Adora e Catra voltaram a Bright Moon de mãos dadas, tudo havia acabado, nenhuma delas podia finalmente acreditar. É isso, o fim! Nunca mais precisariam brigar de novo, nunca se distanciariam de novo. O beijo recém dado quando estavam presas sozinhas, deixou Catra confiante. Catra ama Adora. Adora ama Catra. O que mais se preocupar? Nada. Elas tinham a paz e felicidade que finalmente mereciam e procuravam a muito tempo. Chegando lá, todos aplaudiram, comemoravam, apreciavam o mundo, uma nova era estava começando! Glimmer começou a sugerir, e claro, sua ideia foi mais apoiada por Bow, mas todos, obviamente, aprovaram a sugestão da festa.
Adora – além de muito contente, feliz, emocionada – estava exausta, então, deixou seu squad dos melhores amigos na sala de jantar, e foi para seu quarto. A vida parecia muito mais feliz. Ela podia fazer tudo que antes não tinha a oportunidade de aproveitar por causa da guerra.
Sem a consciência da menina loira, Catra a seguiu até lá, caminhando devagar, enquanto arrastava sua cauda pelas paredes e colunas do castelo.
Exausta, Adora sentou numa pequena poltrona cor-de-rosa e soltou um suspiro aliviado. Ao notar o barulho da porta se abrindo, e percebendo que sua gatinha a observava da porta, remexendo sua cauda de um lado para o outro, como se fosse um cachorrinho.
Adora correu até ela e beijo, era um beijo doce e completamente apaixonado, qualquer um que as vissem diriam que nunca tiveram outro relacionamento na vida. E de fato, nunca tiveram. Sempre estiveram juntas, cresceram juntas, choraram juntas, riram juntas, e agora, finalmente, estavam juntas.
— Adora, o que eu disse aquela hora tem real significado, eu amo você, eu amo você, eu amo você mas do que qualquer outra coisa no mundo. Isso tudo agora, é um total sonho para mim! Eu te quero! Preciso de você! A gente vai ficar, de uma vez por todas, juntas para sempre!
— Catra, todo esse tempo eu tinha certeza do que eu sentia por você, e o que você fez por mim nesses últimos dias provou que você de verdade, a minha gatinha, é a pessoa mais incrível e fofa do mundo! Eu te amo muito! Você é literalmente tudo para mim! Te amo, te amo, te amo, te amo. — Com a repetida frase, Adora encheu o rosto de Catra com beijinhos.
Felina virou o rosto de adora com seus dedos, encostando sem alguma delicadeza suas unhas pontudas e pintadas de preto em suas bochechas coradas.
Adora a puxou mais para dentro para a porta automaticamente trancar, pegou Catra no colo e a prensou na parede para não derruba-lá.
Ambas começaram novamente um beijo, mas dessa vez, era mais caloroso e excitante, realmente quente. Catra segurava a cintura da mais alta, que saiu do ponto da boca e desceu para o pescoço da felina, deixando nele diversos beijinhos, fazendo a menina ronronar.
— Você...?
— A-adora, eu… me descul…
— Eu amo quando você faz esse seus sons de gato! É tão fofo!
Ambas riram e deram um selinho que se transformou em mais um beijo de língua caloroso, que deixavam ambas excitadas.
— A gente… realmente vai… fazer isso? — Perguntou a princesa, separando o beijo para tomar ar.
— É tudo que eu mais quero, Adora. M-mas eu não tenho certeza se você quer e… se eu fizer algo errado… ou eu… sei lá!… A gente não sabe fazer isso...
— É claro que eu quero… realmente, Catra… não temos ideia alguma, mas podemos aprender, não é?
— S-sim!
Elas andaram até a cama de Adora dando risadinhas travessas. Catra foi empurrada e a loira caiu por cima dela, elas entrelaçaram seus dedos e então, seus lábios se encontraram mais uma vez. O prazer de que, enfim, ninguém mais as atormentaria, ninguém mais as machucaria, ninguém mais as separaria. Agora, dessa vez, a promessa realizada quando elas eram crianças estava sendo cumprida eternamente.
"Eu tomo conta de você, e você de mim, nada de mal pode acontecer com a gente desde que tenhamos uma a outra."
[Quebra de tempo]
Após um tempo, ambas se felizes e ainda mais exaustas. Catra colocou sua cabeça nos seios de Adora – vestida apenas por um sutiã – e fechou seus olhos.
— Eu te amo. — e adormeceu ali mesmo.
Adora lhe deu um beijo na bochechas e ajeitou seu corpo no dela, para deixar as duas mais confortáveis, e acabou, acompanhando Catra em seu sono.
Algumas horas depois, a princesa acordou e ficou admirando a companheira dormir.
Adora observou a parceira dormir com a cabeça, mexendo em seu cabelo, agora curto. E "puta merda", ela pensou. Catra é extremamente linda com o cabelo curto.
Catra abriu os olhos pois sentiu os toques suaves em sua cabeça e mexeu-a para poder ver Adora. Elas olharam para si mesmas, abraçaram-se, novamente. A melhor sensação do mundo para as jovens apaixonadas.
— A gente… tá namorando agora né? — Catra perguntou, rindo, com a maior cara de pau o possível.
— Por favor!
E ambas encontravam-se com os lábios selados um no outro, Adora poderia perder as contas de quantas vezes queria fazer isso.
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