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História Give me love, please - Capítulo 37


Escrita por: Mellarkisses

Notas do Autor


Oie meus bebês ❤

Nesse capítulo eu precisava mostrar muitas coisas a vocês, para que vocês pudessem entender melhor sobre o que cerca Katniss e o Peeta, a família e os amigos.

Então, eu apresento a vocês a minha primeira narração, em terceira pessoa.

Boa Leitura

Capítulo 38 - Capítulo 37


Fanfic / Fanfiction Give me love, please - Capítulo 37

Era nítido o nervosismo de Katniss, enquanto ela andava em círculos pelo quarto com o envelope em suas mãos. 
Ela sabia que era uma carta escrita por seu pai, só por ler seu nome no envelope branco. A garota reconheceria aquela letra fina e curvada em qualquer circunstância. Suas mãos tremulas e coração batendo forte no peito, denunciavam o quanto ela estava receosa e ansiosa com tudo aquilo. 
Os últimos dias estavam sendo difíceis para a filha única de Charlie Everdeen e Effie. A loira da pele pálida e olhos cinzentos, estava sofrendo por não ter mais o seu protetor por perto, Peeta. Ele não tinha o direito de esconder a verdade dela, e muito menos contar algo assim a morena invejosa e falsa, a morena que só fazia querer destruir o relacionamento dos dois. 
Mas o foco naquele momento, era a carta nas mãos de Katniss. Carta escrita por seu pai, uma carta que por certo, iria revelar toda a verdade, e acabar com o mistério que tanto rondava aquela família. 
Enquanto Katniss ponderava entre ler e não ler aquele pedaço de papel, Effie estava em seu quarto, girando sua aliança com o polegar, enquanto também andava em círculos pelo cômodo, o nervosismo exalando de seu corpo esbelto, apesar da idade. 
A antes Everdeen, agora Mellark, ainda não se sentia segura para ter aquela conversa com a filha. Apesar de saber que um dia a verdade viria à tona, ela queria um pouco mais de tempo para pensar no que falar a filha amada. 
No quarto ao lado, estava Peeta Mellark. 
O garoto moreno, dos olhos azuis brilhantes, estava sentado em sua cama, seus dedos fazendo um estalo incessante, demostrando o quão ansioso ele estava. 
Ele não podia perder a sua garota. Não depois de tudo o que eles viveram juntos, não depois de descobrir que valia a pena amar, valia e muito. 
Muito perto da mansão Mellark, estava Glimmer Rambin, a loira audaciosa, que arquitetou uma maneira de destruir qualquer garota que ousasse chegar perto de seu amado, mesmo que ela soubesse que seu amor não era, e nunca seria correspondido. A loira sofria em silêncio a dor do sentimento não correspondido. Peeta havia sido muito duro com ela, quando deixou claro o que pensava dela e de sua postura. 
Ela queria vingança, e ela iria direto no ponto fraco do Mellark. 
Katniss havia estragado a sua vida desde o maldito momento em que pisou em Los Angeles. Se a loira do Tennessee não tivesse atraído Peeta Mellark, talvez hoje o moreno estivesse ainda precisando do carinho e do aconchego que só ela poderia dar a ele. 
Glimmer estava magoada, mas não sentia raiva do moreno dos olhos azuis mais lindos do mundo. Raiva ela sentia de Katniss, e ela tinha belos planos para demostrar o quanto ela queria a Everdeen longe.
E então voltamos para onde começamos. A fortaleza cor de rosa de Katniss Everdeen, que ainda estava em um completo silêncio, mas já não era mais por sua indecisão de abrir ou não aquele envelope.
Era pelo fato da garota ter decidido ler a carta, mas não ter tido a coragem de prosseguir, depois das primeiras palavras: "querida Katniss". 
Katniss suspirou pesadamente, antes de voltar a atenção para o papel e finalmente ler com atenção cada palavra que havia ali, absorvendo cada detalhe. Ela sempre foi uma garota forte, mas naquele momento, ela sofria em silêncio. 
Todos que Katniss amava haviam errado com ela, até mesmo Charlie Everdeen, e depois de ler a carta, ela só queria ficar sozinha e digerir tudo aquilo, e foi assim que, depois de horas em um completo choque, e com lágrimas escorrendo por seu rosto, ela adormeceu. Em meio as dúvidas, incertezas, mágoas e desacreditando que algum sentimento no mundo, pudesse ferir mais que o amor.  
A primeira coisa que Peeta Mellark fez na manhã seguinte foi ir atrás de Effie. Ele estava ansioso para saber se Katniss já havia procurado a mãe. Foi inevitável não notar a decepção em seus olhos, quando a loira negou. 
Sem outra saída, o Mellark pegou sua mochila e se encaminhou para o colégio, na esperança de encontrar Katniss Everdeen pelos corredores de Wilmore, mas isso não aconteceu. 
Finnick Odair, por sua vez, tentou animar o amigo, mas ele, mais do que ninguém, entendia o que Peeta sentia. Ele havia sido renegado pela própria mãe. Desacreditado do amor, encontrou Katniss. Peeta sentia medo de perde-la, e era compreensível seu medo de abandono. 
Annie Cresta apenas observava a preocupação do namorado com Peeta. Ela achava muito bonita a maneira com que Finnick cuidava de Peeta como se fosse um irmão. Annie sentia orgulho do namorado que tinha, e não lhe restava dúvidas de que era com ele que ela deveria ficar. 
Quem sabe não estava na hora de as coisas mudarem, e ela se entregar por completo ao amor. 
Ao lado de Annie, em uma mesa afastada da mesa do time de basquete, estava Johanna, que, por mais que tentasse, não conseguia desgrudar seu olhar atento a cada ação de Gale Hawthorne. 
A morena, guardava para si o que ela sentia pelo rapaz de olhos cinzentos, tudo por respeitar o sentimento de Madge Undersee, sua amiga de infância. 
Mal sabia ela que Madge não merecia o seu respeito e nem o respeito de Gale. Não quando a loira havia se tornado uma marionete nas mãos de Glimmer Rambin, para destruir o namoro de Peeta e Katniss. Namoro esse que estava mais do que ameaçado depois das armações de Glimmer e Natalie. 
Enquanto isso na mansão Mellark, Effie contava sobre o acontecido da noite anterior ao marido. Haymitch permanecia atento a cada palavra da mulher que ele amava, tentando vez ou outra acalma-la com um beijo na testa ou um afago carinhoso em suas costas. No fundo, ele sabia que Effie se arrependia de ter deixado a filha tão pequena sobre os cuidados de Charlie Everdeen. Ela fez uma escolha na época, escolha essa que alegrava o coração do Mellark mais velho todos os dias, quando olhava para a sua mulher. 
Um ato egoísta talvez, mas Haymitch não saberia viver sem Effie em sua vida, e nem mesmo Effie viveria sem ele. Eles haviam sido feitos um para o outro, mas as circunstâncias da vida o levaram a se perder pelo caminho, e se reencontrar muito tempo depois. 
Quando as coisas já eram tão fáceis, como na juventude. 
Mas ele sabia que se Charlie havia perdoado Effie, Katniss também a perdoaria, afinal, era nítido o amor maternal que Effie exalava ao falar ou até mesmo ver a filha. Ele contava com isso, e com o dia em que todos se sentariam na mesa de jantar, e comeriam felizes e em paz uns com os outros. 
Muito perto da mansão, naquele exato momento, estava uma mulher de olhos azuis astutos, observando cada passo dado na mansão, seus olhos atentos a cada detalhe. 
Natalie foi de grande ajuda ao colocar câmeras espalhadas pelos cantos da casa, e também sendo seus olhos durante os últimos meses. Mas agora, com a garota longe, depois de ser chutada por Peeta Mellark, ela teria que fazer tudo sozinha, e ela esperava o momento certo para agir, planejando cada detalhe com muito cuidado e cautela. 
Já era quase a hora do almoço quando Katniss finalmente saiu de seu quarto, encontrando com Primrose no corredor. A Mellark mais nova se preocupou com a aparência cansada e triste da garota, que ela considerava uma irmã, mas Katniss acalmou a loirinha, prometendo que tudo ficaria bem. 
Em passos curtos e arrastados, Katniss procurou por Effie em cada canto da mansão, a encontrando na biblioteca, tentando dar atenção a um livro qualquer, sem sucesso algum. 
Katniss soltou um longo suspiro, fechando seus olhos em seguida, tentando buscar forças em algum lugar dentro de si, para finalmente poder ter aquela conversa. 
Effie, sentindo a presença da filha em sua frente, ergueu os olhos de seu livro, e encarou os olhos cinzentos e inchados de Katniss. 
O coração de ambas retumbava forte no peito. 
- O Peeta sabia disso? - foi a única coisa que Katniss conseguiu dizer, mesmo sentindo como se algo obstruísse a sua garganta.
- Temos muito o que conversar. - foi a resposta de sua mãe, que parecia tranquila demais, para toda aquela situação, que parecia fundir o cérebro da garota. - Sente-se, Katniss.
Havia chegado o tão esperado momento da tão esperada verdade. 
Alguns mistérios seriam revelados, enquanto outros permaneceriam no oculto.


Notas Finais


E a carta?
Só no próximo!


Um beijo ❤


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