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História Give Me Your Love - Pact


Escrita por: CurlyCue

Notas do Autor


Ola, meus amores.

Capítulo 19 - Pact


Fanfic / Fanfiction Give Me Your Love - Pact

— Bianca, estou falando sério. Você vai morrer desse jeito.  

— Nicki, eu já disse que estou com frio.  

— Amiga, eu sei que está frio, mas você está vestida como um boneco de neve. — Nanda puxou o lençol que me cobria e arrancou minhas meias de mim.  

— E nem adianta fazer cara feia, mocinha. Nós viemos aqui te ajudar. — Raquel me obrigou a ficar de pé e retirou minha blusa de frio, fazendo-me bufar alto.  

— Eu acho que vocês querem me ver doente.  

Justin havia saído com seus amigos e tio Chaz trouxe as meninas para ficarem comigo. O que não tenho certeza se foi uma boa ideia, afinal, elas estão quase me esfolando. Contei toda a história do meu leve encontro com o Pedro para elas, que juraram que iam raspar os pelos dele.  

Antes de sair, Daddy me contou sobre a casa de fim de ano. Achei uma ideia ótima, mas não demonstrei muita animação. Motivo? Tomei alguns remédios que me deixaram lerda. E eu estou com um baita frio, que também me deixa lerda. Em falar em frio, preciso ligar para minha tia e responder aquela mensagem que ela mandou. O que o frio tem a ver com isso? Simples. Londres, nessa época do ano, fica linda com aquela camada de neve sobre as cidades, principalmente sobre a roda gigante.  

— Bianca? — Nicki me cutucou e a olhei.  

— O que foi?   

— Te dou cinco dólares para me contar o que estava pensando.  

— Pode ficar com seu dinheiro que, aliás, eu desconfio que você tenha.   

— Idiota! — Ela me deu um tapa e fui obrigada a rir alto.  

— Estava pensando em Londres, de como lá fica lindo quando está nevando. Lembrei que tenho que ligar para minha tia.  

— Ela te ligou hoje? — Quel perguntou se sentando na minha cama e neguei.  

— Ela me mandou uma mensagem há uns dias atrás. Preciso responder uma pergunta que ela me fez.  

— Que pergunta?  

— Ela perguntou se eu quero voltar para casa. — Elas abriram a boca provavelmente chocadas e acabei rindo. — Disse que pode vir me buscar, basta eu dizer que sim.  

— E... você vai dizer o que?

— Vou dizer que quero voltar, não aguento mais. Vocês cansam minha beleza. — Joguei meu cabelo para trás e fiz uma pose, logo sentindo vários travesseiros me acertarem.  

— Nem brinca com uma coisa dessas, sua feia. — Nanda se levantou da cama e me abraçou forte, afundando seu rosto em meu pescoço.  

— Claro que é brincadeira. Eu não suportaria ficar sem vocês, suas vacas.  

— Ownt. — Disseram juntas e ri, quando elas me deram um abraço comunitário.  

— Lembrem que preciso de ar.  

Não sei para que disse isso. Logo elas começaram a me dar tapas por todo o corpo e comecei a gritar correndo pelo meu quarto. Me deitei na minha cama e me cobri com o lençol rindo alto. Elas o puxaram e começaram a me fazer cócegas. Estava começando a ficar sem ar, mas consegui levantar e comecei a fazer na Nanda. Ela começou a rir escandalosamente e sua risada acabou me contagiando.  

— Ok, parem com isso. — Me afastei delas com a mão na barriga e enxuguei minhas lágrimas.  

— Minhas bochechas estão doendo. — Raquel colocou as mãos sobre a mesma e se jogou com tudo na minha cama.  

— Levanta daí, Raquel. Não quero nenhuma baleia encalhada na minha cama.  

— Nossa, amiga. Não precisava dizer isso. — Ela fingiu um choro e corri até ela, me deitando por cima da mesma, enquanto a abraçava.  

— É brincadeira, meu chuchu. Eu te amo, nojenta.  

— Também te amo, minha petúnia.  

— É impressão minha, ou você me chamou de petúnia?  

— Prefere minha fedorentinha?  

— Petúnia está ótimo. — Começamos a rir alto e escutei dois tossidos fracos.  

— Eu acho que estou com ciúmes. — Nanda disse erguendo o nariz e nós duas levantamos, indo a abraçar.  

— Vem aqui também, pedaço de bosta. — Puxei a Nicki e ela riu, se juntando a nós no abraço.  

— Amo vocês, amebas.  

— Amo vocês, peruas.  

— Amo vocês, macacas.  

— Amo vocês, protótipos de alienígena. — O mais delicado tinha que ser o meu. — Meninas, eu sei que nunca disse isso, mas obrigada. — Elas arquearam a sobrancelha e  sorri.  

— Pelo o que?  

— Por terem mudado minha vida. — Disse meio baixo e elas abriram o maior sorriso do mundo.  

— Para, sua ridícula. — Nicki bateu no meu braço e percebi que seus olhos estavam marejando.  

— Ownt, sua lesada, te amo. — A abracei de novo e estava me esforçando para não começar a chorar também.  

— Ok, já chega. — Quel disse rápido nos separando.  — Isso está muito gay.  

— Eu sei que você está com ciúmes de tudo isso. — Fiz uma dancinha "sensual" e ela mordeu o lábio inferior.  

— Ai, amiga. Não faz assim que eu me excito. 

 

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Dei uma olhada geral no meu quarto e quando Justin ver isso, vou estar encrencada. Havia plumas dos travesseiros por todos os lados. Minha cama estava fora do lugar, sem contar nas coisas que estavam espalhadas pelo chão.  

— Meninas, que horas são? — Perguntei e Nicki pegou seu celular, arregalando os olhos em seguida.  

— Nossa, já são quase oito horas.  

— Onde será que o Justin e os outros estão? — Perguntei me levantando do chão e elas deram de ombros.  

— Eles já devem estar voltando. — Nanda disse e assenti devagar. — O que fazemos agora?  

— Já que eles estão demorando, o que acham de dormir aqui? — Perguntei sorrindo e elas fizeram o mesmo.  

— Acho que a sua cama não cabe todas nós, amiga. — Quel comentou simples.  

— Colocamos o colchão no chão e podemos pegar outro no quarto de hóspedes.  

— Nossa, até trazer ele aqui, eu já morri do coração.  

— Para de ser preguiçosa, vamos logo.

 

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— Vamos fazer um pacto?  

— Pacto do que?  

— Vamos jurar que seremos melhores amigas para sempre?  

— Não importando a distância.  

— Nem as brigas.  

— Nem os garotos.  

— E nada que possa nos atrapalhar.  

— Então, prometido?  

— Prometido!  — Juntamos nossos dedos mindinhos, fazendo um nó meio desajeitado. Ri com a cena e elas me acompanharam.

— Devo dizer que vocês ficaram lindas. — Disse sorrindo e elas fizeram o mesmo.  

— Quantos pijamas você tem, amiga?  

— Não sei, mas pode ter certeza que são muitos.  

Havia emprestado meus pijamas para elas e, antes de nos trocarmos, havíamos limpado o quarto. Não totalmente, na verdade. Só tiramos as plumas e pegamos as coisas que estavam espalhadas pelo chão. Fomos até o quarto de hóspedes e pegamos o colchão dali. Com certa dificuldade e lerdeza, mas pegamos.  

— Isso merece uma foto. — Nanda disse alto e colocou seu celular em cima da minha mesinha, correndo até nós em seguida. — Olha a pose e sorriam!  

— Ai, amiga, não me esmaga.  

— Cala a boca, taturana. Olha para a câmera.  

— Não me chama de taturana.  

— Eu vou bater nas duas se não calarem a boca.  

— Foi ela que começou.  

— Eu!? Que mentirosa.  

— Mentirosa é você, sua desclassificada.  

— Desclassificado é o seu nariz.  

— Já falei que vou bater nas duas.  

— Deixa as meninas se divertirem, Nicki.  

— Ai! Nicki, ela me bateu.  

— Que mentira, eu nem encostei em você.  

— Encostou sim!  

— Agora vai tomar porrada!  

— Ai, socorro!  

— Já chega! Vou raspar o cabelo das duas!


Notas Finais


Até o próximo capítulo <3
#KissesComSwag


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