégio. Ou é? – perguntou Letícia.

Ben deu um gole no refrigerante.

- Eu não sei. – disse, em tom irônico – Será que eu sou único gay por lá? Ou talvez não? O que me dizem, meus amigos? Algum de vocês curte essa fruta?

Os amigos de Ben riram, com exceção de Harry, Josh e Ricky, que olharam com expressões sérias.

- Liam, Gilbert, vocês dois tem umas caras de que se pegam com home, de vez em quando. – a galera riu, já os dois lhe mostraram os dedos do meio. – Josh e Ricky, e quanto a vocês? O que vocês curtem?

Ricky corou e bebeu mais um copo de refrigerante para escapar da pergunta. Josh fechou o punho com força, se controlando para não dar um soco na boca de Ben. Harry estava indignado. Ben estava ultrapassando demais os limites.

- Ei, Ben – Harry o chamou, levantando-se – Chega aí, preciso falar com você.

- Sobre o quê?

- Sobre aquilo.

- “Aquilo” o quê? Seja mais especifico – ele continuou com a ironia.

- Vem que eu vou te contar. – irritado, Harry agarrou Ben pelo braço e o arrastou até uma certa distância do outros, que não entenderam a situação. – Dá pra você parar? – cuspiu.

- “Parar o quê?” exatamente? – ele sorriu irônico.

- Com essas indiretas e de bancar o espertinho! Você está indo longe demais! O que você quer? Arrancar Josh e Ricky do armário, expondo eles desse jeito?

- Quem disse que eu tinha essa intenção? Em momento algum eu contei que eles são gays e estão se pegando.

- Eles não estão se pegando! – Harry falou alto. Felizmente o som de sua voz foi abafado pela musica alta. – Eles estão namorando. É diferente.

- Ciuminho, Harry? Tsc, tsc, tsc. É traição cobiçar o namorado dos amigos, hein?

- Você está agindo feito um grande idiota. Nossa, agora vejo o quão idiota fui com eles dois aquela noite. – disse, relembrando de quando os flagrou no campo de futebol do Bom Futuro e disse um monte de besteiras a eles. – Um conselho: para com as ironias, ok? Vai acabar dando em merda.

Ben bufou.

- Tudo bem. Eu vou parar por hoje. Vou esquecer disso e aproveitar a noite. Afinal, é uma festa.

Deu as costas a Harry e voltou para o grupo, ele foi logo atrás. Ao sentar no sofá novamente, espiou Josh de canto. Ele estava um pouco calado, pouco participando da conversa. Ben exagerara ao mandar aquelas indiretas para ele. Enquanto o observava, Josh encontrou o seu olhar. Mas no mesmo segundo, virou a cara para ele. Harry não entendeu. Desde o clube, Josh estava agindo estranho com ele. Ele foi falar com o moreno e este lhe deu um fora, sem sequer explicar o por quê. Ele dissera: “sabia que não podia confiar em você”. Mas sobre o que ele falava?

- Julio! – exclamou Lydia, olhando para a entrada dos fundos da casa.

Um garoto loiro e sorridente se aproximava. Lydia se pôs de pé e lhe deu um abraço forte. Aquilo causou ciúmes em João. Daiane e Letícia se levantaram para abraçá-lo também. Julio cumprimentou seus amigos e Lydia os apresentou à turma de Alex. Lydia, Daiane e ele estudavam juntos, ele era o melhor amigo de ambas. Cumprimentou a todos de modo simpático. Ao cumprimentar Ben, deu um sorriso de canto. Ben corou. Era impressão dele ou recebera um flerte?

Naquele mesmo segundo, começou a tocar a canção Thinking Out Loud, de Ed Sheeran. Lydia sorriu.

- Ai, essa é minha musica dos meus 15 anos.

- Espera, quer dizer que você tem quatorze? – perguntou João.

- Tenho, sim. Pareço mais velha pra você? – ela brincou.

- Não, não, que isso. Só que... você é bem amadurecida, pra sua idade.

Lydia riu.

- Então, quando você fará aniversario? – João perguntou.

- Dia 24 de agosto. E sim, será tema de princesa.

- Hum. Essa é a musica que você vai dançar com o príncipe, então?

- Sim. Eu amo as musicas do Ed Sheeran, são lindas.

- Também gosto bastante, ele arrebenta. E aposto que vestida de princesa você vai estar linda. Mais do que já é.

Lydia corou.

- Você é muito gentil. E vai ser tão bom quando dançarmos essa musica. – ela deu um sorriso de canto. Aquilo foi uma indireta para João.

Ricky dá uma leve cotovelada em nele. Ele diz entre os dentes para que João a convide para dançar, ele faz que não com a cabeça. O loiro lhe dá mais uma cotovelada, encorajando-o para fazê-lo.

- Ah... Lydia?

- Hum?

- Q-quer dançar comigo? – gaguejou.

- Adoraria. – ela sorriu.

João sorriu de volta e pegou a mão dela, conduzindo-a até o deck, onde alguns casais dançavam também. Ele pôs a mão nos quadris de Lydia enquanto ela pôs as suas nos ombros dele. Sorriram um para o outro.

- Eu vou ser sincero, não sou muito bom guia em dança.

- Tudo bem. Eu ajudo você.

Eles dançam lentamente durante o refrão. Lydia o ajuda em alguns passos, João logo pega o jeito. Ele segura na mão de Lydia e ela faz uma volta.

- Não foi tão difícil, foi? – ela disse. João negou com a cabeça.

- Quem irá dançar com você? – perguntou ele.

- Meu primo, Marcelo.

- Hum. Ele é um cara de sorte. Eu gostaria de estar no lugar dele.

- Sério? – ela riu.

- Sim, é sério. Um segredo meu: sempre quis dançar com uma garota vestida de princesa. E eu gostaria muito de... ter a chance de dançar com você outra vez.

- Nossa. Legal saber disso. Bom, ainda temos a noite toda pela frente. E mais: quem sabe, no meu aniversario, eu não lhe conceda uma dança?

- Isso é um convite?

Lydia parou por um segundo. Ela se inclinou e deu um beijo no rosto de João. Ele sorriu.

- É uma promessa. – disse ela.

Dali da varanda, os amigos de ambos os observavam, sorrindo e desejando sorte a eles.

- Ontem a Daiane e eu estávamos no mercado com a Lydia e ela não parava de falar do João. Falou que ele é muito lindo, que queria conversar com ele, conhecê-lo melhor. Ele virou o novo crush dela. – Letícia contou aos garotos.

- A Lydia pode me agradecer depois. – Alex deu uma piscada – Afinal, eu sou amigo do João, ela o conheceu através de mim. Eu praticamente aproximei os dois.

- Metido. – disse Liam.

- O João também ta gamadão na Lydia, só falou dela desde que a viu no mercado. – contou Alex. – Quem shipa?

Todos levantaram os braços.

- Temos que criar um ship pra eles. – falou Ricky – Alguma sugestão?

- Jydia? – recomendou Jennifer.

- Esse ship já foi usado em Teen Wolf, não vale pegar ships já existentes. – disse Harry.

- Jodia. – Gilbert recomendou.

- Piorou. – Letícia disse. – Ai, estou sem ideias.

- Joly. – falou Josh. – Acho esse bem original. Por que não?

Os jovens se entreolharam e concordaram.

- Eu shipo Joly! – todos gritaram.

A canção de Ed Sheeran terminou e começou a tocar Teenage Dream, de Katy Perry. Os convidados gritaram animados e um garoto aumentou o som. Mais pessoas correram até o deck. João e Lydia, que já estavam lá, aproveitaram para dançarem juntos novamente. A turma de Lydia também se dirigiu para lá. Daiane chamou Alex para dançar com ela, este aceitou. Já Liam, ao ser convidado por Letícia, disse que não podia, pois tinha namorada.

- Calma, você não vai trair sua namorada por dançar comigo, é só uma dança. Alem do mais, eu sou maior de idade e isso seria crime. – ela brincou. Liam riu e foi ao deck com ela.

- E aí, Aninha? A fim de dançar? – Flavio a chamou.

- Quero. Gilbert, quer dançar? – Ana convidou o baixinho, fazendo Flavio ficar com cara de trouxa.

- Valeu, Ana, mas não. Não curto musicas da Katy Perry. Pra mim, musica é só rock.

- Ana, não desfaz do Flavio. Qual é. – disse Julio.

Ana deu de ombros.

- Tudo bem, ele serve. – ela riu, Flavio revirou os olhos. Sobraram ali Harry, Gilbert, Josh, Ricky, Ben e Julio.

- Então, você só curte rock? Nada alem disso? – Julio perguntou a Gilbert.

- Só rock, cara. Odeio pop e qualquer outro gênero.

- Roqueiro cem por cento. – Ricky arqueou as sobrancelhas, rindo.

- Eu já tenho um gosto eclético. – disse Julio.

- Os meus pais odeiam que eu ouça rock, ainda mais quando é Hard Rock e Metal. – o baixinho roqueiro continuou – Eles dizem que é má influência. Má influência meu pau! – os garotos riram. – Uma vez até discuti com a minha mãe quando ela quis jogar fora meus CDs e pôsteres do Slipknot. Ela odeia quando to ouvindo Slipknot e Led Zeppelin.

- Nossa. – disse Julio, gargalhando.

- Eu não gosto de Slipknot. Tenho medo deles. – disse Josh.

- Ah, viadinho. – Gilbert debochou dele.

- Eu tenho uma amiga que tem medo da Lady Gaga. – Ricky contou, rindo.

- Ela tem medo da diva do Ben? – Gilbert gargalhou.

Ben franziu a testa.

- Que diva?

- Lady Gaga, sua diva. A rainha dos gays! – o baixinho começa a gargalhar. Mais uma de suas piadas de gays que davam nos nervos de Ben. Junto a ele, ria Harry, da expressão do amigo. Josh e Ricky reviraram os olhos.

- Vai tomar no cu, Gilbert!

- Espera, você é gay? – Julio indagou a ele.

- Sim, eu sou. Nada contra, né?

- Imagina. Impossível eu ter algo contra gays. – Ben percebeu que ele deu ênfase no “eu”. Julio deu um sorriso um tanto saliente. Os pelos da nuca de Ben chegaram a se arrepiar. Ele voltou a atenção para Gilbert.

- Ei, Gilbert, só pra você saber: Lady Gaga não é minha diva! Eu nem gosto dela!

- Sério, não é, não? Ok. Então, seria, vamos ver... Madonna? Essa sim é bem a sua cara! – ele gargalhava.

- Não. – Ben estava irritado – Não curto ela também.

- Então, quem? Barbra Streisand! “Santa Barbra, help me!”.

- Gilbert. Para.

- Whitney? Cyndi Lauper? Beyoncé? Tina Turner?

- Cher! – gritou Harry.

- Quem? – Gilbert perguntou, fazendo uma cara confusa. Harry negou com a cabeça e murmurou um “deixa pra lá”.

- Você também não, hein, Harry! – Ben avisou – Gilbert, você já ta me deixando P da vida com essas suas piadas de gay. Se eu ouvir mais uma sequer, eu vou te dar um soco!

- Ui, a bi... Desculpa. Parei, eu juro. – ergueu as mãos em sinal de rendimento.

Um olhar furioso de Ben foi o suficiente para que Gilbert calasse a boca. Os outros ali riram da cara dele. Mas Gilbert não resistiu e soltou:

- Miley Cyrus!

Ele se esquivou, esperando o possível golpe de Ben, mas ele não avançou sobre o amigo. Ben ia protestar, mas recuou na hora e relaxou.

- Ta, essa você acertou. Eu sou Smiler. E com muito orgulho! – ele pôs a língua pra fora.

Gilbert e Harry começaram a gargalhar. Ben nem deu importância.

- Sério isso que você falou? É Smiler mesmo? – Julio perguntou com um sorriso no rosto. Ben assentiu. – Toca aqui, mano Smiler!

Eles fizeram um hi-five. Gilbert faz um som de quem está vomitando pondo o dedo na garganta.

- Cara, que mau gosto vocês tem, hein? – disse Harry – Eu odeio essa Miley. Essa Demi também é outra bosta.

- Teu cu! – gritou Ricky.

- Por que você não cala a boca, seu idiota? – falou Josh.

Aquilo irritou Harry.

- Ta chamando quem de idiota? – Harry gritou.

- Josh, acabou o refrigerante e o cachorro-quente. Pega aí a bandeja e vem me ajudar a pegar umas bebidas e alguma coisa pra gente comer. – falou Ricky, apartando a briga que estava por vir – Vamos.

Ele se levantou e pegou as bandejas. Josh decidiu segui-lo. Não estava a fim de iniciar uma discussão com Harry naquele momento. Harry bufou.

- Ele ficou puto só porque você falou mal da cantora favorita dele. Que idiota. – Gilbert riu. O baixinho pegou seu maço de cigarros e seu isqueiro do bolso e acendeu. Ofereceu aos amigos e a Julio, que aceitaram, sendo que apenas Ben rejeitou. Ele não tinha o costume de fumar, mas adorava homens que fumavam. Não sabia por que, mas achava caras fumantes tão... sensuais. Como Julio, que deu uma tragada e relaxou no encosto do sofá. Ele fechou os olhos e soprou a fumaça para cima, da maneira que Ben gostava que os caras faziam. Olhou para ele e sorriu de canto.

E enquanto isso, na cozinha, Ricky pegou alguns salgadinhos e depositou-os na bandeja. Josh estava perto dele, colocando as bebidas na outra bandeja.

- Você não precisava criar caso só por que o Harry falou mal da Demi, Josh. – Ricky reclamou.

- Ele me irrita.

- Meu Deus. – Ricky suspirou – Mas o que há de errado com vocês dois? Parecem cão e gato, se estranhando o tempo todo. Eu juro que se eu testemunhar mais uma briga entre os dois, vou bater em vocês. Josh. – Ricky pegou em seu pulso e olhou em seus olhos – Relaxa, ta? Sábado à noite. Festa. Diversão. Capiche?

- Certo. – o moreno suspirou. – Outro que está me irritando é o Ben. Ele ficou com umas indiretas, quase contando a todos sobre nós. Cretino.

- Eu também não gostei muito, mas com o Ben a gente se resolve depois.

Josh suspirou.

De volta à varanda, Gilbert contava algumas piadas a Julio, Ben e Harry. Nenhuma delas sobre gays, como Ben lhe deixara avisado.

- Eu preciso ir ao banheiro. – disse Ben, parando de rir. – Aliás, por onde é?

- Se quiser, eu te levo até lá. – Julio se ofereceu.

Gilbert e Harry se entreolharam e sorriam maliciosos. Eles sabiam que Julio estava interessado em Ben.

- Ah. Tudo bem. – Ben sorriu. Juntos eles entraram na casa, sobrando ali Gilbert e Harry.

- Até imagino o que eles vão fazer lá no banheiro. – disse Gilbert, rindo junto a Harry – Parece ele vai se dar bem hoje, né?

Harry riu.

- Ele merece.

- É. – Gilbert deu mais uma tragada no cigarro – Harry, me tira uma duvida: é normal quando a sua namorada te dispensa pra sair com as amigas? E mais, também é normal elas fazerem pouco de uma coisa legal que você faz pra elas, como uma visita surpresa? Hein? Diz aí.

- Nossa. A Shelley fez isso com você, cara?

- Pior que sim, mano. Eu cheguei lá animadasso pra ficar com ela. Um passeio, uma transa e tal. Mas ela foi bem fria. Tipo, parecia que ela não me queria lá. Aquilo não fez o menor sentido pra mim.

- Você não falou com ela sobre isso?

- Claro que falei. Reclamei que ela tava cagando pra minha visita, ela veio com desculpinha: “ai, eu já marquei compromisso com as minhas amigas”. Foda-se aquelas vacas, eu sou namorado dela, dá prioridade a mim, né? Quero dizer, não que eu esteja dizendo pra ela esquecer as amigas dela, mas podia não ter sido tão indiferente comigo. O pior de tudo foi que ela não me olhou nos olhos uma vez sequer! Ficou com eles grudados nas unhas do pé! – suspirou – Sinceramente, eu não entendi nada, cara. Ela nunca foi assim.

- Também não entendi nada. Mas será que não é só um mal-entendido? Ela, sei lá... talvez esteja “naquele dia”.

- Talvez, né. Mas mesmo que ela esteja “naquele dia”, não entendo porque ela foi tão estranha comigo.

- Por que não liga pra ela pra vocês conversarem? Ou envia uma mensagem?

- Pode ser, né. – Gilbert pegou o celular do bolso. Quando estava prestes a selecionar o contato de Shelley, mudou de ideia. – Não. Ela deve estar com as amiguinhas dela. – bufou – Quer saber? Ela que me ligue. Não vou pedir explicação, não. Que se dane.

- Ok, você é quem sabe. – Harry suspirou.

Ficaram em silêncio por um longo minuto, até que Gilbert deu um fim a ele.

- Harry. Como você tem passado esses dias? Quero dizer, depois que você me contou... daquilo. – referia-se ao fato de quando o loiro lhe contou sobre seu passado turbulento.

Harry mordeu o lábio antes de responder.

- Acho que estou bem. A propósito, obrigado por me ouvir. Foi bom conversar sobre isso com alguém.

- De nada. – o baixinho sorriu de forma amigável. – Foi só pra mim que você contou isso?

Harry assentiu.

- Hum. – Gilbert murmurou – O Josh, você e ele se conhecem desde sempre. Ele não faz ideia do que houve com você?

Harry negou com a cabeça.

- Josh nem sonha que eu passei por isso, Gilbert. Eu sempre escondi isso dele, não queria que ele soubesse. Ele não precisa saber disso. E nem saberá.

Dentro da casa, Julio levou Ben até o banheiro, no primeiro andar da casa. Felizmente não havia fila. Ben entrou enquanto Julio o esperava do lado de fora. O jovem fez sua necessidade e depois lavou as mãos e arrumou o cabelo. Julio ainda o esperava do lado de fora. Quando abriu a porta, ele disse:

- Ei. Por que a gente não fica por aqui? Eu achei você legal e queria ficar conversando com você. Digo, só nós dois.

Ben ficou sem fala e um tanto receoso com a proposta de Julio. Ele não o conhecia há tanto tempo, não sabia que intenções tinha com ele. Ainda mais um pedido como aquele. Mas, parando para pensar, que mal havia? Julio era bonito e parecia ser um cara legal. E ele estava solteiro. Fazia um tempo que não ficava com ninguém, desde que Fernando entrou em coma. Lembrar-se do ex-namorado lhe causou um desconforto. O menor suspirou e disse:

- Ta. Tudo bem.

Julio sorriu e entrou no banheiro, trancando a porta em seguida.

- Ei, alguém pode querer usar o banheiro. – Ben o alertou.

- Há outros banheiros pela casa.

Ben deu de ombros. Julio tirou do bolso um cantil de prata, tirou a tampa e ofereceu a Ben.

- Uísque? – ele perguntou, Julio assentiu. Ben aceitou a bebida e bebeu um gole. A bebida desceu queimando em sua garganta. – Então... você queria conversar comigo sobre?

Julio bebeu um gole do uísque antes de responder.

- Eu queria te conhecer melhor.

- Ah. Sim. – Ben ficou corado. Estava nervoso.

Ambos riram e beberam mais um gole do uísque.

- Então, você é mesmo Smiler? – Julio perguntou a ele.

- Sim. Desde a época de Hannah Montana. – Ben respondeu, rindo – Eu cresci com ela, é minha cantora favorita. Amo demais.

- Eu também. E passei a ama-la mais ainda depois que ela virou a Miley “piradona”. – gargalharam os dois. – Enquanto outros dizem que ela “destruiu sua infância”. – Julio fez o gesto de aspas e uma careta enquanto falava.

- Pois é, acho isso uma coisa muito boba. Ela não é mais uma menininha e o mundo tem que aceitar. Ela faz o que quer do modo que quer. E eu amo isso.

- Legal saber que você é dos meus. – disse Julio, bebendo um gole do uísque . – Eu fiz algumas das tatuagens iguais as dela. As minhas favoritas. Aqui.

Julio estendeu a mão direita para ele e pela primeira vez Ben reparou nas tatuagens que ele tinha nos dedos. No mindinho, o contorno de um coração. Na lateral esquerda do dedo anelar, uma cruz, e na direita o símbolo da igualdade. Na lateral esquerda do dedo médio, o símbolo da paz. No indicador, o olho grego. Além das tatuagens nos dedos, havia também uma âncora tatuada no pulso.

- Caraca, legal. Gostei. São só essas?

Julio sorriu e negou com a cabeça. Ele levantou o braço para que ele pudesse ver a tatuagem em seu cotovelo. Duas flechas cruzadas. Na orelha direita, a palavra LOVE, em cor vermelha.

- Uau. Muito legais. Gostei delas.

- Tem mais uma. – Julio levantou a camisa, mostrando a tatuagem do Dreamcatcher (apanhador de sonhos) com quatro penas, na altura da costela, no lado direito. Ben ficou admirado, porém, foi com a visão do tanquinho de Julio. Ele era bem sensual. O menor chegou a ficar corado.

- Ah... le-legal. – gaguejou e riu nervoso. – Gostei delas. Ficaram muito bacanas.

Julio deu um sorriso. E ele continuava a segurar a camisa, deixando Ben ver seu tanquinho.

- O Dreamcatcher é a minha favorita. Foi a primeira que eu fiz. Foi ano passado. Meu pai ficou bravo e falou pra caramba no meu ouvido. – ele falava sem abaixar a camisa. Ben olhou para seus pés. Julio riu baixo e finalmente soltou o tecido.

Ambos encostaram na pia, lado a lado. Julio bebeu mais um gole do whisky, Ben fez o mesmo. Ficaram alguns segundos em silêncio até que Ben disse:

- Julio. O que você curte?

Julio deu um sorriso de canto.

- Eu sou bi.

- Ah. Legal.

- Por acaso, você namora? – Julio perguntou a ele.

Ben sorriu. Sabia onde ele queria chegar.

- Não, eu estou solteiro. E você?

- Também estou. – sorriu sem mostrar os dentes. – E já faz um bom tempo que não fico com ninguém.

O recado havia sido dado. Ben cansou de ficar prolongando aquilo, sorriu e desencostou da pia, ficando de frente para ele.

- Não mais. – ele disse e encostou seus lábios nos dele.

No início foi só um selinho, logo Julio pediu passagem com a língua e Ben lhe cedeu. Aquilo foi incrível para Ben, pois há muito que não sentia os lábios de outra pessoa nos seus. A língua de Julio era habilidosa. Calmamente, ele explorou todos os cantos da boca dele. Julio acariciou o quadril de Ben durante o beijo, enquanto Ben adentrou a mão em sua camisa, acariciando sua costela tatuada. Pararam para respirar um pouco e voltaram a se beijar. Ben deu uma mordida leve no lábio de Julio, ele soltou um gemido baixo.

- Isso foi incrível. – disse ele.

- É. – Ben concordou – Você beija bem pra caralho.

Julio riu.

- Fico feliz em ouvir isso.

Eles se beijaram de novo, desta vez com mais pegação. Logo, ouviram batidas na porta. Ignoraram. A pessoa tentou abrir, mas viu que estava trancada e bateu novamente. Continuaram a se beijar, ignorando as incessantes batidas na porta. Impaciente, Julio gritou:

- Ta ocupado, porra!

Ben gargalhou e eles voltaram a se beijar. Mas logo voltaram a bater na porta.

- Tem gente se pegando aqui, valeu? – Ben gritou, fazendo Julio rir. As batidas haviam finalmente parado e os dois voltaram a se beijar.

Enquanto isso, de volta ao quintal dos fundos, as turmas se reuniram novamente. Sentaram-se e atacaram os salgadinhos e bebidas trazidas por Josh e Ricky. João e Lydia riam juntos. Estavam se entrosando muito bem. A loirinha para de rir ao notar a falta do amigo e de Ben.

- Onde está o Julio?

- Foi levar o Ben ao banheiro. Já faz um bom tempo. – falou Gilbert, com um sorriso irônico. Os amigos de Lydia murmuraram maliciosos.

- Eles devem estar se pegando lá. – disse Daiane, gargalhando junto aos demais.

- Que a vadia do Julio não se atreva a dar mais que uns beijos nele sob o meu teto, pois aqui não é a casa da dona Jô pra ele ficar de putaria. – disse Lydia, todos riram.

- Ta vendo, Josh? Até o Ben pegou alguém. Só você que continua na seca. – Liam caçoou dele, rindo junto aos amigos dele, com exceção de Harry, João e Ricky. O moreno ficou sem graça e chateado com Liam por dizer aquilo na frente de todos.

- Ei, Liam. – chamou João – Deixa o Josh em paz. Ele não precisa fazer algo só porque outros fazem. E mais, ele pode não querer. Aposto que se ele quisesse ficar com alguém, teria ficado. A escolha é dele.

Aquilo fez com que Liam calasse a boca. Josh olhou para João, que lhe mandou uma piscada. Estranhou o fato de tê-lo defendido daquele jeito, mas,principalmente, ficou grato. Sorriu-lhe em agradecimento. Segundos depois, uma das convidadas da festa se aproximou do grupo e disse que era hora do karaokê. Lydia revirou os olhos, mas assentiu.

- Hora do show de horrores. – disse ela.

A garota parou a musica eletrônica que tocava e fez o anúncio no microfone, a multidão urrou. A mesma garota começou cantando Show das Poderosas, da Anitta. Ricky detestava essa musica. E a garota não era o que se chamava de cantora. Na verdade, estava bem longe disso. Logo que ela terminou, foi a vez de um rapaz que interpretou um rap que nenhum dos amigos de Josh conhecia. Houve alguns que foram muito bons, mas a maioria ali foi motivo de piada para os amigos de Josh, inclusive Gilbert, que fez uma performance de Going Under, de Evanescence – mais gritou, propriamente dizendo, do que cantou.

- Isso é tão bobo, mas também tão engraçado. – João comentou com Lydia.

A loira riu e disse:

- Que tal eu e você cantarmos juntos?

- Tem certeza? Eu não sou muito de cantar.

- E qual é o problema? Vamos. Só pra nos divertirmos.

- É mesmo, João. Canta com ela. – Ricky o encorajou, junto aos demais amigos do novo “ship”.

João sorriu e foi com ela até o deck. Os dois pegaram os microfones e escolheram a canção The Way, com Lydia nos vocais de Ariana Grande e João nos do rapper Mac Miller. Os amigos de ambos se aproximaram e observarem mais de perto. Eles cantavam olhando nos olhos um do outro. Os amigos começaram a bater palmas durante a performance, os demais convidados começaram a fazer o mesmo.

I’m thinking about her every second, every hour

(Fico pensando nela todo segundo, toda hora)

Do my singing in the shower

(cantando no chuveiro)

Picking up petals off of flowers like

(pegando pétalas de flores como)

Do she love me? Do she love me or not?

(ela me ama? Ela me ama ou não?)

I ain’t a player, I just...

(não sou um jogador, eu só...)

You give me that kind of something

(você me dá aquilo)

Want it all the time, need it everyday

(quero toda hora, preciso todo dia)

On a scale o fone to ten, I’m at a hundred

(em uma escala de um a dez, estou em cem)

Never get enough, I can’t stay away

(Nunca é o bastante, não posso ficar longe)

If you want, I got it, I got it everyday

(se você quiser, eu tenho, eu tenho todo dia)

You can get whatever you need from me

(você pode ter o que quiser de mim)

Stay by your side, I’ll never leave you

(ficar do seu lado, nunca deixarei você)

And I ain’t going nowhere ‘cause you’re a keeper

(e não vou a lugar nenhum porque você é para conservar)

So don’t you worry, baby, you got me

(então não se preocupe, baby, você tem a mim)

I got a bad boy, I must admit

(peguei um bad boy, devo admitir)

You got my heart, don’t know how you did it

(você conquistou meu coração, não sei como você fez)

And I don’t care who sees it, baby

(e não me importo com quem veja, baby)

I don’t wanna hide the way I feel

(não quero esconder o jeito como me sinto)

When you’re next to me

(quando você está perto de mim)

Juntos, cantaram o refrão:

I love the way you make me feel

(eu amo o jeito que você me faz sentir)

I love it, I love it

(eu amo, eu amo)

I love the way you make me feel

(eu amo o jeito que você me faz sentir)

I love it, I love it

(eu amo, eu amo)

Logo que terminram, eles se abraçaram e foram aplaudidos. Qualquer um ali na festa percebia que rolava uma química entre os dois.

- Acho que eu vou agora. – falou Ricky. João entregou o microfone a ele e o casal-não-oficial lhe deu a vez. Escolheu a musica e, antes de começar, disse:

- Esta é para os apaixonados aqui esta noite.

Ele foi aplaudido. Quando a musica começou, os olhos de Josh se iluminaram e várias pessoas gritaram. Ricky estava cantando My Love is Like a Star, de Demi Lovato. Aquela foi a primeira canção que ouvira seu namorado cantar. Outro dia, ele dissera a Ricky que aquela era sua musica favorita e que adorava quando ele a cantava. E naquela noite, Ricky estava cantando a musica dedicada a ele. Josh chegou a se emocionar. Assim que acabou, Ricky foi muito aplaudido, afinal, ele fora um dos poucos que realmente cantou bem. Ao voltar para a varanda, os amigos o parabenizaram. E, de repente, apareceram dois jovens completamente bêbados. Ben e Julio. Este último estava sem a sua camisa.

- Mas o que foi que vocês andaram fazendo? E cadê a sua camisa, Julio? E por que estão bêbados? – Lydia perguntou fazendo uma cara de brava para Julio.

Julio e Ben gargalharam, estavam ambos fora de si.

- Calma, amiga. Você pode ficar relaxada. – Julio assegurou, rindo sem parar. – Não fizemos nada que você não faria. A gente estava ficando, só isso.

- “Estávamos” não. Estamos. – Ben o corrigiu e o puxou para um beijo de língua. Os amigos murmuraram um “ui”, Gilbert e Liam fizeram caretas.

- Ei, tem menor de idade por aqui. – disse Cássio, rindo.

Ben parou de beijar Julio.

- Vamos pra um lugar mais reservado fazer um proibido para menores. – ele disse. Seus amigos arregalaram os olhos. Jamais pensaram que ouviriam Ben falar uma coisa daquelas.

- Na minha casa não! – disseram Lydia e Letícia. Os dois jovens embriagados riram.

- Ta doido pra dar hoje, hein, viadinho? – Gilbert zoou e começou a rir. Como Ben estava bêbado, não seria capaz de conseguir lhe dar o soco que prometera caso o baixinho viesse com mais uma piada sobre gays. Porem, foi surpreendido com a resposta de Ben.

- Vem também, Gil. Onde come um, come dois.

Todos começaram a gargalhar. Ben estava deixando seus amigos cada vez mais atônitos. Daquele jeito, embriagado, ele se comportava com uma verdadeira puta.

- Sai fora, sou hetero! Como cu de viado não! – o baixinho disse a ele.

- Ben, a Shelley corta o seu peru se tu chegar perto do Gilbert. – Liam gargalhou. Gilbert bufou ao ouvir o nome da namorada.

- Vem Gilbert. – disse Ben novamente – Não quer ter uma experiência gay ao menos uma vez na sua vida?

- Sai, gosto de mulher! – disse ele. Julio só ria.

- O que foi que vocês dois beberam? – Harry perguntou.

- Eu trouxe uísque. – respondeu Julio – Sempre levo comigo em todas as festas que vou. Mas a gente acabou com a bebida rapidinho, então pegamos emprestados do armário de bebidas do pai da Lydia.

- Pegou uma das bebidas do meu pai? – Lydia exclamou.

- Foi só uma. Não vai fazer falta. – ele assegurou.

- Vem com a gente você, então, Harry. – Ben sentou no colo dele, fazendo-o ficar constrangido. – Você também curte garotos, fala a verdade.

- Ben, você está muito bêbado. – disse ele.

- Ai, fresco. –  Ben saiu do colo de Harry  – Josh e Ricky, o que vocês me dizem? Vamos lá. Sei que vocês curtem essa fruta. Sabem como eu sei disso?

Josh ficou nervoso. Ben estava embriagado e não podia raciocinar direito, não sabia o que estava fazendo. Ele poderia contar para todos ali que Ricky e ele eram gays e que estavam namorando. Porem, Josh foi salvo pelo gongo. Antes que Ben dissesse mais alguma coisa, começou a tocar a musica We Can’t Stop, da Miley Cyrus. Ben e Julio se entreolharam, seus rostos se iluminaram. Os dois deram as mãos e foram correndo até o deck gritando: “essa musica é nossa!”.

- Isso não está me cheirando bem. – murmurou Daiane. Os jovens foram até o deck para ver de perto o que ia acontecer.

Julio e Ben pegaram os microfones. Iriam cantar juntos a musica da cantora favorita de ambos.

Red cups and sweaty bodies everywhere

(taças vermelhas e corpos suados por todo lado)

Hands in the air like we don’t care

(mãos para cima como se não nos importássemos)

Cause we came to have so much fun now

(porque estamos nos divertindo muito agora)

Got somebody here might get some now

(tenho alguém aqui, pode ser que eu consiga algo)

If you’re not ready to go home

(se você não está pronto pra ir pra casa)

Can I get a hell no?

(posso escutar um “claro que não”?)

Cause we gonna go all night

(porque temos a noite toda pela frente)

Till we see the sunlight, aright

(até vermos a luz do sol, certo)

A multidão cantava junto a Ben e Julio. Ben era um excelente cantor, porem, naquela noite, como estava alterado pelo álcool, cantava todo desafinado, o que surpreendeu seus amigos.

So la da di da di, we like to party

(gostamos de festejar)

Dancing with Miley

(dançando com a Miley)

Doing whatever we want

(fazendo o que quisermos)

This is our house, this is our rules

(esta é a nossa casa, estas são as nossas regras)

And we can’t stop, and we won’t stop

(e não podemos parar, e não iremos parar)

Can’t you see it’s we who own the night?

(não vê que somos os donos da noite?)

Can’t you see it’s we who bout’ that life

(não vê que é essa a nossa vida?)

And we can’t stop, and we won’t stop

(e não podemos parar, e não iremos parar)

We run things, things don’t run we

(Nós dominamos as coisas, as coisas não nos dominam)

Don’t take nothing from nobody, yeah yeah

(não aceite nada de ninguém, yeah yeah)

Durante o segundo verso, Ben e Julio fazem um twerk para a multidão, ganhando vários urros. Gilbert e Liam começam a gargalhar, enquanto os outros ficaram chocados. Julio fez outro twerk, com a bunda empinada em direção a virilha de Ben, o menor da uns tapas nela. Ele faz um movimento de penetração, Lydia e as amigas dão um grito, atônitas. E, de repente, Ben tirou a própria camisa, jogando bem na cara de Gilbert, que o deixou cair no chão com nojo. A multidão gritou coisas como “delicia”, “gostoso”. Depois ele tirou os sapatos, ficando de jeans e meias. Julio o segurou pelo quadril, por trás dele, e Ben começou a rebolar em sua virilha. Quando a musica acabou, Julio sussurrou algo no ouvido em seu ouvido e ele assentiu. Eles chamaram um garoto e pediram algo a ele. O garoto mexeu no notebook e pôs para tocar Blurred Lines, de Robin Thicke. E aí, Ben tirou as calças, ficando somente com sua boxer branca e meias. As garotas começaram a urrar. Gilbert envolveu a barriga com o braço e se apoiou em Liam para não cair, pois não parava de gargalhar.

If you can’t hear what I’m tryna say

(se você não consegue ouvir o que estou tentando dizer)

If you can’t read from the same Page

(se você não consegue ler a partir da mesma página)

Maybe I’m going deaf

(talvez eu esteja ficando surdo)

Maybe I’m going blind

(talvez eu esteja ficando cego)

Maybe I’m out of my mind

(talvez eu esteja for a de controle)

Enquanto cantavam, os dois jovens bêbados fizeram coisas chocantes. Ben fez mais um twerk, bem na virilha de Julio, pondo a língua para fora. Inclusive fez um gesto obsceno usando o microfone e o pôs dentro da boca de modo provocante. Seus amigos faziam caretas, incomodados com a atuação dele, com exceção de Gilbert e Liam, que só riam. Dos amigos de Lydia, Ana e Jennifer curtiam a performance, os garotos riam assim, enquanto ela, Letícia e Daiane tinham opiniões mistas. Achavam engraçado, mas ao mesmo tempo estranha.

Good girl

(boa menina)

I know you want it

(eu sei que você quer)

I know you want it

(eu sei que você quer)

I know you want it

(eu sei que você quer)

No final da musica, Ben ficou de costas para a plateia e fez o que seus amigos não previam, apesar de tudo o que acabaram de ver: o jovem abaixou a boxer e mostrou a todos sua bunda. As garotas gritaram de felicidade, alguns garotos também. Seus amigos e a turma de Lydia ficaram chocados e vermelhos de vergonha. Até Julio ficou admirado, mas começou a rir. Ben deu uma rebolada e Julio deu um tapa em sua bunda. A situação já estava embaraçosa demais para ele, os amigos resolveram intervir. Harry, Alex e João fizeram-no por a roupa íntima novamente e o levaram até a varanda. Deixaram-no sentado, rindo igual a um louco. Josh e Ricky trouxeram suas roupas e os garotos o ajudaram a se vestir. Flavio e Luan trouxeram Julio, que caiu ao lado de Ben.

- Arrasamos! – ele gritou – Onde você esteve a minha vida toda? – ele diz para Ben e o puxa para um beijo. Bem vai para cima do colo dele e lhe dá um beijo selvagem. Gilbert e Liam não param de rir. Iriam zoar Ben com aquilo pelo resto da vida dele.

- Vão pra um motel transar! – gritou Liam.

- Me lembrem de sempre revistar o Julio em todas as festas, porque, sinceramente, isso foi muito desnecessário. – disse Lydia, séria.

- É mesmo. Vai que ele faz isso na sua festa de quinze anos? – brincou João.

- Deus me livre. Meus 15 anos seriam traumatizantes.

- Cara, que viadagem. – falou Gilbert. – Tomem vergonha na cara, tão quase se comendo aqui na frente de todo mundo

- Julio, muito obrigado por aparecer na minha vida. – Ben disse a ele, voltando a beija-lo. – Amei cantar com você. Me diverti pra caralho. Puta-que-pariu, há séculos que não me divirto assim! Porra! – o menor não parava de praguejar – Esqueci todos os meus problemas essa noite. – falou enquanto mordiscava o pescoço do tatuado – Principalmente aquele babaca do Johnny Roland.

- Espera, quem? – indagou Julio.

Mas antes que Ben pudesse responder, um garoto assumiu o microfone. Ele elogiou a performance de Ben e Julio, os demais aplaudiram. Ben jogos os braços para cima e urrou. O garoto no microfone perguntou se havia mais alguém querendo arrasar no karaokê. Ninguém se manifestou por um tempo, até que Harry disse que iria cantar. O loiro foi até o deck e o garoto deu o microfone a ele.

- E aí, galera. Meu nome é Harry. – ele saudou aos convidados – Então, antes de cantar, quero dizer que essa musica... define como eu tenho me sentido essas últimas semanas. – ele mordeu o lábio – Às vezes não damos valor ao que temos. Só depois de perdermos.

Harry foi aplaudido e logo a musica começou.

I cut you into pieces, searching for your imperfections

(eu corto você em pedaços, procurando por suas imperfeições)

I had plans to make you whole, but all my threads couldn’t stop the bleeding

(eu tinha planos de fazê-lo inteiro, mas todos os meus remendos não conseguiram parar o sangramento)

There’s nothing left, but I’n not leaving

(nada mais restou, mas eu não vou embora)

When all I know is you

(quando tudo o que eu conheço é você)

Gilbert gostou da musica que Harry estava cantando. Rock alternativo era um dos seus favoritos. Josh conhecia aquela musica. Já ouviu e leu a letra desta por recomendação de Gilbert. Ele começou a ouvir Harry canta-la com atenção, para entender do que se tratava.

I’ve been looking for a way to bring you back to life

(eu estive procurando um jeito de trazê-lo de volta à vida)

And if I could find a way, I would bring you back tonight

(e se eu pudesse encontrar um jeito, o traria de volta hoje)

I’d make you look, I’d made you like

(eu faria você olhar, eu faria você mentir)

I’d take the coldness from your eyes

(eu tiraria a frieza dos seus olhos)

But you told me “if you love me, let it die”

(mas você me disse, se você me ama, deixe morrer)

A musica terminou e Harry foi aplaudido por todos na festa. Enquanto cantava, olhou em direção aos amigos o tempo todo. Mais especificamente dizendo, para Josh. “Essa musica define como eu tenho me sentido essas últimas semanas. Às vezes não damos valor ao que temos. Só depois de perdermos”, foi o que ele disse. E aí tudo fez sentido para Josh. Não foi só Ricky quem dedicou uma canção para ele aquela noite. Harry também o fez. Porem, a diferença foi que Ricky, seu namorado, dedicou-lhe uma musica de amor, já Harry, seu outro amor, dedicou-lhe uma de mágoa, de um coração que foi partido. Como se Josh tivesse dito a ele: “se você me ama, deixe morrer”.


Notas Finais


Links dos amigos de Lydia:
Julio: http://vignette4.wikia.nocookie.net/harrypotterfanon/images/7/70/Lucas_Till_Shot04_0018.jpg/revision/latest?cb=20110806160555
Daiane: http://vignette3.wikia.nocookie.net/arrow/images/3/3b/Danielle_Panabaker.png/revision/latest?cb=20140125034743
Leticia (irmã): http://images.tvfanatic.com/iu/s--FpezKNRk--/t_teaser_wide/f_auto,fl_lossy,q_75/v1410825777/candice-accola-promo-image-the-vampire-diaries.jpg
Não quis por links dos outros porque não terão papeis importantes. Eu quase que não dei nomes a eles, mas aí seria maldade, rs. E sem graça.

Links das musicas:
Lydia e Joao: https://www.youtube.com/watch?v=_sV0S8qWSy0
Ben e Julio: https://www.youtube.com/watch?v=LrUvu1mlWco // https://www.youtube.com/watch?v=yyDUC1LUXSU
Harry: https://www.youtube.com/watch?v=xJtBYAKBByk

Agradecimentos especiais a: @Shiromizuki, pela indicação da musica do Starset <3. @PequenhoPanda e @Thomas15 pela ajuda a criar o ship Joao + Lydia = Joly <3<3

Falando sobre o capitulo agora. Acho que não ficou lá essas coisas, mas espero que tenham gostado. Quis focar no Joao e na Lydia e criar uma química legal entre eles. Pelo menos um casal hetero tem que ter, ne? Kkkkk. Quem aí é Joly shiper?
Então, quem aí ficou surpreso em conhecer a ex-namorada de Johnny? Por que será que ela ficou chateada em falar dele? E quanto ao Julio, o que acharam? Bonitão, sensual, tatuado, Smiler <3 Parece que Ben arrumou sua alma gêmea. Qual será o ship pra eles? Viram que se pegaram de jeito, né? KKKK. E esse Gilbert, ta pedindo pra apanhar. @Deusfudanshi, fica de olho no seu bebê e no seu marido.
Essa parte do Ben e do Julio cantando, como podem ver, me inspirei na performance da diva deles - e minha também, depois da Demi - no MTV VMA 2013. Performance que ficou para a historia! Eu queria fazer algo engraçado e que também fosse algo chocante na festa. Espero que não tenham achado essa parte boba demais.
Ben sóbrio já estava falando merda, imagine bêbado hein? KKKKK. Será que Josh irá sair do armário? E essa do Harry cantando para ele? Let it die... tenso, hein? E o passado de Harry... alguém aí desconfia do que seja? O que o Harry esconde que nem o seu velho amigo de infância sabe?

E para quem assistiu ao Golden Globe Awards, Little Monster, a Mother venceu o premio por AHS! Eu fiquei tipo 'O'. Parabéns, Gaga! E a minha esposa, Jlaw venceu mais um! *----* E ela não caiu, gente, KKKKKKKKK. Prevejo um segundo Oscar. Espero que ela não caia desta vez, kkkk.

Por hoje é só, pessoal. De manhã respondo os comentários, inclusive alguns que deixei para trás sem querer. Até o próximo capitulo. <3


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