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História Gêmeos de Illéa - Ep. 7 - Príncipe Lucky


Escrita por: Kailandra

Notas do Autor


Hoje é um dia especial, é aniversário da ~carolmunhoz, parabéns Carolsinha! Tudo de bom para você!! O bom de aniversários é q todas as leitoras ganham presente rsrsrsrrssr
Esse post é dedicado a uma das leitoras mais antigas, a Carol!
Bjos Carol.
Sem grandes revisões, meu word anda bugado e n me mostra todas as bostas q escrevi =(
É isso!
Boa leitura.

Capítulo 7 - Ep. 7 - Príncipe Lucky


Fanfic / Fanfiction Gêmeos de Illéa - Ep. 7 - Príncipe Lucky

Quando a festa terminou eu quase não consegui dormir, a ansiedade era muito grande, eu consegui me livrar da Cecille e ainda saí como um cara bondoso, eu sou um mito! Sério as pessoas deviam seguir meus passos!

Acordei na manhã seguinte me sentindo glorioso, e os dias que se passavam só me deixavam cada vez mais curioso, as inscrições começaram a chegar e eu queria dar uma olhadinha nas meninas, mas meu pai proibiu terminantemente o que me deixou muito frustrado.

A semana toda foi uma tortura, não chegava logo o dia que seria feito o sorteio e nesse momento eu preferia que fosse como meu avô fazia, bem que meu pai podia escolher as mais gatas, seria lindo, mas não seria sorteio como foi com o Shalom, e então comecei a entrar em pênico, e se só calhasse de ter mulher feia? E se todas fossem estranhas? Será que eu poderia cancelar e dizer que eu era apaixonado pela Cecille? Quero dizer na última das hipóteses melhor que casar com uma mulher estranha e feia, pelo menos a Ceci eu conheço.

Então chegou o dia, era hoje, o sorteio seria hoje, e meus nervos estavam a flor da pele, meu maior medo era ter apenas as feias na seleção, o que seria de mim? Dos meus planos? Da minha vida? Fadado a casar com um dragão? Não eu veria um jeito com certeza! Não é possível que entre as trinta e cinco garotas não tivesse uma que prestasse!

Me arrumei e subi para onde seria filmado o jornal de Illéa, Grace estava me esperando lá em cima, linda com um vestido verde.

- Muito nervoso? – ela perguntou.

- Sim, eu ainda não havia pensado na possibilidade de apenas serem sorteadas as mais feias de Illéa – eu disse e ela gargalhou.

- Ai Lucky, você é tão fútil que chega a ser cômico – ela disse me levando para o meu lugar.

- Filho você está pálido – comentou minha mãe.

- É nervosismo – eu disse e ela sorriu.

- Vai dar tudo certo querido – ela disse.

Eu não respondi, talvez ela estivesse pensando que eu estava com medo, porque a seleção era a minha chance de encontrar o amor e todo esse papo meloso e romântico, claro que não era isso, meu medo eram as feiosas!

Meu pai se aprumou e começou seu pronunciamento chato de sempre, que como sempre não dei importância, era muito blá, blá, blá.

Então ele chamou o velho Brandon Lockword que fez a apresentação do meu irmão, agora ele tinha uns cinquenta anos, mas estava bem conservado. Ok Lucky entrevistas a vista, se acalme.

- Boa noite Illéa, hoje é um dia muito especial e muito esperado, após longos doze anos, finalmente está na hora que todas as meninas em casa estão eufóricas, será a seleção do príncipe Lucky. Essa seleção será um sorteio feito na frente de todos vocês para que possam apreciar junto conosco como foi feito na seleção do príncipe Shalom. Estamos todos muito ansiosos e eu tenho aqui o homem do momento – ele disse virando-se para mim, e eu dei meu sorrisinho carismático, a primeira impressão é a que fica – Boa noite alteza – ele cumprimentou.

- Boa noite Brandon, alias gostaria de dizer que está muito elegante hoje – eu elogiei e ele riu.

- Um galanteador somo sempre alteza – ele disse rindo – Mas me conte está nervoso?

- Um pouco, quero dizer estou prestes a conhecer a mulher da minha vida – eu disse bancando o romântico.

- Já viu as inscritas? – ele perguntou.

- Meu pai não deixou – eu disse rindo travessamente.

- É verdade vossa majestade? – perguntou Brandon a meu pai.

- Claro! Regras são regras – disse meu pai sorrindo.

- Mas o senhor chegou a ver as selecionadas? – perguntou Brandon para meu pai.

- Algumas, umas belezas. Sem ciúmes minha rainha – brincou meu pai e minha mãe riu.

- Meu príncipe, soube que houveram números recordes nas inscrições, você acha que tem algo a ver com a sua entrevista? – perguntou Brandon e meu pai pareceu desconfortável.

- Só elas mesmas que poderão nos dizer Brandon – eu brinquei e ele gargalhou.

- Agora, sempre pergunto a rainha se ela tem algo a dizer, mas desta vez vou perguntar a princesa Grace, princesa tem algum conselho para as meninas?

- Sejam vocês mesmas e jamais caiam na lábia do meu irmão – disse Grace em tom de brincadeira e eu olhei feio para ela, mas todos riram.

Sabe aquele ditado que diz que toda brincadeira tem um fundo de verdade? Bom a brincadeirinha da Grace se encaixava perfeitamente! Só espero que todas levassem na brincadeira, maldita Grace!

- Ótimas palavras alteza, escutaram garotas? Não deem folga para o príncipe – brincou Brandon – Mas vamos ao que interessa certo? Que comece o sorteio!

E foi então que começou o sorteio eu mantive meu melhor sorriso, eu não estava prestando atenção aos nomes, quem liga para nomes? O que importava eram as fotos, e eu podia definir como “Boa, pagável e estará fora da seleção”.

Após anunciar todas as meninas eu estava contente, mentalmente haviam muitas meninas na lista das boas e aceitáveis, o que era realmente instigante, mas eu teria um árduo trabalho a fazer.

Enquanto meus pais falavam com Brandon eu puxei Grace de canto.

- Cê que porcaria foi aquela? Porque falou aquelas coisas? – perguntei bravo.

- Eu menti? – ela perguntou dando de ombros.

- Não era para dizer isso, você podia deixar de ser desagradável – eu disse e ela gargalhou.

- Olha só quem está falando no quesito “ser desagradável”! – ela exclamou.

- Olha quer saber? Você não vai estragar meu bom humor espero que durma bem, depois de tentar me arruinar – eu disse e me virei para sair.

- Dormirei como um bebê – ela gritou para mim e eu a ignorei.

Incrível como a Grace andava irritante, deixa o noivo babão dela aparecer que ela vai ver como minha vingança pode ser maligna!

- Alteza, o senhor gostaria de ficar com as fichas das selecionadas? – perguntou um rapaz.

- Claro obrigado, Edvard – eu disse cumprimentando-o ao ler seu nome.

Ele saiu satisfeito e eu peguei o material precioso e fui para meu quarto, que comece o trabalho, peguei minha caderneta e fiz uma lista das feias, as pegáveis, e as feias, tinham umas dez feias, mas eu não as descartaria, quem sabe com maquiagem uma roupa mais bonita um trato no cabelo e essas coisas elas não ficassem pegáveis? Preciso considerar todas as opções, afinal vai que vale apena?

Após organizar as fichas eu fui dormir me sentindo mais leve e feliz, tinham várias garotas que eram muito gatas.

A semana que se seguiu eu vi os preparativos para a chegada das meninas e isso me deixava muito ansioso, ainda mais porque eu não podia vê-las no primeiro dia, quanta palhaçada! Mas eu conversei com os maquiadores para eles fazerem alguma coisa com as feias, uma ajudinha pelo menos.

Na sexta-feira meu pai me chamou em seu escritório logo cedo, as meninas nem haviam começado a chegar, eu fui de má vontade, porque com toda certeza seria bronca. Ao chegar em seu escritório eu bati e ele pediu para entrar, entrei e ele me olhou.

- Sente-se, por favor – ele disse indicando uma cadeira à sua frente, me sentei e olhei para ele.

- Pediu para me chamar? – eu perguntei o obvio para quebrar o silencio que havia se estabelecido.

- Sim – ele disse suspirando – Hoje as meninas da seleção começam a chegar, e eu quero que você saiba que não pode vê-las hoje, apenas amanhã – ele disse.

- Estou sabendo das regras – eu disse.

- Bom amanhã você poderá entrevista-las, mas hoje mantenha-se no seu quarto – ele disse e eu suspirei.

- Eu sei pai.

- Agora o mais importante, quero que saiba que não é porque elas são moças humildes  que você pode fazer o que quiser com elas, quero que mantenha o respeito, me entendeu? – ele perguntou sério.

- O senhor fez esse discurso para o Shalom também? – perguntei.

- Não foi necessário, acha que sou tolo? Pensa que não sei sobre seus deslizes com as funcionárias? – disse meu pai e eu gelei.

- Não sei do que está falando – eu disse desviando o olhar.

- Sim, você sabe muito bem, eu estarei de olho em você Lucky, não faça nenhuma besteira, não se esqueça que além de seu pai eu sou o rei e eu tenho olhos e ouvidos por toda parte – ele disse sério.

- Já terminamos? – perguntei insolentemente.

- Acredito que sim, afinal você está avisado – ele disse, eu me levantei e saí.

Meu coração estava acelerado e eu estava tremendo, como assim ele sabia de tudo? Que história era essa? Eu me dirigi ao quarto de Grace. E como de costume não bati, apenas entrei, ela estava sentada lendo um livro com suas gatas deitadas em suas pernas, suas damas estavam costurando em um canto.

- Mas que inferno, é pedir demais se você bater? – reclamou Grace e eu a olhei com um olhar sério.

- Meninas podem nos dar licença? – eu perguntei nervoso para suas damas, elas se olharam entre si e saíram, não era comum eu agir assim.

- Aconteceu alguma coisa? – perguntou Grace levantando-se.

- Sim! Você contou para o papai sobre mim? – perguntei nervoso colocando minhas mãos atrás da nuca. Eu acho que eu nunca me senti assim antes e Grace parecia assustada com a minha reação.

- Claro que não, porque eu faria isso? – ela disse assustada.

- Acabamos de ter uma conversinha muito interessante – eu disse cheio de sarcasmo e ela se sentou atônita.

- Lucky, eu jamais falaria alguma coisa, sabe que eu guardo seus segredos e sempre os guardarei – ela disse parecendo sincera.

- Pode ser, mas e agora? Ele me disse que estará de olho em mim – eu reclamei e sentei em sua cama, eu sentia um misto de alivio e raiva, alivio porque ela não havia me delatado, e raiva porque alguém o fizera e agora eu teria que tomar muito cuidado com meus passos.

- Seja cauteloso Lucky e o principal, não cometa nenhuma loucura – ela disse apoiando sua cabeça em meu ombro.

- Cê, quem você acha que me delatou? – eu perguntei e ela desencostou do meu ombro e me olhou.

- Eu não sei, pode ter sido qualquer um, vivemos rodeados de pessoas, eu sempre disse a você para tomar cuidado, justamente porque sei que temos uma vida pública, não existe privacidade no castelo – ela disse dando de ombros.

- Acha que pode ter sido algum funcionário? – perguntei e ela bufou.

- É lógico que foi Lucky – ela disse revirando os olhos.

- Quando eu descobrir quem foi eu...

- Lucky, seja razoável. Pense um pouco, temos uns milhares de funcionários no castelo, contando os guardas, como em sã consciência você descobrirá quem foi que o delatou? – ela disse, eu abri a boca e fechei.

- Não sei, mas vou descobrir – eu teimei.

- Lucky, pode não ter sido apenas um e sim vários ou várias, a verdade é que todos conhecem seu comportamento duvidoso – ela disse e eu amarrei a cara para ela.

- Como assim duvidoso? Será que tanta gente assim me odeia? – perguntei e ela bufou de novo.

- Você é burro ou se faz de? – ela perguntou brava.

- É para trocar insultos? Por que se for eu posso entrar no jogo – eu disse com sarcasmo.

- LUCKY! Presta atenção criatura, todas as funcionárias que você descartou, lembra delas? – ela perguntou e eu olhei para ela espantado.

- Não seus nomes, mas o que tem elas? – perguntei sonsamente.

- Elas odeiam você, sabe todos os caras que elas deram o fora, porque elas estavam iludidas com você?

- Tiveram caras no processo?

- Deixa de ser burro, claro que tiveram, ou você se acha o único do mundo? Pois bem, eles te odeiam também, e não apenas eles, aposto que todos os funcionários que você foi grosseiro, os guardas que você destratou, as funcionárias que você rejeitou por não serem bonitas o bastante para vossa alteza – ela disse alteza com desdém, e continuou numerando – Sabe o cavalariço que você disse que era incompetente? Ele te odeia também, e sabe aquele...

- TA! TA! TA! Eu já entendi que meu carisma anda em baixa – eu disse interrompendo antes que ela desenterrasse mais coisas.

- Pois é, e eu sempre disse para você não fazer essas coisas – ela disse com um sorriso irritante e triunfante.

- E o que eu faço? – perguntei sem saber o que fazer, quero dizer sou odiado por metade do castelo, a outra metade não se sente feliz comigo e algumas meninas me admiram, é as coisas andavam bem feias para mim.

- Comporte-se – ela disse simplesmente.

Eu ergui a sobrancelha e fiquei olhando para ela, atônito.

- Sério? Nossa Grace, valeu seu conselho é realmente o melhor! – eu disse com sarcasmo e ela riu.

- Agora se manda, sua hora já acabou – ela brincou.

- Valeu psicóloga Grace – eu disse com sarcasmo a reverenciando e ela me jogou uma almofada na cabeça.

Eu saí de seu quarto rindo, como era irônico, eu havia sido traído por meu próprio povo, como essa gente queria que eu sentisse algum tipo de sentimento por eles? Como eles queriam que eu me importasse com seus problemas ridículos, ajudasse meu pai a reinar? Estou pouco me importando com todos eles e quero mais que todos vão para o inferno!

Eu seria cuidadoso a partir de agora, eu tomaria cuidado com meus passos, mas uma coisa era verdade, eu não deixaria que meus planos fossem abalados, só teria que ser cuidadoso.


Notas Finais


Esse é um dos capítulos q eu mais ri rsrsrsr
Então, eu vou dar uma de Kiera e não vou disponibilizar a lista completa da seleção rsrsrsrs
Mais para frente eu faço isso!
Amanhã dia de post normal, é isso nos vemos nos comentários =)


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