História Girl gone Wild - Cap VII

Eu não posso continuar esperando por você, eu sei que você ainda está hesitando.

Não chore por mim, porque eu encontrarei meu caminho.

Você acordará um dia, mas será tarde demais.

[...]

Incrivelmente a semana passou rápida e, quinta-feira havia chegado para a alegria de Kaori ou não. As investigações de Annabeth não costumavam dar certo. A mais nova lembra-se claramente de certa vez em que, Annabeth inventou de investigar a vida de Sarutobi Asuma, antigo sensei de geografia e ex-peguete da ruiva.

A mais velha envolveu-se completamente com o moreno, não importando-se com os conselhos de Kaori que, sempre dizia que Asuma só queria lhe usar e tirar sua inocência.

Quando aconteceu, não demorou muito para Asuma passar a ignorar Annabeth que, não entendendo o que se passava resolveu investigar o porquê do moreno esta distante de si, após a intensa noite de amor que tiveram. A ruiva descobriu da pior forma que, Sarutobi Asuma era casado e ainda por cima sua mulher estava grávida de oito meses.

A jovem que tinha 15 anos na época e ficou arrasada por ter sido enganada por alguém que, queria apenas divertir-se com seu corpo e que, quando conseguiu o que queria simplesmente a descartou.

Claro que, Nagato não deixou barato e agora Asuma estava comendo terra a sete palmos do chão. O ruivo ainda teve a cara de pau de comparecer no enterro para verificar se o maldito estava morto de fato.

[...]

- Ohayo Kao Nee-chan. – Falando em Annabeth.

- Ohayo Beth Nee-san. – A ruiva respondeu prontamente.

- Está pronta para hoje? – Perguntou animada.

- Lie. Não. Nee-san, não seria mais fácil perguntar ao Deidara-Sensei, já que ele é amigo do Sasori-Sensei? – Questionou.

- Ah, claro. Dei-chan meu amor, conte-me sobre o Sasori-Sensei, onegai. É que, me interessei por ele e estou te largando. – Annabeth respondeu sarcástica com sempre.

- Mas, você não está interessada nele. – Kaori repreendeu.

- Lie, não. Mas, você esta. Só que creio eu que você não quer que, os outros saibam. Agora se estiver tudo bem, eu conto para o Dei-chan. – Falou já sabendo a resposta.

- Lie, nããããão. – Kaori alterou o tom de voz. – Okay, será do seu jeito então. – Eu vigio e você vai até lá, certo?

- Exatamente. Eu conheço aquela sala mais do que, qualquer outra pessoa. Vivo por lá tomando chá com biscoito a convite do Kakashi-Sama. – Annabeth disse segurando um riso.

- Claro chá com biscoito, sei. – Kaori sabia que, a prima vivia sendo convocada a sala de Kakashi por que a mesma sempre se metia em encrenca e, quase toda semana era uma nova detenção.

O dia correu normal como o resto da semana. Não havia coisa mais fascinante do que história da arte, na opinião de Kaori e Annabeth ambas eram apaixonadas por tudo que, relacionava-se a arte principalmente cultura grega e egípcia. Porém, apenas Kaori permanecia em sala de aula, já que quando Annabeth solicitou se ambas poderiam ir ao banheiro Sasori, disse uma de cada vez. Ou seja, a ruiva teria de fazer tudo sozinha.

Caminhou com certa pressa ao corredor que, dava diretamente a sala de Kakashi. 11h30hs essa hora ele já devia ter saído.

Colocou a mão na maçaneta da porta a frente e, como previa a mesma estava aberta. – Como pode confiar tanto nas pessoas Kakashi-Sama. – A ruiva pensou abrindo a porta e adentrando no local, logo fechou a mesma.

Rumou em direção a uma grande prateleira que, localizava-se atrás da mesa do diretor, passou os olhos por várias pequenas plaquinhas que, indicavam o que havia em cada compartimento.

‘’Professores’’ estava ali, na quarta fileira da esquerda para a direita. Subiu na cadeira que encontrava-se encostada a mesa, inclinando o corpo desajeitadamente para a direita, agradeceu a qualquer divindade por não ter caído de cara no chão por um mero desequilíbrio.

Começou a busca em meio a tantas pastas arquivadas em ordem alfabética. Akimichi Chouji Aburame Muta, Aburame Shino, Aoba Yamashiro, Akasuna no Sasori.

- Aqui está, até que não foi difícil. – Falou descendo da cadeira com a pasta que poderia ter, possíveis informações sobre o ruivo

[...]

- Partenon, é provavelmente o mais conhecido de todos os templos gregos da antiguidade. Construído entre 480 e 323 a.C. representa todo o refinamento e estilo da arquitetura de Atenas nesse período. Dedicado à deusa Atenas foi posteriormente transformado em igreja dedicada à Santa Sofia, e mais tarde convertido pelos francos na Catedral de Santa Maria de Atenas. Foi depois transformado em mesquita pelos turcos.- Sasori explicava.

- Annabeth adoraria essa aula. – Kaori pensou, já que a prima era fascinada em cultura grega.

- Alguém pode descrever-me com mais detalhes? – Sasori questionou e Kaori levantou a mão. – Comece. – Ele disse.

- O Partenon é um templo grego erguido em Atenas, na época do governo de Péricles, em homenagem a Atena, filha de Zeus na mitologia grega. Após a destruição da cidade de Atenas pelas invasões dos persas, não havia restado nada além de templos arruinados, e não havia um templo que pudesse demonstrar a importância da cidade. Péricles então sugeriu que se construísse um templo grandioso, que pudesse comportar uma estátua de proporções gigantescas em homenagem à deusa Atena: uma estátua coberta de ouro e marfim. No ano de 448 antes de Cristo, após muitas discussões, resolveu-se construir o Partenon. Os arquitetos escolhidos para o projeto do templo foram Ictino e Calícrates, e o escultor escolhido foi Fídias. O projeto alcançou popularidade entre os atenienses, pois além de representar um monumento à glória da própria cidade, a construção em si geraria muitos empregos remunerados pelo poder público. Plutarco, em seu livro A Vida de Péricles, descreveu uma verdadeira legião de trabalhadores de especialização bastante diversificada, que foram empregados na construção do templo. Os templos em homenagem aos deuses gregos eram geralmente construídos em escala monumental, sendo constituídos de materiais nobres caros, porém duráveis. Empregava-se largamente, por exemplo, o uso do mármore. – A ruiva respondeu-lhe.

- Exatamente. – Kaori realmente era uma aluna excepcionalmente exemplar, Sasori tinha de admitir. – Agora me fale um pouco sobre sua arquitetura. – Pediu..

- Erguidas sobre fundações de alvenaria de calcário, que atingiam alguns metros de profundidade, as construções desse período foram capazes de resistir por mais de 20 séculos, mesmo em regiões de razoável atividade sísmica. O estado atual do Partenon é devido à uma explosão no depósito de pólvora que tinha sido instalado no edifício no ano de 1687 que o danificou bastante. Foram destruídos 28 pilares, as paredes internas e as lajes de mármore da cobertura.- Terminou por fim, tendo  olhares abismados em si,  seus colegas de classe se surpreendiam com a inteligência de Kaori.

- Meu parabéns está correto. – Sasori a cumprimentou, Kaori era um gênio. – Pois bem, agora com essa breve explicação vocês estão aptos para o teste surpresa. – Sasori pronunciou tirando de sua pasta um bloco com várias folhas.

- Teste? Surpresa? C-Como assim? – Hidan, um garoto escandaloso gritou.

- Yare yare daze, sua voz me dá dor de cabeça. – Recebeu um olhar de reprovação por parte do albino. – Eu já havia passado a matriz curricular de todos os bimestres a vocês, e pedi que estudassem o conteúdo de cada semana seguinte se não o fez o problema não é meu. – O albino calou-se no mesmo instante.

O ruivo seguiu de carteira em carteira, entregando as folhas até que na última fileira notou a falta de alguém.

- Aquela sua amiga não disse que, iria ao banheiro? – Perguntou a Kaori que arregalou os olhos.

- Ah, err... Sim. – Respondeu aflita.

- Para quem não demoraria, ela já passou da hora de voltar. – Falou com uma das mãos sobre o queixo.

Terminou de entregar as provas e, saiu da sala sem nada dizer.

- Kuso. – Exclamou. A ruiva mais nova pegou o celular e ligou para Annabeth. – Caixa postal. Mais que droga Annabeth sua idiota, para que tem um celular se não o deixa ligado. – Afirmou, apertando o aparelho nas mãos.

Sair da sala estava fora de cogitação. Então, nada podia fazer a não ser ligar para Nagato.

[...]

- Onde será que aquela garota se meteu? – No banheiro já vi que, não está. Aliás, graças a Kami aquela aluna me disse que, não havia ninguém por lá. Seria constrangedor entrar no banheiro feminino. – Sasori pensou enquanto percorria os grandes corredores do colégio.

- Por Kami-Sama não creio. – Annabeth falava consigo mesma. A ruiva analisava cada palavra na ficha de Sasori, estava perplexa.

'' (...) FORMAÇÃO ACADÊMICA

- Ensino médio completo em Gakushuin High School em março de 1995.

- Graduado em Ciências Contábeis pela Hanshin Daigaku concluído em abril de 1999.

- Tecnólogo em Logística pela Tokyo Rika Daigaku concluído em abril de 2002.

- Bacharel em História da Arte pela Musashino Bijutsu Daigaku concluído em abril de 2007.

Ocupação anterior:

Mitsui & C.O (Japão) S.A

Cargo: Gerente financeiro.

De junho de 2007 a janeiro de 2015. (...) ''

- Hum vejamos, solteiro. – Kao nee-chan vai gostar de saber isso. – Empresário? Interessante. Ciências Contábeis, Logística e História da Arte. Caramba? O cara é graduado nas melhores universidades do Japão e, anteriormente era gerente financeiro da maior importadora e exportadora do Japão. Então, o que diabos faz aqui dando aula? – Annabeth estava pasma. – Bem aqui tem o endereço dele, vou tirar uma foto. – A ruiva pegou o celular quando, ligou percebeu várias ligações perdidas de Kaori. – Nada bom nada bom mesmo. – Exclamou tirando a foto e guardando a pasta as pressas, sabia muito bem que em um segundo seria descoberta então já planejava as palavras.

- Mas o que... – Falou vendo a garota que descia de cima da cadeira.

- Oe, Sasori-Sensei. – Falou na cara de pau.

- O que diabos faz aqui?

Uma vez você fez aquele dinheiro, custa mais agora, pode custar um bocado mais do que você pensa.

Eu acabei de achar um milhão de dólares que, alguém esqueceu.

São dias como este que me empurram para o abismo, frio e estressante.

[...]