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História Gêmeos de Illéa - Ep. 33 Princesa Grace


Escrita por: Kailandra

Notas do Autor


Salve minhas lindas!
Vou postar rapidão, estou cheia de coisas para fazer.
Boa leitura.

Capítulo 33 - Ep. 33 Princesa Grace


Fanfic / Fanfiction Gêmeos de Illéa - Ep. 33 Princesa Grace

Tive problemas para dormir, ficava pensando em seus lábios, em seus olhos, seu sorriso, repassava nossas conversas, nossas promessas, tudo havia acontecido como em um romance clichê, como em um conto de fadas, havia sido tão magico que nem parecia real, parecia um sonho, nem percebi mas peguei no sono, tive sonhos com ele, sonhei com a manhã no jardim, sonhei que estávamos juntos desde então.

Eu acordei aquela manhã e sorri como uma boba, sim Vladmir disse que eu era sua amada, não havia sido um sonho, eu o beijei tantas vezes que os beijos pareciam insuficientes, corei com esse pensamento, me levantei de minha cama, eu ainda tinha uma tarefa difícil, eu teria que dispensar Apolon.

- Nossa amara e doce princesa acordou muito bem humorada hoje – comentou Carol e eu apenas sorri para ela.

- Grace como foi a conversa com o príncipe ontem? Vocês passaram o dia fechados no quarto – perguntou Duda animada.

- Vocês se conheceram profundamente? – perguntou Giovanna.

- Ai Giovanna você não presta – eu disse rindo e suspirei, contei a elas tudo desde nossa conversa até minha escolha.

- AIMEUDEUSDOCEU! AIMEUDEUS! AIMEUDEUS! – deu gritinhos Duda.

- Já fez o anuncio oficial? – perguntou Carol animada.

- Ainda não, eu vou dispensar o Apolon hoje – eu disse.

- Será que ele não me quer? Quero dizer você vai dispensar ele, diga que estou disponível – disse Giovanna e nós três rimos.

Elas escolheram um vestido verde com estampa floral em tons de verde mais escuros, passamos o tempo que estavam me aprontando comentando os prós de contras para Giovanna ser a pretendente de Apolon, rimos muito e eu saí de meu quarto com dor no abdômen de tanto rir.

Eu passei no primeiro andar onde os príncipes estavam alojados na ala das selecionadas dispensadas, perguntei para um dos guardas onde era o quatro de Vladmir, quando ele me indicou eu fui direto ao até seu quarto parei em frente a porta e fiquei olhando, borboletas dançavam em meu estomago e eu não conseguia parar de sorrir, eu bati em sua porta, eu precisava vê-lo antes de dispensar Apolon.

Escutei sua voz pedir para eu entrar, eu entrei, ele pareceu surpreso ao me ver, mas ele sorriu ao me ver, ele estava completamente vestido e seu cabelo estava bagunçado, mas ele ficava muito bonito assim. Ele veio até mim e me puxou para seus braços, beijando-me profundamente, como se estivéssemos a anos longe um do outro.

- Senti sua falta – ele disse quando parou de me beijar.

- Eu também senti a sua – eu sussurrei para ele, o que eu sentia por ele era muito mais do que desejo como Lucky havia dito, claro que eu sentia isso também, mas era muito mais.

- O que quer fazer hoje? – ele perguntou animado sem me soltar de seus braços, os braços que me faziam sentir protegida, acolhida e feliz.

- Preciso conversar com Apolon – eu disse e ele retesou seus músculos.

- Entendo – ele disse friamente.

- Sem ciúmes Vladmir, eu só poderei ser sua se eu fizer isso – eu disse e ele olhou-me nos olhos, com aquele brilho que poderia me incendiar.

- E eu serei seu, somente seu, minha imperatriz – ele disse e eu ri.

- Imperatriz?

- Sim eu não serei rei Grace, serei o imperador da Rússia, e você será minha imperatriz, nós temos um império na Rússia, eu serei o Czar – ele disse beijando minha testa e eu percebi pela primeira vez que eu não seria rainha, casar com ele me tornaria imperatriz, senti minhas pernas falharem, eu iria para um país distante, com uma língua diferente e eu o comandaria? Como eu faria isso? Ele me segurou em seus braços quando minhas pernas falharam.

- Eu estou bem eu... – eu não sabia o que dizer, o que poderia dizer? Estava com medo? Eu jamais havia tido medo de reinar na Inglaterra, mas agora tudo mudara.

- Não tenha medo, não é tão diferente, apenas a nomenclatura difere. Eu estarei ao seu lado – ele disse beijando meus lábios.

- Eu acho que posso fazer isso...

- Você pode, eu estarei ao seu lado, meus pais não abdicarão do trono, você terá tempo para aprender – ele disse sorrindo e eu me lembrei de quanto tempo Amberly estava apenas aprendendo, era verdade eu teria tempo, não era como Katherine que foi forçada a assumir o trono inesperadamente.

- Vou dispensar Apolon logo antes que eu não tenha forças para deixar você – eu disse sentindo minha vontade falhar.

- Sem problemas, mas sem beijos de despedida, no máximo um até breve á distancia – brincou Vladmir.

- Claro que não vou beijar ele – eu disse rolando os olhos e ele riu.

Saí de seu quarto e dei de cara com Apolon no corredor, era o destino que estava sendo generoso, ou eu que estava com azar?

- Bom dia Grace – disse Apolon sorridente e então reparou de onde eu saí, ele torceu o nariz e eu me aprumei.

- Vamos dar uma volta? – eu perguntei e ele sorriu.

- Eu ia sugerir isso – ele disse, ele estendeu seu braço, mas apenas caminhei ao seu lado sem tocar nele, eu não achava certo fazer isso.

Ele pareceu não gostar da minha atitude, andamos em silencio até os jardins, mas era comum caminharmos em silencio, nem sempre tínhamos assunto juntos, nós nos sentamos em um banco mais afastado do jardim, eu me virei de frente para ele e ele sorriu para mim tomando minhas mãos nas suas, eu delicadamente retirei minhas mãos e ele ficou sério.

- Preciso lhe dizer que eu finalmente fiz minha escolha – eu anunciei de uma vez por todas e ele se aprumou, ele realmente esperava ser minha escolha? Eu não entendia quando lhe dera indícios de que eu o escolheria.

- Sei que deve ter sido difícil, mas sei que o perdedor entenderá – ele disse calmamente.

- Eu escolhi o Vladmir, Apolon, eu escolhi me casar com ele – eu anunciei sem delongas e ele pareceu tomar um tapa em seu rosto, ele fez um olhar ofendido.

- Eu compreendo, mas eu pensei que eu e você tivéssemos uma conexão – ele disse com um quê de ofensa.

- Apolon, eu gosto muito de você, mas eu sou perdidamente apaixonada por Vladmir – eu expliquei e ele torceu o nariz.

- Quando isso aconteceu? Quando eu perdi? – ele quis saber.

- Isso não importa, mas eu sei que você poderá encontrar o amor – eu disse sorrindo e ele riu amargamente.

- Acredita mesmo nisso? – ele perguntou e eu fiquei em dúvida, ele não acreditava em amor? Ou ele não acreditava que ele pudesse encontrar o amor?

- Como assim? Você não? – perguntei confusa.

- Não! Em nossa posição amor é inexistente, precisamos escolher uma pessoa que possa ser uma companheira e não o amor, o amor virá com o tempo e a convivência – ele respondeu amargo.

- Isso não é verdade, eu sei que amo o Vladmir, minha irmã se casou com o rei da Noruécia por amor também, Amberly se casou com Antony por amor – eu citei minhas irmãs com carinho, eu sabia que era possível, mesmo para nós, eu poderia citar milhares de casos além do casamento de contos de fadas de meus pais.

- Mas para mim não funciona assim, achei que poderíamos ficar juntos – ele disse com pesar.

- Apolon, o que você sente por mim? – eu perguntei, fiquei curiosa sobre isso.

- Bom não adianta mentir, você fez sua escolha – ele disse dando de ombros - Eu gosto de você, seriamos um bom casal, poderíamos reinar, seriamos amigos, companheiros – ele disse e eu senti pesar em suas palavras.

- Mas nunca me amou – eu perguntei e ele negou com a cabeça, então me lembrei do que Sophie disse e da forma como ele ficou estranho com Brooke ontem pela tarde, seria verdade?

- Mas seu coração pertence a outra não é? – perguntei, eu imaginava sua resposta, mas queria escutar de sua boca.

- Meu coração está onde deveria, eu serei o rei e apenas isso – ele disse esquivando-se de minha pergunta.

- Você nunca me amou ou sentiu-se atraído por mim não é? Mas existia outra pessoa esse tempo todo – perguntei e ele olhou para frente.

- Você é muito bonita princesa, mas eu nunca senti mais do que senti por qualquer outra princesa. Nada por você – ele disse sério de novo ele não me respondeu o que eu queria escutar.

- Você gosta mesmo da Brooke não é? – eu perguntei e ele mexeu-se incomodamente no banco, eu sorri para ele incentivando-o.

- Nunca tive nada com ela, conversávamos, horas e horas, ela é inteligente, ela é gentil, ela é impossível para mim, ela é e sempre foi proibida para mim, assim como eu era proibido para ela, isso apenas tornou tudo tão inesperadamente intenso, nunca se quer trocamos um beijo, era proibido, era doloroso, era especial e tudo ao mesmo tempo, o que sentíamos era avassalador, jamais senti algo assim por outra garota – ele confessou seus olhos eram torturados, ele era perdidamente apaixonado por ela? Ele era realmente um bom ator, ele parecia tão apaixonado por mim e no fim era ela, sempre fora.

- Você a ama Apolon, por que não vai atrás dela? – eu perguntei incrédula, eu não me importava que ele estava me enganando, eu não podia, eu estava feliz demais para importar-me com isso.

- Eu sou o príncipe herdeiro da coroa, eu não posso Grace, eu preciso me casar com uma princesa – ele disse martirizado.

- Você queria uma aliança com Illéa não é? Ela pode lhe dar isso ela é nobre, filha do chanceler, você pode se casar com ela e terá a aliança – eu disse esperançosa.

- Grace! Você simplesmente não existe, eu estou admitindo que atuei para você, estou dizendo que esse tempo todo eu queria outra mulher e você não se importa? Eu enganei você – ele disse sério.

- Não me importo no final tudo isso é um jogo, eu só quero que você seja feliz e você pode ser feliz ao lado dela – eu disse docemente.

- A felicidade não existe para mim – ele disse levantando-se e fechando suas mãos em punhos.

- Não é verdade, Apolon a felicidade está bem à sua frente basta você ir atrás dela – eu disse e ele fechou os olhos.

- É tarde demais – ele disse voltando a me olhar com aquele olhar cheio de mártir, eu me reconheci nele, eu estava disposta a deixar a felicidade de lado para fazer exatamente o que ele queria fazer, o que achava ser certo, o que seria o certo e o melhor para o povo, esquecendo-me de mim. Eu aprendera com meus erros, eu queria que ele fosse feliz e principalmente Brooke fosse feliz.

- Nunca é tarde demais para seguir seu coração, você poderá se surpreender com o poder da escolha que você faz quando segue seu coração, você poderá sentir que a vida não lhe deixou, você se sentirá vivo como jamais sentiu-se antes - eu disse sabiamente e ele virou-se para ir embora.

- Adeus princesa, espero que seja feliz já que encontrou sua felicidade – ele disse sem se virar para mim.

- Eu espero que seja feliz, espero que siga seu coração – eu disse e ele partiu do jardim sem olhar para trás.

Eu fiquei olhando para ele partir e desejei do fundo de meu coração para que ele encontrasse o que buscava, mas o principal eu desejei que Brooke fosse capaz de encontrar um novo amor se ele jamais fosse atrás dela. Embora eu soubesse que suas vidas estavam entrelaçadas para o resto de seus dias, Brooke como filha do chanceler sempre estaria em algumas festas que ele também estaria.

Durante a tarde daquele dia eu anunciei minha escolha para meus pais e eles ficaram felizes, eles não fariam a cerimonia. A minha seleção havia sido algo incomum e não era como a de Lucky então Apolon apenas partiu, Vladmir ficou. Ele avisou seus pais e minha mãe estava preparando um baile para o nosso noivado, eu me sentia tão feliz, porque dessa vez eu teria um baile de noivado certo e que eu realmente desejava, um que o noivo era a escolha de meu coração.


Notas Finais


E lá se vai o Apolon =(
Nos vemos nos comentários!!


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