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História Ghost Love - Medium Espiritual - Parte l


Escrita por: Akefia

Capítulo 509 - Medium Espiritual - Parte l


Fanfic / Fanfiction Ghost Love - Medium Espiritual - Parte l

Logo Danny e Paulina foram juntos embora, ele deixou sua amada a porta de casa e depois foi para sua, chegando lá correu para um longo banho, só queria agora descansar melhor e ficar em paz, ficou pensativo pelo que havia acontecido, ele não imaginava que Skulker estaria tão diferente dessa vez, no jantar de hoje queria perguntar a Vlad como foi a batalha e como ele o venceu, já que estava inconciente e não viu nada.

Eram três e meia da tarde quando a campainha da casa de Paulina tocou, era sua amiga Star, ela mesma atendeu e a recebeu com um abraço, então subiram juntas para o quarto.

-Então Star, aconteceu algo? Parece meio tensa. Perguntou Paulina fechando a porta.

-A loira foi até a cama e se sentou a beira e respirou fundo.

-Tenho que te contar uma coisa amiga.

-Claro, pode me dizer.

-Você me conhecem bem em tudo, eu só não te contei uma coisa ainda.

-Mas o que?

-De um tempo pra cá eu... Comecei a ter umas visões estranhas, vozes na minha cabeça, pesadelos estranhos.

-Jura? Que horrível isso.

-Pois é... Mas... Eu posso ouvir claramente, alguém chamando meu nome, mas isso não é de agora, quando eu era mais nova também tinha esses tipos de coisa, mas ae eles pararam de vez, e agora está voltando.

-O que você quer dizer?

Eu podia ver pessoas... Fantasmas... E falar com eles, mas tinha perdido esse dom bizarro, e agora ele está voltando depois de tanto tempo.

-Mas amiga isso é normal, ainda mais em Amity Park, todo mundo vê fantasmas aqui, todo o dia se deixar, eu por exemplo namoro com um, meio fantasma na verdade mas ainda sim um.

-Eu sei mas, é diferente, só eu posso vê-los, só eu posso ouvi-los, eu não consigo entender, não é como os fantasmas que conhecemos.

-Que estranho, você é uma Medium?

-Eu não sei dizer... Mas isso me dá medo as vezes, quando mudei pra Amity Park achei que isso ia mudar, e mudou já que as visões e vozes pararam, então eu ficava aliviada quando via um fantasma e todo mundo a volta também via, mas aqueles estão voltando de novo, e eu não sei o que é nem sei o que fazer.

-Puxa... Eu não sei o que dizer, achei que fantasmas fossem todos iguais.

-Será que o Danny pode saber de algo?

-Bom... Os pais dele são caça fantasmas como você sabe, mas eles só devem entender dos fantasmas que conhecemos, se quiser perguntar tudo bem, mas não sei se iria ajudar, o que você exatamente vê?

-Nas visões? Cemitério, covas, lugares estranhos abandonados, mansões, chuva, ventos fortes, sempre uma área estranha que parece ser de Halloween, mas as entidades são diferentes, as vezes vultos, ae vem as vozes sussurrando, e então eu consigo ver nitidamente um dos espíritos, é um garoto que parece ter uns dezessete anos, muito pálido e de olhos azuis, cabelos longos e totalmente brancos como de um velho, o melhor, como do Danny na forma fantasma, e ele está sempre com um sobretudo negro e comprido até os pés, calça jeans cinza e camiseta listrada, ele está sempre com um sorriso sinistro no rosto pra mim, ele fica me chamando, eu não sei porque, é assustador, toda a vez.

-Eu nunca vi nada parecido amiga, que estranho.

-Eu vi tudo Isso ontem a noite de novo, ele não mudou nada... Nada mudou...

-Vamos falar com o Danny sobre isso, talvez ele possa ajudar.

-Droga... No final eu também sou uma esquisita.

-Para Star, também não é assim, isso é só um problema, que vamos resolver.

-Acho que no final eu mereço isso... Minha mãe tinha uns livros bem estranhos falando de magia negra, feitiços e coisa do tipo naquela época, eu era pequena e ingênua, passava horas lendo e vendo as figuras.

-Isso não pode ter nada haver são só livros.

-Quem sabe, só começou depois disso.

-Caramba... Tomara que o Danny possa ajudar.

Paulina mandou uma mensagem para Danny explicando a situação, disposto a ajudar o garoto que estava de bobeira jogado na cama em seu quarto se transformou e saiu pela janela voando até a casa dela, entrou intangível pelas paredes chegando até o quarto, Paulina correu até ele pulando em seus braços o beijando.

-Agora eu sei como ele vem sempre dormir com você. Disse Star quando Danny se corou um pouco.

-Então querido, acha que pode ajuda-la?

-Pelo jeito que você me contou eu nunca vi nada parecido, na verdade eu vi algo mais ou menos com um inimigo que parecia mesmo ser uma assombração a muito tempo, mas não sei se tem algo haver, o que posso fazer é dar uma escorregada na mente dela e ver se acho algo.

-Você pode fazer isso!? Perguntou Star surpresa.

-Sim, não é tão difícil, você só precisa se deitar e relaxar.

 -Bom... Está bem. Respondeu ela tirando seus sapatinhos e se deitando melhor na cama.

-Boa sorte querido. Disse Paulina o beijando rapidamente.

-Agora Star, feche os olhos e relaxe.

A loira respirou fundo um pouco amendrontada e fechou os olhos, Danny então ficou invisível e intangível e entrou na cabeça da garota deslizando em seu subconsciente, Paulina percebeu o exato momento em que Danny foi quando a garota se estremeceu por um segundo na cama e então dormiu, ela checou se a porta estava bem trancada e então se sentou na cadeira a frente do espelho e ficou esperando.

Que estranho, o que é aquilo? Se perguntou Danny vendo uma estranha espiral verde que rodava lentamente em uma negra e vazia área.

-Se parece... Com um portal fantasma. Disse ele voando até lá e passando por ele.

Ficou impressionado ao atrevessar, era como sair em outro mundo, era de tarde e o céu estava totalmente coberto por nuvens e trovejando, o vento era gelado e mediano, como se uma tempestade fosse cair a qualquer momento, parecia ser umas cinco da tarde, era um campo longínquo e bem vazio, mas ali na área era um velho e abandonado pequeno cemitério, lápides quebradas, antigas, enegrecidas e tortas, concentradas todas em uma pequena área, mais a frente estava uma enorme e antiga mansão abandonada.

-Ah legal, mansão... Já passei por isso, não vai ser tão difícil, mas o caso é que isso realmente é um portal, mas aqui é a zona fantasma ou a terra? E como a Star tem um portal dentro do subconsciente? Aqui é bem frio, parece ser a terra, bom toda a atmosfera aponta pra isso...

Ele caminhou lentamente pelo velho cemitério observando o sombrio lugar, até se lembrou da noite em que conheceu Anti Danny em Wisconsin na realidade alternativa criada por Spectra, era tão assustador quanto.

Abóboras velhas confeccionadas? Que estranho, bom aqui tem mesmo um pesado clima de Halloween. Disse ele vendo algumas abóboras velhas ao chão de longe no final do cemitério.

-Está perdido? Disse uma suave voz quando Danny olhou para o lado e viu o garoto pálido de longos cabelos brancos que Paulina havia citado para ele.

-Ah, então você é o garoto que aparece para a Star, quem é você?

-Eu é quem pergunto, nunca te vi por aqui, é um espírito?

Eu sou Danny Phantom, sou um amigo da Star, e sim eu sou um fantasma.

-Ah... Você deve ser o menino fantasma de que a Star tanto fala sozinha.

-Ela fala?

-Eu sei muito dela, nós temos uma... Forte ligação.

-Diz logo quem é você e porque tem um mundo dentro da cabeça da Star.

-Não é um mundo, é a zona fantasma, uma parte perdida e separada da que você conhece.

-Caramba, se parece muito com a terra.

-A zona fantasma é o reflexo da terra, como um lado oposto, mas aqui é bem mais parecido que as outras áreas.

-E porque tem uma entrada pra zona fantasma na cabeça dela?

-Ué, foi ela mesma quem abriu, a muito tempo, mas uns anos atrás entrada fechou, e só agora depois de tanto tempo ela reabriu, você entrou aqui, engraçado porque eu nunca consegui sair.

-Como ela abriu o portal?

-Eu não sei, foi ela quem abriu, desde então eu venho tentando sair, tentava me comunicar com ela o máximo possível para tentar abrir outra passagem ou modificar essa, sempre desconfiei que fosse os sentimentos dela que não me permitiam sair, o medo e falta de confiança a dão um bloqueio mental, e se você está aqui então confirmou minha teoria, já que ela confiou em você pra entrar.

-Talvez seja isso, mas porque exatamente você quer sair? E quem é você?

Me chamo Akéfia, eu costumava ser as trevas infinitas, mas ae eu fui... Parcialmente derrotado digamos... Por uma jovem mulher muito poderosa pelo visto, a muito tempo atrás, ela me destruiu, mas não totalmente, ela não podia me vencer de verdade e sabia bem disso, então me baniu para cá, e eu fiquei fragmentado nessa forma, preso a esse lado da zona fantasma, junto a centenas de espíritos condenados.

-Espera, jovem mulher? Está falando de Serenity?

-Era esse mesmo o nome da vadia brilhante, então você a conhecia? Como? Perguntou Akéfia surpreso apertando os punhos.

-Você... É o grande mal...



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